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Educação em Rede investe em criatividade e agrada alunos

O primeiro ciclo do Educação em Rede na nossa unidade móvel localizada na Comunidade Minas Gás entra na reta final e comemora a alfabetização de alunos com foco em atividades e atendimentos repletos de criatividade, dados preliminares apontam 77% de engajamento da turma. “Acredito que a permanência das famílias no projeto se deve ao fato de termos realizado uma triagem muito precisa, com escuta às necessidades, insumo importante na construção dos atendimentos. O projeto acontece por meio da troca com as famílias, então, buscamos sanar as dificuldades apresentadas ao longo do caminho. Sempre que possível, nos adaptamos, justamente para que a família não desista.”, explica Talita Lima, líder do projeto.

O ciclo teve início de forma totalmente remota no dia 03 de maio, com 73 alunos, uma vez que a cidade de São Paulo estava na fase vermelha do Plano São Paulo, o que previa sérias restrições à circulação. “Recebemos muitas inscrições, em torno de 130 famílias. O alto número de inscritos provavelmente se deve à defasagem que estamos enfrentando na Educação em decorrência da pandemia e a carência de projetos nesta região. Escutamos famílias dizendo que os filhos nunca haviam ido para a escola, principalmente aquelas que iriam começar o 1 e 2 ano, crianças que nunca pisaram na escola.”, comenta Talita.

Alguns motivos explicam essa conquista e o alto engajamento dos alunos. O primeiro deles é a metodologia do projeto que prevê um atendimento multidisciplinar com toda a família, o que inclui atendimento psicológico e social aos pais e mães responsáveis, uma novidade no projeto, que anteriormente só oferecia atendimento psicológico aos alunos. “O atendimento psicológico é fundamental pois proporciona a escuta da família, entender o contexto familiar sempre foi e sempre será um diferencial do nosso projeto. Quando oferecemos atendimento para essas mães, entendemos as angústias que elas têm, facilitando nossa orientação, assim, a gente vai trabalhando o relacionamento familiar. Afinal de contas, a pandemia afetou todas as famílias, estamos falando de mães que não sabiam o que fazer com os filhos em casa e que precisavam se organizar e se adequar a essa realidade, para ensinarem seus filhos da forma que fosse possível.”, explica Talita.

O segundo motivo está ligado ao formato das atividades propostas aos alunos pelas áreas de Psicologia e Educação. “Todas as atividades são adequadas à faixa etária e ano escolar e sempre propondo desafios. Entendemos que nosso tempo semanal é curto com cada criança e precisamos complementar a ação escolar de maneira lúdica e instigante. A estratégia é trazer atividades criativas, mas que provoquem os alunos a pensar, ler, criar e sobretudo realizarem sozinhos.”, explica Viviane de Paula, Pedagoga do projeto e responsável por atividades como produção de HQ, Bingo e Lettering, por exemplo.

Para Mariana Benedetti, Psicóloga do Educação em Rede, não é diferente. Toda turma de atendimento que tem início, as atividades são re-avaliadas para que fiquem mais adequadas àquele novo grupo de alunos e para que faça sentido para eles. “Os atendimentos são pré-definidos antes de começar a turma com temas e atividades, porém ao decorrer dos encontros vamos percebendo a necessidade de abordar algum tema em específico e fazendo ajuste no decorrer dos encontros. Nessa turma fizemos mais atividades manuais usando sucatas e muita criatividade e eles gostaram e se envolveram muito mais.”.

A turma chegará ao fim no dia 20 de agosto e a equipe do projeto já deu início à triagem da nova turma que terá início no dia 30 do mesmo mês. “Minha filha teve uma evolução muito boa participando do reforço escolar e da psicologia. Ela se identificou bastante com todas as profissionais que trabalharam nesse projeto. Percebi algumas mudanças de comportamento dela, principalmente em obedecer às regras. Eu gostaria que minha filha continuasse nas aulas, porque ela gosta muito de participar e sei que ela vai sentir falta também. Bom agradeço a todas que se dedicaram nesse projeto, que DEUS abençoe a cada uma.”, Emanoela Paiva, mãe da aluna Giulia Araújo Paiva.

