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Relatório de Atividades 2017

BAIXE O RELATÓRIO ANUAL DE 2017 E CONHEÇA MAIS SOBRE O TRABALHO DO INSTITUTO C E EXEMPLOS DE ATUAÇÃO DENTRO DO TERCEIRO SETOR
O Instituto C lança anualmente um relatório de atividades que apresenta os projetos, seus resultados e indicadores que contribuem para o avanço de dados e das pesquisas no universo do terceiro setor. O material aponta o desenvolvimento desses projetos e, consequentemente, as expansões e os novos aprendizados que ocorreram a cada ano.
Em 2017, por exemplo, pelo fato de passarmos a atender não só famílias de crianças e adolescentes com alguma doença crônica, e que estejam imersos em risco social, mas também as que possuem crianças necessitadas de apoio e auxílio em outras áreas, como educação, tivemos de cara o desafio de ampliar o leque de parceiros para novos projetos. A primeira ampliação se deu pelo novo projeto Educação em Rede, que não ao acaso possui “rede” no seu nome: o projeto recebe famílias encaminhadas por escolas públicas e estabelece a construção de uma verdadeira teia de conexão entre a escola, a família, o aluno, suas necessidades e rede de apoio.
Além do mais, 2017 foi um ano de premiações, já que o Instituto C foi eleito pela Revista Época e Instituto Doar como uma das 100 melhores ONGs do Brasil; e ganhador do Prêmio Recorrentona, do site Atados. Certamente, reconhecimentos como esses estão ligados àquilo que nos dá mais energia: os resultados obtidos com os nossos projetos. Apenas pela atuação do projeto PAF – Plano de Ação Familiar, fechamos 2017 com um acumulado de 509 famílias atendidas, o que representa aproximadamente 2.290 pessoas beneficiadas. E esse número só tende a crescer em 2018 e nos próximos anos!
Mas mais do que simplesmente números, os resultados que verdadeiramente nos motivam são histórias como a de Tatiana Silva Nunes, mãe atendida pelo Instituto C, que revela: “entrei no Instituto C com o coração ferido e muito aflita porque meu filho nasceu com muitos problemas e ninguém acreditava que ele iria sobreviver. Entrei porque precisava de leite, coisas caras. Mas é uma casa, é uma família de coração. Me trouxeram muita força, sabedoria e muito ensinamento”. Para nós, é gratificante vislumbrar a metamorfose da instituição, com uma nova estrutura física e ampliação de seu foco, porque trabalhar com o futuro das nossas crianças e famílias é escrever, no presente, histórias de superação e humanidade.
O Relatório de Atividades de 2017 está disponível para download: clique aqui e baixe agora mesmo.
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Consultoria da Porsche aplica novo fluxo de trabalho no PAF

Com o objetivo de otimizar o processo de atendimento para trazer mais qualidade ao PAF  – Plano de Ação Familiar, que é focado em famílias com crianças e adolescentes com doenças graves ou crônicas em risco social, a Porsche Consulting fez uma assessoria in loco na sede do Instituto C, na capital paulista. O processo ocorreu no mês de março e foi feito no modelo pro bono, não gerando custos à organização.
A equipe liderada pelo diretor Rüdiger Leutz adaptou à realidade do terceiro setor os conhecimentos do mundo automobilístico e industrial usando a Metodologia Lean, que consiste na eficiência do trabalho e integração dos colaboradores, evitando o desperdício de tempo. O método foi criado por Taiichi Ohno, idealizador do Sistema Toyota de Produção.
Nas dinâmicas realizadas com as técnicas do PAF, foram abordadas questões relacionadas à padronização, levando sempre em conta a diminuição do tempo de espera das famílias durante o atendimento.
Acostumado com o mundo corporativo e industrial, Leutz afirmou que prestar consultoria a uma organização não-governamental foi um desafio para ele e sua equipe. “A gente nunca fez um trabalho nessa área. Vimos que também é possível aplicar esses princípios de melhoria contínua neste setor. Não dá pra copiar os princípios industriais, mas adaptá-los, respeitando o ambiente de trabalho. Aprendi muita coisa com vocês”, afirmou.
