Categoria: Parcerias

Parcerias

Natal Solidário: qual a importância e como fazer?

Com o Natal se aproximando, é hora de refletir sobre o verdadeiro espírito da época: a solidariedade. 

Em meio a todas as celebrações e trocas de presentes, muitos estão se conscientizando sobre a importância de ajudar aqueles que estão enfrentando desafios.

A data costuma despertar a solidariedade em muitas pessoas, que buscam formas de colocar isso em prática em doações e ações de apoio – que são de extrema importância para organizações do terceiro setor. 

Nesta época do ano, muitas empresas e pessoas procuram o Instituto C para realizar alguma ação de Natal solidário.Este é um momento em que as pessoas ficam mais sensibilizadas, principalmente com questões de vulnerabilidade social envolvendo crianças. A gente sempre se coloca à disposição para pensar junto com os interessados em uma ação”, afirma Paloma Costa, coordenadora de comunicação e parcerias do Instituto C.

Ações para o Natal Solidário

O IC já organizou diversas campanhas e ações com empresas que se interessaram no Natal Solidário, entre elas o Shopping Iguatemi e a McKinsey & Company. “O Shopping Iguatemi já fez campanhas na época da pandemia, quando convidaram seus clientes para realizar uma doação de natal para o Instituto C dentro do site deles, também já fizeram junto com a decoração de Natal no shopping onde colocaram uma caixinha para arrecadar doações”, conta Paloma.

Já a empresa de consultoria empresarial McKinsey convidou seus funcionários para fazer uma doação de brinquedos para as crianças do Instituto C – arrecadando mais de 500 itens que foram entregues em uma festa de final de ano organizada pelo IC. “Existem várias formas de fazer uma campanha de Natal com uma simples doação, que nos ajuda muito, principalmente nessa época do ano em que precisamos fechar as contas”, afirma a coordenadora.

Outra possibilidade bacana é a de arrecadar doações nas festas de confraternização. “Quando todas as empresas reúnem seus funcionários e colaboradores em algum momento no final do ano. Essa pode ser uma ocasião para sensibilizar as pessoas e as incentivarem a doar algo. É uma ação simples de se realizar, e transformar esse momento de celebração em uma ação solidária”, explica Paloma. Leite em pó, por exemplo, pode ser um dos itens a ser arrecadado – e que é de extrema importância para o Instituto C: são mais de 1000 pacotes distribuídos mensalmente para as crianças atendidas.

Uma das campanhas bem sucedidas que tem acontecido nos últimos anos é a parceria com a Berton, uma empresa de engenharia, que procurou o Instituto com uma ideia diferente e muito criativa. “No final do ano, eles costumavam enviar brindes de Natal para os seus clientes. Então, eles decidiram substituir esses itens, que costumam ficar nas estantes das empresas, por uma doação financeira para o Instituto C”, conta Paloma.

Os clientes da Berton recebem ao final de cada ano um cartão postal com uma foto de alguma atividade que o Instituto C realizou com as famílias atendidas junto com a explicação de que o brinde foi substituído por uma doação. “Nós já realizávamos doações para o Instituto C e aí, em um ano próximo ao Natal, pensamos na ideia de fazer uma doação que divulgasse o Instituto e que não fosse apenas no nosso nome, mas que envolve também os nosso clientes”, conta Marcos Bertoncello, sócio diretor da Berton Engenharia.

A ação foi tão bacana que este é o terceiro ano em que ela acontece. “É muito bacana fazer algo legal em nome de outras pessoas, e não apenas da nossa marca. O retorno dos nossos clientes também foi muito positivo, acho que desperta a solidariedade do Natal”, diz Marcos.

A importância de um Natal solidário

 A importância da doação neste final de ano é muito importante. Para a Paloma, essa é uma cultura que tem crescido no país. “Seguimos fomentando a cultura de doação no nosso país. Nos últimos anos, o Brasil tem se despertado para isso e as datas comemorativas são legais para servir de gancho e incentivar a solidariedade entre as pessoas. É sempre importante ressaltar que é por meio de doações que a gente consegue seguir com o nosso trabalho e transformar a vida de tantas famílias, ou seja, o ato de doar não só fomenta o trabalho de organizações sérias como o IC, como também faz um bem danado para quem doa ”, afirma.

Saiba como fazer um Natal solidário 

Quem desejar fazer qualquer tipo de doação ou ação com o Instituto C, basta entrar em contato por:

 “Para quem quiser fazer uma doação em itens, é sempre legal falar conosco para entendermos juntos a necessidade do momento”, pontua Paloma.

Faça parte deste momento! “O importante é estarmos juntos e, para nós, qualquer doação é sempre muito bem-vinda”, finaliza.

Parcerias

Desenvolvimento Sustentável – Boutique Cidadã IC

A Organização das Nações Unidas (ONU), juntamente com seus colaboradores no território brasileiro, está empenhada em alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) – que são compostos por 17 metas ambiciosas e interligadas, que visam solucionar os principais obstáculos enfrentados no processo de desenvolvimento pela população brasileira e global.

