Áreas de atendimentoServiços IC

Adaptações do Educação em Rede garantem atividades no remoto

Depois de 5 meses de atendimento exclusivamente remoto e com foco no social, ou seja, atendendo apenas as famílias do projeto que buscavam auxílio e apoio que se agravou por conta da pandemia, o projeto Educação em Rede precisou ser repensado para dar início efetivo às atividades e garantir assim o atendimento de famílias remotamente e presencialmente.

 Isso porque, depois de realizar uma sondagem com as famílias para saber sobre uma possível adesão ao atendimento presencial, a equipe do projeto constatou que uma parte delas estava disposta a voltar, uma vez que tinham muitas dificuldades em manter o atendimento de forma remota, seja por falta de espaço no local de moradia, internet ou até mesmo por não ter aparelhos eletrônicos.

 Com base nas respostas e nos protocolos de distanciamento social, as atividades multidisciplinares tiveram início este mês de forma híbrida (presencial e remoto). Para isto, as famílias que optaram pelo presencial, que representa 30% das famílias participantes do projeto, foram divididas em turmas (manhã e tarde) garantindo um intervalo maior entre os atendimentos que passaram a acontecer em dois dias da semana. Nos outros três dias a equipe técnica segue com atendimentos remotos de outros 40% das crianças. “Apesar do esforço da equipe em fornecer atendimento para todas as famílias inscritas no projeto, ainda há crianças das quais não conseguimos alcançar. Infelizmente, são os mesmos alunos que também não estão acessando as aulas remotas da escola, muitos deles não são nem localizados pelo simples fato das famílias terem trocado de número de telefone, outros pela falta de disponibilidade e condições de manter os atendimentos e as aulas à distância. Algumas famílias com a Pandemia acabaram se mudando de São Paulo.”, explicou a Analista do Projeto, Talita Lima.

 A retomada exigiu uma adaptação por parte da equipe que se viu diante de vários desafios a fim de garantir que todas as crianças pudessem acompanhar as atividades propostas pelas áreas técnicas. “Enviamos um kit com materiais escolares e material pedagógico desenvolvido pelo Instituto C para a residência dos alunos que optaram pelo atendimento remoto. Foi importante para que eles tivessem os meios necessários e se sentissem estimulados, desta maneira, a acompanhar as aulas e realizar as atividades.”, explicou a estagiária de Pedagogia, Tabata Cardenuto. “Nunca tínhamos feito nenhum tipo de trabalho à distância, as aulas de reforço aconteciam apenas dentro do nosso espaço. Proporcionar o reforço escolar remotamente representou um grande desafio, porque foi necessário identificar a necessidade de cada aluno e criar um material de acordo com cada criança. E tudo isso com o cuidado para que não fosse mais uma atividade que a sobrecarregasse a criança, mas que de fato pudéssemos auxiliá-los em suas dificuldades de aprendizagem.”, acrescentou Talita.

 No kit enviado também havia um material desenvolvido pela E. E. Conselheiro Antônio Prado, para que as crianças pudessem acompanhar os temas que estão sendo abordados em suas salas de aula. “Em contato com a escola parceira, nós soubemos que os alunos e as famílias estão encontrando certa dificuldade com as plataformas  Google ClassRoom ou Whatsapp, onde os professores disponibilizam o material que será trabalhado nas aulas. Muitas famílias que atendemos nem conhecem o aplicativo do Centro de Mídias, onde as aulas da rede de ensino estadual são disponibilizadas. Por isso, estamos atuando de forma a ajudá-los a acessar estes conteúdos.”, comentou a Psicóloga, Mariana Bennedeti. 

 Já a Assistente Social, Vanessa Gonçalves, continua atendendo as famílias em relação às suas necessidades. “O trabalho de agora é uma continuação do que venho fazendo com as famílias desde antes da pandemia. Inicialmente orientei muitas famílias em relação ao benefício emergencial oferecido pelo governo e entendia com cada uma delas quais eram as outras informações que elas precisavam, muitas famílias tinham dúvidas sobre como acessar o Merenda em Casa, benefício disponibilizado pelo Estado para as crianças que frequentam a rede de ensino estadual, por exemplo.”. Com o início do atendimento híbrido, a demanda das famílias mudou. “Aos poucos, a rede socioassistencial está abrindo e muitas famílias me procuram para saber onde podem buscar um emprego. Percebo que com a pandemia muitas ficaram desempregadas e agora querem retornar ao mercado de trabalho” finalizou Vanessa. 

Serviços IC

Um mergulho do PAF no atendimento virtual

Não é novidade que a pandemia trouxe diversas adaptações no dia a dia de todos nós, mas o que você não sabe é que ela também acelerou alguns processos que estavam no radar do PAF – Plano de Ação Familiar há muito tempo.

