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Garantia de direitos e acesso a medicamentos: como buscar?

O acesso a medicamentos é um direito garantido pela Constituição Brasileira, essencial para a continuidade de tratamentos, especialmente para pessoas com doenças crônicas. 

Segundo uma pesquisa feita pela Open Society Foundations, 1/3 da população mundial não tem acesso aos medicamentos que precisa, principalmente porque não consegue pagar por eles. O Brasil é líder na batalha por medicamentos acessíveis, no entanto, muitos ainda enfrentam barreiras significativas para ter este direito garantido. 

Este artigo visa orientar sobre os canais e processos necessários para obter medicamentos e explicar como o Instituto C atua para facilitar essa garantia.

Importância do direito à saúde e do acesso universal aos medicamentos

O direito à saúde é um dos pilares fundamentais para a dignidade e bem-estar humano, sendo essencial para o desenvolvimento de qualquer sociedade. O acesso universal aos medicamentos, como parte integral desse direito, é importante para a prevenção, tratamento e controle de doenças.

O direito à saúde é garantido pela Constituição Brasileira e pela Declaração Universal dos Direitos Humanos. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) é a estrutura responsável por assegurar que todos os cidadãos tenham acesso a serviços de saúde, incluindo a obtenção de medicamentos necessários para tratamento.

Importância do direito à Saúde:

  1. Prevenção de doenças: O acesso a serviços de saúde e medicamentos é fundamental para prevenir doenças e promover a saúde. Programas de vacinação, por exemplo, dependem do acesso a medicamentos para prevenir doenças infecciosas.
  2. Tratamento e controle: Doenças crônicas como diabetes, hipertensão e asma requerem tratamento contínuo com medicamentos específicos. Sem acesso a esses medicamentos, os pacientes podem sofrer complicações graves.
  3. Qualidade de vida: Ter acesso a tratamentos adequados melhora significativamente a qualidade de vida dos indivíduos, permitindo que vivam de forma mais saudável e produtiva.
  4. Redução das desigualdades: O acesso universal aos medicamentos ajuda a reduzir as desigualdades em saúde, proporcionando tratamento para todos, independentemente da condição socioeconômica.

Impactos do acesso universal a medicamentos:

  1. Equidade em Saúde: Assegura que todas as pessoas, independentemente de sua situação financeira, tenham acesso aos medicamentos que precisam.
  2. Redução de mortalidade e morbidade: A disponibilidade de medicamentos essenciais contribui para a redução das taxas de mortalidade e morbidade associadas a várias doenças.
  3. Desenvolvimento econômico: Populações saudáveis são mais produtivas, o que contribui para o desenvolvimento econômico do país.
  4. Justiça social: O acesso universal aos medicamentos é um passo importante para alcançar a justiça social, garantindo que todos os cidadãos tenham igual oportunidade de acesso à saúde.

Principais barreiras no acesso a medicamentos

De acordo com Renata, analista de projetos do Polo Centro, a falta de informação é a principal barreira enfrentada pelas pessoas. Muitas não sabem que o acesso a medicamentos é um direito e que deve ser garantido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou pelo Estado. 

Além disso, há uma burocratização do sistema, que dificulta ainda mais o acesso, especialmente para famílias atípicas com múltiplas demandas diárias.

O papel do Instituto C

O Instituto C trabalha em articulação com a rede assistencial e intersetorial para garantir que as famílias tenham acesso aos medicamentos necessários. O objetivo é que as famílias conheçam seus direitos e saibam como conquistá-los. 

As técnicas do projeto orientam e acompanham as famílias durante todo processo de garantia desse direito, e quando se deparam com negativas, acionam a Defensoria Pública do Estado, explica a coordenadora do Polo Centro, Kátia. 

“Durante esse processo de conquista da medicação, em alguns casos, o Instituto C fornece o remédio, como um benefício emergencial, para que a saúde da criança não seja prejudicada pela sua falta”, finaliza a profissional.

Passo a passo para obter medicamentos

Para ajudar aqueles que precisam de medicamentos caros ou difíceis de obter, Katia e Renata compartilharam um passo a passo:

  1. Rede pública de saúde: Após receber a prescrição, é necessário buscar as farmácias da rede pública de saúde, localizadas em Unidades Básicas de Saúde (UBS), AMA, AME, hospitais ou as unidades do Programa Farmácia Popular.
  2. Farmácia de alto custo: Se o medicamento não for fornecido pelos locais mencionados, deve-se buscar a Farmácia de Alto Custo, responsável pela dispensação de medicamentos específicos.
  3. Solicitação judicial: Caso haja uma negativa, é possível realizar a solicitação do medicamento ao Estado por vias judiciais.

Canais e Programas de Apoio

Segundo Kátia, existem alguns programas de acesso a medicamentos que podem ser municipais ou estaduais. “Como exemplo, temos o programa Dose Certa, que é um programa de Assistência Farmacêutica do Governo do Estado de São Paulo. A finalidade desse programa é facilitar e aperfeiçoar o acesso da população aos medicamentos no âmbito da Atenção Básica”, complementa.

Renata explica que a população também pode obter informações sobre medicamentos através do “Remédio na Hora”. Essa é uma ferramenta digital que auxilia a encontrar em quais farmácias das unidades da rede de saúde os medicamentos buscados estão disponíveis.

Farmácia Popular: Programa do Governo Federal que visa complementar a disponibilização de medicamentos utilizados na Atenção Primária à Saúde, por meio de parceria com farmácias e drogarias da rede privada.

Programa Dose Certa: Um programa de Assistência Farmacêutica do Governo do Estado de São Paulo, que facilita o acesso aos medicamentos no âmbito da Atenção Básica.

Remédio na Hora: Ferramenta digital da Prefeitura de São Paulo que auxilia a encontrar em quais farmácias das unidades da rede de saúde os medicamentos estão disponíveis.

Remédio em Casa: Consiste na entrega domiciliar de medicamentos em quantidades suficientes para o período de 90 dias; para portadores de doenças/ patologias crônicas;  estáveis e controlados clinicamente; em acompanhamento nas Unidades de Saúde de São Paulo.

A equipe do Instituto C também disponibiliza um link da prefeitura de São Paulo (clique aqui) que reúne todas estas informações para auxiliar as famílias em caso de dúvidas posteriores.

Garantir o acesso universal aos medicamentos é um passo essencial para a construção de uma sociedade mais justa e saudável, onde todos têm a oportunidade de viver com dignidade e bem-estar!

Esse artigo foi escrito com a contribuição da Coordenadora de Projetos do Polo Centro Kátia Moretti e a Analista de Projetos Renata Chiapetta.

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Comunicação não violenta: uma ferramenta para fortalecer relações familiares

A comunicação é a base de qualquer relacionamento. Ela é o elo que conecta pensamentos, sentimentos e necessidades entre as pessoas. No entanto, quando mal conduzida, pode se tornar uma fonte de mal-entendidos, conflitos e distanciamentos. 

Nesse contexto, a Comunicação Não Violenta (CNV) surge como uma poderosa ferramenta para transformar e fortalecer as relações familiares, promovendo um ambiente de respeito, empatia e compreensão mútua.

O que é comunicação não violenta?

Desenvolvida pelo psicólogo Marshall Rosenberg nos anos 1960, a Comunicação Não Violenta é uma abordagem que busca promover a empatia e a conexão entre as pessoas. Ela se baseia em quatro componentes principais: 

  • observação;
  •  sentimentos;
  •  necessidades;
  • pedidos. 

Essa prática nos convida a expressar nossas necessidades e emoções de forma clara e honesta, ao mesmo tempo em que nos incentiva a ouvir o outro com empatia e sem julgamentos.

A CNV é transformadora no ambiente familiar, onde as emoções costumam ser intensas e as relações complexas. Ao aplicá-la no dia a dia, as famílias podem reduzir os conflitos, melhorar a qualidade das interações e fortalecer os laços afetivos.

A importância da Comunicação não violenta nas relações familiares

No Instituto C, a CNV é amplamente aplicada em todas as atividades, especialmente nas que envolvem as famílias atendidas. 

Lucas Pisciotta, Agente de Ação Social e responsável pela Triagem e Monitoramento do Polo Zona Norte, destaca a importância dessa abordagem:

A Comunicação Não Violenta é fundamental nas relações porque promove um ambiente de respeito e empatia, contribui para que escutemos o outro com clareza e fortalece os vínculos. A CNV, ao focar na escuta ativa, ajuda a evitar mal-entendidos e conflitos desnecessários, promovendo colaboração em vez de criar ambientes de competição ou confronto, ajudando a reduzir o estresse causado por mal-entendidos.

Esse é o diferencial entre uma convivência pacífica e uma marcada por conflitos. Quando os membros da família são capazes de expressar seus sentimentos e necessidades de forma clara e respeitosa, eles constroem um ambiente de confiança e segurança emocional, onde todos se sentem ouvidos e valorizados.

Transformando relações interpessoais

A CNV não se limita ao ambiente familiar; ela também é eficaz em outras esferas da vida, como no trabalho e em amizades. Lucas compartilhou uma história marcante de sua experiência:

Durante uma roda de conversa em uma escola, um jovem compartilhou que estava sofrendo bullying. O rapaz que o incomodava estava presente e, ao ouvir o relato, começou a praticar a escuta ativa. Essa escuta resultou em compreensão e acolhimento, e os dois jovens iniciaram uma conversa que abriu a porta para uma possível grande amizade!

