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Parceria com Florescer Limpeza gera frutos

Poder oferecer oportunidades de emprego e geração de renda para as famílias atendidas pelo Instituto C sempre foi um caminho muito buscado por nós, visando a autonomia e independência financeira das famílias que atendemos. E é com esse viés que estabelecemos uma parceria com a Florescer Limpeza, que dará preferência para as pessoas atendidas no Instituto C para as suas vagas de emprego. “Parcerias como essa são muito importantes para potencializar o nosso trabalho em vários sentidos, pois além de ampliar a nossa rede de apoio para as famílias que atendemos ainda mostra o quanto as empresas podem apoiar projetos sociais relevantes associando suas marcas a causas sociais por meio do marketing de causa. É uma alegria poder contar com a Florescer”, comentou Paloma Costa, Coordenadora de Parcerias.

Responsável por prestar serviços de limpeza na cidade de São Paulo com um modelo diferente, que alia impacto social, responsabilidade ambiental e qualidade, a Florescer Limpeza presta serviços como limpeza de escritórios, consultórios e residências, desinfecção, limpeza de estofados e limpeza pós-obra. “Estabelecemos uma parceria inovadora, que permitirá alavancar o impacto social das iniciativas de ambas as organizações. Combinando as ações de assistência social do Instituto C e as oportunidades de geração de renda, trabalho e desenvolvimento na Florescer Limpeza, promoveremos mais intensamente as potencialidades das mães atendidas e de suas famílias, que é um objetivo compartilhado por todos nós.” celebrou Marcos Pulino, CEO da Florescer.

A parceria prevê a participação das famílias atendidas nos processos seletivos para compor a equipe da Florescer, sendo que nossas famílias terão preferência nas vagas de emprego que surgirem eventualmente. “A parceria com a Florescer Limpeza tem sido muito importante para o nosso trabalho. Saber que podemos contar com um parceiro que nos oferta vagas, além de entender o perfil e acolher as famílias, traz alívio e esperança.”, comemorou Katia Moretti, líder do projeto PAF. Além disso, a Florescer Limpeza também proporcionará apoio financeiro aos projetos, repassando um percentual do seu faturamento mensal.

Luana, uma das mães atendidas pelo projeto PAF, foi a primeira beneficiada com a parceria. Desempregada desde 2018, Luana vem contando com o apoio do atendimento na área de renda do PAF e buscando por um trabalho formal e, desde então, segue sempre atualizando seu currículo. “Ficamos extremamente felizes pela Luana, vibramos com essa conquista, pois sabemos o quanto ela buscou, se dedicou e acompanhamos os muitos “nãos” que ela recebeu até conquistar esse trabalho que, com certeza irá mudar a sua história e de sua família..” explicou Katia. Para Luana, a oportunidade de ter um trabalho com carteira assinada já era um sonho impossível, mas agora ela consegue ver sua autoestima sendo recuperada. “Era tudo o que eu mais queria. Eu estou muito feliz aqui na Florescer. É como se fosse uma família, eles me receberam muito bem, no momento, eu nem acreditei que isso estava acontecendo, graças a Deus eu estou empregada e registrada. Eu achei que, por tudo o que eu já passei na minha vida, eu achei que nunca ia ter uma oportunidade desta. Nunca imaginei que existia uma firma igual a essa. Aqui a gente tem aulas de português, matemática e yoga. É uma empresa que eu jamais achei que existiria, por isso, eu tinha perdido todas as expectativas, como eu ia conseguir um registro na carteira, é difícil encontrar uma oportunidade. Estar empregada, em uma situação desta, pandemia, está tão difícil de ter emprego.”.

Ao saber da Florescer Limpeza por meio das divulgações realizadas nos canais de comunicação do Instituto, Cristiane Riguzzi, que é voluntária do IC desde 2015, contratou a Florescer para a limpeza de seu apartamento após a realização de uma obra e ficou muito satisfeita com o resultado. “Fui atendida pela Isabel e pelo Marcos, agendamos o dia e o horário, eles foram fazer uma visita técnica para ver o tamanho do apartamento para verificar a necessidade de materiais e pessoas, chegaram na hora certa, levaram todos os materiais, materiais muito cheirosos, capricharam no serviço, deixaram o apartamento super limpinho, equipe muito educada, no final acabei pegando um monte de folhetos e distribuindo aqui pelo prédio, espero que eles consigam novos clientes, o serviço foi muito bem feito.”.

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Desenvolvendo Capacidades e Potencialidades é o 5º episódio

No dia 09 de junho, aconteceu o quinto episódio da série de lives que celebram os 10 anos de Instituto C. Intitulado, Desenvolvendo Capacidades e Potencialidades, o episódio 5 contou com a presença de três convidadas: Natalia Cavechini, Psicóloga e ex-gerente de projetos do Instituto C, Katia Moretti, líder do PAF e Marilsen Aquino, mãe atendida pelo projeto de 2017 a 2019. “O PAF foi o nosso primeiro projeto e uma das coisas que nós mais ouvimos – e que nós também sentimos – é que o Instituto C proporciona esse lugar de escuta e acolhimento para cada uma destas histórias. O projeto está sempre em movimento, desde o início, tem coisas que tinham antes e que agora não tem mais e coisas que foram sendo criadas ao longo do tempo.” explicou Vera Oliveira, Fundadora e Diretora Executiva do IC, durante a live.