Devido ao pioneirismo da atividade, Leutz diz que o Instituto C pode desenvolver um trabalho com excelência e de qualidade no atendimento do PAF. “Nós encontramos uma solução muito legal aqui, que pode ser, sem sombra de dúvidas, uma referência para os trabalhos realizados no terceiro setor”.
No encerramento da consultoria, a gerente geral do Instituto C, Vera Oliveira, ressaltou a importância da ação desenvolvida com a equipe. “Pela primeira vez conseguimos chegar em uma solução que otimiza muito os nossos recursos e melhora o processo como um todo, trazendo mais organização para os profissionais, tempo de qualidade para cada atendimento, e diminuição do tempo de espera para cada família atendida. O processo com a Porsche nos trouxe muitos ganhos e um aprendizado que vamos conseguir replicar para todas as áreas do Instituto C.”
A otimização do fluxo de trabalho despendido nas atividades de atendimento no PAF foi o grande aprendizado obtido pelo Instituto C.
“Com ajuda e apoio da Porsche, foi possível olhar atentamente para o nosso atendimento. Além disso, rever alguns padrões e o tempo dos procedimentos foi essencial para que a gente tenha pleno domínio do nosso trabalho e consiga, com segurança, realizar intervenções  que tragam benefícios tanto para os atendidos quanto aos técnicos que exercem essas escutas, sempre com muita qualidade”, afirmou Amanda Garcia, coordenadora do PAF.
O que é o PAF
O PAF – Plano de Atendimento Familiar fornece um atendimento focado nas áreas de assistência básica, cidadania, geração de renda, educação e moradia às famílias que tenham alguma criança ou adolescente com doença grave ou crônica em vulnerabilidade social. O programa é licenciado pela Associação Saúde Criança e age em parceria com hospitais parceiros, que encaminham as famílias para o Instituto C.
Sempre com uma escuta atenta, o objetivo é acolher as famílias e oferecer a elas um atendimento multidisciplinar, com foco na orientação e encaminhamento para a rede de serviços socioassistencial, formada por equipamentos públicos e organizações sem fins lucrativos. Desta maneira, o intuito é garantir o conhecimento e acesso aos direitos, para que a família possa caminhar com autonomia rumo ao acesso à cidadania.O PAF atende cerca de 250 famílias por ano.
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Instituto C recebe visita de estudantes dos EUA

Um grupo de cerca de 20 alunos do curso de MBA em Business da Indiana State University (Universidade do Estado de Indiana), liderados pela professora Aruana Chandra, visitaram na manhã do dia 14 de março a sede do Instituto C, no centro na capital paulista. No encontro, a turma conheceu os valores da organização e os projetos sociais desenvolvidos.
Recepcionados pela gerente geral Vera Oliveira e pela gerente de projetos Natalia Cavechini, o grupo trocou impressões sobre os programas sociais brasileiros e a vulnerabilidade social do país.
“No Instituto C, nós orientamos as pessoas a terem acesso aos serviços sociais da rede pública e a terem noção sobre seus direitos. Para nós, o que importa é que a família tenha autonomia e que a gente possa lidar com as individualidades de cada uma”, enfatizou Vera.
Além da apresentação, o grupo acompanhou de perto os serviços socioassistenciais oferecidos no instituto às famílias participantes e visitou o Atelier C, projeto de geração de renda e empreendedorismo que visa a estimular o empoderamento dos artesãos das famílias atendidas pelo Instituto C.
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Transforme seu imposto de renda em solidariedade!

O Instituto C – Criança, Cuidado, Cidadão, organização sem fins lucrativos, fundada em 2011 na cidade de São Paulo, desenvolve um importante trabalho junto às famílias com crianças e adolescentes em risco social, auxiliando na construção da sua autonomia e cidadania, para que assim possam oferecer um ambiente saudável ao pleno desenvolvimento de suas crianças e adolescentes. Desde a sua fundação, beneficiou 470 famílias, gerando um expressivo impacto positivo na vida delas.
Esse trabalho não pode parar e, por isso, o Instituto C incentiva as pessoas físicas a direcionarem parte do seu Imposto de Renda ao Projeto Atendimento, Informação e Cidadania para Crianças em Vulnerabilidade, aprovado no Fundo Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONDECA), que tem o objetivo de assegurar os direitos de crianças e adolescentes com deficiências, doenças graves ou crônicas bem como fortalecer os vínculos familiares para garantir o pleno desenvolvimento destas crianças.