Aniversário IC

Construindo Futuros é o sexto episódio da nossa série

No dia 21 de julho, aconteceu o sexto episódio da série de lives que celebram os 10 anos de Instituto C. Intitulado, Construindo Futuros, o episódio 6 contou com a presença de três convidadas: Isabel Pillar, Diretora Executiva do Instituto Credit Suisse Hedging-Griffo e primeiro patrocinador do projeto, Talita Lima, líder do Educação em Rede e Andreia Silva, mãe atendida pelo projeto desde maio deste ano. “Temos o maior orgulho deste projeto porque ele tem um impacto muito importante para todas as famílias que a gente atende e para todos os envolvidos da nossa equipe. Fazemos um atendimento completo tanto com os pais, como com os filhos, com o objetivo de engajar as crianças na escola. O Instituto Credit Suisse Hedging-Griffo acreditou nessa ideia desde que ela era embrionária. Eles falaram “Topo! Vamos fazer juntos!”” explicou Vera Oliveira, Fundadora e Diretora Executiva do IC, durante a live.

No bate papo, Isabel falou sobre a conexão entre o projeto e a missão do ICSHG, patrocinador do projeto Educação em Rede desde o início. “O Instituto existe há 18 anos, optamos por ter um modelo onde nós não temos o nosso projeto, o nosso programa, o que fazemos é selecionar organizações sem fins lucrativos, que têm o seu projeto, o seu programa, para apoiá-los. Apoiamos 21 organizações e o nosso foco é na área de Educação. Quando olhamos para o Instituto C, analisamos duas dimensões: olhamos para organização, em termos de gestão, de governança, saúde financeira, liderança, visão, valores, então, estudamos a organização para entender se faz sentido dentro do que a gente acredita e depois olhamos para o projeto e o impacto que ele trará lá na ponta. Ficamos felizes com o avanço e construção coletiva para chegar até aqui”, comentou.

Para Talita, as mudanças do projeto, a cada novo ciclo, são muito importantes. Na última delas, que envolveu o início do atendimento psicológico para os pais e mães responsáveis, ela viu a possibilidade de unir suas duas vocações. “Tem sido muito prazeroso e desafiador. Eu sempre estive nessa área de gestão de projetos, mas sou Psicóloga de formação, então, poder fazer o atendimento psicológico para as famílias, foi poder unir o melhor dos meus dois mundos. Não tem como atender as famílias e não ser impactado por estes atendimentos. O que me fez crescer pessoal e profissionalmente”, explicou. Isabel acredita que essas mudanças evidenciam o desejo do Instituto C de fazer sempre melhor e entregar algo que seja mais inovador, sempre com um olhar cuidadoso com as famílias, percebendo como o projeto pode ser adaptado. “A gente sempre zela e tem o maior cuidado para que seja uma relação de troca. A gente nunca quis se colocar como um investidor social, doador, que tem o recurso e que a organização tem que fazer isso ou aquilo e performar. A ideia é sempre construir em conjunto para fazer sentido para as duas partes. Essa relação de confiança que nós temos com as organizações é construída ao longo do tempo. E o fato de sermos um investidor de longo prazo, a ideia é construir essas relações, o que permite essa troca de “isso não está dando certo, o que temos que fazer diferente, vamos pensar juntos”, isso é o mais rico e faz com que a gente consiga ir avançando.” acrescentou.

Essa possibilidade de atendimento psicológico para os pais e mães responsáveis foi um diferencial na vida da Andreia Silva, moradora da Comunidade Minas Gás e atendida pelo projeto Educação em Rede desde maio deste ano. “Esse projeto é maravilhoso. É muito prazeroso estar com vocês. Muitos projetos dão oportunidades para as crianças e esquecem dos pais que estão por trás destas crianças, como ficam os pais nessa pandemia e vocês abriram estas portas. Foi tudo muito rápido, vocês chegaram com tudo na Comunidade. Minha mente estava a mil, a Talita chegou em uma ótima hora. A Talita no primeiro contato com ela, é como se eu já conhecesse ela, super autêntica, me deixou a vontade e foi me ajudando, me ensinando como lidar com as situações, como eu deveria reagir a algumas situações.”, explicou.

Ao serem questionadas sobre o que o Instituto C representa para elas, Isabel destacou a escuta e o olhar individualizado. “Quando a gente fala Instituto C tem algumas palavras que vêm na mente, acho que a primeira é escuta qualificada, hoje em dia as pessoas escutam, mas não estão absorvendo, se colocando no lugar do outro. E esse olhar individualizado, entender que cada pessoa é de um jeito, saber quem é essa pessoa, de onde ela veio. Não tratar todo mundo igual.”.

“Um momento importante para mim foi quando eu fiquei ruim um dia, eu só chorei, então, chamei a Talita. Era uma sexta-feira, fim de tarde, mesmo assim, resolvi ligar. Me deu uma crise de choro, me tranquei no quarto e me isolei. Fui até a igreja e quando eu saí da igreja, eu vi uma mensagem da Talita, perguntando se estava tudo bem. Na segunda-feira, no primeiro horário ela me chamou e me mandou um link para nós conversarmos. Isso me marcou muito. Ficou marcado no meu coração. Em outro lugar, tudo seria baseado no horário e vocês não, vocês se preocupam comigo, com o meu bem estar.”, finalizou Andreia.