 A Agenda 2030 no Brasil é impulsionada pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que representam um apelo mundial para combater a pobreza, preservar o meio ambiente, o clima e assegurar que todas as pessoas possam experimentar a tranquilidade e o sucesso.

Consumo e produção responsáveis

Um desses pilares é o “Consumo e produção responsáveis” que, entre seus objetivos, está a gestão sustentável e o uso eficiente dos recursos naturais a fim de:

  • Reduzir pela metade o desperdício de alimentos per capita mundial;
  • Alcançar o manejo ambientalmente saudável dos produtos químicos e todos os resíduos;
  • Reduzir substancialmente a geração de resíduos por meio da prevenção, redução, reciclagem e reuso;
  • Incentivar as empresas, especialmente as empresas grandes e transnacionais, a adotar práticas sustentáveis;

Uma das formas de colaborar para esse pilar da ODS é fazer um consumo consciente de itens de vestuário – já que sabemos que a indústria da moda é a segunda mais poluidora do mundo, atrás apenas da indústria petrolífera.

Por isso, a importância dos brechós e de outras empresas que tem como foco a reciclagem de roupas. 

Desenvolvimento sustentável

O Instituto IC e a Boutique Cidadã

Um bom exemplo de empresa que pensa na sustentabilidade é a Re Petit, um brechó on-line de itens infantis, como roupas, acessórios, calçados, brinquedos, objetos e utensílios para crianças de 0 a 14 anos.

Trabalhamos com as melhores marcas nacionais e internacionais, entregamos qualidade e muito estilo por um valor acessível. E mais: geramos renda extra para as mamães e pais que vendem e ainda poupam os recursos do planeta. Esta é a nossa forma de contribuir com um mundo mais justo para todos” – diz a página institucional deles.

E não só, aqueles itens que não passam pela curadoria da Re Petit, são destinados às instituições e ONGs que trabalham com crianças – como o Instituto C, que foi escolhido para firmar uma parceria neste ano.

Até agora, já foram doadas 1350 peças e, a partir delas, surgiu o Boutique Cidadã, um projeto que produz e promove para as famílias a autonomia de escolher.

Dentro da lógica da filantropia, as pessoas não têm muita escolha, né? Elas recebem um pacote de doação e é isso”, introduz Nayara Oliveira, psicóloga institucional.

Para a primeira ação, foi montada uma espécie de loja na Casinha Amarela. “Distribuímos as peças em uma arara e criamos um dinheiro fictício, com objetivo de promover um espaço em que as responsáveis se sintam protagonistas e seja devolvida a dignidade de sentir um poder de compra, com cidadania e cuidado das crianças e adolescentes”, explica Nayara.

Participaram cerca de 40 famílias atendidas pelo PAF, podendo adquirir uma média de 10 peças cada, entre roupas e calcados.

“A ação reverbera até mesmo nos atendimentos, onde podemos estimular a organização financeira e promover a autonomia das mulheres, por exemplo, que geralmente escolhem itens para seus filhos, e não para elas mesmas”, conta a psicóloga.

A ideia é que tenham outros eventos como esse durante o ano de 2023 – período em que acontece a parceria com a Re Petit – de acordo com as remessas recebidas por eles. Que venham mais!


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InstitucionalParceriasVoluntariado

Mindfulness e a busca pelo autoconhecimento – Cuidar de quem cuida ❤️

Já ouviu falar no ​​Mindfulness? O termo, que em tradução livre significa “atenção plena”, é a prática de se concentrar completamente no presente. É um método que promove maior bem-estar emocional e qualidade de vida através de exercícios de meditação e respiração. 

Cada vez mais em alta, principalmente no mundo pós-pandemia, o Mindfulness auxilia na concentração, diminuição de estresse e ansiedade e no foco para as atividades importantes. 

De acordo com o último estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS), publicado em 2019, 18,6 milhões de brasileiros sofriam de ansiedade. É um número tão expressivo que coloca o Brasil como líder do ranking de países mais ansiosos.

“O mercado atual vem, infelizmente, desencadeando muitas vezes ambientes de estresse, aumentando casos de burnout, entre outros transbordamentos emocionais graves” – introduz Tatiana Castro, instrutora de Mindfulness e especialista em Inteligência Emocional e Autocompaixão.

Benefícios do Mindfulness

Como o nome sugere, o Mindfulness é uma prática, e deve ser mantida com regularidade a fim de colher seus bons frutos – e eles existem!

A importante revista científica The Lancet publicou um estudo, em 2015, onde comparou os resultados obtidos por remédios antidepressivos e por terapias baseadas em Mindfulness – eles foram muito parecidos! 

Fazer atividades com foco e presença, observar a respiração, perceber o corpo ao caminhar, comer com mais atenção… O Mindfulness pode estar presente em tudo. 

“Portanto, ter a oportunidade de trazer mais bem-estar para si mesmo, como por exemplo, conhecendo melhor seus próprios recursos internos para autorregulação emocional, é um grande benefício a se absorver em qualquer aspecto da vida”, afirma Tatiana. 