Essa pequena história ilustra o poder transformador da comunicação. Ao exercitar a escuta ativa e a empatia, é possível transformar relações superficiais em laços profundos e significativos.

Desafios e benefícios da prática

Apesar dos benefícios evidentes, adotar a CNV no dia a dia pode ser desafiador. Lucas aponta que “a maior dificuldade geralmente é a mudança de hábitos na comunicação. Mudar padrões para uma comunicação empática e não violenta pode ser uma tarefa difícil, mas é fundamental para melhorar a qualidade das relações.

A prática contínua traz inúmeros benefícios para o bem-estar emocional e mental. Lucas ressalta que “a CNV exercita a empatia e promove conexões profundas. Quando estamos dispostos a ter uma escuta ativa de qualidade para com o outro, fortalecemos nossa empatia em relação ao mundo, ajudando na compreensão e validação dos sentimentos próprios e dos outros.

No Instituto C, a CNV não só melhora a comunicação entre os membros da equipe, mas também fortalece as relações com as famílias atendidas. “A prática constante da escuta ativa desempenha um papel fundamental em nosso trabalho. Ela não apenas facilita a comunicação interna, mas também é crucial para o desenvolvimento de laços significativos com as famílias que frequentam o Instituto“, acrescenta Lucas.

Dicas para você começar a praticar a comunicação não violenta

Para quem deseja começar a aplicar a CNV em suas relações, Lucas oferece algumas dicas práticas:

  1. Pratique a auto-observação: Observe seus padrões de comunicação e reações para identificar onde essa abordagem pode ser aplicada. Isso ajuda a aumentar a conscientização sobre suas emoções e comportamentos.
  2. Exercite a escuta ativa: Em uma conversa, dedique-se a ouvir sem interromper! Reflita sobre o que foi dito e faça perguntas para garantir que entendeu corretamente.
  3. Expresse seus sentimentos e necessidades de forma clara: Use frases como “Eu me sinto [sentimento] quando [situação] porque [necessidade]” para comunicar suas emoções de maneira respeitosa, evitando culpar o outro.
  4. Pratique a empatia: Coloque-se no lugar do outro para entender suas perspectivas e valide suas emoções. Isso fortalece as conexões interpessoais.
  5. Tenha paciência com seu progresso: Mudar hábitos de comunicação leva tempo e prática, então seja gentil consigo mesmo enquanto desenvolve essas habilidades.

Comunicação não violenta no Instituto C

No Instituto C, a prática da Comunicação Não Violenta tem sido um esforço contínuo para criar um ambiente de trabalho mais acolhedor, onde o respeito e a empatia são buscados diariamente. 

“A Comunicação Não Violenta é uma ferramenta fundamental para garantir que nossas atividades sejam conduzidas com respeito mútuo e eficácia, promovendo uma troca genuína e enriquecedora entre todos os envolvidos”, afirma Lucas. 

Ao tentar incorporar a CNV em suas práticas, o Instituto C procura fortalecer as relações internas e, ao mesmo tempo, criar um impacto positivo na vida das famílias atendidas. Embora os desafios sejam constantes, o compromisso em promover um ambiente de acolhimento e colaboração permanece firme. 

A Comunicação Não Violenta é mais do que uma técnica; é uma filosofia de vida que pode transformar profundamente as relações familiares e interpessoais.

Que possamos todos praticar a CNV em nossas vidas, contribuindo para uma sociedade mais empática e colaborativa.

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Aniversário solidário: Sua celebração em um ato de solidariedade

Celebrar mais um ano de vida é sempre motivo de alegria e festa. Contudo, e se você pudesse transformar esse momento em algo ainda mais significativo? O Instituto C oferece a você a chance de fazer do seu aniversário uma ocasião especial para apoiar aqueles que mais precisam, por meio do Aniversário Solidário.

O que é o Aniversário Solidário?

O Aniversário Solidário é uma ação solidária que permite transformar sua festa de aniversário em uma fonte de arrecadação para apoiar projetos sociais. Em vez de receber presentes, você pode solicitar aos seus convidados que façam doações a uma organização social como o Instituto C. 

Segundo Paloma Costa, Gerente de Relacionamento do Instituto C, “essa ação não só ajuda a financiar projetos essenciais, mas também promove a cultura da doação e da solidariedade entre os convidados. Muitas pessoas fazem a sua primeira doação da vida em eventos assim”.

Como funciona o Aniversário Solidário?

Participar é fácil. Ao optar por celebrar seu aniversário de forma solidária, o Instituto C cria um link exclusivo e personalizado para você compartilhar com seus convidados. Ao invés de presentes, você pode pedir aos seus amigos e familiares que façam uma doação para o Instituto C por meio deste link e ao longo da ação você poderá acompanhar todas as doações que entram, garantindo transparência e permitindo que veja o impacto direto de sua iniciativa. 

“Nós criamos uma página de doação personalizada, com foto, mensagem e valores  escolhidos pelo aniversariante. Durante toda a ação o aniversariante terá acesso ao controle de doações que entram e após a celebração, combinamos se ele prefere que o Instituto C faça um agradecimento no perfil do Instagram para ele ou se prefere que façamos um cartão agradecimento para ele compartilhar com os convidados. Tudo é adaptado de acordo com o que o aniversariante desejar, explica Paloma.

Solidariedade nas celebrações

O conceito de Aniversário Solidário vai além de apenas arrecadar fundos, ele cria um espaço para diálogos sobre a importância da solidariedade e do apoio mútuo. Iniciativas como esta podem inspirar outros a pensar sobre como suas celebrações podem servir a um propósito maior.

O Instituto C facilita todo o processo, tornando a experiência simples e gratificante para os anfitriões e seus convidados. 

“Nossa intenção é fazer com que cada aniversário se transforme em uma história de esperança e ajuda, onde cada convidado se sinta parte de algo maior. Ao escolherem contribuir, seus convidados estarão participando ativamente da mudança social, transformando um gesto de comemoração em um ato de grande impacto social”, destaca Paloma.

Quais são as vantagens de usar o aniversário como uma ação social?

Usar o aniversário como uma ação social oferece diversas vantagens, tanto para o aniversariante quanto para a sociedade. Aqui estão algumas delas:

Promover a solidariedade e a cultura da doação

Transformar uma celebração pessoal em um ato de solidariedade promove a cultura da doação entre amigos e familiares. Isso pode inspirar outros a fazerem o mesmo em suas próprias celebrações.

Engajamento comunitário

Uma ação social durante o aniversário engaja a comunidade em uma causa nobre, criando um sentimento de união e propósito entre os convidados.

Ajudar quem precisa

A arrecadação de doações, fornece recursos essenciais para organizações e comunidades carentes, fazendo uma diferença real na vida de muitas pessoas.

Sensação de realização pessoal

O aniversariante sente uma enorme satisfação pessoal ao saber que sua celebração está contribuindo para uma causa maior, trazendo um sentido de propósito e realização.

Transparência e confiabilidade

Instituições como o Instituto C oferecem transparência no processo de doação, permitindo que o aniversariante e os convidados acompanhem os resultados e impactos das suas contribuições.

Simplicidade 

Organizar uma ação social através do aniversário é simples. O Instituto C facilita o processo, criando links personalizados e fornecendo suporte para que tudo corra bem.

Alternativa sustentável aos presentes

Substituir presentes materiais por doações promove um consumo mais consciente e sustentável, reduzindo o desperdício e focando em necessidades reais.

Exemplo positivo para crianças e jovens

Ao envolver crianças e jovens em ações sociais, promovemos valores importantes de empatia, solidariedade e responsabilidade social desde cedo.

Visibilidade e conscientização

A realização de ações sociais pode aumentar a visibilidade de causas importantes e incentivar outras pessoas e organizações a se envolverem e contribuírem de maneiras similares.

Outros tipos de eventos solidários

Existem muitos outros tipos de eventos solidários que podem ser organizados para promover causas sociais e ajudar quem mais precisa. Aqui estão alguns exemplos:

Caminhadas e corridas beneficentes

Organizar caminhadas ou corridas onde os participantes pagam uma taxa de inscrição que é revertida para uma causa específica.

Bazares e feiras de caridade

Eventos onde itens doados, como roupas, livros, brinquedos e alimentos, são vendidos, e os fundos arrecadados são destinados a projetos sociais.

Jantares e festas beneficentes

Organizar jantares, festas ou bailes onde os ingressos vendidos contribuem para uma causa social. Esses eventos podem incluir leilões ou rifas para arrecadar ainda mais fundos.

Shows e concertos de caridade

Músicos e artistas se apresentam por uma taxa reduzida, com toda a receita dos ingressos sendo doada para uma causa específica. Um exemplo recente é o cantor Bruno Mars, que irá realizar um show exclusivo no Brasil, visando ajudar as vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul.

Para participar, os fãs fazem doações através da página da ONG Ação da Cidadania, onde a cada R$ 50 doados dá direito a um número da sorte para concorrer a um par de ingressos para o show exclusivo.

Workshops e palestras beneficentes

Oferecer workshops, seminários ou palestras onde os participantes pagam uma taxa de inscrição que é revertida para causas sociais.

Eventos esportivos 

Torneios de futebol, basquete, vôlei ou outros esportes onde as taxas de inscrição e entradas são destinadas a causas beneficentes.

