Na última sexta-feira, a gerente-geral do Instituto C, Vera Oliveira, bateu um papo online sobre criação de indicadores com representantes de diversas OSCs – Organizações da Sociedade Civil, participantes da Rede Construindo o Futuro. O evento foi parte do programa de capacitações realizadas pela Rede.
Responsável pelo desenvolvimento institucional de organizações do terceiro setor que atuam com crianças, adolescentes e/ou jovens na grande São Paulo, por meio de programas de aceleração e ações de apoio, a Rede organizou este encontro como forma de ampliar ainda mais o conhecimento destas organizações sobre mensuração de resultados. “Atualmente, as OSCs participantes da Rede Construindo o Futuro estão passando por um ciclo de capacitação relacionado à identificação de projetos e planejamento estratégico. E um dos conteúdos dentro deste ciclo é voltado à criação de indicadores, que dará embasamento para o próximo ciclo voltado à monitoramento e avaliação de projetos.” comentou a Gerente de Projetos da Rede Construindo o Futuro, Daiany França.
Durante a apresentação, Vera contou um pouco do caminho para a criação dos indicadores do projeto PAF – Plano de Ação Familiar, que começou como uma série de perguntas feitas na triagem das famílias quando chegam ao projeto e que são monitoradas também ao longo do atendimento. As planilhas utilizadas por todos os profissionais foram a base para o desenvolvimento de um sistema online que começou a ser utilizado em 2016. “Para quem está começando a criar seus indicadores, o mais importante é a clareza de quais são os objetivos do projeto e quais são as atividades que resolvem estes objetivos, para por fim, pensar nos indicadores necessários para cada atividade.”.
Perguntada sobre a tabulação do indicador de aumento da auto estima, Vera disse que também é importante traduzir o que vemos e sentimos. “O que a gente esbarra sempre na psicologia, por exemplo, quando a gente vai falar de indicador, é como tangibilizar o atendimento psicológico sem cair na desculpa de que a gente não consegue. Então, o quanto a gente consegue medir pelos sinais que temos durante a conversa com a família e da postura da família, os ganhos que ela vai tendo com o atendimento.”.
“Às vezes a gente vai fazendo tanta planilha, se a gente não tem clareza do dado, que a gente vai burocratizando cada vez mais o atendimento colhendo dados que não necessariamente a gente usa e aí você vai estressando o técnico porque, ao invés de atender a família, ele tem que atender, preencher e buscar o dado. E no início nós erramos muitas vezes nisso.” finalizou Vera.
Talita Lima, Analista de Projetos do Instituto C, também participou do bate papo dividindo o passo a passo para a criação de indicadores para projetos que ainda estão em construção. Talita, que acabou de passar por esse processo internamente nos projetos Educação em Rede e Primeira Infância, pode contribuir com toda sua expertise. “É muito gratificante poder dividir o que você sabe com outras pessoas e poder contribuir para o desenvolvimento de outras organizações”, comentou Talita.
Participaram do bate papo:
- Associação de Apoio à Família, ao Grupo e a Comunidade – Afago
- Associação Antonio e Marcos Cavanis – Subsede Casa Clamor Cavanis “Irmão Aldo Menghi”
- Associação Beneficente Comunitária Aurora
- Associação Beneficente Divina Graça
- Associação Lar Maria Sininha
- Associação ProBrasil
- Associação Vida Jovem
- Camp Oeste
- CEPAC- Associação para Proteção das Crianças e Adolescentes
- Fundação Julita
- Instituto Cáritas Granja Viana
- Instituto Claret
- Instituto de Valorização Comunitária
- Instituto Dom Bosco
- Instituto Mundo Aflora
- Instituto Remo Meu Rumo
- Instituto Solid Rock Brasil
- Lar Espírita Bezerra de Menezes – Lebem
- Organização Da Sociedade Civil Brasil Melhor
- Recanto Infantil Tia Célia
- Rede Cidadã
- Sociedade Beneficente Caminhando para o Futuro