O bate papo seguiu por 1 hora, cheio de histórias, e você pode acompanhar tudo na nossa página no instagram, acesse agora mesmo, clicando aqui!

O projeto, do sonho à realidade, prevê resgatar as memórias que construíram a história do Instituto C nestes anos todos de atendimentos às famílias em situação de vulnerabilidade social na cidade de São Paulo. Além da revisitação ao acervo de imagens e vídeos como forma de reverenciar e agradecer a contribuição de todos que estiveram juntos nesta trajetória.

As lives estão acontecendo no instagram do Instituto C (@instituto.c) e contarão com a presença de pessoas que fizeram ou fazem parte da história do Instituto. Vera Oliveira, Diretora Executiva e Fundadora do Instituto C, é responsável por conduzir estas conversas.

Quer saber mais sobre a metodologia do Educação em Rede? Clique aqui!

Assista ao episódio 1 | O começo de tudo | Clique aqui

Assista ao episódio 2 | Encontros que fortalecem | Clique aqui 

Assista ao episódio 3 | Apoio que faz a diferença | Clique aqui

Assista ao episódio 4 | Costurando relações | Clique aqui

Assista ao episódio 5 | Desenvolvendo Capacidades e Potencialidades | Clique aqui

Assista ao episódio 6 | Construindo Futuros | Clique aqui

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Gincana movimenta famílias do PAF para um bem em comum

Fazer o bem para receber o bem. Foi pensando nisso que a área de captação de recursos do Instituto C iniciou uma campanha junto às famílias atendidas pelo projeto PAF – Plano de Ação Familiar para o cadastro de doadores automáticos de Nota Fiscal Paulista, verba importante para sustentabilidade financeira. “A experiência super positiva que tivemos em realizar a gincana com a equipe no ano passado nos fez decidir que seria interessante realizar também com as famílias que atendemos, então, propusemos a ideia para a Kátia, líder do projeto, e ela achou ótimo. Enviamos uma comunicação para as famílias por meio das técnicas de referência e o retorno foi muito legal porque muitas famílias se mostraram interessadas em participar.”, comentou Breno Pereira, Analista de Captação.

A proposta foi estimular as famílias para que elas conseguissem o maior número de cadastros tendo o Instituto C como beneficiário dos créditos da Nota Fiscal Paulista, concorrendo a prêmios como itens do Atelier C, além de uma premiação em vale compras para os quatro primeiros lugares. “A arrecadação por meio dos créditos da Nota Fiscal Paulista é muito importante para a sustentabilidade financeira do Instituto C e sabemos que compras em açougues e mercearias de bairros geram mais créditos do que restaurantes e bares, por exemplo. Em 2020, mesmo com a pandemia, os créditos da Nota Fiscal Paulista alcançaram 27% da nossa receita anual.”, comentou Paloma Costa, Coordenadora de Parcerias.

No início, as famílias sentiram alguma dificuldade por conta do acesso ao sistema. Muitas delas demonstravam falta de intimidade com a tecnologia e a comunicação com elas também tinha um certo grau de dificuldade, mas aos poucos, a equipe foi sanando as dúvidas pessoalmente. “Conforme as famílias iam até a sede do IC para os atendimentos, nós mostramos como funcionava o sistema, daí a gincana foi fluindo.”, explica Breno.

A gincana, que durou 45 dias, alcançou 81 cadastros, sendo 20 deles da Sthefany, atendida pelo projeto PAF desde setembro de 2019. “Eu adorei essa gincana porque a gente pôde ajudar vocês que tanto ajudam a gente. A gente sabe que é pouco, mas de pouquinho em pouquinho transformamos em muito. Eu achei muito bacana a ideia de vocês, com o prêmio, eu consegui comprar um presente para minha filha que fez aniversário.”, comemorou Sthefany, vencedora da gincana.

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Três mulheres, um sonho: voltar a estudar para transformar

É comum nos atendimentos individuais do PAF – Plano de Ação Familiar ouvir das famílias atendidas a dificuldade de voltar a sonhar, afinal, na maioria das vezes, é preciso primeiro superar as dificuldades para conseguir encontrar forças, sendo este um dos objetivos mais importantes das orientações oferecidas pelo projeto, as quais estimulam o empoderamento destas mulheres. “Eu acredito que com a nossa intervenção, trabalhando a autoestima, valorização, o cuidado de si, a independência das crianças e o olhar para o desenvolvimento das crianças, essas mães, elas se sentem novamente na possibilidade de aspirar novos sonhos”, explica Nayara Oliveira, Psicóloga do projeto.

