DoaçãoServiços IC

Estabelecimentos com urnas da Nota Fiscal Paulista têm função social

A Nota Fiscal Paulista é um programa de incentivo à cidadania fiscal, criado pelo governo do estado de São Paulo em 2007. No início, para incentivar o consumidor, o valor gerado em créditos a partir das compras com CPF na nota era relevante. Hoje, os parâmetros mudaram muito – sendo mais benéficos para ONGs. A título de comparação, atualmente, quando a nota fiscal é doada para uma instituição, o crédito dela é recalculado e pode chegar a ser 200 vezes maior que o que iria para o consumidor. Estabelecimentos comerciais também podem colaborar com instituições recolhendo as notas fiscais doadas em seus comércios.

 

“Recentemente, levamos um certificado de parceria com o resultado, uma espécie de prestação de contas, para nossos parceiros atuais. Agora, queremos fazer uma chamada ainda maior para outros comércios da região central de São Paulo”, diz Breno Yves, analista de captação de recursos do Instituto C.

 

O processo se dá a partir de uma prospecção e mapeamento da área. “Depois, apresentamos nosso trabalho e fazemos a proposta de parceira”, complementa. Funcionários e voluntários organizam a logística de coleta e alinham a frequência de retirada das Notas Fiscais.

 Assim, o estabelecimento comercial apenas tem de disponibilizar um espaço para a urna e incentivar a doação – e ainda contribui socialmente. “O cliente que não quiser sua Nota Fiscal pode deixá-la no espaço ou o próprio funcionário do caixa recolhe os cupons e deposita na urna. Depois, ainda entregamos um certificado para mostrar o recurso gerado para nós em determinado período”, explica Breno.  O ato, muito simples, tem uma importância enorme para o Instituto C.

 

“Hoje, aproximadamente 15% do total que arrecadamos com a Nota Fiscal Paulista vem dos cupons doados”, conta.

 

Se você tem um estabelecimento e quer disponibilizar uma urna de captação de Nota Fiscal, entre em contato com a gente pelo WhatsApp (11) 94581-9225!

Cadastro automático 

Uma das formas de contribuir socialmente através da Nota Fiscal é realizando o seu cadastro automático. No site da Nota Fiscal Paulista, é possível criar um novo cadastro de Pessoa Física e ativar a opção de “Entidades – Doação de Cupons com CPF (automática)”. Depois, é só selecionar a Instituição de preferência e, pronto, ela será beneficiada cada vez que você cadastrar seu CPF e pedir a Nota Fiscal após uma compra.

Confira o passo a passo para o cadastro:

 1: Acesse o sistema da Nota Fiscal Paulista no link https://www.nfp.fazenda.sp.gov.br/Principal.aspx

 2: Se você ainda não é cadastrado, clique em “Novos Cadastros – Cadastro Pessoa Física” e siga os passos. Se você já é cadastrado, faça o Login com seu CPF e senha

 3: Ao entrar no sistema, clique em “Entidades – Doação de Cupons com CPF (automática)”, no menu principal

 4: Encontre o Instituto C digitando, no campo indicado, o CNPJ 14.644.881-0001/98 e clique em avançar, confirmando a doação automática por tempo indeterminado.

 5: Ah, não se esqueça de fazer o primeiro saque para sua conta e sempre que fizer comprinhas, peça o CPF na nota!

PAF

Conquistas e despedidas no encerramento do PAF

Nas duas últimas semanas, quatro turmas encerraram a participação no projeto PAF – Plano de Ação Familiar do Instituto C. Entre lágrimas de felicidade (e saudades), famílias celebraram suas conquistas, alcançando autonomia e independência após um ciclo de atendimento no projeto. “A cada cerimônia de encerramento, saímos mais admiradas com a força de pessoas maravilhosas que, apesar das dificuldades que enfrentaram em suas vidas, mostram-se confiantes e realizados”, afirma Katia Moretti, coordenadora do Projeto PAF-Plano de Ação Familiar.

Uma dessas famílias é a de Maria Aparecida Rodrigues da Silva, a Cida, que passou a ser atendida pelo Instituto C em 2018 – após o encaminhamento do Hospital Santa Casa de São Paulo de seu filho, Luís Miguel, que tem Síndrome de Down. “Tudo começou porque ele também tem um refluxo muito grande, e precisava de um leite especial que fugia do meu orçamento”, conta Cida lembrando dos primeiros atendimentos.