O direcionamento do valor do imposto pode ser de até 3% e não gera nenhum custo adicional ao declarante. Este direcionamento pode ser feito, inclusive, para contribuintes com restituição a receber.
O projeto irá beneficiar, ao longo de 12 meses, mais de 100 famílias e o custo total é de R$ 953.936,25.
Entre em contato conosco para saber o passo a passo de como direcionar a sua doação para o nosso projeto.
Clique AQUI para ver o passo a passo na declaração!
Mais informações:
www.institutoc.org.br
 (11) 3459-1885
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Da fragilidade a autoconfiança

Por Maria Helena Pugliese
No final de 2016 Maria Rosemar Ferreira Nunes chegou ao Instituto C com os sentimentos anestesiados. “Já tinha passado por tantos dissabores, que achava que a vida era assim mesmo”, relembra. Em agosto daquele ano seu filho de 6 anos, Davi, havia tido um AVC hemorrágico. Internado na Santa Casade SP os problemas se agravaram com a descoberta da Neurofibromatose. “Hoje, meu menino já foi operado e segue em tratamento, mas quando entrei no Instituto, levada pelas mãos de uma assistente social do hospital, eu não sabia o que teria que enfrentar pela frente. Estava em pânico, com medo de não conseguir cuidar dele e de meu outro filho menor, Igor.”
Acolhida pela equipe de profissionais da ONG, Maria Rosemar começou a descobrir um mundo novo, saídas inimagináveis até então para seus problemas. “A cada conversa com as meninas eu me surpreendia com o quanto eu não sabia sobre minha situação. Nunca imaginei, por exemplo, que devido à sua saúde, Davi é considerado uma criança “especial”. Para mim, só se enquadravam nessa categoria os síndrome de Down. Orientada por elas, consegui o direito ao transporte público especial gratuito.” Maria conta que reivindicar seus direitos fez surgir uma energia há muito tempo apagada dentro dela. “Eu era insegura, não tinha coragem de reagir quando as coisas estavam erradas. As psicólogas daqui me ajudaram muito. Agora, quando não entendo o que os médicos falam sobre o Davi, pergunto até tudo ficar bem esclarecido para mim. Aprendi a me posicionar, não me sinto mais como uma vítima.”
Espertos e participativos, Davi e Igor adoram acompanhar a mãe em suas visitas mensais ao Instituto C. “Todo dia eles me perguntam quanto tempo falta para voltarmos aqui”, brinca Maria Rosemar. “Davi diz que a tia Amanda é seu anjo da guarda e eu concordo, ela tem feito muito por nós. Um dia, ele lhe contou que se sentia excluído na escola. Pois ela conversou com a professora dele e isso nunca mais aconteceu. Também jamais esquecerei seu conselho a respeito das manchas escuras que a Neurofibromatose causa no corpo de Davi. É que ele vivia me perguntando por que sua pele não era igual a das outras pessoas. Eu não sabia o que responder, só chorava escondida para não magoá-lo. Amanda sugeriu que eu mostrasse ao meu filho, pessoas negras importantes para que ele se sentisse representado. Assim fiz e hoje Davi se aceita bem, pois compreendeu que são muitas as tonalidades e tipos de pele.”
Longe da figura fragilizada de dois anos atrás, Maria Rosemar encara hoje suas dificuldades com mais serenidade. “O Instituto C me deu ferramentas para assumir o controle de minha vida. Com a autoestima elevada, aqui tenho aprendido muito, tanto nas questões emocionais, quanto financeiras. Só tenho a agradecer.”
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Desenvolvimento de linguagem das crianças

Diferente do que muita gente acredita, o desenvolvimento da linguagem das crianças, não acontece de forma “natural”, ao contrário disso há um caminho a ser percorrido até que elas adquiram a linguagem verbal – forma de comunicação pela qual a criança pode se fazer ser compreendida por qualquer pessoa, independente de quem seja, isto é, alguém de seu convívio diário ou um completo desconhecido.
