Áreas de atendimento

Primeira Infância encerra ciclo com escolas

Na sexta-feira, 26 de junho, o projeto Primeira Infância realizou a última capacitação com os profissionais da CEI Pinocchio IV, localizada no Pacaembu, caminhando assim para o encerramento do primeiro ciclo do projeto que trabalhou em 2019/2020 in loco em três Centros de Educação Infantil. Naquela mesma semana, em dias diferentes, também participaram das atividades a CEI Pinocchio III e CEI Sagrada Família.

Com início em maio de 2019, o ciclo que envolveu os profissionais e responsáveis pelas crianças nas três CEIs já haviam participado de outras 3 capacitações: Descobrindo o Saber, Explorando o Universo Infantil e Desvendando o Universo Infantil das Deficiências e Transtornos. Nesta quarta e última, chamada de Cuidando de quem cuida de mim, a equipe do Primeira Infância decidiu olhar com mais atenção aos educadores, abordando relações de trabalho, técnicas de relaxamento, o cuidado para consigo mesmo e desmistificando alguns tabus sobre alimentação.     

Para Talita Lima, analista do Primeira Infância, esse momento de finalização encheu a equipe de muito orgulho e gratificação. “Vi o projeto se reinventar e renascer. Foi um piloto e contamos com todo o apoio do Instituto Samuel Klein e das escolas parceiras que acreditaram na potência do nosso trabalho. Com a pandemia, tinha receio de perder a qualidade dos vínculos por conta da distância, mas pudemos constatar no olhar e na fala de cada profissional que conseguimos garantir a qualidade, confirmando, mais uma vez, a essência desse projeto: o poder de se reinventar!”.

O ciclo, que estava previsto para ser encerrado em  abril de 2020, precisou ter seu calendário totalmente readaptado por conta da pandemia do novo coranavírus. “Foi ótimo ver como conseguiram adaptar e encerrar o nosso projeto este ano com tanta propriedade! Parabéns a toda equipe do Primeira Infância por fazerem acontecer.”,  comemorou Nayara Bazzoli, gerente de projetos do Instituto Samuel Klein, patrocinador do projeto, que participou desta última capacitação via Meet. “O encerramento do ciclo, apesar de ter sido muito diferente do que esperávamos, foi com certeza muito gratificante. Um desafio pra nós todas, adaptar conteúdo e também a forma de se comunicar, mas que deu e tem dado bastante certo.”, acrescentou Ana Bueno, nutricionista do projeto.

Ainda como parte das atividades, mas, dessa vez, com foco nas famílias, que são outro pilar do projeto, a equipe se reuniu virtualmente com cada família atendida para checar as evoluções de cada criança e fazer as últimas orientações sobre o desenvolvimento infantil. “Foram significativos para nós por ouvir relatos de evolução das crianças e por notar que muitas famílias estão mais seguras na busca de seus direitos, no cuidado com a criança e mais seguras de si mesmas como pessoas.”, explicou Zelaine Anjos, Psicóloga do Primeira Infância. 

Agora a equipe do projeto se prepara para iniciar o ciclo com 3 novas escolas parceiras. “De um lado fica a saudade, gratidão e o carinho por todos que contribuíram e passaram pelo projeto nesse primeiro ciclo. Do outro, a expectativa de mais aprendizado e a certeza de que outras boas relações serão construídas com as novas unidades.” finalizou Cristiane Oliveira, assistente social do Primeira Infância.

Foto: Equipe da CEI Pinocchio IV durante capacitação com a nutricionista do Primeira Infância em fevereiro de 2020.

Doação

Peça CPF na Nota e adicione solidariedade às suas compras

Uma maneira fácil e sem custo de apoiar os projetos do Instituto C  o ano todo é por meio da doação automática de créditos da Nota Fiscal Paulista que acontece sempre que você faz uma compra e pede o CPF na nota, basta realizar um simples cadastro uma única vez.

 O que muitos consumidores acabam esquecendo é de solicitar o CPF na nota nas compras online. Isso mesmo! Você também pode cadastrar deliveries, como o Ifood, por exemplo. Por conta do isolamento social, este tipo de arrecadação apresentou uma queda, reflexo da diminuição dos gastos em restaurantes e bares, locais em que havia maior frequência destas solicitações.