No bate papo, Katia falou sobre seu início no Instituto C e a vontade de atuar no terceiro setor. “Sempre tive vontade de trabalhar com o terceiro setor, que era a minha paixão. Eu trabalhei quase 10 anos com Recursos Humanos e estava cursando Psicologia, quando surgiu a possibilidade de fazer um estágio no Instituto C, então, eu não pensei duas vezes e me apaixonei logo de cara.”, comentou.

Para Natália, a possibilidade de trocar experiências com as diversas áreas de atuação oferecidas pelo projeto às famílias atendidas é uma das coisas mais interessantes da metodologia do PAF. “O meu começo no Instituto C fala de apostas. O quanto é importante apostar nas pessoas. Eu trabalhava em uma outra organização quando vi a vaga no Instituto C. Inicialmente, não entendi direito com o que o Instituto C trabalhava porque não era Saúde, não era Educação, não era Assistência Social e, ao mesmo tempo, era um pouco de tudo isso. Então, penso que era uma aposta de qual o caminho que a gente poderia trilhar juntos. Foi uma construção conjunta, ver o que nós tínhamos e o que poderíamos fazer. Acho que isso me encantava muito, serem muitas áreas possíveis. A gente sempre discutia muito em equipe, não tinha isso de cuidar só de uma área. Como o Instituto C conseguia abarcar todas essas áreas, foi muito rico construir tudo isso”, explicou.

Essa possibilidade de atendimento em diversas áreas e de forma multidisciplinar, proporcionada pelo Plano de Ação Familiar, também não era esperada pela Marilsen. “Cheguei ao Instituto C encaminhada pela Santa Casa, naquele momento eu não sabia do que se tratava, fui até o endereço por conta dos remédios da minha filha que eram muito caros e fui me surpreendendo a cada encontro. Estava passando por um momento bem vulnerável naquela época por conta das minhas filhas e foi onde eu encontrei um acolhimento que eu nunca imaginava. Um dos melhores lugares que eu poderia estar naquele momento.”, explicou.

“Um dos maiores desafios que nós temos até hoje é a expectativa da chegada da família, que é sempre ligada a receber um bem, por exemplo, vai lá que você vai receber um remédio, vai lá que você vai receber um emprego.” explicou Vera. “A gente ainda vê isso, a diferença do grupo de recepção, quando elas chegam sem saber ao certo o que vai acontecer, muitas vezes, aguardando uma ajuda com cesta básica, com leite. E quando elas finalizam o ciclo, é bem comum ouvir, encontrei muito mais do que esperava, durante o grupo de encerramento.”, acrescentou Kátia.

“No começo, eu achei que não iria gostar do momento de falar do planejamento financeiro, porque era uma parte deficitária na minha vida. Eu pensava, como é que eu vou falar sobre renda, sobre dinheiro, se é o que está faltando para mim. A maneira como a Katia fala sobre finanças, de uma forma calma, me ajudou a perder esse medo e vergonha de falar de dinheiro. Fui aprendendo a controlar as minhas contas durante os atendimentos.”, comentou Marilsen.

O bate papo seguiu por 1 hora, cheio de histórias, e você pode acompanhar tudo na nossa página no instagram, acesse agora mesmo, clicando aqui!

O projeto, do sonho à realidade, prevê resgatar as memórias que construíram a história do Instituto C nestes anos todos de atendimentos às famílias em situação de vulnerabilidade social na cidade de São Paulo. Além da revisitação ao acervo de imagens e vídeos como forma de reverenciar e agradecer a contribuição de todos que estiveram juntos nesta trajetória.

As lives estão acontecendo no instagram do Instituto C (@instituto.c) e contarão com a presença de pessoas que fizeram ou fazem parte da história do Instituto. Vera Oliveira, Diretora Executiva e Fundadora do Instituto C, é responsável por conduzir estas conversas.

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Construção da nossa sede na Comunidade Minas Gás

Nos últimos meses, o Instituto C deu mais um passo para a concretização do espaço físico que abrigará as atividades na Comunidade Minas Gás, localizada na Zona Norte de São Paulo. “A interação da equipe com as famílias já está acontecendo de forma remota e tem sido muito positiva, quando a adaptação do espaço estiver concluída e for possível estar lá presencialmente, será ainda mais gratificante”, comentou Paloma Costa, Coordenadora de Parcerias do IC.