O Mindfulness para cuidar do cuidador

Em paralelo a isso, desde o ano passado, o Instituto C vem pensando em estratégias de cuidados e ações de integração para seus colaboradores. “Enquanto área de desenvolvimento institucional, faz parte do nosso objetivo construir práticas de cuidados”, introduz Nayara Oliveira, Psicóloga Institucional.

Essa busca veio logo após os encontros dos profissionais da linha de frente com o apoio de duas psicanalistas, que aconteceram em parceria com a Sociedade Brasileira de Psicanálise para trabalhar questões sensíveis que afetam muito o profissional.

A gente vem discutindo amplamente a questão da promoção de saúde. Estamos ampliando cada vez mais a visão de que é importante cuidar de dentro para fora”, afirma Nayara. E, o match não poderia ter sido melhor! Tatiana procurou o Instituto C para uma ação voluntária, ofertando uma prática de Mindfulness durante uma roda de conversa sobre autocuidado. “Depois disso, ela entendeu que a nossa equipe também lidava com assuntos importantes e, então, decidiu nos oferecer o curso”, completa.

Curso de Mindfulness

O Curso Mindfulness para a Vida é um protocolo internacional de Mindfulness baseado na Terapia Cognitiva Comportamental, desenvolvido especificamente para a aplicação prática da atenção plena em nossas vidas. “Nossa preparação tem um padrão determinado pelo Centro de Mindfulness da Universidade de Oxford. Nós, como Instrutoras, fomos com nossos corações cheios de alegria para desenvolver esse programa com uma turma que faz um trabalho não só significativo, mas necessário, para uma sociedade que ainda é muito desigual em tantos sentidos”, contou Tatiana.

O curso teve uma duração de seis semanas e a primeira turma, com seis pessoas, formou-se entre novembro e dezembro de 2022. Ali, foram ensinadas práticas de concentração e autoconhecimento – que podem ser aplicadas em diferentes aspectos da vida. “Já ouvi bons feedbacks, onde as pessoas têm melhorado o foco no trabalho e conseguido lidar melhor com as adversidades”, celebra a psicóloga.

“O compromisso das alunas com o Programa nos impressionou desde o início. As alunas valorizaram todo o tempo que passaram durante as práticas de Mindfulness, demonstrando interesse e abertura diante desse novo aprendizado. Sem dúvida, por conta disso, o desempenho do grupo foi tão elevado, assim como o aprendizado registrado ao final do Programa”, garantiu Ana Leonor Oliveira, Psicóloga e Instrutora de Mindfulness.

A próxima turma do curso será aberta em abril de 2023, mas antes são feitas inscrições para aqueles que quiserem participar – já que é feita uma entrevista prévia para entender em que momento da vida a pessoa está para analisar sua disponibilidade afetiva e de tempo durante as semanas de protocolo.

Quando a gente vai para o trabalho atordoado com as nossas questões, a gente tem dificuldade de estar presente e com qualidade ali, e isso impacta os atendimentos. À medida que cuidamos de nossas questões pessoais, promovemos relações interpessoais mais saudáveis”, finaliza Nayara.

Relato

Katia Moretti, Coordenadora do PAF – Plano De Ação Familiar, estava na primeira turma do curso e já colhe os bons frutos do Mindfulness.

Foi muito importante para mim ter esse momento de consciência e autocuidado. Ampliar a minha própria percepção sobre a autocobrança, por exemplo, foi fundamental para entender o meu processo e colocar em prática as técnicas ensinadas – na vida pessoal e no profissional”, celebra.

 


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Áreas de atendimentoCidadania em RedeInstitucionalParcerias

Instituto C passa a atuar dentro do CRAS, e mostra que é possível ir além

CRAS Brasilândia IIIO Cidadania em Rede é o projeto mais recente do Instituto C e uma de suas propostas é a articulação dentro do território – uma vontade que existia há tempos, mas faltava braço para ser colocada em prática. Da junção e da experiência acumulada nos projetos PAF (Plano de Ação Familiar), Educação em Rede e Primeira Infância, a “casinha amarela”, apelido carinhoso para a sede do polo Zona Norte que abriga o novo projeto, agora consegue conhecer e agregar seu trabalho aos serviços da região.

“Desde o início, há oito meses, fizemos o trabalho de articular com os serviços para se fazer conhecido e conhecer, conquistando essas fontes encaminhadoras de novas famílias. Ao longo do tempo, os próprios serviços começaram a nos procurar, alguns para encaminhar famílias, outros para promover parcerias”, diz Talita Lima, coordenadora do Projeto. Um desses serviços é o CRAS, o Centro de Referência da Assistência Social, que é a porta inicial de uma família dentro da assistência social.

O CRAS Brasilândia III, por exemplo, identificou no Instituto C uma oportunidade de agregar atividades que eles não possuem. “Hoje, estamos uma vez por semana dentro do espaço deles com quatro profissionais, sendo duas técnicas focadas no atendimento de crianças e adolescentes, e duas em adultos”, explica Talita.

