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Capacitação com educadores aconteceu no Instituto C

No dia 25 de outubro, a convite da equipe do Projeto Primeira Infância, educadores das creches parceiras Sagrada Família, Pinocchio III e Pinocchio IV participaram de capacitações nas áreas da Nutrição, Psicologia e Assistência Social, orientadas pela equipe técnica do projeto.

 

Durante todo o período da manhã, com o intuito de promover a importância de um olhar atento às questões que abrangem o período da primeira infância, dentro e fora do ambiente escolar, os convidados participaram de atividades, dinâmicas e palestras, além de poderem tirar dúvidas e trocar ideias, já que o encontro também visava o intercâmbio profissional entre educadores de diferentes unidades de ensino.

 

O Projeto Primeira Infância, que tem o apoio do Instituto Samuel Klein, visa não só a capacitação de profissionais que atuam nas creches parceiras, como também diagnósticos, criação de indicadores, encaminhamentos e atendimentos multidisciplinares que focam nas crianças e suas famílias.

 

As dinâmicas desse dia exploraram as questões ligadas ao universo infantil, de modo que os participantes pudessem experimentar de forma prática e lúdica como o poder da interação transforma e renova as relações e promove o bom desenvolvimento de bebês e crianças.

 

Partindo do princípio de que é na primeira infância que ocorrem as questões mais importantes ligadas ao desenvolvimento dos sujeitos, a equipe do projeto compilou tópicos fundamentais dentro das áreas de atendimento com o intuito de capacitar e tirar dúvidas específicas dos educadores presentes.

 

No final das atividades, todos esboçaram uma grande satisfação pelo dia de aprendizados e pela energia de todos, confirmando mais uma vez que atuar na área da educação reclama muita força de vontade e também muito amor.

 

Saiba mais sobre o Projeto Primeira Infância: CLIQUE AQUI

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Bate-papo sobre empreendedorismo social

No dia 24 de outubro, na sede do Instituto C, foi promovido um encontro com interessados pelo terceiro setor cujo tema abordou a trajetória da fundadora do IC, Vera Oliveira, desde a fundação da ONG. Na ocasião foram abordados temas como, questões jurídicas para formalização de organizações sociais, elaboração e gestão de projetos, captação de recursos e outros assuntos que permeiam as principais dúvidas de quem pretende empreender na área social.

 

Vera contou que, “desde muito jovem, quando entrei para o mundo corporativo, sempre ficou em mim o sentimento de fazer algo para melhorar a vida das pessoas, mas até conhecer a atuação da Associação Saúde Criança, no Rio de Janeiro, eu não tinha exatamente um norte nesse sentido”.

 

Os presentes ficaram sabendo que o Instituto C, originalmente Saúde Criança São Paulo, nasceu do contato entre a Vera Oliveira com a Associação Saúde Criança do Rio de Janeiro, uma organização social que atende famílias em situação de vulnerabilidade social que possuem crianças com doenças crônicas ou graves, focando na melhora tanto do tratamento dessa criança quanto nas condições de sua família. Para promover o nascimento do Instituto C, Vera expôs aos presentes do encontro que esse tipo de trabalho realizado no Rio de Janeiro fez com que ela ficasse muito interessada, já que é um atendimento assistencial que abarca não só a criança, mas a família como um todo.

 

O PAF – Plano de Ação Familiar, foi, portanto, o primeiro projeto comentado no bate-papo, já que, como foi o primeiro projeto realizado pelo Instituto C, com sua metodologia licenciada pela Associação Saúde Criança, ele sinalizou o começo de toda a etapa de gestão, captação e estruturações diversas do Instituto C.

 

Além disso, temas da captação de recursos como editais, fundos governamentais e a Nota Fiscal Paulista foram comentados para que os presentes tivessem uma noção mais ampla de como a administração de organizações sociais pode ser alavancada, tendo saúde financeira suficiente para a continuidade e expansão dos projetos que promove.

 

No final, todos puderam tirar dúvidas mais específicas e trocar ideias que certamente são sementes que podem gerar novos projetos dentro do universo do terceiro setor.

 

O Instituto C promove periodicamente palestras, encontros e bate-papos sobre os diversos temas que compõem o trabalho no terceiro setor. Quer promover algum encontro na nossa sede? Envie um e-mail para contato@institutoc.org.br e conte-nos mais sobre a sua ideia!