Foram várias as adaptações do projeto, mas uma das mais impactantes foi a migração de todo o nosso atendimento presencial para o formato remoto, uma vez que o PAF atende famílias com crianças com doenças graves ou crônicas, consideradas  grupo de risco na pandemia. “Já estávamos pensando em expandir o nosso trabalho por meio do uso da internet e smartphones antes da pandemia, mas não fizemos isso antes por ainda acreditar que a implementação de um atendimento virtual era muito custoso e que possivelmente ainda não estávamos preparados para isso.”, explicou Vera Oliveira, Gerente Geral do Instituto C.

“Tivemos que agir muito rápido e pensar na melhor forma de preservar os nossos atendimentos e o contato direto com cada uma das famílias que atendemos. Disponibilizamos celulares para todos da equipe e a cada dia fomos sentindo com as famílias qual é o melhor jeito para falarmos com cada uma delas.”, acrescentou Vera, que viu o atendimento, que acontecia presencialmente há 8 anos, tornar-se totalmente online em apenas 3 dias.  

Logicamente que o atendimento virtual trouxe diversos desafios, como o acesso a internet, falta de privacidade em casa e o fato de que a responsável pela família tem uma demanda muito grande dentro de casa no dia a dia dificultando o foco no atendimento. Porém, os ganhos também são enormes nesse período, como a possibilidade da família acessar as profissionais do Instituto C com maior frequência, conforme a sua necessidade, todos poderem ser atendidos sem ter que enfrentar um longo deslocamento em transporte público até o Instituto C, economizando muitas vezes 4 horas. Outro benefício está no fato do atendimento remoto proporcionar o atendimento de um número maior de famílias.

“Estamos estudando a possibilidade de estender o atendimento virtual para além da pandemia.”, comentou Vera.

Até a roda de conversa, única atividade do projeto PAF que não tinha acontecido até então durante a pandemia já teve sua estreia virtual (foto). “As famílias que atendemos sempre adoraram se encontrar no Instituto C, chegam lá e já vão abraçando as outras famílias, os nossos voluntários e colegas do PAF. Foi pensando nesse afeto e na importância da troca entre todos que pensamos na roda de conversa virtual. Estamos animados com essa nova possibilidade”, explicou Nayara Oliveira, Psicóloga do projeto.

Trabalho Remoto

No início, as técnicas do projeto divulgaram os telefones de cada uma das áreas e ficaram à disposição para dúvidas, orientações e o que mais as famílias precisassem, depois, nos dias de atendimentos, de forma ativa, as técnicas enviaram mensagens retomando os atendimentos e focando nas demandas específicas de cada família. “A mudança no atendimento foi necessária para a segurança de todos e apesar da falta que faz o contato pessoal, o olho no olho, as famílias compreenderam que durante um tempo, essa seria nossa forma de contato. Recebemos muito carinho e agradecimento de forma virtual. Um desafio contínuo é que muitas famílias, às vezes, ficam sem internet para nos responder e algumas não têm whatsapp, quando isso acontece, o contato é por meio de ligação telefônica mesmo, e assim conseguimos falar com todas.”, explicou Katia Moretti, Analista do PAF. 

 

Planos de Retomada

O projeto já começa a ensaiar a sua volta. Em julho, a equipe responsável pelo PAF, Katia Moretti e Nayara Oliveira, iniciou uma sondagem junto às famílias para o retorno das atividades presenciais. O levantamento mostrou que mais de 70% das famílias ainda não sentiam segurança para o retorno em agosto,  levando o projeto a permanecer com o atendimento exclusivamente remoto.

A partir de setembro, o Instituto C dará início aos atendimentos presenciais, apenas com as famílias que se sentirem à vontade para retomar os atendimentos de forma presencial, respeitando todas as regras de distanciamento social e com um número ainda muito restrito de pessoas na nossa sede.

Foto: Roda de Conversa Online

Benefícios Emergenciais

Parceria com Farmácias gera equilíbrio nos gastos do IC

Com o início da quarentena, em março, a área administrativa do Instituto C precisou enfrentar diversos desafios de logística, entre eles, a entrega de medicamentos às famílias atendidas pelo PAF – Plano de Ação Familiar, uma vez que, com o isolamento social, estes medicamentos passariam a ser entregues em casa e o valor do frete geraria um aumento grande no custo final.

 Por este motivo, a equipe responsável pela compra dos medicamentos começou um trabalho forte para procurar e mapear as farmácias nas principais regiões em que as famílias atendidas moram e verificar se atendiam todas as necessidades. “Era preciso encontrar estabelecimentos que aceitassem pagamento via transferência bancária e emitissem a DANFE, por exemplo.”, explicou Breno Pereira, responsável pela compra dos medicamentos.