O foco dessas parcerias é sempre fortalecer a rede de assistência junto às famílias. “A gente percebe que, economicamente, essa família não tem como vir até nós, então nós criamos uma estratégia para que possamos atendê-la também”, explica Sheila Silva, Assistente Social, que reforça que estar dentro da comunidade exige uma outra percepção. “Quando a gente expande nossos serviços, surgem outras problemáticas que precisamos estar atentas para dar conta. A articulação não é só se colocar no lugar, mas ampliar o serviço de uma maneira muito mais efetiva”, completa Sheila.

Neste processo, já ocorreram duas ações coletivas: uma oficina de nutrição e uma sobre geração de renda. “Nossa ideia é expandir o nosso trabalho entrando nesses serviços de políticas públicas”, diz Talita. Hoje, além do CRAS Brasilândia III, o Instituto C já firmou parceria também com o Centro para Crianças e Adolescentes (CCA) Canarinho.

“Nosso trabalho vai muito de encontro a estar perto, de perceber o que é necessário e fazer. Antes de uma família acessar um serviço, a gente pega na mão e faz a articulação disso. Somos um mediador e um facilitador dessas conquistas. Na maioria das vezes, nem é preciso tantos recursos – o nosso maior valor somos nós, profissionais qualificados, humanos e com empatia”, diz Sheila, que acredita que esse atendimento individualizado é diferencial no Instituto.

Já Talita, acredita que este é um caminho para um futuro em que todos saem ganhando. “Nós não temos nenhum vínculo com o governo hoje, mas acho que quanto mais próximo estivermos desses serviços, mais a gente se apropria e tem condições para transformar isso em uma política pública, para que o serviço que oferecemos chegue ao maior número de pessoas”, conclui.

Cidadania em RedeParcerias

Cidadania em Rede: parcerias para fazer projetos acontecerem

Entre tantas novidades, demandas e desafios, o Cidadania em Rede está empenhado para fortalecer seus contatos, parcerias e alianças em seu novo polo localizado no bairro da Freguesia do Ó, em São Paulo e, com isso, melhorar o atendimento de famílias que buscam auxílio para superar suas vulnerabilidades. “Sozinho, a gente não faz a roda girar. Não tem como”, afirma Liliane Moura, assistente social institucional. 

Em desenvolvimento desde janeiro, o projeto já realizou algumas pontes. “Nós desenvolvemos parcerias com a rede, então a equipe tem buscado parceiros, sejam eles ONGs, rede assistencial ou serviços que estão aqui no nosso entorno, com o objetivo de alinhar parcerias em relação aos atendimentos que a gente realiza. Além de serem fontes encaminhadoras de famílias, para complementar o trabalho que a gente faz aqui”, conta Talita Lima, líder do projeto Cidadania em Rede.

O bom funcionamento do Instituto C depende fortemente do apoio de uma rede que conta com alguns equipamentos, já que famílias chegam ao IC com demandas que não se solucionam ali. “Essa necessidade de parceria sempre existiu em todos os projetos do Instituto”, lembra Talita.

Diante desse contexto, a equipe busca encontrar esses órgãos para parceria de diversas formas. “Nós vamos para as ruas, mapeamos UBS, escolas e serviços do entorno. Também temos material de divulgação impresso, folder, cartaz – panfletagem mesmo, sabe? Distribuímos na porta da escola abordando os pais, na UBS, conversando com os profissionais. E, claro, fazemos isso virtualmente também”, explica a líder.

Liliane, por exemplo, aprofundou-se no papel dessas instituições parceiras. “Existe uma questão da articulação em rede, da assistência social, que agora está intensa porque estamos conhecendo o entorno e nos apropriando da realidade deste território. Porém, na verdade , ela é muito importante em todos os momentos, afinal a articulação de uma rede dos atores sociais, como UBS, CRAS e escolas, nos ajuda a ter uma visão ampliada da realidade de cada região em que atuamos”, afirma a assistente social. 

Hoje, as parcerias do Instituto C no polo Zona Norte acontecem a partir da aliança com algumas organizações, como a Estação Sustentar – Acciona (empresa em parceria com o SENAC para cursos profissionalizantes), UBS Vila Palmeiras, CRAS Casa Verde, Instituto Responsa (que fornece emprego para ex-presidiários) e ONG Nova Mulher. Isabel Pinheiro, analista de renda, mostra como uma rede fortalecida é essencial para bons resultados, exemplificando a história de uma estação de metrô que está sendo construída na região. “A construtora contratou a Estação Sustentar Acciona, uma empresa para falar sobre impactos social e ambiental e, essa empresa, oferece cursos profissionalizantes para melhorar a empregabilidade das pessoas do entorno. Fizemos uma reunião onde eles nos apresentaram os cursos para que possamos oferecer às nossas famílias, o que já impacta positivamente na renda delas. A relação também é de mão dupla, já que a empresa também nos permitiu levantar as necessidades de cursos e interesses das famílias que atendemos para que eles possam oferecê-los na região”, diz Isabel.