Gincanas e competições 

Organizar gincanas ou competições onde as equipes competem para arrecadar o maior número de doações para uma causa específica.

Celebre a vida fazendo o bem!

Ao decidir por um Aniversário Solidário, você escolhe compartilhar sua alegria de uma maneira que beneficia a comunidade como um todo. Se você está procurando uma maneira de celebrar que seja tanto festiva quanto significativa, considerar um aniversário solidário pode ser o caminho perfeito para deixar uma marca positiva no mundo.

Para mais informações sobre como você pode organizar seu próprio Aniversário Solidário com o Instituto C, entre em contato conosco pelo nosso formulário ou envie um e-mail para a Paloma: paloma.costa@institutoc.org.br 

Seu aniversário pode ser o começo de muitas histórias felizes. Faça dessa comemoração um marco na vida de alguém. Participe!

Esse artigo foi escrito com a contribuição da Gerente de Relacionamento do Instituto C, Paloma Costa.

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A Importância do brincar no fortalecimento do vínculo familiar

O papel do brincar na família

Brincar é uma ferramenta poderosa no IC, valorizamos esses momentos lúdicos e trabalhamos para conscientizar as famílias sobre seus benefícios.

O ato de brincar proporciona uma troca de afeto, aprendizado e a construção de memórias. Ana Lucia explica: “O vínculo é estabelecido pela interação e conexão entre pais e filhos, e o brincar é um momento especial para isso. Ele proporciona troca de afeto, aprendizado, construção da relação e a criação de memórias.

Giovana destaca que brincar contribui para que os pais passem mais tempo de qualidade com seus filhos: “As crianças sentem que aquele tempo está sendo dedicado a elas e a algo que elas se interessam, criando memórias afetivas importantes para o desenvolvimento de um ser humano“, diz ela. Essas interações fomentam a empatia e a comunicação, elementos essenciais para uma convivência harmoniosa.

As brincadeiras em família também são fundamentais para a sensação de pertencimento das crianças. Ana observa que: “a interação em família traz para a criança a sensação de pertencimento e de que ela é muito importante. As relações vão se fortalecendo, e é através do lúdico que a criança vai conhecendo o mundo e aprendendo a interagir com ele.” Giovana complementa que se divertir juntos demonstra interesse e afeto: “O fato do adulto dedicar um tempo às brincadeiras faz com que, no inconsciente da criança, questões de pertencimento, autoestima e valor sejam registradas.

Brincar também ajuda no desenvolvimento emocional e social. A Assistente Social ressalta: “Brincar implica em organizar, seguir regras, repensar regras, dialogar, considerar o outro, se movimentar, explorar, sentir, cair, levantar, ganhar, perder… Todas essas são experiências indispensáveis para a formação de adultos com repertório social e emocional.” Ana Lucia afirma: “A criança aprende a lidar com suas emoções e a se autorregular diante de um ‘não’. É no brincar que ela vai aprender a organizar suas ideias, lidar com frustrações e criar.” 

Assim, brincar oferece às crianças um espaço seguro para explorar o mundo ao seu redor e entender suas próprias emoções, permitindo que cresçam com uma base sólida de habilidades emocionais e sociais que serão essenciais ao longo da vida.

Atividades lúdicas para fortalecer laços familiares

Há diversas atividades lúdicas que podem ser eficazes na criação de laços familiares fortes. A pedagoga sugere que “O mais importante é que o tempo do brincar seja respeitado e que todos envolvidos estejam participando de fato. Resgatar as brincadeiras antigas é um ótimo caminho. O importante é que precisam ser pensadas em relação à idade das crianças, elas podem ser mais físicas (pega-pega, esconde-esconde, dança das cadeiras etc.) ou em espaços fechados (brinquedos de montar, mímica, cantar e dançar, stop, memória, teatro, cinema em casa, bingo etc.). Desafios são sempre bem-vindos!

Com isso, Giovanna introduz um método muito interessante, chamado de Montessori, e diz:  “Estudando mais sobre esse método, é interessante notar que ele não propõe atividades fixas, mas sim maneiras de enxergar a experiência da infância com mais cuidado. Por exemplo, sugere comportamentos como permitir que a criança erre, escolha o que quer comer e vestir, e como quer usar o cabelo (quando possível e coerente). Esses comportamentos, quando bem trabalhados no cotidiano, abrem espaço para relações baseadas na sinceridade e no afeto dentro das composições familiares.” 

Se você gostou e quer saber mais sobre esse método, clique aqui!

Tipos de brincadeiras que são mais apropriadas para diferentes idades e estágios de desenvolvimento:
  1. Brincar solitário – Menos de 2 anos: Nesta fase, os bebês balbuciam para ouvir o som da própria voz, pegam objetos e levam na boca, e batem objetos para aprender sobre repetição. Isso faz parte do aprendizado de habilidades motoras e cria bebês ativos e curiosos.
  2. Brincar paralelo – 2 anos de idade: O jogo paralelo é quando a socialização começa. Os bebês brincam próximos uns dos outros, mas não interagem diretamente. Este é o primeiro estágio em que eles começam a perceber os outros.
  3. Brincar imitativo – 2-3 anos: As crianças começam a imitar pessoas ao seu redor, adotando ações das crianças da mesma idade. Este é o primeiro sinal externo de reconhecer os outros.
  4. Brincar associativo – 3-4,5 anos: As crianças brincam juntas, mantendo interesses independentes e discutem o que estão fazendo, mas ainda não trabalham em direção a um objetivo comum.
  5. Brincar cooperativo – 4-6 anos de idade: Durante o jogo cooperativo, as crianças começam a trabalhar em direção a um objetivo comum. Elas interagem e colaboram, desenvolvendo habilidades de socialização importantes.

Essas informações não são uma regra fixa, mas servem como uma referência para pais, familiares e profissionais compreenderem em qual fase de desenvolvimento uma criança está.

Benefícios do brincar para os pais e responsáveis

Existem benefícios também para os cuidadores! Giovana observa que “o principal benefício que os pais recebem inicialmente é ter o vínculo com os filhos fortalecido. Posteriormente, podem desfrutar de jovens mais autônomos, que conhecem melhor suas capacidades, que sabem se comunicar e que se propõem a diferentes atividades.

Ana aponta que “o maior benefício para os pais durante o brincar, no meu entender, é a oportunidade de estar junto de uma maneira mais relaxada e descontraída.” 

Dessa forma, o envolvimento nas brincadeiras pode servir como uma alternativa para o estresse advindo da rotina, além de enriquecer a conexão emocional.

Superando desafios – Incorporar o Brincar na Rotina

Sabemos que incorporar o brincar na rotina familiar pode ser um desafio devido às demandas do dia a dia. Giovana comenta que “os desafios são diversos: algumas mães, por exemplo, se queixam das duplas/triplas/quadruplas jornadas que assumem e, por isso, não conseguem ter disposição, disponibilidade ou tempo para investir em brincadeiras com as crianças.

Pensando na rotina e nos desafios, Ana diz que “não precisam se preocupar em ter muitos brinquedos. O importante é tentar encontrar, dentro das atividades do cotidiano, formas de interação. Durante as refeições pode-se brincar de inventar histórias onde cada um inventa uma parte, ao escovar os dentes, brincar de fazer caretas…” 

Essas sugestões mostram que mesmo pequenos momentos de descontração podem ser transformados em oportunidades de interação e aprendizado!

A cultura no brincar

As diferentes culturas abordam o conceito de maneiras únicas. Ana Lucia menciona que “o brincar está presente em todas as culturas. A brincadeira traduz valores, costumes e formas de pensar.”

Giovana destaca que “é um desafio para os adultos entender que além de permitir que as crianças brinquem, é necessário permitir que elas façam isso de forma livre e espontânea.” 

Além disso, comunidades e instituições desempenham um papel crucial nisso! Ana compartilha sua experiência: “no Instituto C, o brincar apareceu como tema da Roda de Conversa, encontros semanais onde as famílias conversam, trocam ideias e refletem sobre um assunto.

Esses encontros e discussões ajudam a conscientizar sobre a importância e a incentivar a incorporação de atividades lúdicas na rotina familiar, promovendo um ambiente de aprendizado contínuo.

Ao superar os desafios diários e incorporar o lúdico nas interações familiares, as famílias podem desfrutar de laços mais fortes e saudáveis.

Agora você já sabe! Investir tempo e energia no brincar é um passo importante para construir uma base sólida para o futuro das crianças!

Te convidamos para explorar nosso artigo sobre a primeira infância! Lá falaremos sobre a importância de investir nos primeiros anos de vida, clique e confira!

Doação

Nota Fiscal Paulista para ONGs: Como funciona e quais são os benefícios

“CPF na nota?” é uma pergunta que todos os paulistas já ouviram ao fazer suas compras. A Nota Fiscal Paulista é um programa do governo do estado de São Paulo que visa incentivar os consumidores a solicitarem a nota fiscal em suas compras, combatendo a sonegação fiscal e retornando parte dos impostos arrecadados para os contribuintes. 

Atualmente, ela oferece uma oportunidade para que os consumidores possam contribuir com ONGs de forma prática e sem custos adicionais. Neste artigo, vamos explorar como funciona a doação de notas fiscais para ONGs, suas vantagens, mitos e verdades, e o passo a passo para fazer o cadastro. Confira!