 Ao entrar em contato com as farmácias, Breno foi surpreendido com diversas outras formas de parcerias, como descontos especiais, frete reduzido dependendo da localização da família, apoio e orientação às famílias quanto à forma de tomar os medicamentos, entre outros. “Os benefícios trazem grande equilíbrio para as finanças do Instituto, com essas parcerias foi possível manter a média de gastos com medicamentos e até ter pequenas economias, como foi no mês de Maio, economias essas que em um momento tão delicado fazem toda diferença.”, comentou Breno.

Os estabelecimentos parceiros são muitos e estão por toda a cidade de São Paulo, região metropolitana e interior, mas duas farmácias estão sendo fundamentais nesse momento, são elas: a Rede Drogatacadão, em Osasco, e a Nova Farma Prime que fica no Parque São Lucas na Zona Leste de São Paulo. “Essa parcerias chamaram a atenção dos farmacêuticos para o nosso trabalho, eles gostaram do Instituto e querem ser voluntários futuramente.”, finalizou Breno.

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Perfil das Famílias atendidas pelo PAF

Com o início do isolamento social em março, adaptamos o formato das histórias inspiradoras das mães atendidas pelo PAF – Plano de Ação Familiar, uma vez que as entrevistas eram feitas presencialmente, no escritório do Instituto C. Desde então, começamos a publicar na nossa página do instagram e facebook um perfil destas famílias escrito pelas nossas colaboradoras, Katia Moretti e Nayara Paula, responsáveis pelo atendimento no PAF e, por isto, com total conhecimento para contar um pouco sobre cada uma destas famílias.

Ao todo, já foram publicadas 11 histórias, as quais você pode acessar nos nossos canais. A partir de agora, faremos um compilado, aqui no nosso blog, das últimas histórias publicadas no mês, confira!

Essa é a família do Lucas

Essa é a família do Lucas (4), ele e sua mãe Gildete chegaram ao Instituto C em outubro de 2019, por meio de uma indicação de uma mãe que já participava do projeto PAF – Plano de Ação Familiar. Apesar do pouco tempo, eles já contagiaram não só toda a equipe e voluntários, como têm tecido boas amizades com outras mães e famílias, amizades estas que vão compondo e fazendo parte de sua rede de apoio aqui em São Paulo, depois de sua vinda da Bahia.

Mãe solo, Gildete compartilhou conosco como foi difícil receber o diagnóstico de Síndrome de Down, quando Lucas completou 1 mês de vida. Muitas expectativas precisaram ser revistas e desconstruídas, para que ela aprendesse junto com seu filho questões sobre a maternidade e como lidar com os impasses de uma sociedade ainda pouco inclusiva, desigual em oportunidades e acesso aos direitos básicos.

Nesse percurso, eles têm enfrentado muitas dificuldades, mas sempre com esse sorriso bonito que vemos na foto que nos transmite muita força e desejo de continuar educando seu filho com amor e cidadania, entendendo cada vez mais a importância de seu protagonismo na tessitura da sua história, o papel transformador da educação em suas vidas e o alcance de sua autonomia.

Com a rotina atravessada por muitos tratamentos de saúde e desenvolvimento de Lucas, Gildete não consegue um trabalho fixo e formalizado, ressaltando ainda mais a importância de acessar a rede de apoio socioassistencial, para alcançarem o que entendemos como a saúde em sua amplitude, biopsicossocial.

Estaremos juntas e juntos nessa caminhada durante o projeto, com ótimas expectativas de partilharmos aí importantes vitórias!

Essa é a família do Miguel

Esta é a família do Miguel (1), ele está no colo da sua mãe Suelen, junto de seu irmão Nicolas (8) e de sua avó materna Omara. Miguel chegou ao Instituto C para participar do projeto PAF – Plano de Ação Familiar em agosto de 2019, quando estava internado para a realização de uma cirurgia cardíaca para correção de uma má formação. Foram momentos difíceis e de muita preocupação com a saúde dele. 

 

Neste momento, quem frequentava os atendimentos era a sua avó, que nunca perdia a esperança de que o neto se recuperaria. Alguns meses depois, com Miguel recuperado da cirurgia, Suelen passou a frequentar o projeto.

 

Aqui a família recebeu orientações em todas as áreas de atendimento, teve acesso e conhecimento sobre seus direitos e qual caminho percorrer para conquistá-los. Já tiveram muitos avanços, Suelen é engajada e não mede esforços para garantir tudo o que possa melhorar a qualidade de vida da família. Estão aguardando aprovação de alguns benefícios, pois a jornada de tratamento de Miguel ainda não está encerrada; mas enquanto isso, Suelen busca formas alternativas de garantir a renda da família e tem se dedicado a venda de bolos de pote. Suelen tem refletido sobre seu empoderamento e demonstrando resiliência e força para superar cada obstáculo.

 

Nós continuamos acompanhando e apoiando a caminhada dessa família, nos unindo na certeza que Miguel veio para trazer muitos ensinamentos e revelar toda a potencialidade que sua família pode ter. Somos gratos por ter conhecido essa família tão especial e por toda troca e carinho demonstrados até o momento.