Sendo assim, a articulação de rede é fundamental para o fortalecimento de todos os envolvidos e para ajudar quem está na ponta, de fato, das necessidades. A rede, então, é literal: “A palavra vem da junção de unir vários pontos com o objetivo maior, que é atender os nossos assistidos, as pessoas em situação de vulnerabilidade social”, finaliza Liliane.

ParceriasServiços IC

Parceria com Florescer Limpeza gera frutos

Poder oferecer oportunidades de emprego e geração de renda para as famílias atendidas pelo Instituto C sempre foi um caminho muito buscado por nós, visando a autonomia e independência financeira das famílias que atendemos. E é com esse viés que estabelecemos uma parceria com a Florescer Limpeza, que dará preferência para as pessoas atendidas no Instituto C para as suas vagas de emprego. “Parcerias como essa são muito importantes para potencializar o nosso trabalho em vários sentidos, pois além de ampliar a nossa rede de apoio para as famílias que atendemos ainda mostra o quanto as empresas podem apoiar projetos sociais relevantes associando suas marcas a causas sociais por meio do marketing de causa. É uma alegria poder contar com a Florescer”, comentou Paloma Costa, Coordenadora de Parcerias.

Responsável por prestar serviços de limpeza na cidade de São Paulo com um modelo diferente, que alia impacto social, responsabilidade ambiental e qualidade, a Florescer Limpeza presta serviços como limpeza de escritórios, consultórios e residências, desinfecção, limpeza de estofados e limpeza pós-obra. “Estabelecemos uma parceria inovadora, que permitirá alavancar o impacto social das iniciativas de ambas as organizações. Combinando as ações de assistência social do Instituto C e as oportunidades de geração de renda, trabalho e desenvolvimento na Florescer Limpeza, promoveremos mais intensamente as potencialidades das mães atendidas e de suas famílias, que é um objetivo compartilhado por todos nós.” celebrou Marcos Pulino, CEO da Florescer.

A parceria prevê a participação das famílias atendidas nos processos seletivos para compor a equipe da Florescer, sendo que nossas famílias terão preferência nas vagas de emprego que surgirem eventualmente. “A parceria com a Florescer Limpeza tem sido muito importante para o nosso trabalho. Saber que podemos contar com um parceiro que nos oferta vagas, além de entender o perfil e acolher as famílias, traz alívio e esperança.”, comemorou Katia Moretti, líder do projeto PAF. Além disso, a Florescer Limpeza também proporcionará apoio financeiro aos projetos, repassando um percentual do seu faturamento mensal.

Luana, uma das mães atendidas pelo projeto PAF, foi a primeira beneficiada com a parceria. Desempregada desde 2018, Luana vem contando com o apoio do atendimento na área de renda do PAF e buscando por um trabalho formal e, desde então, segue sempre atualizando seu currículo. “Ficamos extremamente felizes pela Luana, vibramos com essa conquista, pois sabemos o quanto ela buscou, se dedicou e acompanhamos os muitos “nãos” que ela recebeu até conquistar esse trabalho que, com certeza irá mudar a sua história e de sua família..” explicou Katia. Para Luana, a oportunidade de ter um trabalho com carteira assinada já era um sonho impossível, mas agora ela consegue ver sua autoestima sendo recuperada. “Era tudo o que eu mais queria. Eu estou muito feliz aqui na Florescer. É como se fosse uma família, eles me receberam muito bem, no momento, eu nem acreditei que isso estava acontecendo, graças a Deus eu estou empregada e registrada. Eu achei que, por tudo o que eu já passei na minha vida, eu achei que nunca ia ter uma oportunidade desta. Nunca imaginei que existia uma firma igual a essa. Aqui a gente tem aulas de português, matemática e yoga. É uma empresa que eu jamais achei que existiria, por isso, eu tinha perdido todas as expectativas, como eu ia conseguir um registro na carteira, é difícil encontrar uma oportunidade. Estar empregada, em uma situação desta, pandemia, está tão difícil de ter emprego.”.

Ao saber da Florescer Limpeza por meio das divulgações realizadas nos canais de comunicação do Instituto, Cristiane Riguzzi, que é voluntária do IC desde 2015, contratou a Florescer para a limpeza de seu apartamento após a realização de uma obra e ficou muito satisfeita com o resultado. “Fui atendida pela Isabel e pelo Marcos, agendamos o dia e o horário, eles foram fazer uma visita técnica para ver o tamanho do apartamento para verificar a necessidade de materiais e pessoas, chegaram na hora certa, levaram todos os materiais, materiais muito cheirosos, capricharam no serviço, deixaram o apartamento super limpinho, equipe muito educada, no final acabei pegando um monte de folhetos e distribuindo aqui pelo prédio, espero que eles consigam novos clientes, o serviço foi muito bem feito.”.