 Para você ter uma ideia, essa é uma forma de doação muito importante e que foi responsável por 20% da arrecadação do Instituto C no ano passado, permitindo que mais de 200 famílias fossem atendidas.

 Elencamos abaixo algumas informações importantes para você!

 

Faça seu cadastro

Entre no site da Nota Fiscal Paulista (clique aqui) e faça o seu cadastro. Clique em cadastro pessoa física e preencha com os seus dados.

 

Já sou cadastrado

Entre no sistema, colocando o seu CPF e senha. No menu principal, entre em entidades e depois doação automática de cupons com CPF. Busque o Instituto C pelo CNPJ 14.644.881/0001-98, localize e confirme a sua doação.

 

Já sou doador

Renove o seu cadastro para apoiar o Instituto C por tempo indeterminado. Agora o sistema permite essa opção! Antes, você tinha que escolher um período para apoiar e este período precisava ser renovado constantemente, se não expirava.

 

Solidariedade o ano todo

Neste momento de combate ao coronavírus, muitas pessoas perceberam a importância de unir forças e formar uma rede de solidariedade para ajudar aqueles que mais precisam. Segundo o Monitor de Doações realizado pela Associação Brasileira de Captadores de Recursos, as doações para fazer frente à pandemia ultrapassaram a marca histórica de 5 bilhão de reais.   

 O Instituto C também foi beneficiado por esta onda solidária. Com o início do isolamento social em março, o Fumcad e o Condeca, fundos públicos responsáveis por financiar parte importante dos projetos, suspenderam os pagamentos, fazendo com que a equipe de captação de recursos organizasse diversas campanhas para arrecadação do montante necessário para garantir a doação de cestas básicas, produtos de higiene, medicamentos, leites, fraldas e fórmulas nutricionais para 156 famílias em abril e 200 famílias em maio e junho. Juntas, as campanhas conseguiram arrecadar R$ 184.411,00 valor que permitiu apoiar estas famílias durante esses três meses , impactando a vida de 860 pessoas.

 E seguimos arrecadando para que as famílias possam ser apoiadas também no mês de julho! (link para doações)

Doação

Vera apresenta caminho para criação de indicadores

Na última sexta-feira, a gerente-geral do Instituto C, Vera Oliveira, bateu um papo online sobre criação de indicadores com representantes de diversas OSCs – Organizações da Sociedade Civil, participantes da Rede Construindo o Futuro. O evento foi parte do programa de capacitações realizadas pela Rede.

Responsável pelo desenvolvimento institucional de organizações do terceiro setor que atuam com crianças, adolescentes e/ou jovens na grande São Paulo, por meio de programas de aceleração e ações de apoio, a Rede organizou este encontro como forma de ampliar ainda mais o conhecimento destas organizações sobre mensuração de resultados. “Atualmente, as OSCs participantes da Rede Construindo o Futuro estão passando por um ciclo de capacitação relacionado à identificação de projetos e planejamento estratégico. E um dos conteúdos dentro deste ciclo é voltado à criação de indicadores, que dará embasamento para o próximo ciclo voltado à monitoramento e avaliação de projetos.” comentou a Gerente de Projetos da Rede Construindo o Futuro, Daiany França.

Durante a apresentação, Vera contou um pouco do caminho para a criação dos indicadores do projeto PAF – Plano de Ação Familiar, que começou como uma série de perguntas feitas na triagem das famílias quando chegam ao projeto e que são monitoradas também ao longo do atendimento. As planilhas utilizadas por todos os profissionais foram a base para o desenvolvimento de um sistema online que começou a ser utilizado em 2016. “Para quem está começando a criar seus indicadores, o mais importante é a clareza de quais são os objetivos do projeto e quais são as atividades que resolvem estes objetivos, para por fim, pensar nos indicadores necessários para cada atividade.”.