 

Miguel tem outros dois irmãos, Gabriel (15) e Ana Beatriz (12).

 

Essa é a família do Lucas

Esta é a família do Lucas (2), que está no colo de sua mãe Jeane, mas a família toda não está nesta foto. A expressão do amor e do cuidado que eles transmitem uns com os outros e com todo o Instituto C também não caberia nela.

Jeane é mãe solo de cinco filhos, Samuel (5), Sara (10), Mateus (13) e Gabriel (15) e Lucas (2), que chegou ao projeto PAF – Plano de Ação Familiar em maio de 2019, encaminhados pelo Hospital Santa Casa, onde o mais novo faz tratamento de uma má formação congênita rara, chamada hipospádia e bronquiolite. Eles moram na Zona Norte de São Paulo com seus avós maternos, compondo assim essa grande família.

São muitos afetos que atravessam e potencializam os atendimentos desta família, desde as poesias deixadas com muita sabedoria por Sara na brinquedoteca, pela participação dela e Samuel nas oficinas da nutrição lá na nossa cozinha, ou pelo engajamento de Jeane em todas as orientações trocadas pela equipe multiprofissional.

Juntos, refletimos muito sobre seu empoderamento, auto estima, ampliação de sua rede de apoio, conhecimento sobre a rede socioassistencial e os serviços disponíveis de acesso à direitos sociais. 

Aos poucos, sua autonomia vem sendo fortalecida, na medida em que acessa novos conhecimentos e vai reconhecendo seu protagonismo. Acreditamos que ainda virão muitas vitórias e boas novas na trajetória de todos, que teremos o prazer de partilhar!

Essa é a família do Yann

Esse garotinho é o Yann, ele tem 10 anos e participa do projeto PAF – Plano de Ação Familiar desde outubro de 2019.

Ele mora com a avó materna, Maria de Lourdes, desde bebê. Ela é a responsável pelos cuidados de Yann, os dois são muito unidos e fazem tudo juntos. Maria de Lourdes está sempre preocupada em proporcionar o melhor para o neto que é autista. Eles foram encaminhados para o Instituto C para serem orientados sobre os benefícios que Yann tem direito, além de ter mais clareza sobre outros assuntos, a fim de ganharem mais autonomia, garantindo assim a qualidade de vida da criança.

Yann é super carismático e inteligente, adora quando é o dia de atendimento, momento em que ele vai encontrar com as tias da nossa brinquedoteca. Ele já conquistou o coração de todos aqui com seu jeitinho todo especial.

Essa semana recebemos uma mensagem de Maria de Lourdes contando que Yann não vê a hora de retornar aos atendimentos presenciais para reencontrar as tias <3. Nós ficamos muito felizes com o vínculo criado e também estamos morrendo de saudades de encontrar o Yann e muitas outras crianças que assim como ele preenchem nossa brinquedoteca com sons, cores e sorrisos. 

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Estatuto da Criança e do Adolescente completa 30 anos

Ontem, 13 de julho, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completou 30 anos  sendo o principal marco regulatório dos direitos da criança e do adolescente no Brasil, mas apesar dos avanços conquistados nesses anos, algumas medidas ainda pedem muita atenção, principalmente em tempos de pandemia.

 Queda na mortalidade infantil, aumento no número de registros civis, aumento de matrículas nas escolas e diminuição do trabalho infantil estão entre as conquistas das últimas três décadas, mas que ainda precisam avançar, principalmente entre a parcela mais vulnerável da população que, com o início do isolamento social, viu sua renda diminuir consideravelmente, além de ter escancarada a deficiência e o despreparo das escolas para que seus filhos seguissem com o ensino à distância. (leia mais aqui).

 Sendo assim, o novo coronavírus trouxe consigo novos desafios para as comemorações dos 30 anos de ECA, uma vez que, ao agravar a situação de vulnerabilidade social das crianças e adolescentes, pode torná-las as maiores vítimas deste momento, mesmo não sendo consideradas grupos de risco nessa pandemia. Afinal de contas, elas são afetadas direta e indiretamente, seja por conta dos impactos econômicos e/ou desemprego que a sua família esteja enfrentando, a falta de acesso à educação a distância, falta de alimentação, saneamento básico, moradia, aumento considerável da violência doméstica, maior risco de exploração sexual, trabalho infantil e insegurança alimentar, questões que se agravam ainda mais durante a pandemia. 

 Por isto, é preciso reafirmar o nosso compromisso com o ECA a todo instante, priorizando absolutamente a infância e adolescência no Brasil, conforme previsto pelo Artigo nº 227 da Constituição Federal, obrigações quanto às crianças e aos adolescentes são do Estado, da sociedade e da família. 