A evolução da Nota Fiscal Paulista

O programa Nota Fiscal Paulista foi lançado em 2007 pelo Governo do Estado de São Paulo, com o objetivo de incentivar os consumidores a exigirem a emissão do documento fiscal em suas compras, aumentando a arrecadação de impostos e combatendo a sonegação. Inicialmente, o foco estava em devolver uma porcentagem do ICMS  aos consumidores que fornecessem seu CPF na nota.

Com o tempo, o programa evoluiu para incluir a possibilidade   dos consumidores doarem os créditos das suas compras de forma automática para ONGs e para as ONGs o valor dos créditos pode ser  até 200 vezes mais  em comparação com os créditos gerados para o consumidor. Essa mudança ampliou o impacto social do programa, permitindo que instituições beneficentes arrecadem recursos essenciais para suas operações e projetos. 

Paloma, Gerente de Relacionamento do Instituto C, destaca: “Essa mudança foi um divisor de águas para muitas ONGs. Hoje, a doação de notas fiscais é uma das principais fontes de arrecadação de recursos para o Instituto C, correspondendo a quase 20% da nossa receita anual.”

Como funciona a doação automática de Nota Fiscal Paulista para ONGs?

A doação automática de notas fiscais para ONGs é um processo simples que pode fazer uma grande diferença para as instituições. Todos os consumidores residentes no Estado de São Paulo podem destinar os créditos das suas compras para uma ONG por meio de um simples cadastro que pode ser realizado no sistema da Nota Fiscal Paulista. Após concluir o cadastro basta solicitar o CPF na nota ao realizar alguma compra que a ONG vai receber a doação dos créditos daquela compra. 

“Costumo dizer que a doação automática da Nota Fiscal Paulista é uma forma de democratizar a doação, pois, permite que qualquer pessoa, independente da sua condição financeira, possa contribuir, e muito, com uma organização social. Quando a nota fiscal é doada para uma instituição, o crédito dela é recalculado e pode chegar a ser 200 vezes maior que o que iria para o consumidor. Isso contribui para  o fortalecimento e continuidade dos projetos das ONGs”, explica Paloma.

Vantagens da doação de Nota Fiscal Paulista para ONGs

Doação sem custos adicionais: A doação não implica custos adicionais para o consumidor, mas gera um recurso valioso para as ONGs.

Engajamento da comunidade
Encoraja a participação da sociedade em causas sociais, aumentando o senso de responsabilidade e solidariedade, e fortalecendo a cultura de doação

Sustentabilidade financeira
Proporciona uma fonte contínua de recursos para as ONGs, permitindo a manutenção e expansão de projetos.

Transparência e confiabilidade
O programa da Nota Fiscal Paulista é auditado pelo governo, garantindo que os recursos sejam destinados corretamente, além disso, mantém os seus dados e as informações das suas comprar em sigilo, ou seja, as ONGs não têm acesso a esses dados, somente ao valor que irão receber de crédito em cada mês

Mitos e Verdades sobre a Doação de Nota Fiscal Paulista

  • Mito: “Doar notas fiscais é complicado e demorado.”
    Verdade: O processo de doação é simples e rápido, tanto para o consumidor quanto para a ONG.
  • Mito: “As notas fiscais de pequeno valor não fazem diferença.”
    Verdade: Cada nota fiscal, independentemente do valor, contribui para o montante final que a ONG pode arrecadar.
  • Mito: “Não é seguro doar notas fiscais.”
    Verdade: O sistema da Nota Fiscal Paulista é seguro e todas as doações são registradas e auditadas pelo governo.
  • Mito: “Somente notas fiscais de grandes valores são úteis para as ONGs.”
    Verdade: Qualquer valor de nota fiscal é útil. Independente do valor da sua nota, se a Nota Fiscal Paulista for doada de forma automática para uma organização social, ela pode valer até R$ 353,60 (teto máximo do cupom doado).
  • Mito: “Os consumidores perdem o direito a sorteios e prêmios ao doar as notas fiscais.”
    Verdade: Ao doar a nota fiscal com o CPF, o consumidor continua participando dos sorteios mensais da Nota Fiscal Paulista. Isso incentiva a pedir o CPF na nota, já que tanto a doação quanto a participação no sorteio só são possíveis quando o consumidor informa o CPF.
  • Mito: “A Receita Federal vai ter acesso às minhas compras e me taxar no imposto de renda.”
    Verdade: O Programa da Nota Fiscal fiscaliza o estabelecimento não o consumidor, não havendo nenhuma relação com o imposto de renda. 
  • Mito: “A ONG vai ter acesso aos meus dados e às minhas compras.”
    Verdade: A ONG não tem acesso aos dados dos doadores, nem às compras que eles realizam, ela apenas recebe um relatório com o valor dos créditos que ela vai receber.

Como fazer o cadastro para doar notas fiscais

Para começar a doar suas notas fiscais para uma ONG, siga os passos abaixo:

  1. Acesse o sistema da Nota Fiscal Paulista: Entre no site oficial do programa no link.
  2. Crie um cadastro de Pessoa Física: Se você ainda não é cadastrado, clique em “Novos Cadastros – Cadastro Pessoa Física” e siga os passos. Se você já é cadastrado, faça o Login com seu CPF e senha.
  3. Ative a doação automática: Ao entrar no sistema, clique em “Entidades – Doação de Cupons com CPF (automática)” no menu principal.
  4. Selecione a ONG de sua preferência: Encontre o Instituto C digitando, no campo indicado, o CNPJ 14.644.881-0001/98 e clique em avançar, confirmando a doação automática por tempo indeterminado.
  5. Peça CPF na nota: Sempre que fizer compras, peça para incluir seu CPF na nota fiscal.

Ainda tem dúvidas? Então assista o nosso vídeo explicativo:
https://youtu.be/SLbZX3nVfoE  

“A participação da comunidade é fundamental para o sucesso desse tipo de iniciativa. Cada nota doada é um passo a mais na construção de uma sociedade mais justa e solidária”, acrescenta Paloma.

A doação de notas fiscais pela Nota Fiscal Paulista é uma forma eficaz e sem custos de contribuir para o fortalecimento das ONGs. Ao doar, os consumidores ajudam a garantir a continuidade de projetos que impactam positivamente a vida de muitas pessoas. 

Engaje-se nesta causa e faça a diferença!

Esse artigo foi escrito com a contribuição da Gerente de Relacionamento Paloma Costa.

Institucional

Educação Antirracista: Conversando sobre racismo com crianças e adolescentes

Falar sobre racismo não é apenas uma necessidade adulta; é uma conversa fundamental que precisa começar desde a infância. Ao abordar o tema do racismo de maneira sensível e adequada para cada idade, podemos ajudar a formar uma geração mais consciente e justa. Este artigo explora como pais, educadores e a sociedade podem engajar crianças e adolescentes para uma educação antirracista.

Quando começar a falar sobre racismo para as crianças e adolescentes?

A idade ideal para iniciar conversas sobre racismo é tão cedo quanto possível. Crianças já percebem diferenças raciais antes mesmo de entrarem na escola. Discussões sobre diversidade e inclusão devem começar no momento em que crianças começam a observar e comentar sobre essas diferenças. Começar cedo é fundamental porque ajuda a formar uma base de empatia e compreensão antes que preconceitos possam se enraizar.

A pedagoga do Polo Centro, Lualinda Toledo, destacou as nuances dessas conversas iniciais:

“Falar sobre o racismo é difícil, mas necessário, assim como falar de sexualidade. Se você não instruir sobre sexualidade, a criança ou o jovem pode ser abusado. O mesmo vale para o racismo; a criança precisa saber se defender dessas situações que podem causar traumas pelo resto da vida. É importante que a família entenda isso e esteja envolvida na conversa.”

 

A importância da educação antirracista desde a infância

Falar sobre racismo desde a infância é essencial para criar uma sociedade mais justa e igualitária. Este diálogo precoce pode ter um impacto profundo no desenvolvimento das crianças, ajudando a moldar suas atitudes e comportamentos em relação à diversidade e inclusão.

As crianças são influenciadas por tudo ao seu redor, incluindo atitudes e comportamentos racistas que podem ser observados em casa, na escola ou na mídia. Ao falar sobre racismo, os pais e educadores podem corrigir e prevenir a formação de preconceitos. Ensinar as crianças a reconhecer e questionar comportamentos e estereótipos racistas desde cedo pode reduzir a propagação do racismo na sociedade.

Para a pedagoga Paloma, do Polo Zona Norte, os danos que o racismo causa são gigantescos. “Falar sobre essa temática é uma maneira de assegurar uma educação que valorize a diversidade, construção e aceitação de identidade e, acima de tudo, uma geração que supere o racismo e a desigualdade com informação.”

As consequências do racismo

O Núcleo Ciência Pela Infância lançou um estudo sobre os impactos do racismo no desenvolvimento das crianças. Intitulada “Racismo, Educação Infantil e Desenvolvimento na Primeira Infância”, a publicação apresenta dados sobre as consequências do racismo vivenciado na infância, especialmente no ambiente escolar.

De acordo com a pesquisa, crianças vítimas de racismo enfrentam diversos problemas, como rejeição da própria imagem, baixa autoestima, dificuldade para desenvolver autoconfiança, problemas de socialização e inibição comportamental. As crianças também encontram restrições para desenvolver sua capacidade intelectual e são expostas a estresse tóxico, o que pode levar ao desenvolvimento de doenças crônicas.

