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Dia das Crianças e Aniversário do Instituto C

Outubro é um mês muito especial para nós. Celebramos o aniversário do Instituto C, que completa 12 anos em 2023, e comemoramos também o Dia das Crianças – que são parte essencial do nosso trabalho

Aliás, as duas datas estão conectadas. “O Instituto C foi fundado coincidentemente no Dia das Crianças, e isso é maravilhoso porque é a melhor data para a gente comemorar uma organização que preza justamente por formar crianças que se tornem cidadãos conscientes de seus direitos e com todas as oportunidades que eles merecem ter na vida“, afirma Vera Oliveira, diretora executiva.

Tradicionalmente no Brasil, no dia 12 de outubro, celebramos a infância e homenageamos os pequenos que trazem alegria e esperança para o mundo. É um dia dedicado a enaltecer a importância das crianças em nossa sociedade e reconhecer seus direitos e necessidades.

Aqui, vamos nos aprofundar um pouco mais na história, simbologia da data, reunir ideias de brincadeiras para fazer com os pequenos e, claro, te contar também um pouco mais dos nossos 12 anos de trabalho

História do Dia das Crianças

Assim como em outras datas comemorativas, o Dia das Crianças tem origens que remontam a diversas culturas e tradições ao redor do mundo. No Brasil, a data foi oficializada em 1924, inspirada pelo movimento internacional que buscava garantir os direitos das crianças.

A data, então, foi criada por um decreto sancionado em 1924, no governo de Artur Bernardes, durante a Primeira República do Brasil. No entanto, a celebração já ocorria em outros países, como nos Estados Unidos, onde foi estabelecido em 1857. 

Por que celebramos o Dia das Crianças em 12/10?

A escolha do dia 12 de outubro para comemorar o Dia das Crianças está relacionada à celebração de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. A data já era um feriado nacional e, por isso, foi escolhida para homenagear as crianças também. Essa escolha fez com que a data se tornasse ainda mais significativa para os brasileiros.

Além disso, a data varia em diversos países. Por exemplo, nos Estados Unidos, é comemorado no terceiro domingo de junho. Já na Índia, é celebrado em 14 de novembro, durante o aniversário de Jawaharlal Nehru, o primeiro primeiro-ministro do país, que era conhecido por seu amor pelas crianças. 

Qual é o objetivo de celebrar esse dia? 

O propósito de celebrar o Dia das Crianças é destacar a importância das crianças em nossa sociedade e garantir que seus direitos sejam respeitados. É uma oportunidade de refletir sobre a infância, promover a igualdade e oferecer um ambiente seguro e saudável para que as crianças possam crescer e se desenvolver plenamente.

Além disso, é uma data de celebração e diversão. É um momento para criar memórias felizes e fortalecer os laços familiares. Através de brincadeiras, presentes e atividades especiais, podemos demonstrar o nosso amor e carinho pelas crianças e proporcionar momentos de alegria e aprendizado. 

Dia Universal das Crianças 

Como falamos acima, esse dia é celebrado em datas diferentes ao redor do mundo. No entanto, também existe o Dia Universal das Crianças, também conhecido como Dia Mundial das Crianças. Ele é comemorado em 20 de novembro e foi estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1954.

Na data, é importante trabalhar para a conscientização da sociedade sobre a importância de garantir os direitos das crianças, como o direito à educação, à saúde, à proteção contra a violência e à liberdade de expressão. É uma oportunidade de refletir sobre as questões que afetam as crianças em diferentes países e buscar soluções para melhorar suas condições de vida. 

4 Atividades e brincadeiras para fazer com as crianças

Brincadeiras e, principalmente, jogos educativos são uma excelente forma de tornar o Dia das Crianças ainda mais especial e significativo. Eles proporcionam diversão e aprendizado ao mesmo tempo que estimulam o desenvolvimento cognitivo, motor e emocional das crianças.

Abaixo, vamos te dar 4 ideias de atividades fáceis de fazer para tornar o dia mais divertido. Confira! 

Jogo da memória

O jogo da memória é um dos clássicos da infância. Ele é ótimo pois ajuda a exercitar a memória das crianças, além de trabalhar a concentração e a capacidade de observação. Para tornar o jogo mais divertido, você pode utilizar cartas com imagens de personagens ou objetos que as crianças gostem. 

Jogo de palavras

Você pode criar um jogo de caça-palavras ou um jogo de formação de palavras com letras embaralhadas. Esse tipo de jogo também ajuda a desenvolver o vocabulário, a ortografia e a capacidade de raciocínio das crianças. 

Corrida no saco

Se você tem a opção de fazer uma brincadeira ao ar livre, seja no quintal de casa ou em uma praça, uma ideia de jogo divertido é a corrida de saco. Basta providenciar sacos de batata e delimitar uma linha de chegada. As crianças devem entrar dentro dos sacos e, ao sinal, correr até a linha de chegada. O vencedor é quem chegar primeiro! 

Queimada 

A queimada também é uma brincadeira tradicional, principalmente nas escolas. Para fazer, reúna as crianças da família ou do bairro e organize dois tiques, com uma linha no meio do campo. O objetivo é acertar os jogadores do time adversário com a bola, sem deixar que a bola seja pega pelos adversários. O time que eliminar todos os jogadores adversários vence. 

Presentes simbólicos para o Dia das Crianças 

Sabemos que, além dos jogos, os presentes também fazem parte do Dia das Crianças. Afinal, as crianças ficam na expectativa de recebê-los. Porém, eles também podem ser simbólicos e, ainda assim, são uma excelente forma de demonstrar o carinho e amor pelos pequenos.