Perguntada sobre a tabulação do indicador de aumento da auto estima, Vera disse que também é importante traduzir o que vemos e sentimos. “O que a gente esbarra sempre na psicologia, por exemplo, quando a gente vai falar de indicador, é como tangibilizar o atendimento psicológico sem cair na desculpa de que a gente não consegue. Então, o quanto a gente consegue medir pelos sinais que temos durante a conversa com a família e da postura da família, os ganhos que ela vai tendo com o atendimento.”. 

“Às vezes a gente vai fazendo tanta planilha, se a gente não tem clareza do dado, que a gente vai burocratizando cada vez mais o atendimento colhendo dados que não necessariamente a gente usa e aí você vai estressando o técnico porque, ao invés de atender a família, ele tem que atender, preencher e buscar o dado. E no início nós erramos muitas vezes nisso.” finalizou Vera.

Talita Lima, Analista de Projetos do Instituto C, também participou do bate papo dividindo o  passo a passo para a criação de indicadores para projetos que ainda estão em construção. Talita, que acabou de passar por esse processo internamente nos projetos Educação em Rede e Primeira Infância, pode contribuir com toda sua expertise. “É muito gratificante poder dividir o que você sabe com outras pessoas e poder contribuir para o desenvolvimento de outras organizações”, comentou Talita.

Participaram do bate papo:

  • Associação de Apoio à Família, ao Grupo e a Comunidade – Afago
  • Associação Antonio e Marcos Cavanis – Subsede Casa Clamor Cavanis “Irmão Aldo Menghi”
  • Associação Beneficente Comunitária Aurora
  • Associação Beneficente Divina Graça
  • Associação Lar Maria Sininha
  • Associação ProBrasil
  • Associação Vida Jovem
  • Camp Oeste
  • CEPAC- Associação para Proteção das Crianças e Adolescentes
  • Fundação Julita
  • Instituto Cáritas Granja Viana
  • Instituto Claret
  • Instituto de Valorização Comunitária
  • Instituto Dom Bosco
  • Instituto Mundo Aflora
  • Instituto Remo Meu Rumo
  • Instituto Solid Rock Brasil
  • Lar Espírita Bezerra de Menezes – Lebem 
  • Organização Da Sociedade Civil Brasil Melhor
  • Recanto Infantil Tia Célia
  • Rede Cidadã
  • Sociedade Beneficente Caminhando para o Futuro
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A Educação é outra batalha das famílias mais vulneráveis.

por Tabata Cardenuto

O sistema educacional tem sofrido diversas mudanças, por conta do Covid-19, e isso tem impactado diretamente os alunos e professores, principalmente de escolas públicas. A transição da aula presencial para a aula online aconteceu de maneira repentina, sem estruturação antecipada e não levou em consideração a realidade dos docentes nem das famílias. 

Pensando nisso, lembrei de uma citação do filósofo Immanuel Kant que diz “A educação é o maior e mais difícil problema imposto ao homem” e que para mim serve de alerta para os desafios em torno da educação principalmente no cenário atual. Se por um lado, grande parte dos professores não estão familiarizados com o uso intensivo das tecnologias e também não dispõem de uma formação ou recursos adequados para planejar e executar as aulas remotas. Do outro, temos as famílias, que vivem uma realidade que também não foi considerada. A estrutura familiar – na maioria das vezes – conta com duas ou até mais crianças em casa e apenas um aparelho celular, para que todas tentem o acesso aos conteúdos educacionais. Todas essas dificuldades impactam diretamente na qualidade do ensino e aprendizagem desses alunos.

Neste sentido, a equipe multidisciplinar do projeto Educação em Rede, principalmente o eixo da educação, se dispôs para orientar e auxiliar as famílias e também as escolas no que fosse necessário em relação ao estudo remoto. Estamos sempre acompanhando as notícias e divulgações oficiais da Secretaria da Educação e repassando essas informações para as famílias, possibilitando que elas fiquem por dentro do que acontece nesse contexto educacional.

No início desse processo de mudança, do presencial para o virtual, a nossa ajuda foi importante para que os pais, responsáveis e as crianças conseguissem baixar e acessar o aplicativo e os canais da televisão para encontrar os conteúdos.

