Doação

Peça CPF na Nota e adicione solidariedade às suas compras

Uma maneira fácil e sem custo de apoiar os projetos do Instituto C  o ano todo é por meio da doação automática de créditos da Nota Fiscal Paulista que acontece sempre que você faz uma compra e pede o CPF na nota, basta realizar um simples cadastro uma única vez.

 O que muitos consumidores acabam esquecendo é de solicitar o CPF na nota nas compras online. Isso mesmo! Você também pode cadastrar deliveries, como o Ifood, por exemplo. Por conta do isolamento social, este tipo de arrecadação apresentou uma queda, reflexo da diminuição dos gastos em restaurantes e bares, locais em que havia maior frequência destas solicitações.

 Para você ter uma ideia, essa é uma forma de doação muito importante e que foi responsável por 20% da arrecadação do Instituto C no ano passado, permitindo que mais de 200 famílias fossem atendidas.

 Elencamos abaixo algumas informações importantes para você!

 

Faça seu cadastro

Entre no site da Nota Fiscal Paulista (clique aqui) e faça o seu cadastro. Clique em cadastro pessoa física e preencha com os seus dados.

 

Já sou cadastrado

Entre no sistema, colocando o seu CPF e senha. No menu principal, entre em entidades e depois doação automática de cupons com CPF. Busque o Instituto C pelo CNPJ 14.644.881/0001-98, localize e confirme a sua doação.

 

Já sou doador

Renove o seu cadastro para apoiar o Instituto C por tempo indeterminado. Agora o sistema permite essa opção! Antes, você tinha que escolher um período para apoiar e este período precisava ser renovado constantemente, se não expirava.

 

Solidariedade o ano todo

Neste momento de combate ao coronavírus, muitas pessoas perceberam a importância de unir forças e formar uma rede de solidariedade para ajudar aqueles que mais precisam. Segundo o Monitor de Doações realizado pela Associação Brasileira de Captadores de Recursos, as doações para fazer frente à pandemia ultrapassaram a marca histórica de 5 bilhão de reais.   

 O Instituto C também foi beneficiado por esta onda solidária. Com o início do isolamento social em março, o Fumcad e o Condeca, fundos públicos responsáveis por financiar parte importante dos projetos, suspenderam os pagamentos, fazendo com que a equipe de captação de recursos organizasse diversas campanhas para arrecadação do montante necessário para garantir a doação de cestas básicas, produtos de higiene, medicamentos, leites, fraldas e fórmulas nutricionais para 156 famílias em abril e 200 famílias em maio e junho. Juntas, as campanhas conseguiram arrecadar R$ 184.411,00 valor que permitiu apoiar estas famílias durante esses três meses , impactando a vida de 860 pessoas.

 E seguimos arrecadando para que as famílias possam ser apoiadas também no mês de julho! (link para doações)

Doação

Vera apresenta caminho para criação de indicadores

Na última sexta-feira, a gerente-geral do Instituto C, Vera Oliveira, bateu um papo online sobre criação de indicadores com representantes de diversas OSCs – Organizações da Sociedade Civil, participantes da Rede Construindo o Futuro. O evento foi parte do programa de capacitações realizadas pela Rede.

Responsável pelo desenvolvimento institucional de organizações do terceiro setor que atuam com crianças, adolescentes e/ou jovens na grande São Paulo, por meio de programas de aceleração e ações de apoio, a Rede organizou este encontro como forma de ampliar ainda mais o conhecimento destas organizações sobre mensuração de resultados. “Atualmente, as OSCs participantes da Rede Construindo o Futuro estão passando por um ciclo de capacitação relacionado à identificação de projetos e planejamento estratégico. E um dos conteúdos dentro deste ciclo é voltado à criação de indicadores, que dará embasamento para o próximo ciclo voltado à monitoramento e avaliação de projetos.” comentou a Gerente de Projetos da Rede Construindo o Futuro, Daiany França.

Durante a apresentação, Vera contou um pouco do caminho para a criação dos indicadores do projeto PAF – Plano de Ação Familiar, que começou como uma série de perguntas feitas na triagem das famílias quando chegam ao projeto e que são monitoradas também ao longo do atendimento. As planilhas utilizadas por todos os profissionais foram a base para o desenvolvimento de um sistema online que começou a ser utilizado em 2016. “Para quem está começando a criar seus indicadores, o mais importante é a clareza de quais são os objetivos do projeto e quais são as atividades que resolvem estes objetivos, para por fim, pensar nos indicadores necessários para cada atividade.”.

