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Premiações

Instituto C é Hexa – pela sexta vez somos uma das 100 melhores ONGs do Brasil!

O Prêmio Melhores ONGs anunciou as 100 organizações brasileiras do terceiro setor vencedoras de 2022 e o Instituto C, pela sexta vez consecutiva, é uma delas.  Na lista, que já está disponível no site www.premiomelhores.org, é possível conhecer o nome das organizações reconhecidas por suas boas práticas em quesitos como governança, transparência, comunicação e financiamento.

Além das 100 melhores do ano, o prêmio tem destaques para categorias especiais, que serão anunciadas na cerimônia oficial de premiação marcada para o dia 25 de novembro, no Unibes Cultural, em São Paulo.

Alguns finalistas das categorias especiais já foram anunciados, entre eles melhor ONG do estado de São Paulo, e o Instituto C está concorrendo entre os 3 finalistas. O Instituto C faz parte de um seleto grupo de sete organizações brasileiras a constar na lista das 100 melhores em todas as edições do prêmio.

“A lista das 100 Melhores ONGs é uma homenagem às organizações que conseguiram atingir o grau mais alto de gestão e eficiência para ajudar a sociedade em suas causas. Elas são feitas de pessoas que tiveram a determinação e a liberdade para atuar em prol de uma causa justa”, afirma Alexandre Mansur, diretor de projetos do O Mundo Que Queremos. Ele ressalta que, essas organizações, com sua diversidade de áreas de atuação, mostram o papel fundamental que os cidadãos têm numa democracia para se reunir e atuar para melhorar a sociedade e o meio ambiente.

O Prêmio Melhores ONGs é realizado pelo Instituto O Mundo que Queremos, pelo Instituto Doar e pelo Ambev VOA, com apoio de pesquisadores da Fundação Getúlio Vargas (FGV), do Instituto Humanize e da Fundação Toyota do Brasil e reconhece o trabalho fundamental prestado pelas instituições não-governamentais no Brasil e também funciona como um farol para orientar doações.

Premiações

Uma noite de celebração e apoio ao Instituto C

Organizações de terceiro setor muitas vezes têm que se desdobrar, usar a criatividade e se reinventar para obter fontes de renda. Para o Instituto C, essa realidade não é diferente. Em 2021, o Instituto comemorou os 10 anos, porém se deparou com uma pausa de dois anos sem nenhum evento presencial, devido ao isolamento social no período de pandemia. Agora, neste ano, as expectativas para a celebração são ainda maiores. “O evento é  sempre um momento muito importante de celebração e uma oportunidade de reunir amigos e apoiadores do Instituto para celebrar os feitos da organização como um todo.  E além disso, é também uma fonte de renda relevante para nós.” diz Vera Oliveira, diretora executiva do Instituto C.

A proposta do Instituto C foge dos modelos tradicionais de eventos beneficentes, como bingos, leilões e jantares no formato gala. “Por cinco anos realizamos bingos beneficentes e sentimos a necessidade de inovar para estar mais próximo de nossos apoiadores. Então, 2018, criamos uma proposta que une a gastronomia com a cultura em um ambiente descolado”, completa Vera.

Esse ano, o evento irá acontecer no dia 17 de novembro, em uma noite muito especial no Espaço Priceless, que fica localizado no centro histórico da cidade de São Paulo. “O espaço foi inaugurado a menos de um ano e tem uma proposta de valorizar a culinária brasileira, além de ter um ambiente maravilhoso, que todos deveriam conhecer”, completa Vera.  A expectativa do Instituto C é receber 300 pessoas.

“Além de celebrar e reunir todas as pessoas que gostam e contribuem com o Instituto, o evento tem uma relevância financeira muito grande para nós”, afirma Diego Schultz, diretor administrativo. Os convites para o evento deste ano já estão à venda e o valor é de R$600. Para saber mais sobre o cardápio, detalhes da celebração e adquirir seu ingresso, acesse este link.

Voluntariado

Voluntariado corporativo e as vantagens para todos que participam

Diversas empresas estão aderindo cada vez mais em ações que envolvam voluntariado. Muito por conta da agenda ESG ­– governança ambiental, social e corporativa – em alta, a procura por atividades que envolvam a marca com uma questão social está crescendo, o que é bom para todos os envolvidos. “Todos os lados só tem a ganhar. É muito importante para as empresas dar essa oportunidade de envolver seus funcionários em uma ação social. Despertar no colaborador a vontade de apoiar alguma causa que, no dia a dia, acaba sendo esquecida”, afirma Paloma Costa, responsável pela área de Parcerias do Instituto C.