Durante essa transição, algumas famílias demonstraram certos níveis de ansiedade e insegurança. Foi possível notar também a frustração deles não disporem dos recursos necessários e adequados, percebendo que isso certamente irá impactar na aprendizagem de seus filhos.

Mas uma coisa me deixou muito feliz estes dias todos, é unânime que, todos os pais e responsáveis estão tentando resolver este problema, se adequando da melhor maneira, dentro de suas realidades, para ajudar os filhos a superarem esse momento atípico. O que, provavelmente, deixaria Kant mais aliviado.

Tabata Cardenuto é estagiária de Pedagogia no projeto Educação em Rede.

Parcerias

Parceria | Conheça o projeto OVO

“De uns tempos para cá, cresce a demanda pelos consumidores de uma moda carregada de significado e, para tanto, a coerência durante todo o processo produtivo acaba sendo imprescindível para que se tenha relevância.”, comenta Ana Khouri, criadora do projeto OVO, responsável por vender roupas em segunda mão pelo instagram e reverter 100% do valor para instituições ligadas a causas que envolvam saúde, educação, meio ambiente e social. Ao todo são 16 instituições beneficiadas, incluindo o Instituto C que está com a OVO desde o início do projeto em 2015. As doações da OVO representam parte importante do montante arrecadado mensalmente para auxílio das famílias participantes do Plano de Ação Familiar (PAF). Para saber mais, confira nossa conversa com a Ana!

1- Como surgiu a ideia de criar um projeto social?

Quando lançamos o @projetoovo, tudo o que procurávamos criar era uma maneira sustentável de ajudar aos menos favorecidos. Há mais de 5 anos ajudamos diretamente muitas famílias e diversas causas sociais e ambientais no Brasil. Somos uma organização sem fins lucrativos – projetada como uma plataforma no Instagram – que conecta as instituições que apoiamos ao cliente final. O projeto OVO faz duas coisas ao mesmo tempo: dá uma nova vida às roupas e ajuda pessoas menos favorecidas por meio da doação de 100% do valor da venda.

2- Qual foi o motivo pessoal para a realização do projeto?

Isso vem da maneira com que fui criada, olhando para o todo como parte de nós mesmos. Não me sinto mais ou menos realizada, mas me sinto em paz comigo mesma por fazer algo que acredito ser certo. Precisamos ter uma união maior pois a cultura da doação no Brasil ainda é muito inexpressiva. Temos que tentar contribuir para a mudança deste cenário. 

3- Qual o motivo da escolha do nome?

Para nós, o ovo representa o nascimento de possibilidades e a esperança de uma vida nova. Por isso o nome do projeto. 

4- Quantas pessoas administram o projeto online?

Atualmente temos uma equipe formada por 3 pessoas, porém, temos visto que a demanda tem crescido muito e por essa razão pensamos em ampliar a equipe em um curto período de tempo. 

5- Quantas e quais são as instituições apoiadas pelo projeto?

Hoje são 16 instituições: Instituto C @instituto.c 

Gerando Falcões @gerandofalcaoes

Uniao SP @uniaosporg 

Casa do Rio @casadorio_

Mulheres de Paraisópolis @mulheresdeparaisopolis

Fundo Emergencial para a Saúde @bsocialoficial

Hopsital Albert Einstein @hosp_einstein

GreenPeace @greenpeace 

Cufa – Central Única das Favelas @cufabrasil

Obra do Berço @obradoberco

Hospital Pequeno Principe @hospitalpequenoprincipe

Redes da Maré @redesdamare

Move Rio @move.rio

Ten Yad @tenyadbrasil 

Ong Santa Fé @ongsantafe

Childhood Brasil @childhoodbrasil

Por Nossa Conta @por_nossa_conta

Temos um critério de seleção que visa a democratização dos recursos que recebemos para instituições distintas. Tentamos englobar causas que envolvam saúde, educação, meio ambiente e projetos sociais em geral com foco no aumento da informação e na capacitação. Para isso, buscamos instituições sérias e que demonstrem consistência na execução de seus projetos em suas áreas de atuação. 

6- Como construir uma moda mais sustentável?

