Você sabia que brincar é um direito da criança?
Na continuidade do ciclo de atendimentos de setembro do PAF – Plano de Ação Familiar, projeto do IC que atende famílias em vulnerabilidade social que possuem crianças com doenças crônicas ou graves, a técnica mediadora das rodas de conversa do mês, a assistente social Priscilla, trouxe para as famílias o tema do brincar, sua importância no desenvolvimento infantil e as nuances desse assunto dentro do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).
Foi frisado para os participantes que o principal atributo das atividades lúdicas na infância é a sua relação com o desenvolvimento da comunicação e os ganhos positivos que a criança tem na relação interpessoal. É nos primeiros estágios do crescimento que as brincadeiras exercem um papel fundamental na constituição do indivíduo, que aos poucos aprende a entender a sua comunicação com os outros e assim vai desenvolvendo capacidades psicológicas que o integram à sociedade.
Ainda, os presentes ficaram sabendo que existe no nosso país o “direito de brincar”, o que na verdade se traduz em resoluções asseguradas pela Constituição Federal e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. Assim, foi possível tratar desse tópico, que aponta o direito à liberdade e à dignidade como pessoas humanas em desenvolvimento, compreendendo, dentre vários itens, os aspectos do brincar, praticar esportes e divertir-se. E além disso, os deveres dos pais e responsáveis em relação a esses direitos.
Como pais e responsáveis, todos devem possibilitar que seus filhos tenham pleno acesso a equipamentos públicos ou privados direcionados a atividades de lazer. A participação familiar no processo das brincadeiras é parte do direito de brincar, e, portanto, havendo a necessidade, os responsáveis podem e devem se unir para reivindicar às administrações das cidades em que vivem para que reformem ou criem equipamentos e espaços públicos de lazer em seus bairros.
E como o processo da brincadeira não acontece apenas com crianças, a assistente social Priscilla propôs a todos uma atividade para reflexão, quando os presentes participaram do jogo das emoções: alguém retirava uma carta contendo o nome de alguma emoção e tentava passar essa mensagem por meio da mímica, enquanto isso os outros deveriam adivinhar sobre qual emoção estava sendo tratado. Surpresos com as suas próprias capacidades de expressar emoções por meio de gestos, os participantes aprenderam na prática os benefícios do processo lúdico.
Para a Priscilla, “Sempre é possível arranjar maneiras diferentes de brincar, independentemente da idade! É preciso potencializar o que nos faz bem”!
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