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Parceria | Conheça o projeto OVO

“De uns tempos para cá, cresce a demanda pelos consumidores de uma moda carregada de significado e, para tanto, a coerência durante todo o processo produtivo acaba sendo imprescindível para que se tenha relevância.”, comenta Ana Khouri, criadora do projeto OVO, responsável por vender roupas em segunda mão pelo instagram e reverter 100% do valor para instituições ligadas a causas que envolvam saúde, educação, meio ambiente e social. Ao todo são 16 instituições beneficiadas, incluindo o Instituto C que está com a OVO desde o início do projeto em 2015. As doações da OVO representam parte importante do montante arrecadado mensalmente para auxílio das famílias participantes do Plano de Ação Familiar (PAF). Para saber mais, confira nossa conversa com a Ana!

1- Como surgiu a ideia de criar um projeto social?

Quando lançamos o @projetoovo, tudo o que procurávamos criar era uma maneira sustentável de ajudar aos menos favorecidos. Há mais de 5 anos ajudamos diretamente muitas famílias e diversas causas sociais e ambientais no Brasil. Somos uma organização sem fins lucrativos – projetada como uma plataforma no Instagram – que conecta as instituições que apoiamos ao cliente final. O projeto OVO faz duas coisas ao mesmo tempo: dá uma nova vida às roupas e ajuda pessoas menos favorecidas por meio da doação de 100% do valor da venda.

2- Qual foi o motivo pessoal para a realização do projeto?

Isso vem da maneira com que fui criada, olhando para o todo como parte de nós mesmos. Não me sinto mais ou menos realizada, mas me sinto em paz comigo mesma por fazer algo que acredito ser certo. Precisamos ter uma união maior pois a cultura da doação no Brasil ainda é muito inexpressiva. Temos que tentar contribuir para a mudança deste cenário. 

3- Qual o motivo da escolha do nome?

Para nós, o ovo representa o nascimento de possibilidades e a esperança de uma vida nova. Por isso o nome do projeto. 

4- Quantas pessoas administram o projeto online?

Atualmente temos uma equipe formada por 3 pessoas, porém, temos visto que a demanda tem crescido muito e por essa razão pensamos em ampliar a equipe em um curto período de tempo. 

5- Quantas e quais são as instituições apoiadas pelo projeto?

Hoje são 16 instituições: Instituto C @instituto.c 

Gerando Falcões @gerandofalcaoes

Uniao SP @uniaosporg 

Casa do Rio @casadorio_

Mulheres de Paraisópolis @mulheresdeparaisopolis

Fundo Emergencial para a Saúde @bsocialoficial

Hopsital Albert Einstein @hosp_einstein

GreenPeace @greenpeace 

Cufa – Central Única das Favelas @cufabrasil

Obra do Berço @obradoberco

Hospital Pequeno Principe @hospitalpequenoprincipe

Redes da Maré @redesdamare

Move Rio @move.rio

Ten Yad @tenyadbrasil 

Ong Santa Fé @ongsantafe

Childhood Brasil @childhoodbrasil

Por Nossa Conta @por_nossa_conta

Temos um critério de seleção que visa a democratização dos recursos que recebemos para instituições distintas. Tentamos englobar causas que envolvam saúde, educação, meio ambiente e projetos sociais em geral com foco no aumento da informação e na capacitação. Para isso, buscamos instituições sérias e que demonstrem consistência na execução de seus projetos em suas áreas de atuação. 

6- Como construir uma moda mais sustentável?

Acreditamos que o caminho seja: Reutilização, produtos de segunda mão.; Práticas comerciais mais responsáveis e Comportamento ético, social e ambiental.

Segundo as Nações Unidas, a indústria da moda é responsável por 8 a 10% das emissões mundiais de gases de efeito estufa, sendo assim, a reutilização de roupas é uma solução de sustentabilidade simples e fácil. O intuito é ajudar alguém por meio de um produto que um pode não estar usando mas que outro possa ter interesse. 

