Parcerias

Parcerias Renovadas

Ano novo, vida nova, parceiro antigo. Essa é a máxima do Instituto C agora no início do ano, isso porque, nossos parceiros de longa data, Instituto Credit Suisse (ICSHG) e Instituto Samuel Klein, renovaram a parceria com o Instituto C e, com isso, o compromisso com o atendimento de famílias em situação de vulnerabilidade social com foco na Educação, da primeira infância até o ensino médio. 

A história de parceria com o Instituto Credit Suisse é de longa data e teve início em 2014 com o apoio ao projeto PAF – Plano de Ação Familiar. Em 2017, o ICSHG apostou junto conosco no início de um novo projeto, com foco na educação de jovens e crianças com dificuldades no desenvolvimento escolar e que vivessem em situação de vulnerabilidade social, assim nasceu o projeto Educação em Rede. “O Credit Suisse é um grande parceiro que nos abre portas para novas parcerias e nos auxilia no aprimoramento dos nossos processos de gestão dos projetos e do Instituto C como um todo. Ao longo de toda a pandemia, ele esteve ao nosso lado, nos ajudando com recursos para que nenhuma das famílias atendidas em todos os projetos ficassem desamparadas.”, comenta a Paloma Costa, Coordenadora de Parcerias do IC.

Apesar de mais recente, a história com o Instituto Samuel Klein não é muito diferente. A parceria teve início em 2019 quando o Instituto C remodelou o projeto Primeira Infância, deixando de atender exclusivamente na nossa sede e passando a atuar dentro dos Centros de Educação Infantil, oferencendo capacitação aos educadores, e acompanhando de perto o desenvolvimento das crianças e suas famílias. “O Instituto Samuel Klein nos ajudou a concretizar essa proposta e, pela primeira vez, o Instituto C executou um projeto fora da nossa sede. Em 2020, com a impossibilidade de atuar dentro das novas creches parceiras por conta do coronavírus, nós tivemos que paralisar a realização do projeto, mesmo assim, o ISK seguiu nos apoiando com as doações de benefícios para as famílias atendidas em outros projetos.” explica Paloma. A novidade é que com a renovação da parceria, o projeto Primeira Infância retornará agora em 2021. “Entendemos que este trabalho não poderia parar diante da pandemia, então, propusemos ao ISK a retomada do projeto em um formato adaptado para a nova realidade que nos permite seguir apoiando o pleno desenvolvimento dos pequenos que estão em situação ainda mais vulnerável por não poderem frequentar as creches. A proposta foi aprovada e com o apoio deles daremos mais esse passo importante de expansão das atividades do Instituto C.”, finaliza.

Áreas de atendimentoServiços IC

Saúde Mental marca o retorno das Rodas de Conversa do ER

Janeiro marcou o retorno das Rodas de Conversa no projeto Educação em Rede e o tema escolhido levou em consideração o calendário estabelecido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que definiu o primeiro mês do ano como o melhor momento para chamar a atenção para a importância dos cuidados com a Saúde Mental. “Colocar este tipo de tema para discussão se faz ainda mais importante depois de um ano como o que passamos. Muita gente ainda acha que psicólogo é coisa pra louco. Falar de ansiedade, então, é falta do que fazer ou as pessoas acham que é frescura.”, explicou Talita Lima, líder do projeto.

Antes de dar início à discussão do tema com os responsáveis, Talita convidou os presentes para uma reflexão sobre o ano que passou e perguntou a todos se, depois de tudo isso, eles haviam parado para planejar 2021. “Independente se o ano é ruim ou bom, a gente nunca deixa de sonhar. Eu acredito que planejamento é automaticamente um sonho. O ano na verdade só virou, mas continua o mesmo, é só uma data, então, quem vai decidir isso é a gente, então, eu fiz muitos planos para este ano. Um deles é estudar, eu quero aprender alguma coisa este ano.”, comentou Flávia Araújo Gonçalves de Jesus, mãe da Ana Clara Araújo de Jesus.

Para Talita, geralmente, estes planejamentos estão ligados à conquista de bens materiais e as pessoas deixam de lado questões como os cuidados consigo mesmos. “Poucas vezes colocamos o cuidado com a saúde nestas listas e quando colocamos, está ligado à saúde física, como ir ao médico, por exemplo, que também é importante, mas esquecemos da saúde mental e emocional, que são importantes, principalmente, depois de um ano de isolamento social”.