Para crianças de comunidades racialmente marginalizadas, falar sobre racismo pode ser uma forma poderosa de fortalecer a autoestima. Entender que as discriminações que enfrentam não são culpa delas, mas sim resultado de injustiças históricas e sociais, ajuda a proteger sua saúde mental e emocional. Além disso, conhecer figuras históricas e contemporâneas de sua própria raça que fizeram contribuições significativas pode ser inspirador e motivador.

A realidade do racismo no Brasil

Lualinda reforça a necessidade de discutir racismo desde cedo, destacando a gravidade e as consequências do racismo no Brasil: “Para mim, os avanços não são tão significativos, porque o racismo ainda mata no Brasil. Mata de fome, o racismo encarcera, o racismo nega direitos.” 

Segundo o estudo “Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência”, realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, ao atingir a adolescência, a partir dos 15 anos, um jovem preto no Brasil enfrenta um risco quase três vezes maior de ser assassinado em comparação com um jovem branco. 

A pesquisa evidencia que a questão racial está diretamente vinculada ao risco de mortalidade juvenil no país. A taxa de mortalidade entre a juventude preta é de 86,34 para cada 100 mil pessoas, enquanto entre os jovens brancos essa taxa cai para 31,89 por 100 mil.

Ela aponta que a alta representatividade negra em comunidades marginalizadas e prisões reflete falhas nas políticas atuais: “Nós somos grande maioria nas comunidades, nas favelas, nos presídios. Então, enquanto a gente ainda tiver que discutir sobre racismo, é sinal que essa política não está funcionando efetivamente.” Esta perspectiva ressalta a urgência de abordagens educacionais que confrontam o racismo desde a infância, preparando as novas gerações para reconhecer e combater essas injustiças sistêmicas.

Como promover a educação antirracista para crianças e adolescentes

Crianças são capazes de perceber diferenças raciais desde muito pequenas. É essencial que essas observações sejam acompanhadas de discussões abertas sobre diversidade e igualdade. À medida que as crianças amadurecem, sua percepção sobre o mundo se desenvolve, mas é sempre apropriado iniciar conversas sobre igualdade, justiça e racismo. 

Para Paloma, incluir referências de pessoas negras é essencial para promover uma educação antirracista.

“Ao incorporar trabalhos de indivíduos negros e adotar uma abordagem ativa, proporcionamos às crianças e adolescentes a oportunidade de conhecer e valorizar as contribuições significativas dessas pessoas para a sociedade. Essa visibilidade é crucial para construir uma educação mais justa e inclusiva,” afirma a pedagoga.

 

Aqui estão algumas estratégias para abordar esses temas com crianças e adolescentes de diferentes idades:

Para crianças menores de 5 anos:

Neste estágio inicial, as crianças começam a notar e comentar sobre as diferenças entre as pessoas. Você pode aproveitar estas observações para estabelecer uma base sólida em sua visão de mundo. 

  • Utilize termos simples e explique que, embora as pessoas sejam diferentes, todos compartilhamos semelhanças e devemos celebrar cada individualidade. Incentive perguntas e esteja disponível para discutir qualquer curiosidade que elas tenham, mostrando que é um tema aberto e importante.

Para crianças de 6 a 11 anos:

Essa faixa etária é mais capaz de expressar seus sentimentos e compreender conceitos mais complexos. Inicie perguntando o que já sabem ou ouviram na escola ou na mídia e use isso como ponto de partida para aprofundar a discussão. 

  • Mostre interesse pelas suas interações diárias e pelos conteúdos que consomem online, e guie-as para reconhecer e questionar estereótipos e preconceitos raciais que possam encontrar.

Para adolescentes acima de 12 anos:

Adolescentes têm a capacidade de entender conceitos abstratos e são frequentemente mais conscientes do mundo ao seu redor. Descubra o que eles sabem sobre racismo e suas próprias experiências com discriminação. 

  • Mantenha a conversa fluindo, fazendo perguntas que desafiem seus pontos de vista e os incentivem a pensar criticamente. Encoraje-os a se engajar em ativismos, seja nas redes sociais ou em outras plataformas, como uma forma de responder e interagir com questões raciais de maneira construtiva.

Utilizar livros e materiais didáticos com representatividade, contar histórias que celebrem a diversidade e discutir abertamente as injustiças históricas são algumas das estratégias recomendadas.

O trabalho no Instituto C

No Instituto C, o acesso à literatura inclusiva é uma das estratégias chave. “As crianças têm acesso a livros do Emicida, matérias sobre os filhos do Lázaro Ramos. Livros de pessoas com quem elas possam se identificar”, explica Lualinda. Este acesso não só enriquece a educação formal, mas também ajuda a fortalecer o sentimento de pertencimento e identidade das crianças negras.

Paloma destaca a importância de abordar o racismo de maneira apropriada para diferentes faixas etárias, garantindo que tanto crianças quanto adolescentes compreendam a seriedade do problema e se sintam empoderados para agir contra ele: 

“Durante os atendimentos, utilizo vídeos, leio histórias e trabalho com jogos para promover a construção e aceitação da identidade das crianças. Envolvo também os familiares, que compartilham informações sobre suas descendências. 

Sempre enfatizo que o racismo é um crime e, de maneira lúdica, mostro às crianças os impactos negativos dessa prática. Para os adolescentes, crio um ambiente acolhedor e de confiança, onde eles podem debater e refletir sobre o tema com mais profundidade.”


Sobre as rodas de conversa com as famílias, Lualinda comenta que são abordados diversos temas relevantes, discutindo direitos e deveres, especialmente no contexto da população negra.

“Por exemplo, ao falarmos sobre direitos fundamentais e a Constituição Federal, destacamos quem tem menos acesso a esses direitos, evidenciando que os negros enfrentam maiores dificuldades. Mostramos que existe uma exclusão persistente, um ‘não lugar’, que afeta profundamente as famílias negras. 

O tema educação, discutimos a baixa permanência de crianças e adolescentes negros na escola, a evasão precoce e a falta de acesso à universidade, enfatizando que esses são espaços de pertencimento que precisam ser ocupados.”

Desafios ao abordar o racismo

Conversar sobre racismo com jovens apresenta vários desafios. Muitos educadores e pais sentem-se despreparados ou receosos de discutir temas de discriminação racial por medo de dizer algo errado. 

Além disso, pode ser difícil encontrar o equilíbrio entre expor as realidades duras do racismo e proteger a inocência da infância. Para superar esses desafios e promover uma educação antirracista, é essencial usar recursos didáticos adequados, buscar formações continuadas sobre diversidade e criar um ambiente de diálogo aberto e seguro.

“E conforme vamos falando sobre racismo com as crianças, a gente vai entendendo que esse lugar de não pertencimento ainda é muito forte, principalmente nas escolas. É um trabalho de formiguinha”, finaliza Lualinda.

Áreas de atendimentoInstitucional

O Combate à Exploração Sexual de crianças e adolescentes é dever de todos!

A exploração sexual de crianças e adolescentes é uma questão grave que exige atenção constante e medidas práticas para prevenção e enfrentamento. Neste artigo, vamos abordar ações concretas que pais, educadores e a sociedade podem adotar para proteger os jovens, identificar sinais de abuso e saber como agir em caso de suspeita, visando o combate à exploração sexual de crianças e adolescentes.

Entendendo o problema

A exploração sexual de menores é uma violação dos direitos humanos que pode ocorrer de diversas formas, incluindo abuso sexual, prostituição infantil, pornografia infantil e tráfico sexual. Conhecer as diferentes modalidades de exploração é essencial para poder combatê-las efetivamente.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, dos 204 milhões de crianças com menos de 18 anos, 9,6% sofrem exploração sexual, 22,9% são vítimas de abuso físico e 29,1% têm danos emocionais. Os dados mostram que, a cada 24 horas, 320 crianças e adolescentes são explorados sexualmente no Brasil – no entanto, esse número pode ser ainda maior, já que apenas 7 em cada 100 casos são denunciados. 

Já de acordo com o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, no período de 2015 a 2021, foram notificados 202.948 casos de violência sexual contra crianças e adolescentes no Brasil, sendo 83.571 contra crianças e 119.377 contra adolescentes. Em 2021, o número de notificações foi o maior registrado ao longo do período analisado, com 35.196 casos.

O assistente social do Instituto C, Alexandre, destaca as dificuldades encontradas no trabalho diário de combate à exploração sexual: “A exploração sexual é frequentemente cercada de estigma e tabu, dificultando que as vítimas ou suas famílias denunciem os abusos. 

Medo de julgamento social e retaliação impede que muitas vítimas se manifestem. As vítimas muitas vezes enfrentam traumas profundos que dificultam a revelação do abuso e a cooperação com intervenções. A recuperação emocional pode ser lenta e complicada, exigindo suporte psicológico a longo prazo.”

Maio Laranja

O mês de maio é marcado pela campanha “Maio Laranja”, que visa aumentar a conscientização sobre a exploração sexual de crianças e adolescentes e promover ações de prevenção e combate a essa violência. Durante o Maio Laranja, diversas atividades e eventos são organizados para sensibilizar a sociedade, incentivar a denúncia de abusos e fortalecer as redes de proteção às crianças e adolescentes.

A pedagoga Paloma, do Instituto C, enfatiza a importância dessa campanha:

“No Maio Laranja, abordamos o tema de maneira lúdica com as crianças, utilizando recursos como o livro ‘Não me toca, seu boboca’ para explicar as situações de violência sexual e como evitá-las. Além disso, proporcionamos um espaço acolhedor e de escuta segura para que os jovens possam debater e trazer seus pontos de vista sobre o assunto.”