 Totalmente conectado ao Estatuto da Criança e do Adolescente, os programas desenvolvidos pelo Instituto C levam ao conhecimento das famílias atendidas todas as informações importantes sobre o tema nos diversos encontros realizados durante os respectivos ciclos. Além de proporcionar um olhar multidisciplinar para estas questões, atuando com foco na primeira infância, momento que pede uma atenção para o desenvolvimento pleno das crianças, garantindo um ambiente favorável com estímulos, proteção e cuidado (Primeira Infância), mas que se estende com o trabalho de fortalecimento dos vínculos familiares, articulação da rede de apoio e participação da criança na escola durante a jornada destes jovens (Educação em Rede).   

 Essa semana, nós paramos para celebrar a criação da Lei n° 8.069/90, afinal de contas, ela é fruto de uma luta diária de diversas pessoas que atuam na área, as quais não medem esforços para assegurar os direitos da infância e adolescência. Mas também aproveitamos a data para repensar a melhor maneira de alcançarmos os objetivos para os próximos anos, chamando a atenção da sociedade como um todo para esta caminhada. 

Texto escrito por Vanessa Gonçalves, Assistente Social do projeto Educação em Rede do Instituto C

Áreas de atendimento

Primeira Infância encerra ciclo com escolas

Na sexta-feira, 26 de junho, o projeto Primeira Infância realizou a última capacitação com os profissionais da CEI Pinocchio IV, localizada no Pacaembu, caminhando assim para o encerramento do primeiro ciclo do projeto que trabalhou em 2019/2020 in loco em três Centros de Educação Infantil. Naquela mesma semana, em dias diferentes, também participaram das atividades a CEI Pinocchio III e CEI Sagrada Família.

Com início em maio de 2019, o ciclo que envolveu os profissionais e responsáveis pelas crianças nas três CEIs já haviam participado de outras 3 capacitações: Descobrindo o Saber, Explorando o Universo Infantil e Desvendando o Universo Infantil das Deficiências e Transtornos. Nesta quarta e última, chamada de Cuidando de quem cuida de mim, a equipe do Primeira Infância decidiu olhar com mais atenção aos educadores, abordando relações de trabalho, técnicas de relaxamento, o cuidado para consigo mesmo e desmistificando alguns tabus sobre alimentação.     

Para Talita Lima, analista do Primeira Infância, esse momento de finalização encheu a equipe de muito orgulho e gratificação. “Vi o projeto se reinventar e renascer. Foi um piloto e contamos com todo o apoio do Instituto Samuel Klein e das escolas parceiras que acreditaram na potência do nosso trabalho. Com a pandemia, tinha receio de perder a qualidade dos vínculos por conta da distância, mas pudemos constatar no olhar e na fala de cada profissional que conseguimos garantir a qualidade, confirmando, mais uma vez, a essência desse projeto: o poder de se reinventar!”.

O ciclo, que estava previsto para ser encerrado em  abril de 2020, precisou ter seu calendário totalmente readaptado por conta da pandemia do novo coranavírus. “Foi ótimo ver como conseguiram adaptar e encerrar o nosso projeto este ano com tanta propriedade! Parabéns a toda equipe do Primeira Infância por fazerem acontecer.”,  comemorou Nayara Bazzoli, gerente de projetos do Instituto Samuel Klein, patrocinador do projeto, que participou desta última capacitação via Meet. “O encerramento do ciclo, apesar de ter sido muito diferente do que esperávamos, foi com certeza muito gratificante. Um desafio pra nós todas, adaptar conteúdo e também a forma de se comunicar, mas que deu e tem dado bastante certo.”, acrescentou Ana Bueno, nutricionista do projeto.

Ainda como parte das atividades, mas, dessa vez, com foco nas famílias, que são outro pilar do projeto, a equipe se reuniu virtualmente com cada família atendida para checar as evoluções de cada criança e fazer as últimas orientações sobre o desenvolvimento infantil. “Foram significativos para nós por ouvir relatos de evolução das crianças e por notar que muitas famílias estão mais seguras na busca de seus direitos, no cuidado com a criança e mais seguras de si mesmas como pessoas.”, explicou Zelaine Anjos, Psicóloga do Primeira Infância. 

Agora a equipe do projeto se prepara para iniciar o ciclo com 3 novas escolas parceiras. “De um lado fica a saudade, gratidão e o carinho por todos que contribuíram e passaram pelo projeto nesse primeiro ciclo. Do outro, a expectativa de mais aprendizado e a certeza de que outras boas relações serão construídas com as novas unidades.” finalizou Cristiane Oliveira, assistente social do Primeira Infância.

Foto: Equipe da CEI Pinocchio IV durante capacitação com a nutricionista do Primeira Infância em fevereiro de 2020.

Doação

Peça CPF na Nota e adicione solidariedade às suas compras

Uma maneira fácil e sem custo de apoiar os projetos do Instituto C  o ano todo é por meio da doação automática de créditos da Nota Fiscal Paulista que acontece sempre que você faz uma compra e pede o CPF na nota, basta realizar um simples cadastro uma única vez.