Uma opção de presente simbólico é uma carta das pessoas queridas por ela. Uma simples mensagem escrita à mão pode carregar um significado profundo que a criança levará para sempre. Nessa carta, os parentes e amigos podem expressar seus sentimentos, compartilhar lembranças especiais, colocar algumas fotos e transmitir palavras de encorajamento. É uma maneira de fortalecer os laços afetivos e criar memórias eternas!

Aniversário de 12 anos do Instituto C

Por tudo o que foi exposto, não haveria data melhor para comemorar o aniversário do Instituto C. Como adiantamos, a organização nasceu em 12 de outubro de 2011 e em 2023 celebra seus 12 anos. Para Vera Oliveira, diretora executiva e fundadora do IC, a comemoração dupla é simbólica e especial. “É a melhor data para comemorar uma organização que preza justamente por formar crianças que se tornem cidadãos conscientes de seus direitos e com todas as oportunidades que eles merecem ter na vida“, diz. 

Para ela, os 12 anos do Instituto são a consolidação da metodologia usada pela organização. “Desenvolvemos esse sistema durante todos esses anos e agora começamos a replicar em parceria com outras organizações. Estamos prontos para expandir ainda mais“, celebra Vera.


Leia Agora:

“Um ano de grandes conquistas para o Instituto C”


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Chegaram os 10 anos do Instituto C!

Quando comecei a pensar na ideia de trabalhar com algo que eu pudesse contribuir para o mundo no meu dia a dia, realmente não tinha ideia do que eu estava projetando, mas sempre me comovi muito com a desigualdade social que vivemos e tinha algo muito forte que me movia para fazer alguma coisa.

Conheci a Dra. Vera Cordeiro e comecei a estruturar toda essa ideia com o apoio de muita gente, muita mesmo. Originalmente, o Instituto C chamava-se Saúde Criança São Paulo e atuava como uma franquia social que usava uma metodologia multidisciplinar para atender famílias com crianças doentes a terem mais autonomia e qualidade de vida. Começamos atendendo 5 famílias, depois 10, 15….

Com o passar dos anos, a organização foi crescendo e ganhando maturidade, e eu também.

Expandimos a nossa atuação, aumentamos consideravelmente o número de pessoas atendidas, e consequentemente a equipe e voluntários do Instituto C; e nesse ano tivemos a oportunidade incrível de ampliar o nosso trabalho para a comunidade Minas Gás. Hoje são 360 famílias atendidas por mês, mais ou menos 1.500 pessoas.

Nesses 10 anos, aprofundamos muito o nosso conhecimento sobre o trabalho em rede, encaminhamento de demandas e trabalhamos com muito acolhimento e escuta atenta para ouvir as histórias de cada família atendida.

Mas o que acho mais impressionante é o Instituto C ser tão necessário justamente quando ele completa 10 anos.

Infelizmente, desde que nasci, nosso país nunca esteve tão desigual, com tanta gente passando fome, sem acesso à educação, aumento da violência doméstica, com muitos direitos violados e isso se reflete na lista de espera que temos de mais de 80 famílias que procuram desesperadas por nosso trabalho.

Então, meu desejo para os 10 anos do Instituto C é que a gente possa dar conta logo dessa lista de espera, e que possamos também oferecer o nosso trabalho a cada vez mais pessoas – pensando na sustentabilidade de forma integral, começando pelo bem-estar da nossa equipe (porque fazer os atendimentos não é moleza), na expansão do trabalho para outras comunidades com um crescimento estruturado.

Acesso à informação, acolhimento e autonomia são fundamentais para todo cidadão. Que a gente possa juntos oferecer isso para toda família em vulnerabilidade que precise de atendimento para conhecer e acessar seus direitos.

Um muito obrigada  especial a cada um que faz o Instituto C existir, vocês fazem toda a diferença!

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Do início ao futuro é o último episódio da série de lives

No dia 13 de outubro, aconteceu o nono e último episódio da série de lives que celebram os 10 anos de Instituto C. Intitulado “Do início ao futuro”, a conversa contou com a presença de convidados especiais que marcam a trajetória do Instituto até aqui: Letícia Tavares, primeira funcionária do Instituto C, Marina Mendonça, Presidente do Conselho Administrativo, Flávia Almeida, Analista Administrativa Financeira, e Diego Schultz, Diretor Administrativo. “O Instituto C. comemorou 10 anos neste 12 de outubro e vai ser muito bom retomar um pouco de toda essa história com pessoas envolvidas e responsáveis por todo nosso desenvolvimento”, introduz Vera Oliveira, Fundadora e Diretora Executiva do Instituto C.

 

Quem abriu o bate-papo foi Letícia, relembrando o início do trabalho do Instituto – que teve (e ainda tem) muita mão na massa. “A gente fazia de tudo, de colar adesivo na parede até atender as famílias, sempre de uma forma muito prazerosa”, disse. A primeira funcionária também comentou sobre o processo de criação dos vínculos com as pessoas, um dos primeiros desafios.

 

Dois anos após a fundação, em 2013, as áreas estavam já mais estruturadas e os atendimentos mais bem alinhados. “Foi um processo muito generoso para todo mundo, e de muita aprendizagem tanto dos voluntários, quanto dos profissionais contratados”, contou Letícia lembrando também do conselho que esteve presente desde o início do Instituto C: “Foi essencial para as nossas escolhas acertadas e isso é um diferencial”.

 

Na sequência, Flávia, que trabalha no Instituto há oito anos, se juntou à conversa e também falou sobre o seu início: “Eu não tinha experiência nenhuma no terceiro setor. Eu não sabia como era trabalhar com propósito”, disse a atual Analista Administrativa Financeira.

 

Entre mudanças – de posicionamento de marca e de espaço físico, o Instituto C. cresceu. Até que Letícia decidiu seguir por outros desafios e, após um breve hiato de seis meses, chegou o Diego, assumindo o cargo de Diretor Administrativo – um dos primeiros homens de toda a equipe. “Lembro de chegar no espaço e achá-lo incrível! Minhas primeiras impressões foram ótimas. De cara, encontrei uma organização muito bem estruturada para crescer ainda mais”, comentou.