O espaço escolhido para a realização dos encontros com as famílias atendidas fica no barracão da escola de samba Unidos do Peruche, local que já abriga a sede da Cufa Minas Gás desde de julho de 2020 e foi construído com o apoio da comunidade. “A própria comunidade se uniu e ofereceu a mão de obra. Digamos que foi uma troca que a própria comunidade nos ofereceu, como eles tinham sido ajudados por estarem desempregados por um momento, eles vieram ajudar a criar a nossa sede. Então, foram 5 finais de semana trabalhando para conseguir montar a sede do jeito que ela é hoje.”, comentou Cezinha, líder da Cufa.

Apesar da reforma realizada pela Comunidade, o espaço ainda não era o suficiente para comportar a proposta de trabalho idealizada pelo Instituto C. Por isso, Paloma e o Gerente Institucional, Diego Schultz, precisaram correr contra o tempo para decidir qual seria o melhor caminho. “Pensamos em construir um espaço anexo à sede da Cufa, mas assim que fizemos um primeiro estudo e levantamento, ficou claro que não teríamos verba e tempo suficientes para isso.”, comentou Paloma.

Foi então que entrou em ação a segunda ideia que previa o aluguel de contêineres para o espaço. “Preparamos um espaço temporário na Comunidade com três contêineres, sendo dois deles escritórios e o terceiro banheiros, além de um espaço coberto com uma tenda grande com 36m2 para realização das atividades em grupo.”, explicou Diego. Além disso, o Instituto C também construiu um banheiro dentro da sede da Cufa.  “Estamos ajeitando as coisas para receber o toldo e os contêineres na próxima semana. Depois disso, teremos uma semana para organizar tudo e dar início efetivo às atividades do Primeira Infância. Isso porque, o projeto Educação em Rede já teve início de forma remota em meados de abril”, acrescentou.

Ao todo, os projetos Educação em Rede e Primeira Infância atenderão 170 famílias, impactando mais de 680 pessoas na Comunidade. Para Karina, responsável pela comunicação da Cufa Minas Gás, o Instituto C chegou para somar. “Nossa comunidade é carente de parcerias, de atividades, de qualquer coisa neste estilo, não temos quadra ou parques próximos. Essa parceria veio num momento ótimo!”.

Aniversário IC

Costurando Relações é o quarto episódio da nossa série

No dia 12 de maio, aconteceu o quarto episódio da série de lives que celebram os 10 anos de Instituto C. Intitulado, Costurando Relações, o episódio 4 contou com a presença de três convidadas: Flávia Duarte, Voluntária e Parceria do IC, Cilene, Analista do projeto Atelier C e Lucia, mãe atendida pelo projeto PAF e participante do Atelier C. “O Atelier C é uma parte muito especial do Instituto C. O projeto começou em 2014 e surgiu porque estávamos pensando em como poderíamos oferecer algo que gerasse capacitação e renda para as famílias e que também pudesse ser revertido ao IC. Fizemos uma pesquisa com as mães para entender o que seria viável e a maior parte delas se interessava por costura e artesanato.” explicou Vera Oliveira, Fundadora e Gerente Geral do IC, no início da live.

No bate papo, Cilene falou sobre seu início no Instituto C que, segundo ela, foi um pouco por acaso. “Caí lá de paraquedas. Aprendi muito com as voluntárias, alguns cursos que o Instituto ofereceu. Eu mesma fazia os moldes, os primeiros testes antes de ir para as mães, tentava descobrir os tecidos para fazer cada tipo de peça. As mães ajudavam muito, porque elas que costuravam, às vezes, achávamos que um tecido dava certo, mas não dava certo. Era uma troca, ensinamos, mas também aprendemos.”, comentou.

Para Lucia, as trocas de experiências entre as mães artesãs, as voluntárias e a Cilene foram fundamentais para o desenvolvimento das peças. “O Instituto C me ofereceu alguns cursos fora, mas eu aprendi mais dentro do Instituto. Estávamos mais à vontade lá dentro. Eu me identificava muito com o crochê, tanto que até hoje eu faço.”, comentou.

Quando a Flávia chegou ao Atelier C ela já tinha uma experiência totalmente diferente das  que estavam lá, uma carreira trabalhando com moda (leia aqui). “Cheguei super tímida, um trabalho novo. Fui super bem recebida, um alto astral da Cilene. E foi meu primeiro contato com voluntariado, cheguei em 2016, grávida. E sempre foi um trabalho muito gostoso, sempre gostei muito de ir lá. Eu chegava no dia, eu e a Cilene nos entendíamos muito bem, sempre ajudava ela com o que ela precisava naquele momento. Para deixar tudo pronto para as mães artesãs retirarem e levarem para fazer em casa. Sempre foi uma troca muito gostosa.”, explicou.

O bate papo seguiu cheio de emoções e com diversas recordações das famílias atendidas naquele momento. “Tinha mãe que ia com o dinheiro contado. As histórias das mães, a gente se apegou muito, ainda temos um grupo do Atelier, compartilhamos várias coisas, criamos um laço muito grande, nos tornamos muito amigas, nos víamos diariamente. Tinha as crianças doentes que eram muitas vezes internadas, tivemos perdas neste tempo. Acho que o que mais me marcou nesse tempo foram as histórias delas.”, contou Cilene.