 O que muitos consumidores acabam esquecendo é de solicitar o CPF na nota nas compras online. Isso mesmo! Você também pode cadastrar deliveries, como o Ifood, por exemplo. Por conta do isolamento social, este tipo de arrecadação apresentou uma queda, reflexo da diminuição dos gastos em restaurantes e bares, locais em que havia maior frequência destas solicitações.

 Para você ter uma ideia, essa é uma forma de doação muito importante e que foi responsável por 20% da arrecadação do Instituto C no ano passado, permitindo que mais de 200 famílias fossem atendidas.

 Elencamos abaixo algumas informações importantes para você!

 

Faça seu cadastro

Entre no site da Nota Fiscal Paulista (clique aqui) e faça o seu cadastro. Clique em cadastro pessoa física e preencha com os seus dados.

 

Já sou cadastrado

Entre no sistema, colocando o seu CPF e senha. No menu principal, entre em entidades e depois doação automática de cupons com CPF. Busque o Instituto C pelo CNPJ 14.644.881/0001-98, localize e confirme a sua doação.

 

Já sou doador

Renove o seu cadastro para apoiar o Instituto C por tempo indeterminado. Agora o sistema permite essa opção! Antes, você tinha que escolher um período para apoiar e este período precisava ser renovado constantemente, se não expirava.

 

Solidariedade o ano todo

Neste momento de combate ao coronavírus, muitas pessoas perceberam a importância de unir forças e formar uma rede de solidariedade para ajudar aqueles que mais precisam. Segundo o Monitor de Doações realizado pela Associação Brasileira de Captadores de Recursos, as doações para fazer frente à pandemia ultrapassaram a marca histórica de 5 bilhão de reais.   

 O Instituto C também foi beneficiado por esta onda solidária. Com o início do isolamento social em março, o Fumcad e o Condeca, fundos públicos responsáveis por financiar parte importante dos projetos, suspenderam os pagamentos, fazendo com que a equipe de captação de recursos organizasse diversas campanhas para arrecadação do montante necessário para garantir a doação de cestas básicas, produtos de higiene, medicamentos, leites, fraldas e fórmulas nutricionais para 156 famílias em abril e 200 famílias em maio e junho. Juntas, as campanhas conseguiram arrecadar R$ 184.411,00 valor que permitiu apoiar estas famílias durante esses três meses , impactando a vida de 860 pessoas.

 E seguimos arrecadando para que as famílias possam ser apoiadas também no mês de julho! (link para doações)

Doação

Vera apresenta caminho para criação de indicadores

Na última sexta-feira, a gerente-geral do Instituto C, Vera Oliveira, bateu um papo online sobre criação de indicadores com representantes de diversas OSCs – Organizações da Sociedade Civil, participantes da Rede Construindo o Futuro. O evento foi parte do programa de capacitações realizadas pela Rede.

Responsável pelo desenvolvimento institucional de organizações do terceiro setor que atuam com crianças, adolescentes e/ou jovens na grande São Paulo, por meio de programas de aceleração e ações de apoio, a Rede organizou este encontro como forma de ampliar ainda mais o conhecimento destas organizações sobre mensuração de resultados. “Atualmente, as OSCs participantes da Rede Construindo o Futuro estão passando por um ciclo de capacitação relacionado à identificação de projetos e planejamento estratégico. E um dos conteúdos dentro deste ciclo é voltado à criação de indicadores, que dará embasamento para o próximo ciclo voltado à monitoramento e avaliação de projetos.” comentou a Gerente de Projetos da Rede Construindo o Futuro, Daiany França.

Durante a apresentação, Vera contou um pouco do caminho para a criação dos indicadores do projeto PAF – Plano de Ação Familiar, que começou como uma série de perguntas feitas na triagem das famílias quando chegam ao projeto e que são monitoradas também ao longo do atendimento. As planilhas utilizadas por todos os profissionais foram a base para o desenvolvimento de um sistema online que começou a ser utilizado em 2016. “Para quem está começando a criar seus indicadores, o mais importante é a clareza de quais são os objetivos do projeto e quais são as atividades que resolvem estes objetivos, para por fim, pensar nos indicadores necessários para cada atividade.”.

Perguntada sobre a tabulação do indicador de aumento da auto estima, Vera disse que também é importante traduzir o que vemos e sentimos. “O que a gente esbarra sempre na psicologia, por exemplo, quando a gente vai falar de indicador, é como tangibilizar o atendimento psicológico sem cair na desculpa de que a gente não consegue. Então, o quanto a gente consegue medir pelos sinais que temos durante a conversa com a família e da postura da família, os ganhos que ela vai tendo com o atendimento.”. 