 

Com experiências também no terceiro setor, mas muito para o lado empresarial, Diego contou sobre a sua surpresa ao se deparar com o conselho do Instituto C. “Minha primeira reunião com eles foi muito leve, e não como costuma ser em outros lugares cheio de portes, diretrizes e críticas. Eram pessoas reunidas a fim de ajudar”, disse. “O conselho é um dos nossos diferenciais desde o início”, completou Vera.

 

Na sequência, Marina também entrou na conversa para dar continuidade ao assunto. Presidente do Conselho Administrativo, ela reforçou a importância de se ter uma escuta atenta ao longo dos anos. “O desenvolvimento constante de uma boa relação e interação entre o conselho e a equipe é o que mais me move”, disse.

 

Entre chuvas e alagamentos, festas e celebrações, o papo seguiu com mais lembranças desses 10 anos do Instituto C. Diego destacou também o aprofundamento e a qualidade do trabalho realizado, Marina falou sobre o crescimento sustentável dos projetos e da própria equipe e Vera sobre a preocupação e suporte para cuidar também do cuidador. “É daqui que eu tiro o meu ganha pão, onde eu me realizo profissionalmente e realizo meus sonhos pessoais. Eu tenho muito orgulho de fazer parte disso. A gente sonha muito alto e a gente costuma alcançar! Vida longa ao IC é o que eu desejo”, disse Flávia.

 

Finalizando o bate-papo, Diego falou sobre transformação: “Para mim, o Instituto tem muito a ver com essa palavra, ele dá a oportunidade de transformação para famílias. A gente vê que, depois de serem impactadas, elas continuam em uma crescente”.

 

Vera reforçou o valor dessa transformação. “A gente só consegue transformar a realidade das famílias em si se a gente transforma a vida das famílias que as atendem. O grupo como um todo é quem faz o Instituto C.”, concluiu.

 

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As lives aconteceram no Instagram do Instituto C (@instituto.c) e contaram

com a presença de pessoas que fizeram ou fazem parte da história do Instituto. Vera Oliveira, Diretora Executiva e Fundadora do Instituto C, foi a responsável por conduzir estas conversas.

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Expandindo para aproximar é o 8º episódio da série de lives

No dia 10 de setembro, aconteceu o oitavo episódio da série de lives que celebram os 10 anos de Instituto C. Intitulado “Expandindo para aproximar”, a conversa contou com a presença de três convidados: Paloma Costa, Coordenadora de Parcerias do IC, e os líderes da CUFA Minas Gás, Cezinha e Sandra. “A expansão das nossas atividades é um capítulo muito especial para nós. A gente sentia falta de estar próximos das famílias, principalmente das que atendemos. Então, a expansão do Instituto C começa com a nossa ida para a comunidade Minas Gás e essa aproximação só aconteceu por conta de parceiros incríveis”, introduz Vera Oliveira, Fundadora e Diretora Executiva do Instituto C.

 

Paloma começa o bate-papo contando que estar dentro de uma comunidade era um sonho do Instituto e, no início da pandemia, percebeu a necessidade de atender a região da Brasilândia, onde nasceu e cresceu. “Comecei a mapear as lideranças das comunidades daqui do entorno. Precisávamos de alguém que tivesse um espaço físico onde pudéssemos nos alocar para atender as famílias. Até que um amigo me apresentou o Cezinha, e eu me apaixonei”, comentou.

 

Cezinha, um dos líderes da CUFA Minas Gás e ONG DhaQBrada, havia acabado de conseguir um espaço físico no barracão da escola Unidos do Peruche. “O meu sonho sempre foi trazer progresso para a comunidade e influenciar diretamente a vida das famílias. Quando conheci a Paloma, fiquei muito emocionado. Foi a pessoa certa e no local certo”, contou.

 

Sandra e Cezinha começaram a ajudar a comunidade Minas Gás reunindo doações para arrecadar cestas básicas. Distribuindo mantimentos, e realizando até mesmo uma padaria solidária aos finais de semana,  sentiram a vontade de agir ainda mais. “Nenhuma boa ação fica impune. Começamos com um pitstop na casa da minha mãe. No primeiro dia, juntamos 75 cestas básicas. Foi aí que percebemos que poderíamos fazer muito mais”, disse Sandra.

 

A ONG DhaQBrada, então, recebeu o convite para participar da CUFA e, assim, pode contar também com os benefícios deles e de outros parceiros. “Tudo fluiu tão bem que hoje estamos em um patamar onde colhemos tudo o que plantamos. Na pandemia, recebemos mais de 10 mil cestas básicas, por exemplo. Porém, eu nunca quis que a comunidade enxergasse a gente como um ponto de distribuição. Queria que eles soubessem que estaríamos aqui para dar um suporte, mas não que isso virasse um vício. Por isso, a chegada do Instituto C foi muito alinhada com o que acreditamos. Quero que as famílias se capacitem para elas próprias comprarem suas cestas básicas”, refletiu Cezinha.

 

É nessa linha que se encontra o IC na comunidade. Paloma contou que estava apreensiva sobre a recepção das famílias e, então, fizeram um formulário onde apresentaram com detalhes os projetos do Instituto: “Disparamos um questionário pela manhã e no final do dia já tínhamos 150 respostas. Todas positivas e querendo a nossa presença lá. Compilamos tudo, finalizamos a proposta e entregamos para os patrocinadores”.

 

Tanto a procura quanto a participação da comunidade nos projetos do IC superaram as expectativas. “Hoje, eu vejo o portão da Peruche como um verdadeiro portal de fé e esperança. Quando você abre a porta e entra naquele local, você encontra um local de acolhida. Estou muito orgulhoso do que acontece lá”, contou Cezinha.