É comum que os adultos não falem com as crianças pequenas por acharem que pela idade e falta de respostas por eles reconhecíveis, elas não os compreendam. Porém é importante esclarecer que o pensamento e o sentimento da criança existem independentemente da possibilidade da fala verbal, mesmo que ela não possa se expressar oralmente com palavras, ela continua pensando e sentindo. Ou seja, sua capacidade de compreensão não necessariamente depende da aquisição da linguagem verbal.
Dessa forma, neste percurso reconhecemos como linguagem qualquer forma de comunicação da criança no sentido de se dirigir ao outro com alguma intenção. Assim, o desejo de comunicação está presente no ser humano desde o bebê recém-nascido que, ao experimentar algum tipo de desconforto (fome, frio, cólica, entre outros), chora, convidando o adulto responsável a cuidá-lo, de modo a identificar e sanar seu incômodo.
Já um bebê um pouco mais velho, a partir dos três meses é capaz de demonstrar, através de seu olhar e de seu sorriso, que reconhece o outro, procurando-o com os olhos quando sente alguma necessidade e respondendo à interação do cuidador com uma risada. Neste momento do desenvolvimento é frequente as tentativas de imitação do bebê, mesmo que ainda mais por reflexo do que por intenção, como mostrar a língua ou produzir sons com a boca.  Um observador mais atento pode compreender que, nesse jogo de imitação, troca de sorrisos e olhares, se estabelece uma forma de comunicação a partir da construção da relação afetiva entre a criança e seus cuidadores, sendo este último aspecto importantíssimo para a estimulação do desenvolvimento infantil.
Mais tarde, por volta dos 4 meses de vida, começam os balbucios – língua particular dos bebês -, que nada mais são do que esboços da fala falada. É entre um balbucio e outro que o adulto supõe ouvir algumas palavras como “mamã”, “papá”, “bó”, “au” e que, a partir deste reconhecimento, incentiva o uso de tais palavras para designar a mamãe, o papai, a comida, a bola, o cachorro, respectivamente. Nesse momento as imitações passam a ser totalmente intencionais, ganhando complexidade, por exemplo, quando os pequenos tentam reproduzir sons e gestos dos adultos, acenando com as mãos (o famoso “tchauzinho”), batendo palmas ou mandando beijos. Aqui também os bebês começam a desenvolver outras formas de comunicação a fim de demonstrar o que desejam: apontam com o dedo, levam a mão do adulto na direção do objeto almejado e assim por diante.
Diante deste contexto vemos então como os adultos responsáveis pela criança – pais, demais familiares, educadores, e etc. – tem um papel fundamental na aquisição da linguagem infantil. É o adulto quem empresta à criança palavras para expressar o que ela sente e pensa quando ela ainda não é capaz de fazê-lo. Neste sentido, poder reconhecer as diferentes formas de comunicação da criança é o que possibilita o adulto compreender sua participação neste processo, servindo como interlocutor entre a criança e o mundo ao seu redor.
Um exemplo disso, são as mordidas, tapas e puxões de cabelo tão presentes em determinado momento do desenvolvimento infantil nas relações entre as crianças (e por quê não na relação que estabelecem com os adultos também?!). Se considerarmos que essas atitudes têm, para a criança, função de comunicação, por exemplo durante uma disputa por brinquedos ou atenção dos pais e/ ou professores, seremos capazes de compreender que estes não são comportamentos de uma criança mal-educada ou agressiva como muitas vezes são vistas. Na realidade, tratam-se de expressões em ato ao invés de palavras. Nestas ocasiões a participação do adulto fica muito evidente na medida em que ele serve como mediador do conflito, nomeando a situação para a criança e oferecendo outros recursos, socialmente mais aceitos, para que ela atinja seus objetivos:
“Vi que você queria muito que a mamãe brincasse com você, mas agora a mamãe está ocupada e você precisa esperar. Quando você quiser mostrar algo para ela você pode chamá-la ou cutucá-la com sua mão, mas não pode machucá-la! ”
Ou ainda: “Estou entendendo que você quer brincar com aquele boneco, mas agora quem está brincando é seu amigo. Você pode pedir para ele emprestado ou propor de vocês brincarem juntos, mas não pode arrancar da mão dele nem o machucar. ”
Em algumas situações específicas é importante estar atento para os casos em que a criança apresenta, sob um viés evolutivo do processo de aquisição da linguagem, algum atraso nesta função. Por exemplo, quando ela não consegue passar do choro para o balbucio ou do balbucio para as palavras ou então outras dificuldades nesta área, o que poderia indicar um risco para o seu desenvolvimento pleno, sugerindo a necessidade de uma observação e intervenção junto à profissionais especializados, como o psicólogo e o fonoaudiólogo.