 Um caso recente de sucesso foi a experiência que o Instituto C realizou junto com o Google Brasil no final de julho (na foto que ilustra essa matéria). “Cerca de 15 funcionários da empresa vieram até nossa sede para uma espécie de amigo secreto, onde nove famílias foram beneficiadas com a doação de um item de grande necessidade para a casa, como cama e micro-ondas, por exemplo”, conta Paloma. A responsável explica que durante os atendimentos foram identificados quais eram as carências dessas famílias e as convidaram para uma atividade em que elas levariam um objeto que pudesse ser doado para alguém. “Elas não sabiam o que iam ganhar. Fizemos uma roda e cada voluntário lia a história de uma família que, rapidamente, se identificava e ‘trocava’ o presente. Elas recebiam um envelope contando o que haviam ganhado. Foi muito emocionante”, relembra.  

Paloma diz que o mais importante desse tipo de ação é trazer os funcionários da empresa para a realidade das famílias atendidas. “Encerramos a ação com um café da manhã coletivo, onde os voluntários puderam se envolver ainda mais com as famílias. Foram muitos abraços e, claro, lágrimas também”, conta Paloma.

 Nesse caso, o Google havia disponibilizado uma verba para a ação – por isso, foi possível a compra dos itens de necessidade das famílias, mas nem sempre o voluntariado corporativo envolve dinheiro.

“Existem alguns modelos de ações que realizamos, mas também sempre deixamos a possibilidade de criar atividades novas com a empresa, algo que faça sentido para ambas as partes”, afirma.

 

 Para o Instituto C, além de um benefício direto para as famílias atendidas, o voluntariado corporativo também é uma importante porta de entrada para o relacionamento com as empresas. “É o começo de uma relação, né? Elas passam a nos conhecer, se interessam por outros tipos de apoios e vamos construindo uma história juntos”, conta Paloma.

 Quer fazer parte disso tudo? No nosso site, existe uma página dedicada ao voluntariado, onde é possível cadastrar você ou sua empresa (clique aqui). Ou então, entre em contato conosco pelo WhatsApp 11 94581-9225 para pensarmos juntos em uma ação que ajude a sua marca e os nossos assistidos!

Cidadania em RedeServiços IC

Um dia para celebrar (e curtir) a saúde e o bem estar

No sábado, 24 de setembro, a equipe da “casa amarela” do Instituto C, o polo de atendimento zona norte, promoveu o Ação Saúde, um evento voltado ao bem estar.

Durante uma manhã, as famílias de comunidades no entorno puderam curtir aulas de dança (country) com a professora Rosangela Caldeira da Silva, aferição de pressão e glicemia com estudantes de enfermagem da Faculdade Sequencial (a Emily , Selma, Juliane, Iara, Elania, Nubia, Regina, Magda, Nathalia e a Aline), aula de ioga com o professor Rafael da Silva Filomeno, corte de cabelo com a Graciete Silva Canuto (que faz parte de uma família atendida pelo projeto e atuou como voluntária),  design de sobrancelha com a Priscila Teodorino da Silva, assistiram uma palestra sobre terapias holísticas com a Genilda da Silva Morais  e o Ricardo Teodoro de Morais e finalmente puderam se encantar com as dançarinas do ventre do grupo Falakhana, com a Helenildes, Erica, Hosana, Lea, Simone e Sofia.

E no final ainda rolou sorteio de brindes!

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Benefícios EmergenciaisPAFServiços IC

A Luta da Pessoa com Deficiência: hoje e todos os dias

Nesta quarta-feira, 21 de setembro, é celebrado o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência que tem como objetivo conscientizar sobre a importância do desenvolvimento de meios de inclusão das pessoas com deficiência na sociedade. Tal propósito existe também no PAF-Plano de Ação Familiar, um dos projetos do Instituto C, onde muitas das famílias atendidas possuem algum membro com deficiência. “A gente percebe que as dificuldades se tornam ainda mais agudas pela questão da vulnerabilidade”, afirma Katia Moretti, coordenadora do Projeto.

