Em dezembro, nosso projeto Educação em Rede deu início a uma nova turma de alunos, a mais diversa dos últimos tempos, com idades mais variadas e alunos de diversas regiões de São Paulo, o projeto expandiu a sua atuação, antes mais restrita à região central da cidade. “O novo ciclo tem famílias com um perfil bem diferente dos anteriores, têm sido uma grande satisfação perceber que o nosso trabalho está alcançando voos maiores.”, comenta Mariana Benedetti, Psicóloga do projeto.
Isso porque, diferente do que era feito antes, quando os alunos eram indicados por meio de parcerias com escolas e órgãos da rede socioassistencial presentes na região central da cidade, o convite para composição desta turma foi divulgado das mais diversas formas possíveis. “Usamos o instagram, grupos no facebook, enviamos mensagens por whatsapp e contamos com o compartilhamento da mensagem.” explica Mariana. E a estratégia deu certo, a procura pela nova turma foi grande, inicialmente com 28 vagas, o projeto conseguiu receber 48 alunos, sendo grande parte da Zona Norte de São Paulo, Brasilândia e Freguesia do Ó, mas também com famílias que moram no Butantã e Taboão da Serra, por exemplo.
Além da expansão geográfica, o perfil dos alunos também está mais diverso, a nova turma tem alunos dos 7 aos 16 anos. Tal diversidade e volume fizeram com que as técnicas dividissem a turma em grupos de até 4 crianças, a fim de garantir um bom desenvolvimento, atendendo as crianças e adolescentes com bastante escuta. “Nem todas as crianças passam pelo reforço escolar, mas, obrigatoriamente, todas elas passam pela Psicologia.”. comenta Mariana.
Os atendimentos que devem finalizar em fevereiro, seguem de maneira remota e presencial, com atendimentos também às sextas feiras. As próximas turmas devem ter início em março. “Para o próximo ano, nós da equipe técnica, esperamos ampliar cada vez mais o projeto e seguir auxiliando tantas famílias em adquirir autonomia a conquistar o conhecimento sobre seus direitos além de ajudar as crianças e adolescentes movimentando as suas respectivas queixas e a rede sócio assistencial.”, finaliza Mari.