“Éramos uma família. Foi um chororô quando acabou que só Deus.O Instituto C foi a primeira ONG que me acolheu, acolheu a Valentina. Quando temos um filho especial, Deus dá uma missão para gente, ele dá todo um suporte para você, ele coloca anjos na nossa vida. Vera, Cilene, Flávia foram anjos que me ajudaram. Quando você chega no Instituto, vocês dão um norte para gente com as informações. A gente chega lá muito perdida e vocês acolhem com amor e carinho. Eu não gostava de falar com psicólogos e lá no IC eu aprendi a gostar de falar de mim. Só quero agradecer vocês por me acolherem. Hoje a Valentina está no céu e falar do Instituto C é falar da Valentina. É uma honra falar do Instituto. Que Deus abençoe vocês e dê muita saúde para continuarem a fazer esse trabalho. Vocês me ajudaram nessa missão com a minha filha.” acrescentou Lucia.

“A Lucia representa muito todas as mães que a gente atende no Instituto C. É uma honra muito grande para gente poder participar da história dela, da história da Valentina. E lembrar sempre com muita força e carinho tudo o que elas significam para gente.”, finalizou Vera.

O bate papo seguiu por 1 hora, cheio de histórias, e você pode acompanhar tudo na nossa página no instagram, acesse agora mesmo, clicando aqui!

O projeto, do sonho à realidade, prevê resgatar as memórias que construíram a história do Instituto C nestes anos todos de atendimentos às famílias em situação de vulnerabilidade social na cidade de São Paulo. Além da revisitação ao acervo de imagens e vídeos como forma de reverenciar e agradecer a contribuição de todos que estiveram juntos nesta trajetória.

As lives estão acontecendo no instagram do Instituto C (@instituto.c) e contarão com a presença de pessoas que fizeram ou fazem parte da história do Instituto. Vera Oliveira, Gerente Geral e Fundadora do Instituto C, é responsável por conduzir estas conversas.

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Áreas de atendimentoPAFRodas de Conversa

Roda de Conversa Virtual é sobre Emoções e suas Reações

Em abril, aconteceu a primeira Roda de Conversa virtual do PAF – Plano de Ação Familiar de 2021, que reuniu 13 famílias atendidas pelo projeto. O tema da roda foi Emoções e trouxe aos participantes algumas reflexões  importantes em meio a pandemia. “O que são as emoções? Qual a diferença entre emoção e sentimento. Quais são as reações que o nosso corpo tem, as alterações na nossa fala, a maneira como expressamos aquilo que estamos sentindo?”, questionou Karen Magri, Assistente Social do projeto, logo após o início da Roda de Conversa.

Durante o encontro, as participantes puderam falar um pouco como estavam se sentindo nesse momento. “Eu sinto muita ansiedade, então, eu acabo comendo fora do normal de nervoso. Devido ao isolamento, as crises de convulsão do meu filho estão se agravando mais ainda, então, eu acho que o isolamento está fazendo muito mal para gente.”, comentou Graziela.

Para a maioria das mães, a oscilação de humor é constante, mas o medo e a angústia acabam tomando conta do dia. “Eu estou com uma angústia muito grande, muito medo, só saio para ir com a Eloisa e a Manuela no médico. E é muita angústia. Tem dias que eu preciso ir para o pronto socorro, porque me bate aquela falta de ar, é muito nervoso. Tem dia que eu estou bem, tem dia que eu não estou.” contou Rosimeire. Sentimento que também foi compartilhado por Lourdes. “Ansiedade, hoje mesmo eu to com uma falta de ar, mas eu sei que não é um problema, é a ansiedade da gente muito tempo preso, a gente virou prisioneira, vem a ansiedade, vem a angústia, hoje eu to um pouco chorona e também com esta falta de ar.”.

A Psicóloga do projeto, Nayara Oliveira, alertou para a importância de conhecermos e reconhecermos o que estamos sentindo. “É importante pensar no que a Karen falou porque a emoção traz uma reação corporal. A gente sente coisas no nosso corpo, por exemplo, quando a gente sente nojo, o nosso corpo quer expulsar aquilo, a gente sente uma reação de afastamento daquilo que nos provocou nojo. O nosso corpo recua. Às vezes é difícil diferenciar as emoções porque as reações produzidas no nosso corpo, elas são semelhantes, como o fato de chorarmos de alegria e de tristeza. O choro é uma reação corporal às duas emoções, mas são duas emoções muito diferentes.”.

“Por isso é importante saber o que está acontecendo, conversamos muito isso nos atendimentos da psicologia, a importância de nomear o que estamos sentindo e não só nomear, mas se perceber, voltar a si e sacar o que está acontecendo no nosso corpo, quais afetos estão surgindo.” acrescentou Nayara.