DoaçãoGestão de PessoasParcerias

Moda Responsável | Parceria Souris

A tentativa de aumentar a conscientização sobre o impacto social e ambiental da indústria da moda não é um assunto novo, agora, algumas marcas já nascem com estes valores socialmente responsáveis registrados no DNA. Esse é o caso da Souris, criada pela estilista Flávia Duarte em 2020 e parceira do Instituto C, desde então. “Desde a ideologia do projeto, antes mesmo de começarmos a vender as peças, a Souris é socialmente responsável. Decidimos doar 2% de toda a venda para o Instituto C. Para nós, este pilar é muito forte, pois estimula os pais e as crianças a pensarem no coletivo, acreditamos que o futuro só pode ser coletivo.”, explica Flávia.

Estilista de moda formada em Barcelona, Flávia trabalhou para grandes marcas como A.Brand – Grupo Animale, Ricardo Almeida e Reinaldo Lourenço nos mais de 15 anos de atuação. E foi por meio da moda que a Flávia conheceu o Instituto C em 2015, mais precisamente o Atelier C, projeto voltado para geração de renda das famílias em situação de vulnerabilidade atendidas pelo IC. “Fui voluntária no Atelier C e sigo com o IC, desde então. Como voluntária no Atelier C, eu ia 1 vez por semana, e pude ver de perto o crescimento do Instituto, atendendo cada vez mais famílias, mudando de endereço, da casinha para o escritório, vi o início e o fim do ciclo do Atelier C e sempre fiquei feliz  por fazer parte deste projeto. Eu acho incrível, eu sempre acredito que a maneira de ajudar o próximo, a sociedade, é estimulando as famílias a terem mais autonomia, que é o trabalho que o IC faz e não assistencialismo puro.”, comenta Flávia.

No final de 2019, Flávia saiu de uma grande empresa para dar início ao sonho de abrir sua própria marca infantil, produzindo roupas para crianças de 02 a 10 anos de idade, com estampas divertidas feitas por artistas de forma a estimular a imaginação das crianças. “A arte é outro pilar muito importante para nós. Acreditamos que as crianças devem se expressar e serem quem elas quiserem ser. O nosso logo, por exemplo, um ratinho  muito divertido e lúdico foi feito pela artista Ana Strumpf. Temos esse sotaque francês, Souris – significa ratinho em francês, porque eu sou franco-brasileira.”, explica.

A marca estava pronta para ser lançada em janeiro de 2020, um pouco antes de começar a pandemia. “Desde a nossa abertura estamos em pandemia, a gente entrou para o escritório da marca em fevereiro de 2020, bem quando começou a pandemia no Brasil. Eu não sei o que é abrir uma empresa sem pandemia, foram vários desafios, por outro lado, me deixa muito forte saber que o futuro é coletivo, que nós temos que ajudar uns aos outros.”, finaliza.

A Souris foi o primeiro contrato de marketing de causa que o Instituto C fechou em 2020, quando uma companhia associa sua marca a uma bandeira ligada ao negócio e com potencial de sensibilizar os consumidores. “Assim como a Flávia e a Souris, o Instituto C também acredita que o futuro é coletivo. E mais do que isso, vejo na história da Flávia atributos importantes como coragem e força que estão totalmente conectados ao trabalho desenvolvido por nós. E isso é muito importante quando falamos deste tipo de parceria.” comenta Vera Oliveira, Fundadora e Gerente Geral do IC.

Foto: Aline Barone e Flavia Duarte, sócias da Souris.

Gestão de PessoasParcerias

Juventude Engajada

No último semestre, o Instituto C fechou três parcerias importantes e todas elas com algo em comum: jovens engajados em causas sociais. “A atuação dos jovens e o comprometimento das instituições de ensino no sentido de envolvê-los como agentes de transformação social é uma coisa muito positiva e ascendente.”, comentou a Coordenadora de Parcerias do IC, Paloma Costa.

Entre as mais recentes parcerias estão o projeto Fluxo sem Tabu e o Trote Solidário da ESPM. O projeto criado pela estudante do Ensino Médio, Luana Escamilla (17), teve origem após o documentário Absorvendo o Tabu, que conta a história de mulheres que trabalham em uma mini fábrica de absorventes, em um vilarejo indiano, onde há um estigma com relação à menstruação. “O Fluxo Sem Tabu surgiu depois de eu ter assistido o documentário Absorvendo o Tabu, que me tocou muito e me fez pesquisar sobre a pobreza menstrual no Brasil. Percebi como ter um absorvente, infelizmente, era um privilégio. Assim, decidi criar um projeto que tanto fornecesse absorventes para as camadas mais vulneráveis e que democratizasse também o acesso à informação.”, explica. Com o projeto desenhado, Luana foi atrás de parcerias, quando encontrou o Instituto C. “Eu escolhi o Instituto C como parceiro porque fiquei impressionada com a gigante rede de apoio que a instituição proporciona, não só fornecendo cestas básicas, mas como também o acesso à informação, alinhado com o que acreditamos. Participei da roda de conversa do PAF e este é um exemplo claro disso, onde os profissionais orientam as pessoas dos mais diversos assuntos.”, acrescenta Luana que doará aproximadamente 1000 mil pacotes de absorventes até o final de abril.