 

“Eu acompanho o trabalho das mães e crianças e percebo o quanto as mulheres gostam de estar lá. Vejo a atenção e o cuidado delas. E eu aprendo muito também, todos os dias. Essa união foi muito boa para a comunidade, a gente estava precisando. Para mim, o Instituto C é um local de acolhimento”, disse Sandra.

 

Já Paloma, vê o IC como um respiro: “A gente passa por tantas crises e você saber que o seu trabalho leva carinho para pessoas que precisam é o que te faz levantar da cama. Para mim, o Instituto significa esperança – e só é possível fazer tudo o que a gente faz porque temos parceiros incríveis e que fazem tudo com muito amor”.

 

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O projeto, do sonho à realidade, prevê resgatar as memórias que construíram a história do Instituto C nestes anos todos de atendimentos às famílias em situação de vulnerabilidade social na cidade de São Paulo. Além da revisitação ao acervo de imagens e vídeos como forma de reverenciar e agradecer a contribuição de todos que estiveram juntos nesta trajetória.

 

As lives estão acontecendo no Instagram do Instituto C (@instituto.c) e contarão com a presença de pessoas que fizeram ou fazem parte da história do Instituto. Vera Oliveira, Diretora Executiva e Fundadora do Instituto C, é responsável por conduzir estas conversas.

 

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Um olhar especial é o 7º episódio da nossa série de Lives

No dia 12 de agosto, aconteceu o sétimo episódio da série de lives que celebram os 10 anos de Instituto C. Intitulado, Um olhar especial, o episódio 7 contou com a presença de três convidadas: Graziele Alessandro, líder do projeto Primeira Infância, Thais Abrahão, pedagoga e psicóloga, sócia gestora e educadora do Mandui e Thamires Bonfim, mãe atendida pelo projeto na Comunidade Minas Gás. “Começamos a trabalhar com a temática da primeira infância em 2014 como uma estação de atendimento dentro do PAF – Plano de Ação Familiar, mas o projeto era tão potente que decidimos ampliar este atendimento para outras famílias por meio de parcerias com as creches da região. Com a pandemia, repensamos o projeto para acessar às famílias e oferecer às cuidadoras das crianças mais insumos sobre o desenvolvimento na primeira infância, pensando em oferecer educação de qualidade para todos.” explicou Vera Oliveira, Fundadora e Diretora Executiva do IC, durante a live.

No bate papo, Graziele Alessandro falou sobre o início do projeto em um novo formato na Comunidade Minas Gás e os anseios presentes nesse desafio. “Foi um desafio, quando eu cheguei estávamos na fase vermelha da pandemia, então, eram muitas dúvidas sobre como o projeto iria acontecer, se seria presencial, se teríamos que fazer online. Entrar em contato com estas mulheres foi incrível, percebemos que as crianças na primeira infância pararam de frequentar o ambiente escolar completamente. Então, quem se tornou o maior mediador do processo de educação e do estímulo na primeira infância foram os responsáveis. As mães queriam saber como fazer isso com seus filhos em casa.”, comentou.

Para Thais Abrahão, a reformulação do projeto para este novo ciclo estava completamente alinhada aos objetivos do Mandui. O formato que inclui um curso de berçaristas para as famílias atendidas foi a primeira realização de um grande sonho. “Tem sido maravilhoso. É uma chuva de aprendizagens. Vivemos isso na pele. É uma experiência incrível poder compartilhar este conceito de educação, de uma educação de qualidade, para que isso se espalhe e não fique preso para uma parte seleta da sociedade ”, comentou. Segundo ela, o cuidado na primeira infância é uma potência para as transformações na sociedade, mas também reforça a importância de um cuidado sistêmico. “A nossa ideia é poder receber essas mães e junto delas construir um olhar para essa primeira infância, acontece que não conseguimos olhar para a primeira infância, sem olhar para quem cuida dela. Então, vivemos um primeiro momento muito importante de constituição de um vínculo de confiança. Porque não podemos falar de cuidado dos bebês e destas crianças sem olhar para estas mães que muitas vezes não têm este espaço de escuta para compartilhar todas estas aflições e desafios que a maternidade traz e que a pandemia acentuou muito.” acrescentou.

A possibilidade de ter um certificado de berçarista ao final do curso foi um diferencial para Thamires Bonfim, moradora da Comunidade Minas Gás e atendida pelo projeto Primeira Infância este ano. “Está sendo maravilhoso. Já pela oportunidade de estar participando foi mágico, foi muito bom. Primeiro pelo fato de as crianças estarem todas em casa, pelo fato de não terem a escola, entrou a pandemia, acabaram ficando em casa e a gente que não é os professores, acabamos sendo os professores deles. Então, o curso está sendo muito maravilhoso. A expectativa fazendo esse curso era saber lidar melhor com eles em casa, mas acabei aprendendo um novo mercado de trabalho, uma nova oportunidade de entrar no mercado de trabalho, depois de 2 anos parada.”, explicou.

Ao serem questionadas sobre o que o Instituto C representa para elas, Graziele destacou a o espaço de cuidado que se estabelece durante os encontros. “Para mim, o Instituto C significa poder cuidar de maneira efetiva. É muito fácil falarmos do cuidado, mas é sempre diferente vivenciarmos este cuidado. O Instituto C traz todo o aparato para que isso aconteça. Estar dentro de uma Comunidade é falarmos sobre as vulnerabilidades que sabemos que existem, mas também estar em contato com elas o tempo inteiro. Então, o IC é um facilitador para que possamos dar um atendimento de qualidade para estas famílias e ajudar no processo de conscientização sobre a garantia dos direitos.”.