“Às vezes a gente vai fazendo tanta planilha, se a gente não tem clareza do dado, que a gente vai burocratizando cada vez mais o atendimento colhendo dados que não necessariamente a gente usa e aí você vai estressando o técnico porque, ao invés de atender a família, ele tem que atender, preencher e buscar o dado. E no início nós erramos muitas vezes nisso.” finalizou Vera.

Talita Lima, Analista de Projetos do Instituto C, também participou do bate papo dividindo o  passo a passo para a criação de indicadores para projetos que ainda estão em construção. Talita, que acabou de passar por esse processo internamente nos projetos Educação em Rede e Primeira Infância, pode contribuir com toda sua expertise. “É muito gratificante poder dividir o que você sabe com outras pessoas e poder contribuir para o desenvolvimento de outras organizações”, comentou Talita.

Participaram do bate papo:

  • Associação de Apoio à Família, ao Grupo e a Comunidade – Afago
  • Associação Antonio e Marcos Cavanis – Subsede Casa Clamor Cavanis “Irmão Aldo Menghi”
  • Associação Beneficente Comunitária Aurora
  • Associação Beneficente Divina Graça
  • Associação Lar Maria Sininha
  • Associação ProBrasil
  • Associação Vida Jovem
  • Camp Oeste
  • CEPAC- Associação para Proteção das Crianças e Adolescentes
  • Fundação Julita
  • Instituto Cáritas Granja Viana
  • Instituto Claret
  • Instituto de Valorização Comunitária
  • Instituto Dom Bosco
  • Instituto Mundo Aflora
  • Instituto Remo Meu Rumo
  • Instituto Solid Rock Brasil
  • Lar Espírita Bezerra de Menezes – Lebem 
  • Organização Da Sociedade Civil Brasil Melhor
  • Recanto Infantil Tia Célia
  • Rede Cidadã
  • Sociedade Beneficente Caminhando para o Futuro
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A Educação é outra batalha das famílias mais vulneráveis.

por Tabata Cardenuto

O sistema educacional tem sofrido diversas mudanças, por conta do Covid-19, e isso tem impactado diretamente os alunos e professores, principalmente de escolas públicas. A transição da aula presencial para a aula online aconteceu de maneira repentina, sem estruturação antecipada e não levou em consideração a realidade dos docentes nem das famílias. 

Pensando nisso, lembrei de uma citação do filósofo Immanuel Kant que diz “A educação é o maior e mais difícil problema imposto ao homem” e que para mim serve de alerta para os desafios em torno da educação principalmente no cenário atual. Se por um lado, grande parte dos professores não estão familiarizados com o uso intensivo das tecnologias e também não dispõem de uma formação ou recursos adequados para planejar e executar as aulas remotas. Do outro, temos as famílias, que vivem uma realidade que também não foi considerada. A estrutura familiar – na maioria das vezes – conta com duas ou até mais crianças em casa e apenas um aparelho celular, para que todas tentem o acesso aos conteúdos educacionais. Todas essas dificuldades impactam diretamente na qualidade do ensino e aprendizagem desses alunos.

Neste sentido, a equipe multidisciplinar do projeto Educação em Rede, principalmente o eixo da educação, se dispôs para orientar e auxiliar as famílias e também as escolas no que fosse necessário em relação ao estudo remoto. Estamos sempre acompanhando as notícias e divulgações oficiais da Secretaria da Educação e repassando essas informações para as famílias, possibilitando que elas fiquem por dentro do que acontece nesse contexto educacional.

No início desse processo de mudança, do presencial para o virtual, a nossa ajuda foi importante para que os pais, responsáveis e as crianças conseguissem baixar e acessar o aplicativo e os canais da televisão para encontrar os conteúdos.

Durante essa transição, algumas famílias demonstraram certos níveis de ansiedade e insegurança. Foi possível notar também a frustração deles não disporem dos recursos necessários e adequados, percebendo que isso certamente irá impactar na aprendizagem de seus filhos.

Mas uma coisa me deixou muito feliz estes dias todos, é unânime que, todos os pais e responsáveis estão tentando resolver este problema, se adequando da melhor maneira, dentro de suas realidades, para ajudar os filhos a superarem esse momento atípico. O que, provavelmente, deixaria Kant mais aliviado.

Tabata Cardenuto é estagiária de Pedagogia no projeto Educação em Rede.

Parcerias

Parceria | Conheça o projeto OVO

“De uns tempos para cá, cresce a demanda pelos consumidores de uma moda carregada de significado e, para tanto, a coerência durante todo o processo produtivo acaba sendo imprescindível para que se tenha relevância.”, comenta Ana Khouri, criadora do projeto OVO, responsável por vender roupas em segunda mão pelo instagram e reverter 100% do valor para instituições ligadas a causas que envolvam saúde, educação, meio ambiente e social. Ao todo são 16 instituições beneficiadas, incluindo o Instituto C que está com a OVO desde o início do projeto em 2015. As doações da OVO representam parte importante do montante arrecadado mensalmente para auxílio das famílias participantes do Plano de Ação Familiar (PAF). Para saber mais, confira nossa conversa com a Ana!