 Priscilla de Melo Leal (na foto,  com os filhos), por exemplo, conheceu o Instituto C em 2019, através da indicação do Hospital Santa Casa. Mãe de quatro filhos, três deles são portadores de uma doença rara, a Síndrome de Hunter uma condição com sintomas graves e de evolução progressiva, como rigidez das articulações, alterações cardíacas e respiratórias, aparecimento de lesões na pele e alterações neurológicas, entre outros. E a sua luta pela qualidade de vida é constante.

“Hoje eu moro com meus três meninos, todos com o diagnóstico da doença”, conta ela.

 

Ana Paula Hummel, a técnica de referência de Priscila, diz que algumas conquistas já foram feitas, como a cadeira de rodas para um dos meninos e o acesso à educação em meio a dificuldades.

 “Os benefícios que recebo do Instituto complementam os do Governo. Mas, para além disso, o suporte social, psicológico e nutricional que o atendimento me dá são essenciais”, conta Priscila. Ana ainda exalta a mãe, que é incansável na busca pela qualidade de vida de seus filhos: “Tudo isso sendo mãe sola! Eu, normalmente, aprendo mais com ela do que ela com a gente”, reflete a técnica.

 Katia reforça que, apesar dos direitos existirem, nem sempre eles são garantidos com facilidade. “Existem políticas públicas específicas para as pessoas com deficiência, no entanto, muitas vezes é preciso uma luta para acessá-las. Elas já possuem diversas batalhas para enfrentar, lutas pelos seus direitos não precisava ser mais uma delas”, diz a coordenadora. “Infelizmente, a sociedade ainda tem muito a aprender.

É preciso ensinar as crianças desde cedo a respeitar todo ser humano – e que as diferenças existem, sim, mas somos todos iguais. A data é um lembrete para o respeito, o amor e a inclusão das pessoas com deficiência na sociedade”, finaliza Priscila.

 

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Áreas de atendimento

A empregabilidade no Projeto Cidadania em Rede

Desde que foi lançado, o Projeto Cidadania em Rede já tem colhido bons frutos. Da junção e da experiência acumulada nos projetos PAF (Plano de Ação Familiar), Educação em Rede e Primeira Infância, os atendimentos agora giram em torno de cinco núcleos: educação, garantia de direitos, inclusão produtiva, desenvolvimento infantil e saúde emocional e nutricional. “Quando as famílias chegam aqui, o primeiro foco delas é a empregabilidade”, diz Isabel Gimenez, assistente social do Projeto, que faz o atendimento de renda, que inclui também o emprego e o planejamento financeiro.

Naturalmente, a primeira demanda seria o aprendizado através de cursos profissionalizantes para, depois, mergulhar no mercado de trabalho – mas, na prática, não é bem assim. “Trabalhamos com jovens e mulheres em situação de vulnerabilidade social, então a urgência deles acaba sendo o retorno ao mercado”, diz Isabel. Apenas no Cidadania em Rede, são 500 famílias atendidas por mês. Dos homens, 95% deles buscam um trabalho formal no mercado. Já entre as mulheres, a divisão é mais equilibrada, sendo 25% trabalho formal, 25% trabalho doméstico e 50% trabalho informal. 

A assistente conta que tenta identificar os gostos e aptidões de cada um para buscar cursos e vagas que tenham a ver com cada pessoa atendida e aumentem a sua empregabilidade. No quesito cursos extracurriculares, 90% das famílias atendidas (entre Jovem Aprendiz e adultos) não possuem.

“Em um primeiro momento, entendo a família no contexto geral. Daí, peço o currículo para análise e até uma nova confecção. Por fim, indico cursos, sejam eles presencial e online, e explico sobre as expectativas profissionais.”, conta Isabel – que recebe vagas diariamente em grupos de empregos.

 

Apenas no último mês, Isabel comemora a conquista de três pessoas. Rita, que ficou desempregada durante a pandemia e agora voltou ao mercado de trabalho, Caíque, que acaba de conquistar seu primeiro emprego registrado e voltou aos estudos, e Pedro, que se tornou Jovem Aprendiz e agora tem outra perspectiva de vida. “Tinham 40 pessoas na sala e apenas sete conquistaram uma vaga – e eu fui uma delas! Isso mudou bastante coisa na minha vida”, comemora Pedro.