Acreditamos que o caminho seja: Reutilização, produtos de segunda mão.; Práticas comerciais mais responsáveis e Comportamento ético, social e ambiental.

Segundo as Nações Unidas, a indústria da moda é responsável por 8 a 10% das emissões mundiais de gases de efeito estufa, sendo assim, a reutilização de roupas é uma solução de sustentabilidade simples e fácil. O intuito é ajudar alguém por meio de um produto que um pode não estar usando mas que outro possa ter interesse. 

Em termos de impacto social, o Projeto Ovo estimula o comércio de roupas em segunda mão. Um  bolsa, por exemplo, pode arrecadar dinheiro suficiente para fornecer remédios, cestas básicas, moradia, água limpa e segura e ainda capacitação de trabalho para muitos. São infinitas possibilidades.

7- Como vocês vêem a mudança no comportamento de compra de vestuário nos últimos anos?

De uns tempos para cá, cresce a demanda pelos consumidores de uma moda carregada de significado e, para tanto, a coerência durante todo o processo produtivo acaba sendo imprescindível para que se tenha relevância. A matéria-prima, as condições trabalhistas, as práticas comerciais, enfim, cada detalhe, antes supérfluo, é fundamental para o sucesso do produto final. Temos aí a Era do consumo consciente. 

8-  Vocês diriam que o projeto OVO está ligado ao movimento Slow fashion?

A ovo ajuda no movimento Slow Fashion por todo ciclo de produto x cliente final estar conectado. Todos estamos interligados. Uma abertura de consciência aqui resulta numa mudança ali. Muitas vezes, o produto second hand toma o lugar do produto que está sendo produzido, do novo. O consumo consciente acaba afetando a maneira como toda uma cadeia se comporta e o resultado final é sempre impactado, cedo ou tarde.

9- Quais são os planos da OVO para os próximos anos?

Continuar ajudando quem precisa e impactando mais vidas através de uma união ainda maior. Trazendo esperança e renascimento onde é necessário por meio de novas possibilidades. 

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Hábitos Alimentares na quarentena

Manter uma alimentação saudável em tempos de isolamento social é um desafio para a maioria das pessoas, afinal de contas, o misto de emoções neste período muitas vezes tem sido responsável pelo descontrole alimentar, e aí recorremos aos alimentos em busca de conforto.

Pensando nisso, a Nutricionista do Primeira Infância, Ana Bueno, preparou uma live com o assunto Hábitos Alimentares na Quarentena para professores das CEIs Pinocchio 3 e 4, Sagrada Família e Ana Claudina de Carvalho Ferraz de Camargo, equipe do instituto C, voluntários e todos os seguidores do perfil do Instituto C no Instagram. “Foi uma experiência super legal, uma forma de me acostumar com esta exposição via internet a interação foi ótima ver as pessoas que encontramos nas escolas e que neste momento estão tão longe poder responder as perguntas e tirar as dúvidas, promover a interação.”.

A live que aconteceu no dia 29 de abril foi assistida por 76 pessoas e abordou temas como comer bem sem gastar muito tempo no preparo, melhorar a imunidade por meio da alimentação, colocar as crianças no preparo das refeições e como lidar com o comer emocional em tempos de pandemia. “Eu sempre tomo muito cuidado com eu vou falar com muitas pessoas com hábitos diferentes, pensar na fala de maneira que não exclui e sim inclua um maior número de pessoas.”, comenta Ana.

Segundo Ana, o comer emocional é quando usamos a comida como recompensa, conforto, alívio de estresse ou qualquer outro motivo que não a fome. “Este tipo de comportamento tem se tornado cada vez mais comum entre as pessoas, mas o período de pandemia que vivemos pode torná-lo ainda mais intenso e difícil de lidar, por isso é importante entendermos “Por que” comemos “como”, “quando” e “o que” comemos. Assim é possível agir na raiz do problema, atenuando suas consequências”, explica.

O tema foi tão importante que amanhã, 15 de maio, Ana e a psicóloga Zelaine dos Anjos estarão, desta vez, juntas para mais uma rodada sobre o tema, intitulada Estresse Emocional e sua Influência na Alimentação durante a Quarentena, a live acontecerá às 14h via Zoom.