1- Como surgiu a ideia de criar um projeto social?

Quando lançamos o @projetoovo, tudo o que procurávamos criar era uma maneira sustentável de ajudar aos menos favorecidos. Há mais de 5 anos ajudamos diretamente muitas famílias e diversas causas sociais e ambientais no Brasil. Somos uma organização sem fins lucrativos – projetada como uma plataforma no Instagram – que conecta as instituições que apoiamos ao cliente final. O projeto OVO faz duas coisas ao mesmo tempo: dá uma nova vida às roupas e ajuda pessoas menos favorecidas por meio da doação de 100% do valor da venda.

2- Qual foi o motivo pessoal para a realização do projeto?

Isso vem da maneira com que fui criada, olhando para o todo como parte de nós mesmos. Não me sinto mais ou menos realizada, mas me sinto em paz comigo mesma por fazer algo que acredito ser certo. Precisamos ter uma união maior pois a cultura da doação no Brasil ainda é muito inexpressiva. Temos que tentar contribuir para a mudança deste cenário. 

3- Qual o motivo da escolha do nome?

Para nós, o ovo representa o nascimento de possibilidades e a esperança de uma vida nova. Por isso o nome do projeto. 

4- Quantas pessoas administram o projeto online?

Atualmente temos uma equipe formada por 3 pessoas, porém, temos visto que a demanda tem crescido muito e por essa razão pensamos em ampliar a equipe em um curto período de tempo. 

5- Quantas e quais são as instituições apoiadas pelo projeto?

Hoje são 16 instituições: Instituto C @instituto.c 

Gerando Falcões @gerandofalcaoes

Uniao SP @uniaosporg 

Casa do Rio @casadorio_

Mulheres de Paraisópolis @mulheresdeparaisopolis

Fundo Emergencial para a Saúde @bsocialoficial

Hopsital Albert Einstein @hosp_einstein

GreenPeace @greenpeace 

Cufa – Central Única das Favelas @cufabrasil

Obra do Berço @obradoberco

Hospital Pequeno Principe @hospitalpequenoprincipe

Redes da Maré @redesdamare

Move Rio @move.rio

Ten Yad @tenyadbrasil 

Ong Santa Fé @ongsantafe

Childhood Brasil @childhoodbrasil

Por Nossa Conta @por_nossa_conta

Temos um critério de seleção que visa a democratização dos recursos que recebemos para instituições distintas. Tentamos englobar causas que envolvam saúde, educação, meio ambiente e projetos sociais em geral com foco no aumento da informação e na capacitação. Para isso, buscamos instituições sérias e que demonstrem consistência na execução de seus projetos em suas áreas de atuação. 

6- Como construir uma moda mais sustentável?

Acreditamos que o caminho seja: Reutilização, produtos de segunda mão.; Práticas comerciais mais responsáveis e Comportamento ético, social e ambiental.

Segundo as Nações Unidas, a indústria da moda é responsável por 8 a 10% das emissões mundiais de gases de efeito estufa, sendo assim, a reutilização de roupas é uma solução de sustentabilidade simples e fácil. O intuito é ajudar alguém por meio de um produto que um pode não estar usando mas que outro possa ter interesse. 

Em termos de impacto social, o Projeto Ovo estimula o comércio de roupas em segunda mão. Um  bolsa, por exemplo, pode arrecadar dinheiro suficiente para fornecer remédios, cestas básicas, moradia, água limpa e segura e ainda capacitação de trabalho para muitos. São infinitas possibilidades.

7- Como vocês vêem a mudança no comportamento de compra de vestuário nos últimos anos?

De uns tempos para cá, cresce a demanda pelos consumidores de uma moda carregada de significado e, para tanto, a coerência durante todo o processo produtivo acaba sendo imprescindível para que se tenha relevância. A matéria-prima, as condições trabalhistas, as práticas comerciais, enfim, cada detalhe, antes supérfluo, é fundamental para o sucesso do produto final. Temos aí a Era do consumo consciente. 

8-  Vocês diriam que o projeto OVO está ligado ao movimento Slow fashion?

A ovo ajuda no movimento Slow Fashion por todo ciclo de produto x cliente final estar conectado. Todos estamos interligados. Uma abertura de consciência aqui resulta numa mudança ali. Muitas vezes, o produto second hand toma o lugar do produto que está sendo produzido, do novo. O consumo consciente acaba afetando a maneira como toda uma cadeia se comporta e o resultado final é sempre impactado, cedo ou tarde.

9- Quais são os planos da OVO para os próximos anos?

Continuar ajudando quem precisa e impactando mais vidas através de uma união ainda maior. Trazendo esperança e renascimento onde é necessário por meio de novas possibilidades.