Em termos de impacto social, o Projeto Ovo estimula o comércio de roupas em segunda mão. Um  bolsa, por exemplo, pode arrecadar dinheiro suficiente para fornecer remédios, cestas básicas, moradia, água limpa e segura e ainda capacitação de trabalho para muitos. São infinitas possibilidades.

7- Como vocês vêem a mudança no comportamento de compra de vestuário nos últimos anos?

De uns tempos para cá, cresce a demanda pelos consumidores de uma moda carregada de significado e, para tanto, a coerência durante todo o processo produtivo acaba sendo imprescindível para que se tenha relevância. A matéria-prima, as condições trabalhistas, as práticas comerciais, enfim, cada detalhe, antes supérfluo, é fundamental para o sucesso do produto final. Temos aí a Era do consumo consciente. 

8-  Vocês diriam que o projeto OVO está ligado ao movimento Slow fashion?

A ovo ajuda no movimento Slow Fashion por todo ciclo de produto x cliente final estar conectado. Todos estamos interligados. Uma abertura de consciência aqui resulta numa mudança ali. Muitas vezes, o produto second hand toma o lugar do produto que está sendo produzido, do novo. O consumo consciente acaba afetando a maneira como toda uma cadeia se comporta e o resultado final é sempre impactado, cedo ou tarde.

9- Quais são os planos da OVO para os próximos anos?

Continuar ajudando quem precisa e impactando mais vidas através de uma união ainda maior. Trazendo esperança e renascimento onde é necessário por meio de novas possibilidades. 

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Hábitos Alimentares na quarentena

Manter uma alimentação saudável em tempos de isolamento social é um desafio para a maioria das pessoas, afinal de contas, o misto de emoções neste período muitas vezes tem sido responsável pelo descontrole alimentar, e aí recorremos aos alimentos em busca de conforto.

Pensando nisso, a Nutricionista do Primeira Infância, Ana Bueno, preparou uma live com o assunto Hábitos Alimentares na Quarentena para professores das CEIs Pinocchio 3 e 4, Sagrada Família e Ana Claudina de Carvalho Ferraz de Camargo, equipe do instituto C, voluntários e todos os seguidores do perfil do Instituto C no Instagram. “Foi uma experiência super legal, uma forma de me acostumar com esta exposição via internet a interação foi ótima ver as pessoas que encontramos nas escolas e que neste momento estão tão longe poder responder as perguntas e tirar as dúvidas, promover a interação.”.

A live que aconteceu no dia 29 de abril foi assistida por 76 pessoas e abordou temas como comer bem sem gastar muito tempo no preparo, melhorar a imunidade por meio da alimentação, colocar as crianças no preparo das refeições e como lidar com o comer emocional em tempos de pandemia. “Eu sempre tomo muito cuidado com eu vou falar com muitas pessoas com hábitos diferentes, pensar na fala de maneira que não exclui e sim inclua um maior número de pessoas.”, comenta Ana.

Segundo Ana, o comer emocional é quando usamos a comida como recompensa, conforto, alívio de estresse ou qualquer outro motivo que não a fome. “Este tipo de comportamento tem se tornado cada vez mais comum entre as pessoas, mas o período de pandemia que vivemos pode torná-lo ainda mais intenso e difícil de lidar, por isso é importante entendermos “Por que” comemos “como”, “quando” e “o que” comemos. Assim é possível agir na raiz do problema, atenuando suas consequências”, explica.

O tema foi tão importante que amanhã, 15 de maio, Ana e a psicóloga Zelaine dos Anjos estarão, desta vez, juntas para mais uma rodada sobre o tema, intitulada Estresse Emocional e sua Influência na Alimentação durante a Quarentena, a live acontecerá às 14h via Zoom.

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Educação em Rede segue atuando antes do volta às aulas.

Ainda sem data prevista para retornar às aulas, a equipe do Educação em Rede está aproveitado o período de quarentena para garantir que o projeto volte com força total assim que estabelecida a normalidade e segue trabalhando ativamente em três ações.