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A história da Andreia

Andreia (32), mãe de Myllena (14) e Mellyssa (2), conheceu aos 18 anos o pai das meninas, Jefferson, com quem vive há quinze anos. Encontraram-se pela primeira vez quando ela ainda cursava o segundo grau – ele era irmão de um amigo de seu grupo de dança na escola. Quando se casaram, Jefferson trabalhava como motorista de van escolar e por um ano e meio tudo correu bem na vida dos dois até que começaram a passar sérios problemas financeiros com o afastamento de Jefferson do emprego. Por anos, Andreia e seus pais tomaram a frente na criação de Myllena.

Com a vida um pouco mais estável, Andreia parou de tomar suas injeções de anticoncepcional e engravidou novamente. Tudo parecia normal após o nascimento de Mellyssa, sua nova filha, mas, com um mês de idade, a pequena teve uma gripe e os pais a levaram de volta à maternidade. Ali, constataram que a bebê também estava com icterícia e a encaminharam para o banho de luz. Por dias Mellyssa ficou em observação no Hospital de São Miguel Paulista. E com o prognóstico de ser algo mais grave do que uma bronquiolite, os médicos resolveram transferir a criança para a Santa Casa de São Paulo. Na nova internação, foram feitos vários exames para descobrir de onde vinha seu tom amarelado e o resultado da biópsia hepática mostrou que a criança havia contraído o citomegalovírus, além de possuir má formação genética nas vias biliares. O quadro ocasionou o início de cirrose hepática, o que solicitava uma intervenção cirúrgica de urgência.

Com a realização dessa cirurgia, a pequena pode voltar para casa. Porém, depois de dois meses, o hepatologista que a acompanhava achou melhor continuar o tratamento. Isso porque seus exames apresentavam novas alterações. Em cinco meses a cirrose evoluiu novamente e assim foi preciso interná-la na UTI devido ao sangramento nas fezes.

Foi nesse período que a família, aflita pela condição de saúde de Mellyssa, e pelos problemas financeiros que voltou a enfrentar, foi encaminhada ao Instituto C pela Santa Casa, em agosto de 2017. “A assistente social do hospital me disse que havia uma ONG que poderia nos auxiliar com várias questões, além de fornecer a medicação de minha filha. Aquilo foi uma bênção, pois, com a doença de Mellyssa, não consegui mais trabalhar, e meu marido, devido a problemas com sua documentação, não tinha emprego fixo”, lembra Andreia.

Orientada pela equipe do PAF – Plano de Ação Familiar, projeto do Instituto C –, Andreia conseguiu o bilhete especial de transporte, bem como receber do INSS os benefícios para a filha e a normalizar os documentos do marido. Para ela, essa ajuda, que incluiu ainda cesta básica, leite e fraldas, contou bastante, mas o que mais lhe agrada no Instituto C é a acolhida de todas as equipes: psicólogas, assistentes sociais, nutricionistas, analistas de renda, entre outras.

Em 2019, Andreia doou seu fígado à filha: “não foi fácil acompanhar o drama da Mellyssa, mas ela nasceu para renovar nossa vida. Meu marido tornou-se um novo homem, mais carinhoso, prestativo, um paizão. Seu mundo é a sua família. Dou graças a Deus por tudo”, emociona-se a mãe. Nesse período, porém, a cicatriz do transplante obstruiu o intestino de Mellyssa, que teve que enfrentar sua terceira cirurgia. Mais fortes e confiantes, os pais não se deixaram abater. “Contamos com o apoio psicológico do Instituto C e sua valiosa doação dos remédios imprescindíveis para a não rejeição do órgão transplantado. Sem esse amparo, nossa vida seria muito mais difícil”, diz ela.

Hoje em dia, em estágio avançado dentro do ciclo de atendimentos do PAF, a família encontra-se com outra visão de mundo e muito mais engajada para as conquistas dentro e fora de casa. “A gente se sente à vontade conversando com eles no Instituto C. Aprendi muito nesses dois anos de atendimento. Todos passaram a fazer parte da minha família. Foi triste ficar três meses longe devido à minha convalescência da retirada do fígado. Ainda bem que estou ótima e pude retomar nosso contato”, conclui Andreia, que em breve começará seu curso gratuito de manicure, indicado pelo Instituto C.

Apoie famílias como a da Andreia:

Por meio da ajuda de madrinhas e padrinhos que acreditam no nosso trabalho, conseguimos dar conta dos itens emergenciais básicos que entregamos às famílias atendidas, como alimentos, fraldas, fórmulas nutricionais infantis e remédios que o SUS não fornece, além do atendimento multidisciplinar. Tendo em vista o crescimento dos nossos atendimentos, atualmente as nossas doações cobrem 70% deste projeto. Ajude agora e faça parte dessa transformação social! CLIQUE AQUI

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Brincar é um direito da criança

Você sabia que brincar é um direito da criança?