Por isso, casos como o da Graziele, Juliana e Jeane são sempre celebrados no Instituto C. Apesar de não se conhecerem, estas três mulheres têm algo em comum, deixaram os estudos de lado para poderem se dedicar aos cuidados da casa e dos filhos. “Muitas vezes essas mulheres, pela divisão sexista de tarefas, acabam sendo limitadas à maternidade, sendo unicamente responsáveis por essas atividades. Durante os atendimentos, nós vamos trabalhando estes pontos, estimulando um olhar para os desejos dessas mulheres como uma forma de se reconectarem consigo mesmas, de se fortalecerem. E eu acredito que a Educação é uma via para essa libertação.”, comenta Nayara.

Graziele Divina, mora fora de casa desde os 11 anos, ela precisou parar os estudos para trabalhar como doméstica. De lá para cá, ela tentou retornar aos estudos algumas vezes, mas após o nascimento dos gêmeos de forma prematura e com algumas complicações, Graziele viu o seu sonho de terminar o Ensino Médio e cursar Psicologia ser interrompido. Com o início dos atendimentos no Instituto C em 2019, ela conseguiu avançar em diversas questões importantes. “Ela é uma mulher muito engajada em todas as orientações para construir a autonomia da sua família. Ela está muito focada na tentativa de firmar sua independência.”, comenta Nayara. Graziele retomou os estudos e está cursando o CIEJA – Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos para ingressar no ensino superior. “Quando eu comecei a participar das reuniões, aqui no Instituto C, a primeira coisa que eu pensava era, “o leite dos meus filhos está garantido”. Eu me recordo até hoje do primeiro dia que eu vim e na hora que eu peguei os benefícios eu saí com vontade de chorar. Nas rodas de conversa e nos atendimentos com a Psicóloga, eu fui abrindo meus olhos, dia a dia, de repente me deu uma luz, poxa, eu posso estudar. E hoje eu falo assim, eu quero estudar, eu quero me formar, por que eu quero um dia ser voluntária aqui na ONG, eu quero prestar esse atendimento aqui, e eu quero ajudar as pessoas. E é um sonho meu, eu sempre gostei muito de ouvir o outro, porque hoje em dia, as pessoas não sabem escutar, se escutam é para julgar depois, e tem pessoas que só querem desabafar, falar do que estão sentindo, o que estão pensando, mas as pessoas não têm mais paciência para isso. A ONG me ajudou muito nisso, a escutar o outro, como escutamos aqui nas rodas de conversa, a compreender o que o outro está sentindo e isso me estimulou muito. Então, de alguma forma, isso me mostrou que eu posso, eu quero e eu sou capaz.”, comemora Graziele, que está estudando de forma remota.

Para Juliana da Silva não foi diferente, com quatro filhos, ela chegou ao Instituto C em 2019. Mãe muito jovem, Juliana precisou adiar o sonho de ser enfermeira para cuidar da casa. “Ela está sempre cuidando de todo mundo, mas não cuidava de si mesma. Nas conversas individuais, ela ficou muito sensibilizada com essa questão e com a nossa roda de conversa, começou a tirar um tempo para ela, começou a caminhar. Com a renovação da auto estima, ela conseguiu encontrar o estímulo necessário para voltar a estudar. Ela começou o curso de enfermagem este ano e está muito feliz.”, celebra Nayara. Juliana entende o desafio que tem pela frente, mas também sabe a importância de mostrar aos filhos que isso é possível e que o futuro pode ser diferente para todos eles.

Já Jeane dos Santos sempre sonhou em cursar medicina. Ela saiu de casa muito cedo e depois de enfrentar muitas dificuldades, Jeane e seus cinco filhos voltaram para a casa dos pais dela. No projeto desde maio de 2019, Jeane, que também faz acompanhamento no CAPs, foi sempre muito engajada nas orientações e na educação dos filhos. “Ela pega muitos livros emprestados na biblioteca do Instituto C, tanto para ela como para os filhos, ela tem uma filha que adora poesias.”, comenta Nayara. Após um momento de crise, Jeane entendeu que precisava retomar a autonomia da sua vida para reconquistar sua independência. Durante as conversas, ela diz entender no estudo esse lugar de potência e de transformação da realidade que ela está vivendo, então, está estudando para a prova do Enem para concluir o ensino médio e ingressar na faculdade. “Histórias como essas são uma vitória para o projeto, na medida em que elas assumem o protagonismo nessa transformação de realidade.”, finaliza Nayara.