 

A primeira parte deste esforço está nas discussões de casos de todas as famílias que serão atendidas no ciclo 1 do projeto, o qual foi interrompido logo após a realização das primeiras triagens. “Realizamos reuniões diariamente com toda a equipe, onde o caso é explicado e cada área (educação, psicologia e serviço social) fala sobre suas considerações e ações que serão realizadas com aquela criança e família”, comentou Mariana Benedetti, Psicóloga do projeto.

 

Outro ponto importante diz respeito ao atendimento das famílias do ciclo 1 remotamente. Mariana tem dedicado o período da tarde para realizar as atividades individuais na Psicologia, organizando os registros de atendimento, programando os encontros, atividades, brincadeiras e leituras que serão desenvolvidas com as crianças e seus familiares. “As famílias no geral, estão muito preocupadas com a situação do país e como isso poderá reverberar nelas e em seus filhos. Muita preocupação pelo grande período que as crianças estão fora da escola e como serão recuperadas essas defasagens que estão sendo criadas neste ano.”. 

 

Outro ponto importante é manter o Instituto CSHG, patrocinador do projeto, atualizado sobre todos os passos. “Alimentamos conjuntamente todos os registros e planilhas do projeto. Encaminhamos ao Instituto CSHG relatórios com todo o trabalho que tem sido feito com as famílias, mesmo de longe, como a escuta aos familiares, ajuda a acessar direitos e como manter os filhos empenhados no estudo.”, explica Mariana.

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Transparência |Prestação de Contas Plano Emergencial Covid19

No dia 19 de março, o Instituto C iniciou um Plano Emergencial | Covid 19 a fim de garantir a compra de alimentação, itens de higiene e medicamentos para 156 famílias atendidas pelo Plano de Ação Familiar (PAF) em abril.

A meta inicial era de R$ 37.750,00 reais, mas nestes 45 dias de isolamento social, a união de inúmeras pessoas, focadas em diminuir a desigualdade e oferecer dignidade para todos, fez com que alcançássemos um objetivo ainda maior – R$ 107.705,00 – garantindo a compra destes itens nos meses de junho e julho para 205 famílias, sendo 31 famílias do projeto Educação em Rede e 13 famílias do Primeira Infância.

Amigos e Parceiros maravilhosos como Instituto Credit Suisse Hedging – GriffoUna Capital, Instituto Antônio Carlos Pipponzi, Benfeitora, Movimento Família Apoia Família, Frangaria, Repassa, OVO, Ana Paula Vidigal, Inez Oliveira e mais centenas de pessoas que, materializaram a solidariedade, formaram uma poderosa rede capaz de impactar a vida de 943 pessoas.

Com o início do isolamento social na cidade de São Paulo, as famílias foram impossibilitadas de irem até a sede do Instituto C participar das rodas de conversa, atendimentos individuais e retirar as cestas básicas, fraldas, fórmulas infantis e remédios.Como forma de garantir que nenhuma família ficasse desamparada nestes dias tão difíceis, as equipes seguiram trabalhando via home office, sempre a disposição para enfrentar este momento junto às famílias atendidas. 

Durante o atendimento remoto as famílias podem conversar sobre as suas angústias, além de contarem com o auxílio da área de renda e serviço social. As profissionais estão em constante contato com as famílias para auxiliá-las em relação aos benefícios sociais e sobre as restrições que a pandemia trouxe, tudo por meio de mensagens de áudio e ligações ao longo do dia, cheias de atenção e afeto.

Hoje, nos unimos ao movimento #GivingTuesdayNow para celebrar as doações recebidas e mostrar o poder de transformação que o ato de doar tem. Por este motivo, disponibilizamos o Relatório de Prestações de Contas como forma de evidenciar a grandeza desta ação e deixar tudo transparente para que os doadores sintam-se seguros e tranquilos com as doações, além de estimular a doação de outras pessoas.

Clique aqui e confira o Relatório Completo!

Todo o esforço ainda é recompensado pelo sorriso no rosto de cada família, nos agradecimentos recebidos durante os atendimentos, fotos, áudios e mensagens cheias de carinho enviadas pelas famílias via whatsapp.