 Para Isabel, além da renda que o emprego fornece, a autoestima é um ponto fundamental para essas famílias. “Elas passam a se sentir produtivas e pertencentes à sociedade quando estão trabalhando com algo. Depois de terem essa conquista, eles continuam aqui com a gente, agora para pensar no planejamento financeiro, né?”, conta. “A pessoa sem emprego fica desanimada, por isso tento nos atendimentos colocá-las para cima e motivá-la. Nem sempre isso acontece na primeira conversa. Existe toda uma construção de mudança de pensamento – e eu sou persistente e otimista! E, quando temos notícias como a do Pedro, Caíque e Rita, vejo que estou no caminho certo”, finaliza Isabel. 

Institucional

Novo site promove mais interação com internautas. Conheça!

O site do Instituto C que você vê por aqui já existe há cerca de sete anos – e agora passou por uma reformulação completa, promovendo mais interação entre nossos leitores e ainda mais informações sobre os serviços. Claudio Pucci, coordenador de comunicação do IC, afirma que as principais mudanças envolveram a questão de atualização tecnológica e a praticidade em administrar o conteúdo de uma WebPage. “Nosso novo site é mais adaptável a diferentes dispositivos como laptop, celular e tablet”, inicia a conversa.

Hoje, plataformas como WordPress, a opção escolhida para construir o novo site, permitem que qualquer pessoa autorizada faça alterações no conteúdo e crie rapidamente páginas novas, dando mais liberdade para a produção de conteúdo. Com isso em mente, o planejamento desse modelo começou em abril deste ano. “A ideia principal é que o novo site fosse mais fácil de navegar para o usuário. Também queríamos que os conteúdos fossem mais fáceis de serem  encontrados, sejam campanhas, notícias e atualizações – pensando sempre em mostrar como é, de fato, o Instituto, nossa gestão e organização de uma maneira bem transparente, rápida e fácil”, afirma Diego Schultz, Diretor  Administrativo.

“Pensamos nas funcionalidades e facilidades que o site poderia ter a quem navegasse por ele. Então, fizemos bastante mudanças”, conta Claudio.

 

Uma delas é a Home Page, ou seja, a página principal do Instituto C – que agora está mais completa e com mais informações relevantes sobre a instituição. “E querendo mostrar quem faz o IC,  a nova plataforma possui uma página com toda a nossa equipe que tem ainda permite envio de e-mails diretamente ao profissional, facilitando a comunicação de pessoas de fora da organização”, acrescenta. 

Além disso, relatórios e documentos oficiais do Instituto C poderão ser encontrados e baixados mais facilmente, prezando sempre pela transparência, e a página de doações é subdividida por tipos possíveis de serem feitos. 

E fazer parte do IC ficou mais fácil com o novo site, porque é possível não só se voluntariar online para a Instituição, como também cadastrar seu currículo em um banco de talentos para futuras vagas. Uma novidade bem importante também é a versão em inglês do site, pensando na captação de recursos internacionais. “Não é que a gente tem apenas uma página, mas todo o site em si foi vertido para o inglês”, diz Diego.

Todas essas mudanças reforçam o objetivo do Instituto C, que é realmente facilitar o contato de uma pessoa externa à organização em si, com todos os dispositivos do Instituto, seja informação, contato ou qualquer outra necessidade. “Também haverá todo um planejamento em torno de SEO e buscas pelo Google, para que o Instituto C, e sua missão, estejam mais visíveis nesse mundo online”, afirma Claudio – que reforça também o compromisso de tornar a organização ainda mais conhecida, facilitando contatos, doações e até parcerias.

“Queremos que o usuário se engaje e interaja com o Instituto C – por meio do site, das redes sociais, do voluntariado, pela doação. Enfim, do jeito que ele puder”, finaliza Diego.

Gestão de Pessoas

Quatro mulheres inspiradoras

Juliana chegou ao instituto sobrecarregada, sem perspectivas de futuro em relação a si e suas crianças, com dois gêmeos com questões de saúde, além de financeiramente fragilizados. Quando indagada o que ela fazia por si, não soube responder.

Por dois anos, Cassia carregou sua filha Cassidy nos braços, duas vezes por semana, de Osasco para São Paulo em busca do BPC (Benefício de Prestação Continuada) e de um meio de transporte para sua filha, portadora de um atrofiamento que prejudica a visão e a locomoção.