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Educação em Rede segue atuando antes do volta às aulas.

Ainda sem data prevista para retornar às aulas, a equipe do Educação em Rede está aproveitado o período de quarentena para garantir que o projeto volte com força total assim que estabelecida a normalidade e segue trabalhando ativamente em três ações.

 

A primeira parte deste esforço está nas discussões de casos de todas as famílias que serão atendidas no ciclo 1 do projeto, o qual foi interrompido logo após a realização das primeiras triagens. “Realizamos reuniões diariamente com toda a equipe, onde o caso é explicado e cada área (educação, psicologia e serviço social) fala sobre suas considerações e ações que serão realizadas com aquela criança e família”, comentou Mariana Benedetti, Psicóloga do projeto.

 

Outro ponto importante diz respeito ao atendimento das famílias do ciclo 1 remotamente. Mariana tem dedicado o período da tarde para realizar as atividades individuais na Psicologia, organizando os registros de atendimento, programando os encontros, atividades, brincadeiras e leituras que serão desenvolvidas com as crianças e seus familiares. “As famílias no geral, estão muito preocupadas com a situação do país e como isso poderá reverberar nelas e em seus filhos. Muita preocupação pelo grande período que as crianças estão fora da escola e como serão recuperadas essas defasagens que estão sendo criadas neste ano.”. 

 

Outro ponto importante é manter o Instituto CSHG, patrocinador do projeto, atualizado sobre todos os passos. “Alimentamos conjuntamente todos os registros e planilhas do projeto. Encaminhamos ao Instituto CSHG relatórios com todo o trabalho que tem sido feito com as famílias, mesmo de longe, como a escuta aos familiares, ajuda a acessar direitos e como manter os filhos empenhados no estudo.”, explica Mariana.

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Transparência |Prestação de Contas Plano Emergencial Covid19

No dia 19 de março, o Instituto C iniciou um Plano Emergencial | Covid 19 a fim de garantir a compra de alimentação, itens de higiene e medicamentos para 156 famílias atendidas pelo Plano de Ação Familiar (PAF) em abril.

A meta inicial era de R$ 37.750,00 reais, mas nestes 45 dias de isolamento social, a união de inúmeras pessoas, focadas em diminuir a desigualdade e oferecer dignidade para todos, fez com que alcançássemos um objetivo ainda maior – R$ 107.705,00 – garantindo a compra destes itens nos meses de junho e julho para 205 famílias, sendo 31 famílias do projeto Educação em Rede e 13 famílias do Primeira Infância.

Amigos e Parceiros maravilhosos como Instituto Credit Suisse Hedging – GriffoUna Capital, Instituto Antônio Carlos Pipponzi, Benfeitora, Movimento Família Apoia Família, Frangaria, Repassa, OVO, Ana Paula Vidigal, Inez Oliveira e mais centenas de pessoas que, materializaram a solidariedade, formaram uma poderosa rede capaz de impactar a vida de 943 pessoas.

Com o início do isolamento social na cidade de São Paulo, as famílias foram impossibilitadas de irem até a sede do Instituto C participar das rodas de conversa, atendimentos individuais e retirar as cestas básicas, fraldas, fórmulas infantis e remédios.Como forma de garantir que nenhuma família ficasse desamparada nestes dias tão difíceis, as equipes seguiram trabalhando via home office, sempre a disposição para enfrentar este momento junto às famílias atendidas. 

Durante o atendimento remoto as famílias podem conversar sobre as suas angústias, além de contarem com o auxílio da área de renda e serviço social. As profissionais estão em constante contato com as famílias para auxiliá-las em relação aos benefícios sociais e sobre as restrições que a pandemia trouxe, tudo por meio de mensagens de áudio e ligações ao longo do dia, cheias de atenção e afeto.

Hoje, nos unimos ao movimento #GivingTuesdayNow para celebrar as doações recebidas e mostrar o poder de transformação que o ato de doar tem. Por este motivo, disponibilizamos o Relatório de Prestações de Contas como forma de evidenciar a grandeza desta ação e deixar tudo transparente para que os doadores sintam-se seguros e tranquilos com as doações, além de estimular a doação de outras pessoas.