No ano seguinte, no início da pandemia, a mãe diz que mesmo à distância recebeu muito apoio através de conversas e orientações. “Nunca vou me esquecer de quando minha outra filha estava com um problema de visão e o Instituto me ajudou com uma consulta oftalmológica de qualidade para ela. Ela ganhou os óculos e para mim isso foi um grande alívio porque hoje ela frequenta a escola e consegue enxergar bem”, completa.

Mas, não apenas os filhos de Cida foram atendidos e obtiveram conquistas durante esses anos. “Através de uma voluntária do IC, eu consegui uma bolsa de estudo no Instituto Embelleze e fiz o curso de alongamento de unhas em gel. Eu sempre quis voltar a trabalhar, mas como cuido sozinha de meus filhos nunca consegui. Agora eu já estou atendendo alguns clientes na minha própria casa. Além de distrair a minha mente, eu também faço novas amizades e ainda consigo ganhar uma renda extra”, celebra.

Cida ainda lembra das rodas de conversa onde aprendeu a se alimentar de uma forma mais saudável, acolher melhor os filhos, procurar seus direitos e, principalmente, cuidar dela mesma. “Sempre que eu precisei de ajuda, o Instituto C estava ali. Mas, para mim, o mais importante não foi nem o atendimento humanizado que sempre tive, foi a amizade que eu construí. Vi entrar e sair voluntários, entrar e sair profissionais… O que falar da Nayara? Da Ana? Eu não tive só o atendimento de um projeto que me ajudou financeiramente, eu ganhei pessoas que vão sempre morar em meu coração. O carinho, a amizade e o apoio são mais importantes do que qualquer coisa. Vou sentir muita falta”, finaliza.

Ao todo 42 famílias encerraram sua participação no PAF e, dentre elas, 35 participaram presencialmente, sendo 18 no primeiro dia (20/07) e 17 no segundo (27/07). “Temos muito orgulho de podermos contribuir com essa mudança!”, finaliza Katia.

Sem categoria

Brincar é um direito da criança

Você sabia que brincar é um direito da criança?

 

Na continuidade do ciclo de atendimentos de setembro do PAF – Plano de Ação Familiar, projeto do IC que atende famílias em vulnerabilidade social que possuem crianças com doenças crônicas ou graves, a técnica mediadora das rodas de conversa do mês, a assistente social Priscilla, trouxe para as famílias o tema do brincar, sua importância no desenvolvimento infantil e as nuances desse assunto dentro do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

 

Foi frisado para os participantes que o principal atributo das atividades lúdicas na infância é a sua relação com o desenvolvimento da comunicação e os ganhos positivos que a criança tem na relação interpessoal. É nos primeiros estágios do crescimento que as brincadeiras exercem um papel fundamental na constituição do indivíduo, que aos poucos aprende a entender a sua comunicação com os outros e assim vai desenvolvendo capacidades psicológicas que o integram à sociedade.

 

Ainda, os presentes ficaram sabendo que existe no nosso país o “direito de brincar”, o que na verdade se traduz em resoluções asseguradas pela Constituição Federal e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. Assim, foi possível tratar desse tópico, que aponta o direito à liberdade e à dignidade como pessoas humanas em desenvolvimento, compreendendo, dentre vários itens, os aspectos do brincar, praticar esportes e divertir-se. E além disso, os deveres dos pais e responsáveis em relação a esses direitos.

 

Como pais e responsáveis, todos devem possibilitar que seus filhos tenham pleno acesso a equipamentos públicos ou privados direcionados a atividades de lazer. A participação familiar no processo das brincadeiras é parte do direito de brincar, e, portanto, havendo a necessidade, os responsáveis podem e devem se unir para reivindicar às administrações das cidades em que vivem para que reformem ou criem equipamentos e espaços públicos de lazer em seus bairros.

 

E como o processo da brincadeira não acontece apenas com crianças, a assistente social Priscilla propôs a todos uma atividade para reflexão, quando os presentes participaram do jogo das emoções: alguém retirava uma carta contendo o nome de alguma emoção e tentava passar essa mensagem por meio da mímica, enquanto isso os outros deveriam adivinhar sobre qual emoção estava sendo tratado. Surpresos com as suas próprias capacidades de expressar emoções por meio de gestos, os participantes aprenderam na prática os benefícios do processo lúdico.

 

Para a Priscilla, “Sempre é possível arranjar maneiras diferentes de brincar, independentemente da idade! É preciso potencializar o que nos faz bem”!

 

Quer conhecer mais sobre os direitos das crianças? CLIQUE AQUI e acesse agora mesmo o conteúdo oficial do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA.