No mês de maio, as famílias atendidas no PAF – Plano de Ação Familiar participaram de rodas de conversa com o tema “conflitos dentro de casa”. A partir da exibição do filme “Era uma Vez uma Família”, que retrata de forma lúdica situações das relações interpessoais no dia a dia, os presentes puderam construir reflexões sobre a convivência entre pais e filhos.
Com o início da roda de conversa, e com a mediação de um técnico da área da psicologia, as situações passadas em vídeo foram pouco a pouco sendo esclarecidas à luz do que as próprias famílias traziam das relações que possuem dentro de seus núcleos familiares. Com as ocorrências do filme e as vivências dos participantes da roda, adicionadas às considerações trazidas pelos técnicos do Instituto C, os presentes observaram que o diálogo e a conversa, ao invés de atitudes agressivas e gritos, auxiliam um ambiente mais positivo, além de contribuírem para o desenvolvimento das crianças, que vivem um tempo e emoções diferentes. E hoje em dia, em espaços pequenos e com a tecnologia, elas precisam lidar com situações que antigamente não aconteciam.
O fenômeno da naturalização foi abordado, na medida em que hábitos de violência dentro de casa são replicados de geração em geração e são tratados com naturalidade muitas vezes não somente pelos que produzem a violência, como também pelas pessoas que são vítimas dela. Alguns presentes disseram que pelo estresse do dia a dia acabam descontando no relacionamento com os filhos. E os filhos, por conta do pouco tempo que ficam com os pais, acabam se comportando mal para chamar a atenção. Então a ausência dos pais dentro de casa, reflexo do modo de vida hoje, entrou como um dos principais pontos da reflexão sobre os conflitos familiares e como podemos fazer para transformá-los em boas atitudes.
Por fim, a importância e a função da família, seu objetivo quando uma pessoa nasce nesse núcleo, foram questões que concluíram as conversas da roda. Como podemos nos analisar nas vivências e convivências diárias? Como mudamos as nossas atitudes, e fazemos aquilo que gostaríamos de produzir para que nossos filhos e as crianças em geral, no seu tempo de desenvolvimento, possam reproduzir no futuro? Os presentes entenderam que a família norteia os principiais elementos do desenvolvimento das crianças, que são o futuro da nossa sociedade.
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