“Uma das pontes mais lindas que eu atravessei. Essa parceria abriu para gente essa possibilidade de semear ações no mundo real, a gente precisa de sonhos. Muitos sonhos são perfeitamente realizáveis, nós só precisamos encontrar essas pontes, então, para o Mandui, o Instituto C é a ponte mais bonita que nós atravessamos até agora.”, comentou Thais.

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O projeto, do sonho à realidade, prevê resgatar as memórias que construíram a história do Instituto C nestes anos todos de atendimentos às famílias em situação de vulnerabilidade social na cidade de São Paulo. Além da revisitação ao acervo de imagens e vídeos como forma de reverenciar e agradecer a contribuição de todos que estiveram juntos nesta trajetória.

As lives estão acontecendo no instagram do Instituto C (@instituto.c) e contarão com a presença de pessoas que fizeram ou fazem parte da história do Instituto. Vera Oliveira, Diretora Executiva e Fundadora do Instituto C, é responsável por conduzir estas conversas.

Quer saber mais sobre a metodologia do Primeira Infância? Clique aqui!

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Construindo Futuros é o sexto episódio da nossa série

No dia 21 de julho, aconteceu o sexto episódio da série de lives que celebram os 10 anos de Instituto C. Intitulado, Construindo Futuros, o episódio 6 contou com a presença de três convidadas: Isabel Pillar, Diretora Executiva do Instituto Credit Suisse Hedging-Griffo e primeiro patrocinador do projeto, Talita Lima, líder do Educação em Rede e Andreia Silva, mãe atendida pelo projeto desde maio deste ano. “Temos o maior orgulho deste projeto porque ele tem um impacto muito importante para todas as famílias que a gente atende e para todos os envolvidos da nossa equipe. Fazemos um atendimento completo tanto com os pais, como com os filhos, com o objetivo de engajar as crianças na escola. O Instituto Credit Suisse Hedging-Griffo acreditou nessa ideia desde que ela era embrionária. Eles falaram “Topo! Vamos fazer juntos!”” explicou Vera Oliveira, Fundadora e Diretora Executiva do IC, durante a live.

No bate papo, Isabel falou sobre a conexão entre o projeto e a missão do ICSHG, patrocinador do projeto Educação em Rede desde o início. “O Instituto existe há 18 anos, optamos por ter um modelo onde nós não temos o nosso projeto, o nosso programa, o que fazemos é selecionar organizações sem fins lucrativos, que têm o seu projeto, o seu programa, para apoiá-los. Apoiamos 21 organizações e o nosso foco é na área de Educação. Quando olhamos para o Instituto C, analisamos duas dimensões: olhamos para organização, em termos de gestão, de governança, saúde financeira, liderança, visão, valores, então, estudamos a organização para entender se faz sentido dentro do que a gente acredita e depois olhamos para o projeto e o impacto que ele trará lá na ponta. Ficamos felizes com o avanço e construção coletiva para chegar até aqui”, comentou.

Para Talita, as mudanças do projeto, a cada novo ciclo, são muito importantes. Na última delas, que envolveu o início do atendimento psicológico para os pais e mães responsáveis, ela viu a possibilidade de unir suas duas vocações. “Tem sido muito prazeroso e desafiador. Eu sempre estive nessa área de gestão de projetos, mas sou Psicóloga de formação, então, poder fazer o atendimento psicológico para as famílias, foi poder unir o melhor dos meus dois mundos. Não tem como atender as famílias e não ser impactado por estes atendimentos. O que me fez crescer pessoal e profissionalmente”, explicou. Isabel acredita que essas mudanças evidenciam o desejo do Instituto C de fazer sempre melhor e entregar algo que seja mais inovador, sempre com um olhar cuidadoso com as famílias, percebendo como o projeto pode ser adaptado. “A gente sempre zela e tem o maior cuidado para que seja uma relação de troca. A gente nunca quis se colocar como um investidor social, doador, que tem o recurso e que a organização tem que fazer isso ou aquilo e performar. A ideia é sempre construir em conjunto para fazer sentido para as duas partes. Essa relação de confiança que nós temos com as organizações é construída ao longo do tempo. E o fato de sermos um investidor de longo prazo, a ideia é construir essas relações, o que permite essa troca de “isso não está dando certo, o que temos que fazer diferente, vamos pensar juntos”, isso é o mais rico e faz com que a gente consiga ir avançando.” acrescentou.

Essa possibilidade de atendimento psicológico para os pais e mães responsáveis foi um diferencial na vida da Andreia Silva, moradora da Comunidade Minas Gás e atendida pelo projeto Educação em Rede desde maio deste ano. “Esse projeto é maravilhoso. É muito prazeroso estar com vocês. Muitos projetos dão oportunidades para as crianças e esquecem dos pais que estão por trás destas crianças, como ficam os pais nessa pandemia e vocês abriram estas portas. Foi tudo muito rápido, vocês chegaram com tudo na Comunidade. Minha mente estava a mil, a Talita chegou em uma ótima hora. A Talita no primeiro contato com ela, é como se eu já conhecesse ela, super autêntica, me deixou a vontade e foi me ajudando, me ensinando como lidar com as situações, como eu deveria reagir a algumas situações.”, explicou.

Ao serem questionadas sobre o que o Instituto C representa para elas, Isabel destacou a escuta e o olhar individualizado. “Quando a gente fala Instituto C tem algumas palavras que vêm na mente, acho que a primeira é escuta qualificada, hoje em dia as pessoas escutam, mas não estão absorvendo, se colocando no lugar do outro. E esse olhar individualizado, entender que cada pessoa é de um jeito, saber quem é essa pessoa, de onde ela veio. Não tratar todo mundo igual.”.

