Após equipe e conselho se reunirem para o planejamento estratégico do Instituto C, os rumos dos próximos cinco anos foram traçados e objetivos foram definidos: os três projetos serão unificados em um só. “A nossa ideia é juntar a metodologia do PAF, Educação em Rede e Primeira Infância, olhando especificamente e de forma multidisciplinar a demanda de cada família, e atuar diretamente nas comunidades, começando pela Minas Gás”, celebra Vera Oliveira, Fundadora e Diretora Executiva do Instituto C.
Para tal feito, a equipe do IC irá aumentar 40% e o espaço físico será ampliado. Como consequência, o número de famílias atendidas também crescerá bastante. “Hoje, atendemos 360 famílias por mês. Vamos passar a atender 200 na nossa sede e 500 na Minas Gás – serão 700 famílias ao todo”, diz.
A partir dessa unificação, a ideia é que qualquer família em vulnerabilidade social, e que tenha uma criança ou um adolescente de até 17 anos, possa ser atendida pelo projeto. “Após passar por uma equipe de triagem e monitoramento, que vai entender as suas demandas, essa família será encaminhada para a área específica, que englobará o que já existe hoje no PAF, no Educação em Rede e Primeira Infância – e funcionará em formato de núcleos de atendimento, em que cada família será atendida de acordo com as suas necessidades”, explica a Diretora. Educação de qualidade, Inclusão Produtiva, Saúde Emocional e Nutricional por exemplo, são alguns deles.
“Agora, estamos adaptando nosso sistema de atendimento para que ele seja integrado ao que já existe no PAF. Estamos especificando toda a triagem e telas de atendimento para que nesse novo projeto, que chamará Cidadania em Rede, possamos realizar também todos os atendimentos por meio dele”, completa.
Para a implementação de todas essas novidades que são parte do planejamento estratégico recém-realizado, o IC trabalha com três tempos: curto, médio e longo prazo. “Primeiro, para 2022, a ideia é executar esse projeto piloto – contratando e treinando equipe. Em 2023 e 2024, ou seja, médio prazo, queremos encontrar outras duas comunidades para que também recebam polos de atendimento do Cidadania em Rede. Já em 2025 queremos expandir ainda mais essa metodologia do trabalho, capacitando outras instituições”, afirma Talita Lima, líder do projeto Educação em Rede. Todos têm a ganhar!