Perguntada sobre a tabulação do indicador de aumento da auto estima, Vera disse que também é importante traduzir o que vemos e sentimos. “O que a gente esbarra sempre na psicologia, por exemplo, quando a gente vai falar de indicador, é como tangibilizar o atendimento psicológico sem cair na desculpa de que a gente não consegue. Então, o quanto a gente consegue medir pelos sinais que temos durante a conversa com a família e da postura da família, os ganhos que ela vai tendo com o atendimento.”. 

“Às vezes a gente vai fazendo tanta planilha, se a gente não tem clareza do dado, que a gente vai burocratizando cada vez mais o atendimento colhendo dados que não necessariamente a gente usa e aí você vai estressando o técnico porque, ao invés de atender a família, ele tem que atender, preencher e buscar o dado. E no início nós erramos muitas vezes nisso.” finalizou Vera.

Talita Lima, Analista de Projetos do Instituto C, também participou do bate papo dividindo o  passo a passo para a criação de indicadores para projetos que ainda estão em construção. Talita, que acabou de passar por esse processo internamente nos projetos Educação em Rede e Primeira Infância, pode contribuir com toda sua expertise. “É muito gratificante poder dividir o que você sabe com outras pessoas e poder contribuir para o desenvolvimento de outras organizações”, comentou Talita.

Participaram do bate papo:

  • Associação de Apoio à Família, ao Grupo e a Comunidade – Afago
  • Associação Antonio e Marcos Cavanis – Subsede Casa Clamor Cavanis “Irmão Aldo Menghi”
  • Associação Beneficente Comunitária Aurora
  • Associação Beneficente Divina Graça
  • Associação Lar Maria Sininha
  • Associação ProBrasil
  • Associação Vida Jovem
  • Camp Oeste
  • CEPAC- Associação para Proteção das Crianças e Adolescentes
  • Fundação Julita
  • Instituto Cáritas Granja Viana
  • Instituto Claret
  • Instituto de Valorização Comunitária
  • Instituto Dom Bosco
  • Instituto Mundo Aflora
  • Instituto Remo Meu Rumo
  • Instituto Solid Rock Brasil
  • Lar Espírita Bezerra de Menezes – Lebem 
  • Organização Da Sociedade Civil Brasil Melhor
  • Recanto Infantil Tia Célia
  • Rede Cidadã
  • Sociedade Beneficente Caminhando para o Futuro
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A Educação é outra batalha das famílias mais vulneráveis.

por Tabata Cardenuto

O sistema educacional tem sofrido diversas mudanças, por conta do Covid-19, e isso tem impactado diretamente os alunos e professores, principalmente de escolas públicas. A transição da aula presencial para a aula online aconteceu de maneira repentina, sem estruturação antecipada e não levou em consideração a realidade dos docentes nem das famílias. 

Pensando nisso, lembrei de uma citação do filósofo Immanuel Kant que diz “A educação é o maior e mais difícil problema imposto ao homem” e que para mim serve de alerta para os desafios em torno da educação principalmente no cenário atual. Se por um lado, grande parte dos professores não estão familiarizados com o uso intensivo das tecnologias e também não dispõem de uma formação ou recursos adequados para planejar e executar as aulas remotas. Do outro, temos as famílias, que vivem uma realidade que também não foi considerada. A estrutura familiar – na maioria das vezes – conta com duas ou até mais crianças em casa e apenas um aparelho celular, para que todas tentem o acesso aos conteúdos educacionais. Todas essas dificuldades impactam diretamente na qualidade do ensino e aprendizagem desses alunos.

Neste sentido, a equipe multidisciplinar do projeto Educação em Rede, principalmente o eixo da educação, se dispôs para orientar e auxiliar as famílias e também as escolas no que fosse necessário em relação ao estudo remoto. Estamos sempre acompanhando as notícias e divulgações oficiais da Secretaria da Educação e repassando essas informações para as famílias, possibilitando que elas fiquem por dentro do que acontece nesse contexto educacional.

No início desse processo de mudança, do presencial para o virtual, a nossa ajuda foi importante para que os pais, responsáveis e as crianças conseguissem baixar e acessar o aplicativo e os canais da televisão para encontrar os conteúdos.

Durante essa transição, algumas famílias demonstraram certos níveis de ansiedade e insegurança. Foi possível notar também a frustração deles não disporem dos recursos necessários e adequados, percebendo que isso certamente irá impactar na aprendizagem de seus filhos.

Mas uma coisa me deixou muito feliz estes dias todos, é unânime que, todos os pais e responsáveis estão tentando resolver este problema, se adequando da melhor maneira, dentro de suas realidades, para ajudar os filhos a superarem esse momento atípico. O que, provavelmente, deixaria Kant mais aliviado.

Tabata Cardenuto é estagiária de Pedagogia no projeto Educação em Rede.