Pensando nessas questões, aqui no Instituto C realizamos rodas de conversas organizadas em módulos psico-educativos sobre a aquisição da linguagem durante a primeira infância com o intuito de desmistificar algumas crenças e incentivar que os pais possam conversar com seus filhos estimulando assim o desenvolvimento da linguagem e ajudando-os a detectar algum sinal de risco, quando for o caso!
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Temos um novo sistema!

Após a mudança de Saúde Criança São Paulo para Instituto C, e com as demandas das novas atividades da organização sentimos a necessidade de aprimorar as nossas ferramentas de trabalho e avaliação. Para isso, desenvolvemos um novo sistema de atendimento.
Em parceria com a empresa Mínimo, o novo sistema de atendimento às famílias ficou mais simples e completo, e com um controle de estoque mais preciso. O sistema possui telas detalhadas de cada uma das áreas de atendimento, o que permite um melhor acompanhamento da evolução das famílias e dos objetivos traçados para cada uma delas no plano de ação.
Mas a principal mudança é que agora os indicadores das atividades dos projetos serão gerados diretamente pelo sistema.
Esses indicadores são fundamentais para acompanhar e monitorar os nossos projetos. Com eles é possível avaliar o impacto das nossas atividades e entender quanto estamos contribuindo para alcançar nossa missão de empoderar famílias para que promovam um ambiente onde as crianças e adolescentes possam desenvolver todo seu potencial.
Segunda Natalia Cavechini, nossa gerente de projetos “A construção do sistema de atendimento do projeto PAF tem sido um aprendizado constante. Poder unir os instrumentos de atendimento, avaliação e organizá-los todos em uma só ferramenta, é um sonho que pouco a pouco vai ganhando corpo e se concretizando. Ainda precisamos nos adaptar, às novas perguntas e aos novos caminhos que o sistema nos dá, mas tenho certeza de que essa ferramenta de trabalho vai nos ajudar muito ”
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Reescrevendo histórias

*Por Maria Helena Pugliesi
Quando Esther Marjori nasceu em 4 de julho de 2013 e o Teste do Pezinho a diagnosticou com anemia falciforme, a vida dos pais Ricardo e Jéssica Caren Pedroso Amaral da Silva desmoronou.
“Descobrimos que se trata de uma doença incurável, de tratamento contínuo e cuidados intensivos. Não tínhamos condições de arcar com tamanha despesa”, lembra a mãe. “Se não fosse o apoio do Saúde Criança São Paulo, hoje Instituto C, nossa história seria muito diferente, bem mais triste e difícil”.
A chegada da pequena Esther coincidiu com a fratura de joelho do pai, que o fez ficar desempregado. O salário de assistente de cozinha de Jéssica mal dava para sustentar os outros dois filhos e pagar o aluguel. “Tivemos que ir morar com minha mãe, que também nos ajudava com a alimentação. No entanto, sobrava muito pouco para comprar os remédios, o leite e até as fraldas da Esther. Sem dinheiro para a condução, deixei de levar a menina a muitas consultas na Santa Casa de Misericórdia”, diz Jéssica. “Um dia, eu estava no hospital e a assistente social me perguntou por que minha filha estava tão magrinha e qual o motivo de nossa ausência. Contei o drama pelo qual passávamos, agravado ainda pela minha demissão no emprego, pois a menina precisava que eu estivesse sempre a disposição.”
Foi assim que em julho de 2014 Jéssica conheceu o trabalho do Instituto C e, segundo ela, sua vida voltou a ter sentido. “Aqui encontrei uma família pronta a me ajudar. Cheguei chorando, inconformada com meu destino, mas ombros amigos, como os da Natália Cavechini (coordenadora de atendimento), me fizeram entender que para tudo há solução.” Ela emociona-se ao enumerar as inúmeras descobertas feitas ao longo destes dois anos de atendimento. “Eu não tinha a menor ideia que existiam benefícios do governo como o BPC – Benefício de Prestação Continuada, assistência à pessoa com deficiência, que garante um salário mínimo mensal, ou a Farmácia do AME Maria Zélia, onde posso retirar medicamentos de alto custo gratuitamente. Tudo isso aprendi com as meninas daqui.”