“Um momento importante para mim foi quando eu fiquei ruim um dia, eu só chorei, então, chamei a Talita. Era uma sexta-feira, fim de tarde, mesmo assim, resolvi ligar. Me deu uma crise de choro, me tranquei no quarto e me isolei. Fui até a igreja e quando eu saí da igreja, eu vi uma mensagem da Talita, perguntando se estava tudo bem. Na segunda-feira, no primeiro horário ela me chamou e me mandou um link para nós conversarmos. Isso me marcou muito. Ficou marcado no meu coração. Em outro lugar, tudo seria baseado no horário e vocês não, vocês se preocupam comigo, com o meu bem estar.”, finalizou Andreia.

O bate papo seguiu por 1 hora, cheio de histórias, e você pode acompanhar tudo na nossa página no instagram, acesse agora mesmo, clicando aqui!

O projeto, do sonho à realidade, prevê resgatar as memórias que construíram a história do Instituto C nestes anos todos de atendimentos às famílias em situação de vulnerabilidade social na cidade de São Paulo. Além da revisitação ao acervo de imagens e vídeos como forma de reverenciar e agradecer a contribuição de todos que estiveram juntos nesta trajetória.

As lives estão acontecendo no instagram do Instituto C (@instituto.c) e contarão com a presença de pessoas que fizeram ou fazem parte da história do Instituto. Vera Oliveira, Diretora Executiva e Fundadora do Instituto C, é responsável por conduzir estas conversas.

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Desenvolvendo Capacidades e Potencialidades é o 5º episódio

No dia 09 de junho, aconteceu o quinto episódio da série de lives que celebram os 10 anos de Instituto C. Intitulado, Desenvolvendo Capacidades e Potencialidades, o episódio 5 contou com a presença de três convidadas: Natalia Cavechini, Psicóloga e ex-gerente de projetos do Instituto C, Katia Moretti, líder do PAF e Marilsen Aquino, mãe atendida pelo projeto de 2017 a 2019. “O PAF foi o nosso primeiro projeto e uma das coisas que nós mais ouvimos – e que nós também sentimos – é que o Instituto C proporciona esse lugar de escuta e acolhimento para cada uma destas histórias. O projeto está sempre em movimento, desde o início, tem coisas que tinham antes e que agora não tem mais e coisas que foram sendo criadas ao longo do tempo.” explicou Vera Oliveira, Fundadora e Diretora Executiva do IC, durante a live.

No bate papo, Katia falou sobre seu início no Instituto C e a vontade de atuar no terceiro setor. “Sempre tive vontade de trabalhar com o terceiro setor, que era a minha paixão. Eu trabalhei quase 10 anos com Recursos Humanos e estava cursando Psicologia, quando surgiu a possibilidade de fazer um estágio no Instituto C, então, eu não pensei duas vezes e me apaixonei logo de cara.”, comentou.

Para Natália, a possibilidade de trocar experiências com as diversas áreas de atuação oferecidas pelo projeto às famílias atendidas é uma das coisas mais interessantes da metodologia do PAF. “O meu começo no Instituto C fala de apostas. O quanto é importante apostar nas pessoas. Eu trabalhava em uma outra organização quando vi a vaga no Instituto C. Inicialmente, não entendi direito com o que o Instituto C trabalhava porque não era Saúde, não era Educação, não era Assistência Social e, ao mesmo tempo, era um pouco de tudo isso. Então, penso que era uma aposta de qual o caminho que a gente poderia trilhar juntos. Foi uma construção conjunta, ver o que nós tínhamos e o que poderíamos fazer. Acho que isso me encantava muito, serem muitas áreas possíveis. A gente sempre discutia muito em equipe, não tinha isso de cuidar só de uma área. Como o Instituto C conseguia abarcar todas essas áreas, foi muito rico construir tudo isso”, explicou.

Essa possibilidade de atendimento em diversas áreas e de forma multidisciplinar, proporcionada pelo Plano de Ação Familiar, também não era esperada pela Marilsen. “Cheguei ao Instituto C encaminhada pela Santa Casa, naquele momento eu não sabia do que se tratava, fui até o endereço por conta dos remédios da minha filha que eram muito caros e fui me surpreendendo a cada encontro. Estava passando por um momento bem vulnerável naquela época por conta das minhas filhas e foi onde eu encontrei um acolhimento que eu nunca imaginava. Um dos melhores lugares que eu poderia estar naquele momento.”, explicou.

“Um dos maiores desafios que nós temos até hoje é a expectativa da chegada da família, que é sempre ligada a receber um bem, por exemplo, vai lá que você vai receber um remédio, vai lá que você vai receber um emprego.” explicou Vera. “A gente ainda vê isso, a diferença do grupo de recepção, quando elas chegam sem saber ao certo o que vai acontecer, muitas vezes, aguardando uma ajuda com cesta básica, com leite. E quando elas finalizam o ciclo, é bem comum ouvir, encontrei muito mais do que esperava, durante o grupo de encerramento.”, acrescentou Kátia.

“No começo, eu achei que não iria gostar do momento de falar do planejamento financeiro, porque era uma parte deficitária na minha vida. Eu pensava, como é que eu vou falar sobre renda, sobre dinheiro, se é o que está faltando para mim. A maneira como a Katia fala sobre finanças, de uma forma calma, me ajudou a perder esse medo e vergonha de falar de dinheiro. Fui aprendendo a controlar as minhas contas durante os atendimentos.”, comentou Marilsen.

O bate papo seguiu por 1 hora, cheio de histórias, e você pode acompanhar tudo na nossa página no instagram, acesse agora mesmo, clicando aqui!

O projeto, do sonho à realidade, prevê resgatar as memórias que construíram a história do Instituto C nestes anos todos de atendimentos às famílias em situação de vulnerabilidade social na cidade de São Paulo. Além da revisitação ao acervo de imagens e vídeos como forma de reverenciar e agradecer a contribuição de todos que estiveram juntos nesta trajetória.