Para finalizar a roda, a Assistente Social, Liliane Moura, ensinou uma técnica de relaxamento e incentivou a todas a usarem a técnica nos momentos de estresse e agitação do dia-a-dia. A técnica utilizada consiste em prestar atenção na respiração, o que ajuda no processo de acalmar, olhar para si e olhar para as emoções. “Você respira três vezes, muito profundamente, então, começa respirando e vai até o final da respiração, pelo nariz e solta pela boca. Após as três vezes, você começa a deixar os pulmões a trabalharem naturalmente, porque não precisa forçar ele. E aos poucos você vai prestando atenção na sua respiração, como o pulmão faz um trabalho todo automaticamente. Fechar os olhos, prestar atenção em como funciona a respiração, como o ar frio entra e o ar quente sai.”, conduziu a técnica.

As participantes agradeceram o espaço de acolhimento e escuta que sempre acontece durante as Rodas de Conversa. “Está sendo uma situação muito difícil, lidar com três crianças dentro de casa, brigando. E foi até bom essa reunião porque a gente desabafa um pouco, porque a gente sente falta de conversar com alguém. É totalmente diferente.”, agradeceu Ana Paula.

Gestão de Pessoas

Mãe é ação, estar em constante movimento

Nesta semana em que se comemora o Dia das Mães, decidi trazer uma reflexão sobre essas pessoas tão importantes nas vidas de cada um de nós. Segundo o poeta João Doederlein, mãe é o termo usado para designar um coração capaz de amar infinitamente. É sentir por dois, sorrir por dois, sofrer por dois. É dar o melhor de si duas vezes. É aquela que cura com um abraço, que sara machucado com um beijo. Aquela quem deu à luz amor.

Encontramos vários perfis de mães nos nossos projetos do Instituto C, mães solos, que precisam trabalhar e cuidar da educação dos filhos, que recebem todo o suporte dos companheiros, de primeira viagem à mães muito jovens, mas o ponto em comum em todas elas está na força e na garra de buscar o melhor para seus filhos. Pedindo licença poética, eu diria que a palavra mãe não é um substantivo, mas sim um verbo. Mãe é ação, estar em constante movimento. É cuidar, brigar, chorar, brincar, sorrir, ajudar, mudar, se preocupar, se irritar e, acima de tudo, mãe é saber amar. Com todas essas características, já é possível afirmar que mãe é muito além de gestar, mas de cuidar e proteger.

É muito comum ao longo da jornada das mães no Instituto C a necessidade de resgatarmos com elas o caminho de voltarem a olhar para si, pois ao longo da maternidade se acostumaram a se apresentar como a “Fulana, mãe do Beltrano”, esquecendo-se de si e de sua identidade e necessidades. É a invisibilidade que a maternidade traz à mulher e que fica mais agravada quando instalada na realidade das mães em situação de vulnerabilidade social.

Durante meus atendimentos psicológicos, ouço muito a sobrecarga que elas sentem na educação dos filhos. O medo de falhar na criação deles, a culpa por cada um dos problemas que eles enfrentam e o desejo de poupá-los de toda dor. No dia a dia, a experiência da maternidade se apresenta como única e rodeada de significados, de esperanças e de promessas e também de uma mistura de sentimentos entre medo e cansaços que precisam ser acolhidos. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são 57,3 milhões de mães solo, isto é, 38,7% de brasileiras chefiando seus lares. Mesmo sendo grande parcela da sociedade, elas ainda sofrem e precisam se reinventar todos os dias para poder realizar, tanto a si mesmas quanto aos filhos.

Segundo o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), as mulheres trabalham cerca de 7,5 horas a mais do que os homens em uma semana. Isso se deve ao fato de sua jornada dupla de trabalho, entre emprego e atividades em seu próprio lar. O maior desafio que encontro nos meus atendimentos está justamente em segurar a mão dessas mulheres e conduzi-las a um novo caminho, primeiro de desconstrução do ideal de mãe suficientemente boa na qual não cabem falhas e que todas as responsabilidades estão em suas costas. Depois de fazer o resgate da autoestima de cada uma, fortalecendo-as e mostrando que, antes de serem mães, são mulheres fortes mas que também necessitam de apoio e de serem auxiliadas para então chegarmos na ampliação da rede de apoio de cada uma.

Apesar das dificuldades encontradas, das experiências difíceis e dos sentimentos contraditórios ao longo do processo da maternidade, os atendimentos revelam um sentimento de esperança que modifica, em parte, o sentimento de culpa presente nessas mulheres. As mães reconhecem sua importância na construção de um futuro para seus filhos, na significação do papel materno, no processo de criação, socialização e na valorização da educação, agora entretanto, experimentando a maternidade de maneira mais leve e fluida.

Mas o que mais aprendo com cada uma delas é o desejo de serem melhores, para e por seus filhos e suas famílias. A força que tiram desde o momento de darem à luz ou no momento em que se viram desempenhando o papel materno, até os desafios cotidianos. O tirar de si, para doar ao outro é a lição mais forte que carrego.