Silvana Andrade Lopes, mãe de André Henrique Lopes Rios, concorda. “Esse ano foi um ano muito difícil, foi ruim para nós lidarmos com isso. Perdemos o emprego, ficamos com medo e insegura. As crianças estavam muito agitadas, precisei levar meu mais novo no médico, ele estava com dificuldade para dormir. Eu quase surtei.”. Por este e outros tantos motivos, Talita apresentou nove dicas para cuidar de si mesmos. Pequenas ações no nosso dia a dia que ajudam a cuidar da saúde mental, como a prática de exercícios físicos, meditação, leituras, brincadeiras com os filhos, hobbies entre outros. “Nós sabemos que as realidades das famílias são complexas e muitas vezes é difícil parar para pensar em si, mas é importante trabalharmos a prevenção, por isso, trouxemos dicas simples que não envolvem investimento financeiro.”, finalizou Talita.

A Roda de Conversa também teve uma versão online no dia 20 de janeir  às 15h para as famílias que seguem em atendimento remoto.

 

Sem categoria

Artigo | 2021: tempo de esperança

Começamos um novo ano com um gostinho diferente de todos os outros. Depois de um ano tão difícil e fora do previsto, 2021 chega com um alívio, de um tempo com mais esperança, com a chegada da vacina e com um grande diferencial em relação à 2020: todas as decisões que eram diárias e sem precedentes em 2020, agora já carregam um histórico cheio de aprendizados.

Agora temos experiências importantes que antes não tínhamos: Atendimento 100% remoto, atendimento híbrido, triagens online de famílias para começarem a ser atendidas, distribuição de benefícios de forma virtual, construção de um relacionamento à distância com nossos beneficiários, atendimento com distanciamento social…. enfim… foram muitos os aprendizados e ganhos com a pandemia.

Pensar em um atendimento híbrido ou mesmo virtual para quem faz atendimento social parecia impossível e sem lógica em 2019. Em março de 2020, ainda parecia difícil que fizesse sentido…. diante do cenário que vivemos, os conselhos profissionais como o CRM (Conselho Regional de Medicina) e o CRESS (Conselho Regional de Serviço Social), passaram a liberar atendimentos que antes não eram nem previstos. E depois de um tempo trabalhando com atendimento online, não é que em muitos casos isso faz todo sentido? Tivemos também muitos ganhos com a tecnologia, aprimoramento do nosso sistema de atendimento e possibilidade de atender famílias que ficam distantes da nossa sede e que de forma virtual conseguem ser atendidas.

Chegamos a 2021 com um planejamento seguro para o ano e com a certeza de que conseguimos adaptar o nosso atendimento e expandir a nossa atuação independentemente dos desafios que a gente tenha que enfrentar. De forma virtual e presencial, vamos ampliar a atuação do Instituto C em 2021 e nos sentimos prontos para isso. Chegamos à marca de 210 famílias atendidas mensalmente e estamos trabalhando para chegar a 250 famílias/mês esse ano. Sabemos que será um ano intenso, de muito trabalho, entrega e dedicação, sempre com o foco no que mais importa: ajudar no processo de transformação das famílias em vulnerabilidade social. Vamos juntos?

Doação

Cadastre o IC como seu beneficiário da Nota Paulista

Uma maneira fácil de apoiar os projetos do Instituto C o ano todo é por meio da doação automática de créditos da Nota Fiscal Paulista que acontece sempre que você faz uma compra e pede o CPF na nota, mas, para isto, você precisa cadastrar o Instituto C como seu beneficiário.

Confira abaixo como é simples!

Faça seu cadastro

  • Entre no site da Nota Fiscal Paulista (clique aqui) e faça o seu cadastro. Clique em cadastro pessoa física e preencha com os seus dados.

 

Já sou cadastrado

  • Entre no sistema, colocando o seu CPF e senha.
  • No menu principal, entre em entidades e depois doação automática de cupons com CPF (automática).
  • Busque o Instituto C pelo CNPJ 14.644.881/0001-98, localize, clique no nome do Instituto, depois clique em voltar.
  • Confirme a doação automática por tempo indeterminado.

 

Pronto! Agora é só lembrar de pedir o CPF na nota em todas as suas compras, incluindo as compras online.

Saiba mais sobre créditos e como tornar o Instituto C  seu beneficiário da Nota Paulista , clicando aqui.

Sem categoria

Faça parte do nosso time!

Se você tem interesse em trabalhar no terceiro setor, atendendo famílias em vulnerabilidade social, é proativo, comprometido, pontual, organizado e tem facilidade de se relacionar para desenvolver trabalho em uma equipe multidisciplinar, você tem o perfil ideal para as vagas abertas aqui no Instituto C!

Isso mesmo! Estamos com três vagas abertas, sendo uma na área administrativa e outras duas nos projetos, são elas: Pedagogia, Serviço Social e Assistente Administrativo. Confira os detalhes e faça a sua aplicação até o dia 29 de janeiro, sexta-feira.

Estamos na Vila Buarque, mais precisamente na Rua General Jardim, 633.