Já o Trote Solidário da ESPM acontece desde 2011, mas terá o Instituto C como beneficiário pela primeira vez. Para Luiza Giffoni, Gestora ESPM Social, a seriedade da Instituição é um ponto muito importante neste tipo de parceria. “Nossa parceria com o Instituto C começou por meio de uma busca que a ESPM Social estava fazendo para encontrar instituições sérias, que apoiassem  famílias em situações de vulnerabilidade social e econômica. Logo que entramos em contato com a Paloma, ela nos respondeu e prontamente explicou todo o trabalho que realizavam com diversas famílias. Sempre que tínhamos alguma dúvida, ela nos respondia rapidamente e estava pronta para nos ajudar. Posso dizer, sem sombra de dúvida, que buscam a excelência no que fazem.”, comentou Luiza que doará 473 cestas básicas para o IC no início de abril.

Em outubro do ano passado, o responsável pela iniciativa Análises Clínicas na Prática, Jeferson Carrilho, também procurou o Instituto C para uma parceria muito especial. A iniciativa lançou o Projeto Jovem Analista, no qual disponibilizaram um mês inteiro de cursos totalmente gratuitos para recém-formados na área da saúde (biomedicina, farmácia, biologia, técnico em laboratório e fisioterapia) que estavam em busca do primeiro emprego,  e teve uma procura alta de alunos que já trabalhavam, por esse motivo, decidiu oferecer o curso na modalidade paga para este público e todo o valor arrecadado foi doado para o IC.

Nestes três casos, os jovens foram protagonistas no planejamento e execução das ações sociais. “Foi sensacional, a gente apenas facilitou para que estas parcerias acontecessem. Muitos estudantes têm procurado a gente para fazer trabalho e entender como funciona o Terceiro Setor e nesse momento eles acabam se apaixonando e se envolvendo pela causa. As instituições de ensino têm um importante papel nesse movimento que tanto promove o protagonismo jovem como fortalece as iniciativas sociais”, finaliza Paloma.

Parcerias

Parcerias Renovadas

Ano novo, vida nova, parceiro antigo. Essa é a máxima do Instituto C agora no início do ano, isso porque, nossos parceiros de longa data, Instituto Credit Suisse (ICSHG) e Instituto Samuel Klein, renovaram a parceria com o Instituto C e, com isso, o compromisso com o atendimento de famílias em situação de vulnerabilidade social com foco na Educação, da primeira infância até o ensino médio. 

A história de parceria com o Instituto Credit Suisse é de longa data e teve início em 2014 com o apoio ao projeto PAF – Plano de Ação Familiar. Em 2017, o ICSHG apostou junto conosco no início de um novo projeto, com foco na educação de jovens e crianças com dificuldades no desenvolvimento escolar e que vivessem em situação de vulnerabilidade social, assim nasceu o projeto Educação em Rede. “O Credit Suisse é um grande parceiro que nos abre portas para novas parcerias e nos auxilia no aprimoramento dos nossos processos de gestão dos projetos e do Instituto C como um todo. Ao longo de toda a pandemia, ele esteve ao nosso lado, nos ajudando com recursos para que nenhuma das famílias atendidas em todos os projetos ficassem desamparadas.”, comenta a Paloma Costa, Coordenadora de Parcerias do IC.

Apesar de mais recente, a história com o Instituto Samuel Klein não é muito diferente. A parceria teve início em 2019 quando o Instituto C remodelou o projeto Primeira Infância, deixando de atender exclusivamente na nossa sede e passando a atuar dentro dos Centros de Educação Infantil, oferencendo capacitação aos educadores, e acompanhando de perto o desenvolvimento das crianças e suas famílias. “O Instituto Samuel Klein nos ajudou a concretizar essa proposta e, pela primeira vez, o Instituto C executou um projeto fora da nossa sede. Em 2020, com a impossibilidade de atuar dentro das novas creches parceiras por conta do coronavírus, nós tivemos que paralisar a realização do projeto, mesmo assim, o ISK seguiu nos apoiando com as doações de benefícios para as famílias atendidas em outros projetos.” explica Paloma. A novidade é que com a renovação da parceria, o projeto Primeira Infância retornará agora em 2021. “Entendemos que este trabalho não poderia parar diante da pandemia, então, propusemos ao ISK a retomada do projeto em um formato adaptado para a nova realidade que nos permite seguir apoiando o pleno desenvolvimento dos pequenos que estão em situação ainda mais vulnerável por não poderem frequentar as creches. A proposta foi aprovada e com o apoio deles daremos mais esse passo importante de expansão das atividades do Instituto C.”, finaliza.

Parcerias

Parceria | Conheça o projeto OVO

“De uns tempos para cá, cresce a demanda pelos consumidores de uma moda carregada de significado e, para tanto, a coerência durante todo o processo produtivo acaba sendo imprescindível para que se tenha relevância.”, comenta Ana Khouri, criadora do projeto OVO, responsável por vender roupas em segunda mão pelo instagram e reverter 100% do valor para instituições ligadas a causas que envolvam saúde, educação, meio ambiente e social. Ao todo são 16 instituições beneficiadas, incluindo o Instituto C que está com a OVO desde o início do projeto em 2015. As doações da OVO representam parte importante do montante arrecadado mensalmente para auxílio das famílias participantes do Plano de Ação Familiar (PAF). Para saber mais, confira nossa conversa com a Ana!