À minha mãe e minhas avós (que geralmente são segundas mães para nós), todas as minhas colegas de jornada que são mães e a todas a mães que atendemos no Instituto C, desejo um feliz dia, marcado por muito amor, reconhecimento da importância que vocês têm em nossas vidas, de acolhimento e, principalmente, das típicas frases que todas elas dizem sempre, como “Meu filho, você não pode ir porque você não é todo mundo”. Um feliz Dia das Mães!

Aniversário IC

Apoio que faz a diferença é o terceiro episódio da série IC

Na última quarta-feira, 14 de abril, aconteceu o terceiro episódio da série de lives que celebram os 10 anos de Instituto C. Intitulado, Apoio que faz a diferença, o episódio 3 teve como convidada Neide Uyenabo, primeira voluntária do IC. “A Neide está com a gente desde 2012. Ela é muito especial e muito querida, sempre nos inspira muito.” comentou Vera Oliveira, Fundadora e Gerente Geral do IC, no início da live.

No bate papo, Neide falou sobre as suas motivações no trabalho voluntário que começou antes mesmo de conhecer o Instituto C. “Sempre me dispus a fazer esse trabalho e a minha opinião é que passar carinho, ouvir as pessoas e ajudar com a experiência de vida é muito importante. Você poder ajudar com palavras, não precisa nem ser com questão material. Uma palavra para uma pessoa vulnerável é tão importante quanto o dinheiro ou uma coisa material. Elas estão necessitadas de serem ouvidas.”, comentou Neide. Opinião que encontrou eco na fala da Vera. “O que o voluntário pode oferecer de mais valioso é o tempo. Tempo de escuta, tempo de amor, o nosso tempo como um todo, mas acho que nós também recebemos coisas que não imaginamos.”.

A conversa seguiu com diversas recordações como as festas realizadas pelo Instituto C que sempre contavam com uma proposta de dança circular realizada pela Neide que, segundo ela, representava o todo. “Eu sou professora de Educação Física e trabalhei em uma ONG em que eu dava aula de danças brasileiras para as crianças, eu trabalhava o movimento e o conhecimento destas danças que acontecem no Nordeste e em outras regiões do país, locais de onde vinham muitas das famílias. Valorizar a cultura é muito importante e eu acabei levando isso para o Instituto C. Eram festas lindas.”, comentou.

Neide também contou o que acha mais importante dentro da metodologia do PAF – Plano de Ação Familiar. “Eu acho que o começo dos atendimentos é o que mais me marca, quando tem as discussões nas Rodas de Conversa. Eu acho tão lindo. Eu aprendi muito. Eu acho  muito importante. É um momento que acrescenta e ajuda muito as famílias”, explicou Neide. Importância que foi reforçada por Vera. “É um momento de muita força mesmo, tem muita troca entre todos, é claro que o tema ajuda, mas é só um norteador, a troca e a possibilidade de ter uma conversa aberta e esse momento entre todos.”, acrescentou.

Durante a live, as duas ainda lembraram da mudança de endereço da sede e uma história muito especial naquele momento. “Ver o crescimento e o número de famílias aumentando foi ótimo! Era um sobrado, ficávamos embaixo, na garagem, e tinham mais dois andares, a gente pensava que o ideal era mudar para cima, ali era muito fácil para as famílias, perto do metrô, ao lado da Santa Casa. E deu o tempo certinho, o pessoal de cima saiu e nós alugamos o espaço.”. “Cada notícia boa que a gente tinha de famílias que conseguiam superar as dificuldades que elas tinham. Tem algumas crianças que eu guardo até hoje, a Cecília, por exemplo, ela tinha tantos problemas de saúde e ela superou tudo. É difícil pontuar apenas uma história.”.

A conversa seguiu por quase 1 hora, cheia de histórias, e você pode acompanhar tudo na nossa página no instagram, acesse agora mesmo, clicando aqui!

O projeto, do sonho à realidade, prevê resgatar as memórias que construíram a história do Instituto C nestes anos todos de atendimentos às famílias em situação de vulnerabilidade social na cidade de São Paulo. Além da revisitação ao acervo de imagens e vídeos como forma de reverenciar e agradecer a contribuição de todos que estiveram juntos nesta trajetória.

As lives estão acontecendo no instagram do Instituto C (@instituto.c) e contarão com a presença de pessoas que fizeram ou fazem parte da história do Instituto. Vera Oliveira, Gerente Geral e Fundadora do Instituto C, é responsável por conduzir estas conversas.

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Gestão de Pessoas

Artigo | Orgulho do que construímos e ainda construiremos

A atuação na advocacia criminal, especialmente por meio de casos pro bono, sempre me colocou em contato com uma realidade dramática no Brasil: a falta de acesso de grande parte da população a direitos básicos, como educação, saúde, moradia e renda. E esta realidade é, sem sombra de dúvidas, uma das principais origens da escalada da violência em nosso país.

Esta situação também sempre me provocou inquietação e a necessidade de atuar, por meio da minha especialização, para mitigar as desigualdades existentes em nossa sociedade.