 

Na continuidade do ciclo de atendimentos de setembro do PAF – Plano de Ação Familiar, projeto do IC que atende famílias em vulnerabilidade social que possuem crianças com doenças crônicas ou graves, a técnica mediadora das rodas de conversa do mês, a assistente social Priscilla, trouxe para as famílias o tema do brincar, sua importância no desenvolvimento infantil e as nuances desse assunto dentro do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

 

Foi frisado para os participantes que o principal atributo das atividades lúdicas na infância é a sua relação com o desenvolvimento da comunicação e os ganhos positivos que a criança tem na relação interpessoal. É nos primeiros estágios do crescimento que as brincadeiras exercem um papel fundamental na constituição do indivíduo, que aos poucos aprende a entender a sua comunicação com os outros e assim vai desenvolvendo capacidades psicológicas que o integram à sociedade.

 

Ainda, os presentes ficaram sabendo que existe no nosso país o “direito de brincar”, o que na verdade se traduz em resoluções asseguradas pela Constituição Federal e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. Assim, foi possível tratar desse tópico, que aponta o direito à liberdade e à dignidade como pessoas humanas em desenvolvimento, compreendendo, dentre vários itens, os aspectos do brincar, praticar esportes e divertir-se. E além disso, os deveres dos pais e responsáveis em relação a esses direitos.

 

Como pais e responsáveis, todos devem possibilitar que seus filhos tenham pleno acesso a equipamentos públicos ou privados direcionados a atividades de lazer. A participação familiar no processo das brincadeiras é parte do direito de brincar, e, portanto, havendo a necessidade, os responsáveis podem e devem se unir para reivindicar às administrações das cidades em que vivem para que reformem ou criem equipamentos e espaços públicos de lazer em seus bairros.

 

E como o processo da brincadeira não acontece apenas com crianças, a assistente social Priscilla propôs a todos uma atividade para reflexão, quando os presentes participaram do jogo das emoções: alguém retirava uma carta contendo o nome de alguma emoção e tentava passar essa mensagem por meio da mímica, enquanto isso os outros deveriam adivinhar sobre qual emoção estava sendo tratado. Surpresos com as suas próprias capacidades de expressar emoções por meio de gestos, os participantes aprenderam na prática os benefícios do processo lúdico.

 

Para a Priscilla, “Sempre é possível arranjar maneiras diferentes de brincar, independentemente da idade! É preciso potencializar o que nos faz bem”!

 

Quer conhecer mais sobre os direitos das crianças? CLIQUE AQUI e acesse agora mesmo o conteúdo oficial do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA.

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Fechamento de ciclo do Educação em Rede

No dia 10 de outubro, o ciclo 3 do projeto Educação em Rede, que tem o apoio do Instituto Credit Suisse Hedging-Griffo, chegou ao final! A equipe do projeto preparou uma tarde repleta de conversas e dinâmicas além de uma confraternização com comes e bebes para todos. Os ciclos de atendimentos têm duração de oito semanas antes de cada a avaliação, sendo que dentro de cada área, como psicologia, serviço social e educação, os atendimentos são individuais e complementares.

 

A agenda desse encontro envolveu uma experiência sobre os 5 sentidos para interpretar os mais diversos estímulos e informações que as crianças e adolescentes captam, ressaltando que a leitura do mundo antecede a escrita e o quanto é necessário estar atento às diferentes formas de se comunicar e de aprender.

 

As famílias presentes também participaram de uma roda de conversa, para que pudessem significar em conjunto todas as trajetórias dentro do projeto, trocando ideias, conquistas e desafios. Foi um momento muito rico para que, a partir das reflexões e aprendizados construídos nesse percurso, todos pudessem esboçar um comparativo positivo entre o modo como entraram no IC e como estão hoje, pensando sobre o futuro e sobre os novos caminhos que pretendem trilhar em suas vidas.

 

No final da atividade foram entregues certificados de participação para as crianças, reforçando suas conquistas na participação do projeto.

 

O Projeto Educação em Rede foi iniciado em 2017 e tem como principal objetivo atender encaminhamento de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social que recebem queixas escolares para potencializar o desenvolvimento destes em relação às dificuldades escolares, promovendo o fortalecimento dos vínculos familiares e o acesso aos seus direitos. Além disso, o projeto pretende construir articulações entre a escola, a família e a rede socioassistencial. Os atendimentos englobam as áreas da psicologia, serviço social e educação. Também são realizadas rodas de conversa periódicas que trazem temáticas que se relacionam com as áreas e as demandas das famílias.