Essas iniciativas são essenciais para romper o silêncio e o tabu em torno da exploração sexual, promovendo um ambiente mais seguro e protetivo para as crianças e adolescentes.

O poder da educação e conscientização no combate à exploração sexual de crianças e adolescentes

A educação é uma ferramenta poderosa na prevenção da exploração sexual. Pais e educadores devem:

Conversar abertamente: Discutir sobre segurança corporal, limites pessoais e a importância de falar com um adulto de confiança se algo desconfortável acontecer.

Utilizar recursos educacionais: Existem livros, vídeos e programas específicos que ajudam a abordar o tema de forma apropriada para cada faixa etária.

Promover a empatia e o respeito: Ensinar as crianças sobre o respeito ao próximo e a empatia pode ajudar a prevenir comportamentos abusivos.

Identificação de sinais

Reconhecer os sinais de exploração sexual pode salvar vidas. “Profissionais que trabalham com crianças e adolescentes devem estar atentos a diversos sinais de alerta que podem indicar exploração sexual. Esses sinais podem ser divididos em físicos, comportamentais, psicológicos e sociais”, afirma Alexandre.

Fique atento a:

Mudanças de comportamento: Isolamento, depressão, medo excessivo, queda no desempenho escolar, agressividade, ansiedade, dificuldade de concentração.

Sintomas físicos: Lesões inexplicáveis, dor genital ou doenças sexualmente transmissíveis.

Sinais psicológicos: Baixa autoestima, comportamentos autodestrutivos ou sexualização precoce.

“Reconhecer e responder a esses sinais de alerta é fundamental para proteger crianças e adolescentes da exploração sexual e garantir que recebam o apoio necessário para superar essas experiências traumáticas”, complementa o assistente social.

Como proteger as crianças e os adolescentes da exploração sexual?

Crie ambientes seguros onde as crianças possam se sentir protegidas:

Monitoramento e supervisão: Conheça as pessoas com quem seus filhos ou alunos interagem, tanto pessoalmente quanto online.

Políticas de proteção: Escolas e organizações devem implementar e seguir políticas claras de proteção à criança, incluindo treinamentos regulares para funcionários.

Educação sobre segurança online: Ensinar às crianças e adolescentes sobre os perigos da internet e como se proteger, incluindo não compartilhar informações pessoais e reconhecer comportamentos suspeitos online.

Educação sexual apropriada: Ensinar às crianças e adolescentes sobre seus corpos, limites e consentimento pode ajudar a prevenir a exploração. É essencial que eles saibam identificar comportamentos inadequados e que se sintam seguros para relatar qualquer situação desconfortável.

O que fazer em caso de suspeita?

Caso suspeite de exploração sexual, é crucial agir rapidamente:

Denuncie: Utilize canais como o Disque 100 ou as delegacias especializadas para relatar suspeitas de abuso.

Ofereça suporte: Procure ajuda de profissionais especializados, como psicólogos e assistentes sociais, para oferecer suporte adequado à vítima.

Apoio jurídico: Em casos confirmados, procure orientação legal para garantir que os responsáveis sejam levados à justiça.

Alexandre compartilha um exemplo de intervenção: 

Um cenário comum é quando um assistente social observa que uma adolescente de 14 anos, “Maria”, tem apresentado mudanças de comportamento nos últimos meses. Maria, que costumava ser participativa e alegre, agora está retraída, tem faltado às aulas com frequência e apresentou um declínio no desempenho escolar. A professora também notou que Maria parece ter novos acessórios caros e, ocasionalmente, sinais de machucados que ela não consegue explicar adequadamente.

Para uma avaliação inicial, o assistente social realiza uma conversa confidencial e sensível com Maria. Durante esse encontro, ele observa sinais de angústia e coleta informações sobre as mudanças no comportamento de Maria, bem como sobre sua situação familiar. Diante dos sinais de alerta e suspeitas de exploração sexual, o assistente social notifica o conselho tutelar e as autoridades competentes, conforme os procedimentos legais.

As autoridades, incluindo a polícia e o conselho tutelar, iniciam uma investigação formal. Maria é entrevistada por profissionais especializados, em um ambiente seguro e protegido, para confirmar as suspeitas de exploração sexual e identificar os autores. Se a investigação preliminar confirmar a exploração, medidas de proteção imediata são tomadas. Maria pode ser colocada em um abrigo seguro ou em uma família acolhedora, dependendo da situação. A prioridade é garantir sua segurança e afastá-la do ambiente de exploração.

Em seguida, Maria é encaminhada para o Hospital Pérola Byington, referência nessas situações, onde recebe apoio psicológico por meio de terapia individual e, se necessário, em grupo. O objetivo é ajudá-la a lidar com o trauma e a reconstruir sua autoestima e confiança. Além disso, ela pode receber suporte social, incluindo assistência médica, jurídica e educacional. A rede intersetorial envolvida no caso de Maria continua a assisti-la até a superação de seus traumas e sua ressocialização integral na sociedade.

Como é a atuação do Instituto C no combate à exploração sexual de crianças e adolescentes

O Instituto C desempenha um papel importante no combate à exploração sexual infantil através de várias iniciativas. O assistente social Alexandre descreve a missão e os principais objetivos da organização:

“O combate à exploração sexual de crianças e adolescentes envolve várias dimensões, desde a prevenção, proteção e reintegração das vítimas, à punição dos culpados. A missão central e um dos principais objetivos do Instituto C é erradicar a exploração sexual de crianças e adolescentes, promovendo um ambiente seguro e protetivo, onde possam crescer e se desenvolver plenamente, livres de abuso e exploração.”


O Instituto C realiza diversas ações em seu próprio espaço, como rodas de conversas sobre o tema, trazendo pessoas especializadas para falar com as famílias assistidas. 

“Para além das ações em seu próprio espaço, os profissionais do Instituto C realizam reuniões com a rede intersetorial, organizando ações conjuntas com os demais serviços de proteção às crianças e adolescentes no próprio território das famílias assistidas”, complementa Alexandre, sobre as ações realizadas.

Por fim, Paloma detalha como funcionam os atendimentos familiares voltados para a conscientização dos pais no combate à exploração sexual: “Através de rodas de conversa sobre o tema, promovemos uma comunicação aberta, que cria um ambiente confortável, acolhedor e seguro. Conscientizamos as famílias sobre os sinais de alerta, como mudanças repentinas de comportamento, e a importância da supervisão na internet, pois a exploração também pode ocorrer online. Os pais precisam estar atentos tanto ao que acontece no mundo virtual, quanto no real.”

Conclusão

Proteger crianças e adolescentes da exploração sexual é uma responsabilidade coletiva. Ao educar, vigiar e agir, podemos criar um ambiente mais seguro para nossos jovens. Todos podem contribuir para a prevenção e o combate desse crime, seja através de ações cotidianas ou de participação em iniciativas mais amplas.

Reforçando canais de denúncia

Segundo o artigo 13 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), você deve fazer uma denúncia no caso de suspeita ou confirmação de violações de direitos humanos de crianças e adolescentes, de qualquer tipo, incluindo a violência sexual (abuso ou exploração sexual).

Disque 100 – Canal de denúncia de violações de direitos humanos.

SaferNet Brasil Recursos e apoio contra crimes e violações de direitos na internet.

Childhood Brasil Organização dedicada à proteção da infância.

190 – Polícia Militar

Conselho tutelar da sua cidade, delegacia da mulher e Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS).

Institucional

Diretora do Instituto C é reconhecida como Young Global Leaders 2024

O Fórum Econômico Mundial seleciona anualmente figuras importantes para o programa Young Global Leaders 2024 (Fórum de Jovens Líderes Globais, em português), destacando pessoas abaixo de 40 anos que têm um impacto em suas comunidades através de inovação e liderança. 

Este ano, a fundadora e diretora executiva do Instituto C, Vera Oliveira, foi nomeada uma das Young Global Leaders. Esta honra reconhece não apenas sua liderança inovadora e o impacto transformador do Instituto C, mas também destaca a força e a influência das mulheres brasileiras na liderança global.

Saiba mais sobre o Young Global Leaders 2024

O programa Young Global Leaders, uma iniciativa do Fórum Econômico Mundial, destina-se a identificar, conectar e mobilizar a próxima geração de líderes com menos de 40 anos que se destacam em diversos campos como política, negócios, cultura e mídia. 

Com duração de 3 anos, o programa Young Global Leaders 2024 é formado por uma comunidade diversificada de pessoas influentes que abordam os problemas vigentes no mundo para, juntos, pensarem em soluções para eles e contribuir para que alcancem maior impacto em suas jornadas profissionais. Ao todo, o programa selecionou mais de 80 líderes nesse ano.

Assim, a diretora executiva do Instituto C entra no programa como uma das duas brasileiras indicadas para impulsionar lideranças conscientes, junto com a ministra da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do Brasil, Anielle Franco. 

Para Vera, ser uma das escolhidas traz um impacto enorme na sua vida pessoal e profissional:

“Todo o conhecimento que eu vou ganhar participando do programa, o relacionamento com mundos diversos e pessoas preocupadas com impactos globais vai me ajudar a trazer novas ideias para melhorar ainda mais o trabalho do Instituto C.”