Maria Aparecida sonhava em ter uma profissão e queria muito fazer um curso de alongamento de unhas, mas não tinha condições financeiras para isso.

Janaíra queria uma vida mais justa e plena para Júlia, sua filha, portadora de Down (na foto que ilustra esse texto), mas precisava de apoio e conhecimento.

As mães mencionadas acima são pessoas reais, lutadoras e incansáveis que chegaram ao Instituto C com algo em comum: uma força interior que precisava ser explorada e potencializada, além de um desconhecimento dos direitos que tem como cidadãs brasileiras.

Com mais de 10 anos de existência, é isso que o Instituto C faz: dá condições a famílias em vulnerabilidade de mudar suas vidas, conquistar sua independência e planejar um futuro mais estruturado para seus filhos. Mais de 2500 famílias já tiveram suas vidas transformadas pelos projetos do Instituto C.

E qual é o resultado disso tudo?

Juliana foi se empoderando nos atendimentos, fortalecendo sua autoestima, tomou conhecimento de direitos em relação a educação, dividiu responsabilidades com pessoas da família e construiu caminhos para retomar esse sonho de estudar. Hoje, formada como auxiliar de enfermagem, já está cursando o técnico e não quer parar por aí.

Já Cássia não só conquistou o BPC como, devido ao engajamento dos funcionários e voluntários do Instituto, ganhou um carrinho leve que permite o uso no transporte público e Cassidy pode sair com mais conforto de sua casa.
Com o suporte da área de inclusão produtiva, Maria Aparecida conseguiu uma oportunidade de fazer um curso de unhas no Instituto Embeleze e hoje conquistou a tão sonhada profissão.

Janaíra, com o apoio da nossa psicóloga e assistente social, encontrou a força e os caminhos para acessar direitos de inclusão para sua filha e conquistou o fornecimento pelo Governo dos medicamentos que Júlia tanto necessitava.

Essas são apenas algumas poucas biografias que enriquecem e inspiram o trabalho do Instituto C todos os dias. Apoiar esse trabalho é acreditar que todos tem o direito a uma chance para a felicidade e para a conquista de um futuro mais brilhante. E, principalmente, acreditar no potencial das famílias.

DoaçãoServiços IC

Estabelecimentos com urnas da Nota Fiscal Paulista têm função social

A Nota Fiscal Paulista é um programa de incentivo à cidadania fiscal, criado pelo governo do estado de São Paulo em 2007. No início, para incentivar o consumidor, o valor gerado em créditos a partir das compras com CPF na nota era relevante. Hoje, os parâmetros mudaram muito – sendo mais benéficos para ONGs. A título de comparação, atualmente, quando a nota fiscal é doada para uma instituição, o crédito dela é recalculado e pode chegar a ser 200 vezes maior que o que iria para o consumidor. Estabelecimentos comerciais também podem colaborar com instituições recolhendo as notas fiscais doadas em seus comércios.

 

“Recentemente, levamos um certificado de parceria com o resultado, uma espécie de prestação de contas, para nossos parceiros atuais. Agora, queremos fazer uma chamada ainda maior para outros comércios da região central de São Paulo”, diz Breno Yves, analista de captação de recursos do Instituto C.

 

O processo se dá a partir de uma prospecção e mapeamento da área. “Depois, apresentamos nosso trabalho e fazemos a proposta de parceira”, complementa. Funcionários e voluntários organizam a logística de coleta e alinham a frequência de retirada das Notas Fiscais.

 Assim, o estabelecimento comercial apenas tem de disponibilizar um espaço para a urna e incentivar a doação – e ainda contribui socialmente. “O cliente que não quiser sua Nota Fiscal pode deixá-la no espaço ou o próprio funcionário do caixa recolhe os cupons e deposita na urna. Depois, ainda entregamos um certificado para mostrar o recurso gerado para nós em determinado período”, explica Breno.  O ato, muito simples, tem uma importância enorme para o Instituto C.

 

“Hoje, aproximadamente 15% do total que arrecadamos com a Nota Fiscal Paulista vem dos cupons doados”, conta.

 

Se você tem um estabelecimento e quer disponibilizar uma urna de captação de Nota Fiscal, entre em contato com a gente pelo WhatsApp (11) 94581-9225!