Clique aqui e confira o Relatório Completo!

Todo o esforço ainda é recompensado pelo sorriso no rosto de cada família, nos agradecimentos recebidos durante os atendimentos, fotos, áudios e mensagens cheias de carinho enviadas pelas famílias via whatsapp.

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Primeira Infância faz Live para CEI Pinocchio III e IV

Na última quinta-feira, a psicóloga do Primeira Infância, Zelaine dos Anjos, fez uma live para 36 professores das escolas CEI Pinocchio III e CEI Pinocchio IV com o tema Ansiedade, Isolamento Social e Teletrabalho, a roda de conversa também esteve aberta para participação da equipe do Instituto C.

A demanda veio por conta do início do teletrabalho no dia 15 de abril que liberou chamadas de vídeos e whastapp como canais de comunicação oficiais com os alunos durante a quarentena. “Foi uma conversa fluída e leve, compartilhei experiências e desafios. Além de profissional e trabalhar de casa, também sou mãe, então, a gente consegue se entender muito bem.”, comentou Zelaine. 

A ideia é fazer uma live por semana com temas enviados pelos próprios profissionais, além de estender o formato para o projeto Educação em Rede. “A quarentena trouxe impactos significativos na execução do nosso trabalho, principalmente nos projetos em que realizamos atividades in loco. Os medos e as incertezas de como seguiríamos trabalhando estavam presentes, mas ao longo dos dias, pudemos arregaçar as mangas e nos adaptarmos a essa realidade. Então, ver a concretização dos encontros que conseguimos fazer à distância com nossos parceiros tem sido extremamente significativo para nós, porque fortalece as nossas relações e permite que possamos nos sentir próximos, mesmo à distância.” explica a analista dos projetos Talita Lima. 

Para Zelaine, a proposta também é um aprendizado importante para as profissionais do Instituto C. “Como profissional, me sinto super realizada, apesar do frio na barriga, afinal de contas, foi a primeira vez que fiz algo neste formato. Fazer esta troca e estar neste lugar de acolhimento é muito rico para todos nós.”.

Hoje, 29 de abril, a nutricionista do Primeira Infância, Ana Luiza Cicolo, falará sobre Hábitos Alimentares na Quarentena às 15 horas.

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Atendimento às famílias participantes do Educação em Rede

Mesmo com o fechamento das escolas, anunciado pelo Governo do Estado e a Prefeitura da capital paulista no dia 13 de março, a equipe do Educação em Rede tem mantido contato com todas as famílias participantes e escolas parceiras do projeto a fim de seguir dando a assistência necessária em tempos de isolamento social e priorizando um atendimento humanizado e humanizante.   

 

“Desde o início as famílias trazem suas angústias, aflições e preocupações.” explica Vanessa Gonçalves, Assistente Social do projeto. “Enquanto profissional estava me sentindo impotente. Simplesmente porque eu amo minha profissão e não ter o atendimento presencial com as famílias no começo foi difícil. Entretanto, agora as coisas estão fluindo e estou orientando as famílias na garantia e efetivação do acesso aos seus direitos.”, acrescenta.

 

Além de terem acesso limitado a condições mínimas como saneamento básico e viverem em moradias precárias, as famílias atendidas pelo projeto agora precisam se preocupar diretamente com os estudos das crianças e adolescentes. “Durante este processo de isolamento social o contato via telefone está sendo essencial para manter o diálogo com as famílias e poder dizer: estamos junto com vocês.”, comenta Vanessa.

 

Vanessa cita uma reflexão da Maria Lúcia Martinelli como alento aos profissionais que, diante desse cenário mundial, atuam com trabalho social atendendo às famílias com clareza, eficiência e qualidade. "A nobreza de nosso ato profissional está em acolher aquela pessoa por inteiro, em conhecer a sua história, em saber como chegou a esta situação e como é possível construir com ela formas de superação deste quadro. Se reduzirmos a nossa prática a uma resposta urgente a uma questão premente, retiramos dela toda a sua grandeza, pois deixamos de considerar, neste sujeito, a sua dignidade humana".