1- Como surgiu a ideia de criar um projeto social?

Quando lançamos o @projetoovo, tudo o que procurávamos criar era uma maneira sustentável de ajudar aos menos favorecidos. Há mais de 5 anos ajudamos diretamente muitas famílias e diversas causas sociais e ambientais no Brasil. Somos uma organização sem fins lucrativos – projetada como uma plataforma no Instagram – que conecta as instituições que apoiamos ao cliente final. O projeto OVO faz duas coisas ao mesmo tempo: dá uma nova vida às roupas e ajuda pessoas menos favorecidas por meio da doação de 100% do valor da venda.

2- Qual foi o motivo pessoal para a realização do projeto?

Isso vem da maneira com que fui criada, olhando para o todo como parte de nós mesmos. Não me sinto mais ou menos realizada, mas me sinto em paz comigo mesma por fazer algo que acredito ser certo. Precisamos ter uma união maior pois a cultura da doação no Brasil ainda é muito inexpressiva. Temos que tentar contribuir para a mudança deste cenário. 

3- Qual o motivo da escolha do nome?

Para nós, o ovo representa o nascimento de possibilidades e a esperança de uma vida nova. Por isso o nome do projeto. 

4- Quantas pessoas administram o projeto online?

Atualmente temos uma equipe formada por 3 pessoas, porém, temos visto que a demanda tem crescido muito e por essa razão pensamos em ampliar a equipe em um curto período de tempo. 

5- Quantas e quais são as instituições apoiadas pelo projeto?

Hoje são 16 instituições: Instituto C @instituto.c 

Gerando Falcões @gerandofalcaoes

Uniao SP @uniaosporg 

Casa do Rio @casadorio_

Mulheres de Paraisópolis @mulheresdeparaisopolis

Fundo Emergencial para a Saúde @bsocialoficial

Hopsital Albert Einstein @hosp_einstein

GreenPeace @greenpeace 

Cufa – Central Única das Favelas @cufabrasil

Obra do Berço @obradoberco

Hospital Pequeno Principe @hospitalpequenoprincipe

Redes da Maré @redesdamare

Move Rio @move.rio

Ten Yad @tenyadbrasil 

Ong Santa Fé @ongsantafe

Childhood Brasil @childhoodbrasil

Por Nossa Conta @por_nossa_conta

Temos um critério de seleção que visa a democratização dos recursos que recebemos para instituições distintas. Tentamos englobar causas que envolvam saúde, educação, meio ambiente e projetos sociais em geral com foco no aumento da informação e na capacitação. Para isso, buscamos instituições sérias e que demonstrem consistência na execução de seus projetos em suas áreas de atuação. 

6- Como construir uma moda mais sustentável?

Acreditamos que o caminho seja: Reutilização, produtos de segunda mão.; Práticas comerciais mais responsáveis e Comportamento ético, social e ambiental.

Segundo as Nações Unidas, a indústria da moda é responsável por 8 a 10% das emissões mundiais de gases de efeito estufa, sendo assim, a reutilização de roupas é uma solução de sustentabilidade simples e fácil. O intuito é ajudar alguém por meio de um produto que um pode não estar usando mas que outro possa ter interesse. 

Em termos de impacto social, o Projeto Ovo estimula o comércio de roupas em segunda mão. Um  bolsa, por exemplo, pode arrecadar dinheiro suficiente para fornecer remédios, cestas básicas, moradia, água limpa e segura e ainda capacitação de trabalho para muitos. São infinitas possibilidades.

7- Como vocês vêem a mudança no comportamento de compra de vestuário nos últimos anos?

De uns tempos para cá, cresce a demanda pelos consumidores de uma moda carregada de significado e, para tanto, a coerência durante todo o processo produtivo acaba sendo imprescindível para que se tenha relevância. A matéria-prima, as condições trabalhistas, as práticas comerciais, enfim, cada detalhe, antes supérfluo, é fundamental para o sucesso do produto final. Temos aí a Era do consumo consciente. 

8-  Vocês diriam que o projeto OVO está ligado ao movimento Slow fashion?

A ovo ajuda no movimento Slow Fashion por todo ciclo de produto x cliente final estar conectado. Todos estamos interligados. Uma abertura de consciência aqui resulta numa mudança ali. Muitas vezes, o produto second hand toma o lugar do produto que está sendo produzido, do novo. O consumo consciente acaba afetando a maneira como toda uma cadeia se comporta e o resultado final é sempre impactado, cedo ou tarde.

9- Quais são os planos da OVO para os próximos anos?

Continuar ajudando quem precisa e impactando mais vidas através de uma união ainda maior. Trazendo esperança e renascimento onde é necessário por meio de novas possibilidades.