Cadastro automático 

Uma das formas de contribuir socialmente através da Nota Fiscal é realizando o seu cadastro automático. No site da Nota Fiscal Paulista, é possível criar um novo cadastro de Pessoa Física e ativar a opção de “Entidades – Doação de Cupons com CPF (automática)”. Depois, é só selecionar a Instituição de preferência e, pronto, ela será beneficiada cada vez que você cadastrar seu CPF e pedir a Nota Fiscal após uma compra.

Confira o passo a passo para o cadastro:

 1: Acesse o sistema da Nota Fiscal Paulista no link https://www.nfp.fazenda.sp.gov.br/Principal.aspx

 2: Se você ainda não é cadastrado, clique em “Novos Cadastros – Cadastro Pessoa Física” e siga os passos. Se você já é cadastrado, faça o Login com seu CPF e senha

 3: Ao entrar no sistema, clique em “Entidades – Doação de Cupons com CPF (automática)”, no menu principal

 4: Encontre o Instituto C digitando, no campo indicado, o CNPJ 14.644.881-0001/98 e clique em avançar, confirmando a doação automática por tempo indeterminado.

 5: Ah, não se esqueça de fazer o primeiro saque para sua conta e sempre que fizer comprinhas, peça o CPF na nota!

PAF

Conquistas e despedidas no encerramento do PAF

Nas duas últimas semanas, quatro turmas encerraram a participação no projeto PAF – Plano de Ação Familiar do Instituto C. Entre lágrimas de felicidade (e saudades), famílias celebraram suas conquistas, alcançando autonomia e independência após um ciclo de atendimento no projeto. “A cada cerimônia de encerramento, saímos mais admiradas com a força de pessoas maravilhosas que, apesar das dificuldades que enfrentaram em suas vidas, mostram-se confiantes e realizados”, afirma Katia Moretti, coordenadora do Projeto PAF-Plano de Ação Familiar.

Uma dessas famílias é a de Maria Aparecida Rodrigues da Silva, a Cida, que passou a ser atendida pelo Instituto C em 2018 – após o encaminhamento do Hospital Santa Casa de São Paulo de seu filho, Luís Miguel, que tem Síndrome de Down. “Tudo começou porque ele também tem um refluxo muito grande, e precisava de um leite especial que fugia do meu orçamento”, conta Cida lembrando dos primeiros atendimentos.

No ano seguinte, no início da pandemia, a mãe diz que mesmo à distância recebeu muito apoio através de conversas e orientações. “Nunca vou me esquecer de quando minha outra filha estava com um problema de visão e o Instituto me ajudou com uma consulta oftalmológica de qualidade para ela. Ela ganhou os óculos e para mim isso foi um grande alívio porque hoje ela frequenta a escola e consegue enxergar bem”, completa.

Mas, não apenas os filhos de Cida foram atendidos e obtiveram conquistas durante esses anos. “Através de uma voluntária do IC, eu consegui uma bolsa de estudo no Instituto Embelleze e fiz o curso de alongamento de unhas em gel. Eu sempre quis voltar a trabalhar, mas como cuido sozinha de meus filhos nunca consegui. Agora eu já estou atendendo alguns clientes na minha própria casa. Além de distrair a minha mente, eu também faço novas amizades e ainda consigo ganhar uma renda extra”, celebra.

Cida ainda lembra das rodas de conversa onde aprendeu a se alimentar de uma forma mais saudável, acolher melhor os filhos, procurar seus direitos e, principalmente, cuidar dela mesma. “Sempre que eu precisei de ajuda, o Instituto C estava ali. Mas, para mim, o mais importante não foi nem o atendimento humanizado que sempre tive, foi a amizade que eu construí. Vi entrar e sair voluntários, entrar e sair profissionais… O que falar da Nayara? Da Ana? Eu não tive só o atendimento de um projeto que me ajudou financeiramente, eu ganhei pessoas que vão sempre morar em meu coração. O carinho, a amizade e o apoio são mais importantes do que qualquer coisa. Vou sentir muita falta”, finaliza.

Ao todo 42 famílias encerraram sua participação no PAF e, dentre elas, 35 participaram presencialmente, sendo 18 no primeiro dia (20/07) e 17 no segundo (27/07). “Temos muito orgulho de podermos contribuir com essa mudança!”, finaliza Katia.