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Uma história de garra e determinação

Quando Enzo Gabriel nasceu em 2013 com o anus imperfurado, Rafaela Cristina Moreira ficou com o coração apertado por ver o filho tão pequenininho já precisar se submeter a uma cirurgia. “Ele não tinha nem um ano quando fez a colostomia. Achei que a partir daí tudo ficaria bem. Mal sabia que os problemas só estavam começando”, relembra Rafaela, ou Rafa, como todos a chamam. O procedimento deixou o pequeno com incontinência fecal e seu sistema urinário parou de funcionar. Seguiram-se, então, meses de exames até se descobrir a disfunção da bexiga neurogênica. Assim, uma nova fase de procedimentos médicos teve início e mais uma vez Rafa foi surpreendida com um novo prognóstico. “Uma das ressonâncias magnéticas do Enzo acusou síndrome da medula presa. Hoje sei que tudo está relacionado com a enfermidade da bexiga, mas receber aos poucos tantas notícias dolorosas, não foi nada fácil”, conta ela.

A cada internação de Enzo na Santa Casa de Misericórdia, Rafa era atendida pelas assistentes sociais da entidade e foi uma delas que a encaminhou para o Instituto C. “Sou uma pessoa determinada. Desde que meu filho nasceu fiz de tudo para tornar sua saúde melhor. Larguei sem pensar duas vezes o meu emprego de secretária para me dedicar integralmente a ele. Não tenho medo de ir à luta, mas confesso que poder contar com o Instituto C me fortaleceu muito mais. Seu apoio psicológico é excelente. Tenho a impressão que já me conhecem há anos. Muitas vezes, nem preciso falar. Basta elas me olharem para saber que não estou bem. Isso é muito reconfortante”, relata.

No Instituto C desde 2014, Rafa realça ainda o apoio que vem obtendo em questões médicas e jurídicas. “O pessoal é muito prestativo, nos explica tudo detalhadamente e nos orienta passo a passo de como devemos proceder. O melhor é que, caso seja urgente, nem precisamos esperar o dia de atendimento. É só telefonar que tem sempre alguém para ajudar”.  Assim como a mãe, Enzo também gosta da acolhida de nossa casa. Enquanto Rafa resolve suas questões, ele se diverte com as brincadeiras de nossos recreacionistas. “É esse cuidado geral com seus assistidos que faz o Instituto C um lugar tão especial. Aqui podemos contar não só com assistência material, como alimentos e remédios, mas ainda com apoio emocional, evidente nos sorrisos e nos abraços com que somos recebidos”, constata ela.

Ainda não há cura para o problema de bexiga de Enzo, mas Rafa é uma mulher cheia de esperança. Tudo indica que até os 6 anos, o intestino do pequeno estará normal e existe cirurgia para corrigir a deformidade da coluna. “Enquanto isso não acontece tenho a obrigação de viver feliz ao lado de meu filho. Afinal, estamos progredindo. Em breve o Enzo será liberado pelo médico e poderá frequentar a creche, levar a vida como toda criança, mesmo com suas limitações”.

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Como se comportam os brasileiros quando o assunto é doação?

Você fez alguma doação no ano de 2015? Se sim, saiba que você está entre os 77% dos brasileiros que contribuíram com algum tipo de doação, seja de valores financeiros, de bens ou doação de tempo através do trabalho voluntário. A Pesquisa Doação Brasil foi coordenada pelo Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, o IDIS, e realizada pelo Instituto Gallup, através de métodos qualitativos e quantitativos, com base na distribuição real da população brasileira, conforme o CENSO IBGE 2010.
A pesquisa foi dividida entre a etapa qualitativa, realizada através de discussões em grupo nas cidades de São Paulo, Recife e Porto Alegre, e a etapa quantitativa 2.002 entrevistas realizadas por telefone, em todo o Brasil. Os resultados já oferecem um bom indício sobre o tema doação no Brasil. Em 2015, quase metade dos entrevistados, exatos 52%, fizeram doações em dinheiro, enquanto 62% doaram bens. Outro número que merece atenção é o índice de 34% dos entrevistados que são voluntários. Este, sem dúvidas, é um número que precisa ser aumentado – e vale lembrar o quanto é fundamental a colaboração dos voluntários nas organizações e em tantas atividades promovidas para o bem.
Mais detalhes sobre os resultados
Quando perguntado aos entrevistados sobre as causas que mais sensibilizam, as respostas espontâneas mais citadas foram saúde e criança. Já as maiores motivações que o brasileiro tem para doar são solidariedade com os necessitados e sensibilidade à causa para qual doa.
Cerca de 36% dos entrevistados, informam que doam regularmente. Há ainda os que afirmaram já ter feito doações nos últimos anos, mas que atualmente não as fazem. Entre os motivos mais citados para essa pausa nas doações está a falta de dinheiro, para 49% dos entrevistados, seguido por 17% que parou de doar por falta de confiança nas instituições.
Significados
De maneira geral, é possível perceber que os brasileiros veem com bons olhos o ato de doar ao próximo, seja financeiramente ou através de atividades de voluntariado, e um resultado interessante é que 87% dos brasileiros não concordam com a divulgação dos atos, ou seja, acreditam que a doação deva ocorrer de forma desinteressada. A “Pesquisa Doação Brasil” tem o objetivo de promover o diálogo com a sociedade na busca por alternativas e soluções que levem a um estímulo às doações pelos brasileiros. Os próximos passos envolvem campanhas que promovam a cultura da doação e a colaboração da sociedade.
Quer saber ainda mais detalhes sobre a pesquisa, de iniciativa do IDIS? É possível conhecer todos os detalhes da pesquisa no site do Instituto. Para quem está pensando em se tornar um doador, o site do IDIS também pode te ajudar com esse planejamento, que tem início desde o momento de escolher a causa, a forma de contribuição, passando pelo conhecimento aprofundado sobre o trabalho desenvolvido nas instituições, até a doação em si, com o posterior acompanhamento dos resultados.
Confira: http://idis.org.br/pesquisadoacaobrasil/
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IV Congresso Transdisciplinar

Participação no IV Congresso Transdisciplinar sobre a criança e o adolescente: nossa gerente de projetos, Natalia Cavechini, esteve em Belo Horizonte divulgando o trabalho realizado pelo Instituto C, com a produção de um pôster sobre a metodologia de trabalho no projeto PAF. Este foi um momento importante para a divulgação da metodologia, encontro com profissionais de diferentes áreas também preocupados com o desenvolvimento de crianças e adolescentes e o amparo às suas famílias.