As lives estão acontecendo no instagram do Instituto C (@instituto.c) e contarão com a presença de pessoas que fizeram ou fazem parte da história do Instituto. Vera Oliveira, Diretora Executiva e Fundadora do Instituto C, é responsável por conduzir estas conversas.

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Aniversário IC

Costurando Relações é o quarto episódio da nossa série

No dia 12 de maio, aconteceu o quarto episódio da série de lives que celebram os 10 anos de Instituto C. Intitulado, Costurando Relações, o episódio 4 contou com a presença de três convidadas: Flávia Duarte, Voluntária e Parceria do IC, Cilene, Analista do projeto Atelier C e Lucia, mãe atendida pelo projeto PAF e participante do Atelier C. “O Atelier C é uma parte muito especial do Instituto C. O projeto começou em 2014 e surgiu porque estávamos pensando em como poderíamos oferecer algo que gerasse capacitação e renda para as famílias e que também pudesse ser revertido ao IC. Fizemos uma pesquisa com as mães para entender o que seria viável e a maior parte delas se interessava por costura e artesanato.” explicou Vera Oliveira, Fundadora e Gerente Geral do IC, no início da live.

No bate papo, Cilene falou sobre seu início no Instituto C que, segundo ela, foi um pouco por acaso. “Caí lá de paraquedas. Aprendi muito com as voluntárias, alguns cursos que o Instituto ofereceu. Eu mesma fazia os moldes, os primeiros testes antes de ir para as mães, tentava descobrir os tecidos para fazer cada tipo de peça. As mães ajudavam muito, porque elas que costuravam, às vezes, achávamos que um tecido dava certo, mas não dava certo. Era uma troca, ensinamos, mas também aprendemos.”, comentou.

Para Lucia, as trocas de experiências entre as mães artesãs, as voluntárias e a Cilene foram fundamentais para o desenvolvimento das peças. “O Instituto C me ofereceu alguns cursos fora, mas eu aprendi mais dentro do Instituto. Estávamos mais à vontade lá dentro. Eu me identificava muito com o crochê, tanto que até hoje eu faço.”, comentou.

Quando a Flávia chegou ao Atelier C ela já tinha uma experiência totalmente diferente das  que estavam lá, uma carreira trabalhando com moda (leia aqui). “Cheguei super tímida, um trabalho novo. Fui super bem recebida, um alto astral da Cilene. E foi meu primeiro contato com voluntariado, cheguei em 2016, grávida. E sempre foi um trabalho muito gostoso, sempre gostei muito de ir lá. Eu chegava no dia, eu e a Cilene nos entendíamos muito bem, sempre ajudava ela com o que ela precisava naquele momento. Para deixar tudo pronto para as mães artesãs retirarem e levarem para fazer em casa. Sempre foi uma troca muito gostosa.”, explicou.

O bate papo seguiu cheio de emoções e com diversas recordações das famílias atendidas naquele momento. “Tinha mãe que ia com o dinheiro contado. As histórias das mães, a gente se apegou muito, ainda temos um grupo do Atelier, compartilhamos várias coisas, criamos um laço muito grande, nos tornamos muito amigas, nos víamos diariamente. Tinha as crianças doentes que eram muitas vezes internadas, tivemos perdas neste tempo. Acho que o que mais me marcou nesse tempo foram as histórias delas.”, contou Cilene.

“Éramos uma família. Foi um chororô quando acabou que só Deus.O Instituto C foi a primeira ONG que me acolheu, acolheu a Valentina. Quando temos um filho especial, Deus dá uma missão para gente, ele dá todo um suporte para você, ele coloca anjos na nossa vida. Vera, Cilene, Flávia foram anjos que me ajudaram. Quando você chega no Instituto, vocês dão um norte para gente com as informações. A gente chega lá muito perdida e vocês acolhem com amor e carinho. Eu não gostava de falar com psicólogos e lá no IC eu aprendi a gostar de falar de mim. Só quero agradecer vocês por me acolherem. Hoje a Valentina está no céu e falar do Instituto C é falar da Valentina. É uma honra falar do Instituto. Que Deus abençoe vocês e dê muita saúde para continuarem a fazer esse trabalho. Vocês me ajudaram nessa missão com a minha filha.” acrescentou Lucia.

“A Lucia representa muito todas as mães que a gente atende no Instituto C. É uma honra muito grande para gente poder participar da história dela, da história da Valentina. E lembrar sempre com muita força e carinho tudo o que elas significam para gente.”, finalizou Vera.

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Aniversário IC

Apoio que faz a diferença é o terceiro episódio da série IC

Na última quarta-feira, 14 de abril, aconteceu o terceiro episódio da série de lives que celebram os 10 anos de Instituto C. Intitulado, Apoio que faz a diferença, o episódio 3 teve como convidada Neide Uyenabo, primeira voluntária do IC. “A Neide está com a gente desde 2012. Ela é muito especial e muito querida, sempre nos inspira muito.” comentou Vera Oliveira, Fundadora e Gerente Geral do IC, no início da live.

No bate papo, Neide falou sobre as suas motivações no trabalho voluntário que começou antes mesmo de conhecer o Instituto C. “Sempre me dispus a fazer esse trabalho e a minha opinião é que passar carinho, ouvir as pessoas e ajudar com a experiência de vida é muito importante. Você poder ajudar com palavras, não precisa nem ser com questão material. Uma palavra para uma pessoa vulnerável é tão importante quanto o dinheiro ou uma coisa material. Elas estão necessitadas de serem ouvidas.”, comentou Neide. Opinião que encontrou eco na fala da Vera. “O que o voluntário pode oferecer de mais valioso é o tempo. Tempo de escuta, tempo de amor, o nosso tempo como um todo, mas acho que nós também recebemos coisas que não imaginamos.”.