Paralelamente ao meu desconforto, em outubro de 2011, eu vi minha grande amiga de infância, Vera Carvalho Oliveira, fundar o Instituto C (à época chamado Saúde Criança São Paulo). Desde então, faço parte dos órgãos consultivos do Instituto C e auxílio – menos do que gostaria, é verdade – para a criação e implantação de projetos que visam impactar a vida de famílias, com crianças e adolescentes, em situação de vulnerabilidade social.

Os projetos desenvolvidos pelo IC impactam justamente os pilares do que podemos chamar de vida digna das famílias atendidas: proporcionam saúde, educação, capacitação profissional, geração de renda, moradia e, principalmente, acesso à informação.

No Instituto C, buscamos gerar autonomia às famílias atendidas diariamente. A ideia dos trabalhos desenvolvidos não é que as pessoas sigam conosco por tempo indeterminado, mas sim que possam criar asas para voar.

Em praticamente 10 anos de existência, são mais de 1000 famílias atendidas e diretamente impactadas pelo trabalho desenvolvido pelo Instituto C. Em 2020, fomos reconhecidos como uma das 100 melhores ONGs do país pelo quarto ano consecutivo, feito que nos enche de orgulho.

Os depoimentos disponíveis em nossas redes sociais, de diretores, voluntários, e, especialmente, das famílias atendidas não nos deixam mentir: os efeitos dos projetos do Instituto C são realmente transformadores. Tanto para aqueles que podem sair da situação de vulnerabilidade social, mas, também, para todos nós que dedicamos parte do nosso tempo para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e menos desigual.

Por meio da escuta atenta da nossa equipe, aprendemos todos os dias sobre a realidade das mães e crianças que atendemos. E é a soma desse aprendizado, com o conhecimento adquirido por todos os envolvidos nas atividades da associação, que podemos trabalhar por um mundo melhor. Sem os ensinamentos das famílias atendidas, isso certamente não seria possível.

Ser a Diretora Presidente do Instituto C é uma maneira gratificante e desafiadora de trabalhar, com as ferramentas que adquiri ao longo de uma vida de muitos privilégios, para transformar a realidade, que tanto me inquieta, daqueles que mais precisam. Acredito, ainda, que os efeitos do trabalho desenvolvido pelo IC, e por tantas outras instituições, serão sentidos a longo prazo, com o surgimento de novas oportunidades para as famílias atendidas e, consequentemente, com a redução dos índices de violência em nosso país. Afinal, é incontroverso que a garantia de direitos sociais ao cidadão está intimamente ligada à queda da criminalidade.

Vida longa ao Instituto C, para que siga zelando, incansavelmente, pelas palavras que o definem: criança, cuidado e cidadão.

Marina Franco Mendonça, advogada criminal há mais de 10 (dez) anos e Diretora Presidente do Instituto C – Criança, Cuidado, Cidadão.

DoaçãoGestão de PessoasParcerias

Moda Responsável | Parceria Souris

A tentativa de aumentar a conscientização sobre o impacto social e ambiental da indústria da moda não é um assunto novo, agora, algumas marcas já nascem com estes valores socialmente responsáveis registrados no DNA. Esse é o caso da Souris, criada pela estilista Flávia Duarte em 2020 e parceira do Instituto C, desde então. “Desde a ideologia do projeto, antes mesmo de começarmos a vender as peças, a Souris é socialmente responsável. Decidimos doar 2% de toda a venda para o Instituto C. Para nós, este pilar é muito forte, pois estimula os pais e as crianças a pensarem no coletivo, acreditamos que o futuro só pode ser coletivo.”, explica Flávia.

Estilista de moda formada em Barcelona, Flávia trabalhou para grandes marcas como A.Brand – Grupo Animale, Ricardo Almeida e Reinaldo Lourenço nos mais de 15 anos de atuação. E foi por meio da moda que a Flávia conheceu o Instituto C em 2015, mais precisamente o Atelier C, projeto voltado para geração de renda das famílias em situação de vulnerabilidade atendidas pelo IC. “Fui voluntária no Atelier C e sigo com o IC, desde então. Como voluntária no Atelier C, eu ia 1 vez por semana, e pude ver de perto o crescimento do Instituto, atendendo cada vez mais famílias, mudando de endereço, da casinha para o escritório, vi o início e o fim do ciclo do Atelier C e sempre fiquei feliz  por fazer parte deste projeto. Eu acho incrível, eu sempre acredito que a maneira de ajudar o próximo, a sociedade, é estimulando as famílias a terem mais autonomia, que é o trabalho que o IC faz e não assistencialismo puro.”, comenta Flávia.

No final de 2019, Flávia saiu de uma grande empresa para dar início ao sonho de abrir sua própria marca infantil, produzindo roupas para crianças de 02 a 10 anos de idade, com estampas divertidas feitas por artistas de forma a estimular a imaginação das crianças. “A arte é outro pilar muito importante para nós. Acreditamos que as crianças devem se expressar e serem quem elas quiserem ser. O nosso logo, por exemplo, um ratinho  muito divertido e lúdico foi feito pela artista Ana Strumpf. Temos esse sotaque francês, Souris – significa ratinho em francês, porque eu sou franco-brasileira.”, explica.