 

A lista deste ano ainda inclui nomes como o produtor executivo da Netflix, Paz Hyde, o ex-editor-chefe da Vogue China, Margaret Zhang, o atleta olímpico Lewis Pugh, atriz indiana Bhumi Pednekar, o artista e designer turco-americano Refik Anadol, o âncora de notícias canadense Omayra Issa, o presidente eleito do Equador Daniel Noboa e o patinador artístico chinês Han Cong.

Completando seu 20º aniversário, o Young Global Leaders já lançou vários projetos de impacto, tendo como exemplo a Table For Two, que forneceu 1 milhão de refeições a crianças em idade escolar nos países em desenvolvimento.

Representatividade feminina no Young Global Leaders

Ao longo dos anos, o programa Young Global Leaders tem sido uma plataforma para diversos líderes notáveis que impactaram positivamente seus países e o mundo. Figuras como Jacinda Ardern, Primeira-Ministra da Nova Zelândia, e Matilde, princesa da Bélgica, são apenas alguns exemplos de participantes que utilizaram esta oportunidade para ampliar ainda mais suas contribuições globais.

No contexto brasileiro, a representatividade feminina tem se mostrado fundamental: metade dos nomes escolhidos são mulheres. Luiza Mattos, sócia da consultoria Bain, e Mariana Luz, CEO da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, são exemplos que foram reconhecidas nos anos anteriores. 

Em 2024, a inclusão de Vera Oliveira e Anielle Franco no programa não só destaca suas excepcionais contribuições como líderes, mas também reforça a importância de suas perspectivas e experiências únicas. Como mães e líderes, elas trazem uma visão inclusiva que é crucial para a criação de políticas e iniciativas que beneficiam amplamente as comunidades.

“O programa tem sido uma plataforma importante para líderes, e ver o aumento da representatividade feminina, especialmente do Brasil, não apenas enriquece a diversidade do grupo, mas também fortalece as soluções que podemos oferecer para os desafios globais”, afirma Vera.

Essa representatividade é essencial para inspirar outras mulheres e mães no Brasil e em todo o mundo a sonharem com posições de liderança. A presença no programa Young Global Leaders serve como um lembrete poderoso de que as mulheres podem e devem ter um papel central na formulação de um futuro sustentável e igualitário.

Biografia de Vera Oliveira

Formada em Relações Públicas, com pós-graduação em Jogos Cooperativos e extensões universitárias focadas em Administração de Empresas pela Universidade da Califórnia e Liderança de Organizações Sociais pela Universidade de Stanford, Vera sempre foi movida por um profundo desejo de fazer a diferença. Atualmente, ela também está cursando um mestrado em Políticas Públicas no Insper, ampliando sua capacidade de influenciar mudanças sociais positivas.

“Meu sonho era de fato simples, de poder transformar a vida de alguém, fazer o mundo um pouco melhor a cada dia, no sentido de que eu estou deixando mais do que eu estou usando no mundo. Nunca imaginei que fundaria uma organização e que ela se tornaria reconhecida, igual o Instituto C é atualmente”, comenta a diretora executiva. 

Impacto e contribuições da diretora no Instituto C

Sob a liderança de Vera, o Instituto C foca em programas que ajudam famílias em situação de vulnerabilidade social, promovendo autonomia para exercício da plena cidadania. A metodologia de trabalho é impulsionada pela missão de transformar nossa realidade social, garantindo que famílias, juntamente com suas crianças e adolescentes, tenham acesso e oportunidades para exercer sua cidadania de forma autônoma. 

Os serviços são integrados e multidisciplinares, tratando as famílias de maneira holística para ajudá-las a construir sua independência. Este crescimento e os resultados alcançados refletem a eficácia da abordagem do instituto e a dedicação de Vera e toda a equipe em fazer uma diferença duradoura na sociedade.

Ao todo, o instituto já prestou apoio a quase 20 mil pessoas. Além disso, foi eleito uma das 100 Melhores ONGs do Brasil nos últimos sete anos. Para os próximos anos, Vera compartilha as principais metas para o Instituto C: 

“Espero que esse trabalho de transformação social, tirando as famílias da pobreza e proporcionando que busquem sua autonomia, possa chegar a mais famílias. Que a gente possa estruturar o trabalho em diferentes polos, trabalhando cada vez mais com outras organizações e políticas públicas de forma geral. Temos a ambição de expandir o trabalho em outras cidades.”

 

Contribua para que o Instituto C possa ajudar mais famílias. Seja um doador!

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Doação

A solidariedade por meio da declaração do Imposto de Renda: Como doar para ONGs

Em um mundo cada vez mais consciente da importância do apoio mútuo e da responsabilidade social, práticas solidárias ganham destaque e reconhecimento. Entre essas práticas, uma que se destaca pela sua simplicidade e impacto é a doação de parte do Imposto de Renda (IR) devido a organizações não governamentais (ONGs) e projetos sociais, culturais e esportivos. 

No Brasil, essa ação é viabilizada por meio de leis de incentivo fiscal, que permitem aos contribuintes destinar uma porcentagem do seu imposto a projetos que promovam o bem-estar social, cultural e esportivo da população.

Doar parte do Imposto de Renda para ONGs é uma prática solidária que pode gerar impacto positivo significativo na sociedade. Quem tem imposto a pagar, pode direcionar 3% para os projetos, sem nenhum custo adicional e de forma segura. Confira neste artigo a importância desse incentivo fiscal e o passo a passo sobre como realizar essa doação para o Instituto C!

Entendendo as Leis de Incentivo Fiscal

As leis de incentivo fiscal, como a lei aos Direitos da Criança e do Adolescente, Lei do Idoso, a Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), e a Lei de Incentivo ao Esporte, entre outras, são instrumentos que fomentam o apoio a iniciativas de caráter social, cultural e esportivo. 

Essas leis permitem que parte do imposto de renda devido, tanto de pessoas físicas quanto jurídicas, seja direcionado a projetos aprovados pelos órgãos governamentais competentes. Dessa forma, o contribuinte não apenas ajuda para o desenvolvimento social, como também exerce seu papel cidadão de forma mais ativa e consciente.

Importância e benefícios da doação via Imposto de Renda

A doação de parte do IR para projetos sociais não implica custos adicionais para o contribuinte, pois representa apenas um direcionamento de uma parcela do imposto já devido (3%). Além disso, essa prática tem o potencial de gerar impactos significativos nas áreas beneficiadas, contribuindo para a promoção da cultura, do esporte e do bem-estar social.

  • Contribuição para causas sociais: As ONGs desempenham um papel fundamental na promoção do bem-estar social, na proteção do meio ambiente, no apoio à educação, entre outras áreas. Doar parte do Imposto de Renda permite que indivíduos contribuam diretamente para essas causas.
  • Fortalecimento do terceiro setor: As ONGs dependem, em grande parte, de doações para financiar suas atividades. Ao direcionar recursos do Imposto de Renda para os projetos dessas organizações, os contribuintes ajudam a fortalecer o terceiro setor e a ampliar o impacto das iniciativas sociais.
  • Incentivo à responsabilidade social: A doação do Imposto de Renda promove uma cultura de responsabilidade social, incentivando os contribuintes a se envolverem ativamente no apoio às comunidades e causas que consideram importantes.

Benefícios de doar o imposto de renda para o Instituto C

Desde 2013, o Instituto C já conseguiu atender mais de 1.500 famílias por meio da doação do imposto de renda. Para Paloma, gerente de relacionamento no Instituto C, a campanha é de suma importância para a continuidade do trabalho:


“As doações do imposto de renda representam de 30 a 40% da receita anual do Instituto C. É um recurso que paga parte dos profissionais que atuam diretamente nos atendimentos das famílias e despesas de infraestrutura como aluguel, água, luz e internet”, destaca.


Paloma ainda enfatiza que a doação é simples e totalmente segura:
“No momento em que tomam conhecimento sobre a campanha, as pessoas ainda ficam inseguras pensando que a doação pode fazer a declaração dela cair na malha fina. Isso não acontece porque o próprio sistema da Receita Federal calcula o valor que a pessoa pode doar e separa as guias para o pagamento ir direto ao Fundo escolhido, e o saldo do imposto direto para o Governo Federal.”

Impacto direto na comunidade

Ao direcionar parte do seu Imposto de Renda para o Instituto C, você está investindo diretamente em projetos que têm um impacto real nas vidas de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. Sua doação se traduz em oportunidades educacionais, cuidados de saúde, apoio emocional e desenvolvimento pessoal para aqueles que mais precisam.

Sensação de realização e propósito

Participar ativamente de ações solidárias, como doar parte do seu Imposto de Renda para o Instituto C, pode trazer uma sensação profunda de realização e propósito. Saber que você está fazendo uma diferença na vida de outras pessoas pode trazer uma enorme satisfação pessoal e uma sensação de conexão com a comunidade.

Exemplo para outros

Ao demonstrar seu compromisso com a responsabilidade social e o apoio às causas importantes, você serve como um exemplo inspirador para seus amigos, familiares, colegas e comunidade em geral a se envolverem em atividades de voluntariado e doação também.

Construção de um futuro melhor

Ao doar parte do seu Imposto de Renda para o Instituto C você está contribuindo para a construção de um futuro melhor e mais justo para as gerações futuras. Seu apoio ajuda a fortalecer as comunidades e a criar oportunidades para crianças e adolescentes.