A conversa seguiu com diversas recordações como as festas realizadas pelo Instituto C que sempre contavam com uma proposta de dança circular realizada pela Neide que, segundo ela, representava o todo. “Eu sou professora de Educação Física e trabalhei em uma ONG em que eu dava aula de danças brasileiras para as crianças, eu trabalhava o movimento e o conhecimento destas danças que acontecem no Nordeste e em outras regiões do país, locais de onde vinham muitas das famílias. Valorizar a cultura é muito importante e eu acabei levando isso para o Instituto C. Eram festas lindas.”, comentou.

Neide também contou o que acha mais importante dentro da metodologia do PAF – Plano de Ação Familiar. “Eu acho que o começo dos atendimentos é o que mais me marca, quando tem as discussões nas Rodas de Conversa. Eu acho tão lindo. Eu aprendi muito. Eu acho  muito importante. É um momento que acrescenta e ajuda muito as famílias”, explicou Neide. Importância que foi reforçada por Vera. “É um momento de muita força mesmo, tem muita troca entre todos, é claro que o tema ajuda, mas é só um norteador, a troca e a possibilidade de ter uma conversa aberta e esse momento entre todos.”, acrescentou.

Durante a live, as duas ainda lembraram da mudança de endereço da sede e uma história muito especial naquele momento. “Ver o crescimento e o número de famílias aumentando foi ótimo! Era um sobrado, ficávamos embaixo, na garagem, e tinham mais dois andares, a gente pensava que o ideal era mudar para cima, ali era muito fácil para as famílias, perto do metrô, ao lado da Santa Casa. E deu o tempo certinho, o pessoal de cima saiu e nós alugamos o espaço.”. “Cada notícia boa que a gente tinha de famílias que conseguiam superar as dificuldades que elas tinham. Tem algumas crianças que eu guardo até hoje, a Cecília, por exemplo, ela tinha tantos problemas de saúde e ela superou tudo. É difícil pontuar apenas uma história.”.

A conversa seguiu por quase 1 hora, cheia de histórias, e você pode acompanhar tudo na nossa página no instagram, acesse agora mesmo, clicando aqui!

O projeto, do sonho à realidade, prevê resgatar as memórias que construíram a história do Instituto C nestes anos todos de atendimentos às famílias em situação de vulnerabilidade social na cidade de São Paulo. Além da revisitação ao acervo de imagens e vídeos como forma de reverenciar e agradecer a contribuição de todos que estiveram juntos nesta trajetória.

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Aniversário IC

Encontros que fortalecem é o segundo episódio da nossa série

Na última quarta-feira, 17 de março, aconteceu o segundo episódio da série de lives que celebram os 10 anos de Instituto C. Intitulado, Encontros que fortalecem, o episódio 2 teve como convidada, a Thaís Barbosa, primeira Assistente Social do IC. “A Thaís é uma profissional incrível, tem muita história das famílias que a gente já atendeu, uma pessoa cheia de energia, acho que todos vão gostar de conhecer ela.” comentou Vera Oliveira, Fundadora e Gerente Geral do IC, no início da live.

No bate papo, Thaís falou sobre o início de carreira como Assistente Social no Instituto C. Ela tinha acabado a graduação naquele ano e, assim que recebeu o ok para a vaga, precisou correr atrás do CRES para dar início às atividades. “Eu saí da faculdade com aquela ânsia e com uma dúvida “será que eu vou conseguir atuar como Assistente Social?”. Eu atuava com Recursos Humanos e quando eu vi a vaga, eu falei, é minha! Era uma proposta de começar duas vezes por semana, mas isso só aconteceu no primeiro mês. Depois já comecei a ir três dias por semana e, por fim, todos os dias. O que mais me marcou foi quando eu cheguei e vi você – Vera – e a Letícia, ver jovens que estavam arriscando, éramos nós três.”, comentou Thaís.

Para Vera, o fato do Instituto C nascer de uma franquia social que já rodava com força no Rio de Janeiro fez com que houvesse um período de adaptação do projeto aqui em São Paulo. “Não sabíamos como era a demanda no início. Entramos com uma bagagem, com uma experiência de como é uma organização que já existe, mas era diferente você seguir um modelo de algo que já está ali há 20 anos rodando e você começar pequeno. Não tínhamos nem mesa e cadeira no começo. Atendíamos 5 famílias, mas logo a demanda foi crescendo e as coisas foram se estruturando.”, comentou.

No início eram apenas a Vera, Thaís, Letícia e alguns voluntários, a estrutura era muito menor e havia poucos recursos. “Foi desafiador porque eu vinha de empresa, com a minha mesa, o meu computador, de repente, eu chego em um lugar onde é tudo junto e tudo misturado. A nossa mesa era uma mesa só. Foi uma experiência muito importante e me amadureceu muito também. Era tudo muito novo.”, explicou Thaís.

O bate papo seguiu com diversas recordações das famílias atendidas naquele momento. “Todas as histórias marcam, eu carrego um pouquinho de todo mundo que eu atendo, mesmo que seja apenas uma orientação. Um caso que me marcou muito foi o da Josilene que morava em Francisco Morato. Ela tinha quatro filhas, sendo uma com tumor cerebral. Cheguei na estação de Francisco Morato e tive um baque porque a realidade é diferente da nossa em São Paulo. Quando eu passei por cima do córrego para entrar na casa dela, fiquei desesperada. Tivemos um trabalho de insistência para que ela participasse dos encontros, até por conta da distância, do transporte, mas quando ela começou a ir e perceber a importância de estar naqueles encontros, de compartilhar, e ouvir dela o quanto ela gostava de ir e conversar, que era o único momento que ela tinha para ela. É isso! O dinheiro não paga, ver aquela luta pela sobrevivência, e ver que o nosso trabalho faz a diferença.”, contou Thaís.

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