Recuperado do joelho, Ricardo foi orientado pelo profissional na área de geração de renda a elaborar seu currículo. O resultado não poderia ser melhor, ele conseguiu um trabalho. Enquanto isso, Jéssica prefere se dedicar integralmente à Esther. “Nossa menininha ainda é muito frágil. Sua doença a torna vulnerável a infecções e quando isso acontece ela tem que ser internada. Esse tipo de anemia também tende atacar todos os órgãos, os médicos precisam monitorá-la constantemente. Claro que sofro vendo minha filha chorar ao tomar a cada 21 dias as injeções de Benzetacil, mas agradeço à Deus por poder lhe dar esse tratamento. Só assim Esther terá chance de seguir em frente.”
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Atelier C

O projeto Atelier C tem como objetivo estimular o empoderamento dos artesãos das famílias atendidas pelo Instituto C, proporcionando oportunidades de capacitação, geração de trabalho e renda, melhora na autoestima e ampliação de conhecimento sobre empreendedorismo.
Os produtos são desenvolvidos pelos profissionais que atuam no Atelier C e produzidos pelas mães atendidas, que recebem pelo material produzido, e com isso têm um complemento na renda familiar. A venda dos produtos fica por conta da equipe do Instituto C.
Hoje, um dos grandes desafios do projeto é realizar a venda dos produtos. Por isso, esse ano, focamos em realizar bazares ou em empresas parceiras, que abrem suas portas para vendermos os produtos para os funcionários, ou pessoas que organizam o evento em suas casas e convidam seus amigos para participar. Esse tipo de venda é muito importante e tem trazidos ótimos resultados.
O Atelier C também atua na criação de brindes corporativos para o final do ano, temos um portfólio de produtos que fazemos que podem ser personalizados, mas também podemos avaliar a viabilidade de fazer outros brindes diferentes a partir de ideias vindas dos clientes.
Atualmente 4 mães participam do Atelier C, e no dia 09/10/2017 fizemos a capacitação de mais duas mães para ingressarem no projeto. De janeiro a setembro de 2017, foram arrecadados R$ 73.700,19 com a venda de produtos.
Se você conhece alguma empresa em que possamos fazer nosso bazar, alguém que gostaria de realizar um bazar em casa, ou tem interesse em brindes corporativos, entre em contato com a gente: atelierc@institutoc.org.br
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Aniversário do Instituto C

Dia de 12 de outubro sempre foi uma data muito especial para nós! Hoje comemoramos 6 anos da nossa história e um ano que nos tornamos Instituto C!
Nesse último ano foram muitas conquistas e desafios. Com muito esforço, consolidamos o Instituto C, atendemos até hoje mais de 1.500 pessoas no projeto PAF- Plano de Ação Familiar, diversificamos  os produtos e técnicas do projeto Atelier C, realizamos módulos com diferentes temas do projeto Primeira Infância e iniciamos o projeto Educação em Rede, que em setembro começou a atender as primeiras famílias.
Além disso, nesse ano demos um passo muito importante que foi a mudança para nossa nova sede, uma vez que o Instituto C cresceu e a sede anterior já não comportava mais todas as nossas atividades. Nossa nova sede foi uma grande conquista, e nos deixa muito feliz ter um espaço mais adequado para atender as famílias e para todos que participam no dia a dia da construção do Instituto C.
Junto com todas as mudanças, nesse ano também lançamos nosso site novo e vídeo institucional, que você pode assistir clicando aqui: http://bit.ly/VídeoInstitutoC
Para coroar esse nosso primeiro ano como Instituto C, fomos premiados como uma das 100 melhores ONGs do Brasil, segundo a Revista Época e o Instituto Doar.
Estamos muito felizes com essas conquistas e queremos aproveitar o aniversário do Instituto C para agradecer a cada um dos nossos voluntários, funcionários, padrinhos e parceiros que trabalham todos os dias junto conosco contribuindo para que as famílias atendidas promovam um ambiente no qual as crianças e adolescentes possam desenvolver todo seu potencial. Muito obrigado por construírem essa história com a gente!