Clique nas vagas abaixo para acessar os pré-requisitos e participe do processo seletivo:

Assistente Administrativo

Estagiário em Serviço Social (foco em Renda) 

Pedagogo

Benefícios EmergenciaisPAF

Medicamento é o assunto da Roda de Conversa do PAF

Em janeiro e fevereiro, as Rodas de Conversa do PAF – Plano de Ação Familiar abordarão um tema muito importante para as famílias atendidas pelo projeto, os medicamentos. Isso porque o assunto é amplo e cheio de informações importantes que muitas vezes não chegam ao conhecimento das famílias. “É importante que as famílias tenham mais empoderamento para exigirem seus direitos. É importante que todos tenham acesso às medicações. Ao encerrar o ciclo, as famílias precisam saber todos os caminhos para conseguir isso, não ficando dependente do Instituto.” comentou Ana Hummel, Nutricionista do PAF e responsável por conduzir a Roda.

É fato que quando vamos a uma consulta médica, muitas vezes, deixamos de tirar dúvidas importantes sobre as medicações, colocando o médico como uma pessoa que está acima de nós. “Precisamos perguntar tudo, não podemos ter esse medo. Precisamos entender melhor o que está acontecendo com a gente, não podemos ser um expectador do nosso próprio atendimento, não podemos esperar que o médico passe o remédio, fale a doença que nós temos e a gente não faça nada, precisamos participar de forma ativa do nosso cuidado.” explicou Ana.

Para Ana, um exemplo simples disso, mas que faz toda a diferença para conseguir retirar a medicação via SUS – que é um direito de todas e todos, é o fato de que o médico precisa passar a receita sempre com o nome genérico do medicamento, ou seja, com o princípio ativo, que nada mais é do que a substância da medicação que fará efeito em nós. A receita também tem que ter letra legível, sempre com duas vias, a forma de tomar, a quantidade e o tempo de tratamento com aquela medicação. “É importante, ao chegar em uma consulta, perguntar para o médico se a medicação irá curar a doença ou aliviar os sintomas. Precisamos saber os efeitos colaterais desta medicação. Posso tomar esta medicação antes de trabalhar? Ela vai me deixar tonto, com dor de cabeça? Se você já sabe antes, você já sabe o que esperar daquele medicamento.”.

Outro ponto importante diz respeito ao uso de medicamentos ao mesmo tempo. “É importante saber se você pode tomar outro medicamento junto. Se pode misturar. Para as mulheres que tomam anticoncepcional é muito importante saber isso, alguns antibióticos tiram o efeito do anticoncepcional, então, com apenas uma pergunta você pode evitar uma gravidez indesejada.”, acrescentou.

A conversa seguiu com uma abordagem sobre os diferentes programas e medicações disponibilizadas pelo SUS, como o Dose Certa, Remédio em Casa, Aqui tem Remédio e o Remédio Agora, entre outros. A equipe do PAF disponibilizou um link da prefeitura (clique aqui) que reúne todas estas informações para auxiliar as famílias em caso de dúvidas posteriores. As técnicas também falaram sobre as medicações que não estão disponíveis na rede pública e disponibilizaram um formulário que deve ser preenchido pelo médico nestes casos. “Sabemos que as realidades são diferentes, tem médicos e postinhos que auxiliam mais e outros menos. Então, caso o médico não queira preencher o formulário, é preciso pedir uma carta ou, em último caso, pegar uma declaração de comparecimento naquele local. Estes documentos auxiliarão as famílias em uma possível tentativa de ter estas medicações por vias judiciais”, explicou Katia Moretti, líder do projeto.

Durante toda a conversa, as famílias foram estimuladas a participar, contando um pouco sobre como elas costumam fazer para ter acesso aos remédios. “É difícil. Não tem remédio em lugar nenhum. Você vai reclamar e ainda ficam bravos. A única coisa que tem no posto é dipirona. Muitas vezes a gente precisa comprar o remédio indicado pelo médico.” comentou Juliana, mãe do Felipe e participante do PAF desde 2019. Para Gildete, a solução foi procurar a medicação em um outro local. “Existem lugares que avisam onde podemos encontrar o remédio. Eu moro no Butantã e uma vez eles me disseram que o remédio só poderia ser encontrado em Paraisópolis ou Rio Pequeno. Fui até lá e consegui o remédio.”.

Antes de finalizar a roda, Ana relembrou a importância do assunto dentro dos objetivos propostos pelo projeto. “Autonomia, nada mais é do que todos nós termos acesso a todos os nossos direitos, que as famílias consigam caminhar com os próprios pés, e a parte de medicação é um direito nosso, a saúde está na nossa Constituição, é um direito de todos, é um dever do estado, então, conseguir a medicação pelo governo, pelas redes públicas, é uma forma de exercer a nossa autonomia.”.