A marca estava pronta para ser lançada em janeiro de 2020, um pouco antes de começar a pandemia. “Desde a nossa abertura estamos em pandemia, a gente entrou para o escritório da marca em fevereiro de 2020, bem quando começou a pandemia no Brasil. Eu não sei o que é abrir uma empresa sem pandemia, foram vários desafios, por outro lado, me deixa muito forte saber que o futuro é coletivo, que nós temos que ajudar uns aos outros.”, finaliza.

A Souris foi o primeiro contrato de marketing de causa que o Instituto C fechou em 2020, quando uma companhia associa sua marca a uma bandeira ligada ao negócio e com potencial de sensibilizar os consumidores. “Assim como a Flávia e a Souris, o Instituto C também acredita que o futuro é coletivo. E mais do que isso, vejo na história da Flávia atributos importantes como coragem e força que estão totalmente conectados ao trabalho desenvolvido por nós. E isso é muito importante quando falamos deste tipo de parceria.” comenta Vera Oliveira, Fundadora e Gerente Geral do IC.

Foto: Aline Barone e Flavia Duarte, sócias da Souris.

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Juventude Engajada

No último semestre, o Instituto C fechou três parcerias importantes e todas elas com algo em comum: jovens engajados em causas sociais. “A atuação dos jovens e o comprometimento das instituições de ensino no sentido de envolvê-los como agentes de transformação social é uma coisa muito positiva e ascendente.”, comentou a Coordenadora de Parcerias do IC, Paloma Costa.

Entre as mais recentes parcerias estão o projeto Fluxo sem Tabu e o Trote Solidário da ESPM. O projeto criado pela estudante do Ensino Médio, Luana Escamilla (17), teve origem após o documentário Absorvendo o Tabu, que conta a história de mulheres que trabalham em uma mini fábrica de absorventes, em um vilarejo indiano, onde há um estigma com relação à menstruação. “O Fluxo Sem Tabu surgiu depois de eu ter assistido o documentário Absorvendo o Tabu, que me tocou muito e me fez pesquisar sobre a pobreza menstrual no Brasil. Percebi como ter um absorvente, infelizmente, era um privilégio. Assim, decidi criar um projeto que tanto fornecesse absorventes para as camadas mais vulneráveis e que democratizasse também o acesso à informação.”, explica. Com o projeto desenhado, Luana foi atrás de parcerias, quando encontrou o Instituto C. “Eu escolhi o Instituto C como parceiro porque fiquei impressionada com a gigante rede de apoio que a instituição proporciona, não só fornecendo cestas básicas, mas como também o acesso à informação, alinhado com o que acreditamos. Participei da roda de conversa do PAF e este é um exemplo claro disso, onde os profissionais orientam as pessoas dos mais diversos assuntos.”, acrescenta Luana que doará aproximadamente 1000 mil pacotes de absorventes até o final de abril.

Já o Trote Solidário da ESPM acontece desde 2011, mas terá o Instituto C como beneficiário pela primeira vez. Para Luiza Giffoni, Gestora ESPM Social, a seriedade da Instituição é um ponto muito importante neste tipo de parceria. “Nossa parceria com o Instituto C começou por meio de uma busca que a ESPM Social estava fazendo para encontrar instituições sérias, que apoiassem  famílias em situações de vulnerabilidade social e econômica. Logo que entramos em contato com a Paloma, ela nos respondeu e prontamente explicou todo o trabalho que realizavam com diversas famílias. Sempre que tínhamos alguma dúvida, ela nos respondia rapidamente e estava pronta para nos ajudar. Posso dizer, sem sombra de dúvida, que buscam a excelência no que fazem.”, comentou Luiza que doará 473 cestas básicas para o IC no início de abril.

Em outubro do ano passado, o responsável pela iniciativa Análises Clínicas na Prática, Jeferson Carrilho, também procurou o Instituto C para uma parceria muito especial. A iniciativa lançou o Projeto Jovem Analista, no qual disponibilizaram um mês inteiro de cursos totalmente gratuitos para recém-formados na área da saúde (biomedicina, farmácia, biologia, técnico em laboratório e fisioterapia) que estavam em busca do primeiro emprego,  e teve uma procura alta de alunos que já trabalhavam, por esse motivo, decidiu oferecer o curso na modalidade paga para este público e todo o valor arrecadado foi doado para o IC.

Nestes três casos, os jovens foram protagonistas no planejamento e execução das ações sociais. “Foi sensacional, a gente apenas facilitou para que estas parcerias acontecessem. Muitos estudantes têm procurado a gente para fazer trabalho e entender como funciona o Terceiro Setor e nesse momento eles acabam se apaixonando e se envolvendo pela causa. As instituições de ensino têm um importante papel nesse movimento que tanto promove o protagonismo jovem como fortalece as iniciativas sociais”, finaliza Paloma.