Em resumo, doar parte do seu Imposto de Renda para o Instituto C não só beneficia diretamente aqueles que mais precisam, mas também traz benefícios significativos para você e para a sociedade como um todo. É uma maneira poderosa de transformar sua obrigação fiscal em uma oportunidade de fazer o bem e criar um impacto duradouro.

Como funciona a doação via Imposto de Renda?

Para fazer uma doação por meio da sua declaração de IR, é necessário optar pelo modelo completo, que permite considerar todas as deduções legais. O processo de doação pode variar dependendo do tipo de lei de incentivo, mas em geral segue alguns passos simples.

Passo a passo para destinar o Imposto de Renda para o Instituto C

Pessoas físicas podem doar parte do imposto de renda devido para o projeto do Instituto C aprovado na Lei de Incentivo dos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente, sem nenhum custo adicional e de forma rápida e segura. 

Até o dia 31 de maio, ao fazer sua declaração no modelo completo, o declarante que tiver imposto a pagar pode destinar 3% desse valor para os nossos projetos. O valor da doação será destinado ao Projeto Cidadania em Rede que acontece no Polo Zona Norte.

passo a passo doação imposto de renda

Seu imposto de renda pode ajudar centenas de famílias no Instituto C!

As doações do imposto de renda são direcionadas ao projeto Cidadania em Rede que acontece no Polo Zona Norte do Instituto C. O projeto Cidadania em Rede oferece para mais de 300 famílias com crianças em situação de vulnerabilidade social, atendimento e acompanhamento multidisciplinar nas áreas de saúde emocional, educação, geração de renda, nutrição e cidadania, além de aulas de reforço escolar e terapia em grupo para as crianças e adolescentes. 

Em 2023, o Polo Zona Norte do Instituto C alcançou números impressionantes: 703 famílias foram atendidas, totalizando 2.554 pessoas. Isso se traduziu em 7.437 atendimentos multidisciplinares e a participação de 349 pessoas em rodas de conversa, promovendo a troca de experiências e o fortalecimento da comunidade.

63% das famílias relataram melhoria em seu estado nutricional ao longo do ano, enquanto foi observado um aumento de 34% na renda das famílias atendidas. Além disso, 46% dos encaminhamentos para cursos profissionalizantes foram realizados com sucesso, abrindo portas para novas oportunidades de emprego.

O Polo Zona Norte também teve um impacto significativo no desenvolvimento social e educacional da comunidade. 71% das famílias desenvolveram e ampliaram sua rede de apoio, enquanto 81% dos alunos apresentaram melhora na alfabetização através do reforço escolar. Além disso, 59% das crianças e adolescentes atendidos na psicologia e pedagogia demonstraram melhorias em suas demandas após frequentar o projeto.

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O Dia Mundial de Conscientização do Autismo e o compromisso do Instituto C com a inclusão e o apoio

Todo dia 2 de abril, o mundo se une para celebrar o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, uma oportunidade importante para aumentar a compreensão e promover a inclusão de indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Este dia destaca a importância de reconhecer e valorizar as características únicas de cada pessoa no espectro autista, bem como de apoiar suas necessidades e proporcionar oportunidades para que alcancem seu pleno potencial.

Quando foi criado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo?

O Dia Mundial de Conscientização do Autismo foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e foi oficialmente reconhecido em 18 de dezembro de 2007, através de uma resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas. A primeira celebração ocorreu em 2 de abril de 2008. Desde então, o dia tem sido observado anualmente em todo o mundo para aumentar a conscientização sobre o autismo e promover a inclusão de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na sociedade.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o autismo afeta uma em cada 100 crianças em todo o mundo. O TEA se caracteriza por desafios na comunicação e interação social, podendo incluir também comportamentos repetitivos, interesses restritos e dificuldades no processamento de estímulos sensoriais (som alto, cheiro forte, multidões). Além disso, problemas de aprendizagem e a adoção de rotinas específicas são comuns entre indivíduos com TEA.

É importante ressaltar que o autismo é agora entendido como um espectro com uma ampla variedade de manifestações fenotípicas. Isso significa que existem diferentes formas de expressão do autismo, com variações na intensidade dos sintomas de uma pessoa para outra.

O TEA pode ser classificado em três níveis, determinados pelo grau de apoio necessário para o indivíduo: nível 1 (suporte leve), nível 2 (suporte moderado) e nível 3 (suporte elevado). Essa classificação auxilia na compreensão das necessidades individuais e na adequação dos recursos de apoio disponíveis para cada caso.

O compromisso do Instituto C no auxílio de pessoas autistas

Neste contexto, o Instituto C desempenha um papel fundamental na promoção da conscientização e no suporte às famílias com crianças autistas, fornecendo serviços multidisciplinares e individualizados para famílias de crianças atípicas.

Uma história inspiradora que exemplifica o compromisso do Instituto C é a de Vanessa, que chegou ao Instituto C em maio de 2023, buscando apoio para lidar com as dificuldades de seu filho autista, Pablo, de 4 anos. 

Por meio dos serviços oferecidos pelo Instituto C, incluindo acompanhamento em psicologia, nutrição, serviço social, educação e geração de renda, Vanessa e Pablo encontraram o suporte necessário para enfrentar os desafios do autismo e do dia a dia, já que Vanessa precisou parar de trabalhar para se dedicar aos cuidados da criança, afetando diretamente a área financeira da família

Vanessa compartilhou como descobriu o Instituto C e o que os motivou a procurar ajuda. “Conheci o Instituto C através de outra mãe, e o que me motivou a procurar foram os atendimentos e também os benefícios, pois foi em um momento bem difícil pra mim e minha família”, disse. Desde então, Vanessa e Pablo receberam uma variedade de serviços e suportes, ressaltando a importância do Instituto C em suas vidas: “É uma rede de apoio que nos ajudou e nos ajuda muito. Só tenho a agradecer.”

Quando questionada sobre a maior mudança ou progresso percebido desde que começaram a receber apoio, ela enfatizou a importância do conhecimento e da evolução pessoal. Através das rodas de conversa aprendi muitas coisas, elas trazem muitas informações que para a maioria das pessoas são desconhecidas. O maior progresso é o conhecimento e a evolução de nós mesmos”, explicou Vanessa. 

Além disso, Vanessa descreveu o ambiente acolhedor e agradável no Instituto C, destacando a influência positiva que isso teve em sua experiência. “Acho um local acolhedor, traz uma sensação de bem-estar, todo o pessoal sempre bem alegre e educado”, compartilhou Vanessa. Essa atmosfera positiva e receptiva contribui para tornar o Instituto C um lugar onde as famílias se sentem apoiadas e valorizadas.

Ao compartilhar sua mensagem com outras famílias que estão passando por situações semelhantes, Vanessa destacou a importância de nunca desistir. “Pra nunca desistir, nem desanimar, que nossos filhos são capazes de aprender e que o diagnóstico não é sentença, é aproveitar o máximo que puder das experiências e suporte que o Instituto C oferece”, concluiu.

A importância da inclusão 

Ao discutir a importância do Dia Mundial de Conscientização do Autismo, Kátia, coordenadora do Polo Centro, ressaltou a necessidade de combater o preconceito e promover políticas públicas que atendam às necessidades das pessoas no espectro autista. “Ainda existe muito preconceito com relação ao autismo, e as mães relatam muito isso. Então é importante ter essa conscientização sobre o autismo para promover um olhar mais amplo e político, para garantir os direitos e a inclusão das pessoas no espectro autista.”

Kátia, também comentou sobre o trabalho do Instituto C, destacando os incentivos às famílias a buscarem oportunidades de inclusão para seus filhos. “O nosso trabalho é como se fosse uma ponte, promovemos esse olhar das famílias para as necessidades que essas crianças têm de participar das atividades sociais, educacionais e recreativas. 

Então, vamos promovendo inclusão no sentido de instigar e fomentar que essas mães vão em busca, para que não haja segregação, que é o que acaba acontecendo, mas que elas possam lutar para que essas crianças estejam inseridas nessas atividades”, afirmou a profissional.

Além de enfrentar a vulnerabilidade financeira, as mães lidam com outros desafios, como a sobrecarga emocional e dificuldade de acesso a serviços. É essencial que elas se vejam não apenas como cuidadoras, mas como mulheres com direitos e necessidades próprias. Fortalecendo essas mães, estamos fortalecendo também as crianças e toda a dinâmica familiar. Assim, o Instituto C busca fortalecê-las por meio de apoio emocional e de criação de vínculos.

“O impacto mais significativo que temos com o acompanhamento das famílias com crianças autistas é o cuidado direcionado às mães, que são as principais responsáveis pelo bem-estar dessas crianças. 

Enquanto a criança autista recebe alguns acompanhamentos e serviços, é a mãe que muitas vezes carece de apoio e orientação. Por isso, nosso trabalho tem um impacto significativo em suas vidas, proporcionando o fortalecimento emocional e prático de mães que muitas vezes se encontram sobrecarregadas e desamparadas”, explica Kátia.

Apoie o Instituto C

O Dia Mundial de Conscientização do Autismo é uma oportunidade não apenas para reconhecer as habilidades e contribuições das pessoas no espectro autista, mas também para renovar nosso compromisso com a inclusão, o apoio e a compreensão. O Instituto C é um exemplo inspirador de uma organização que não apenas reconhece a importância dessa causa, mas também trabalha incansavelmente para fazer a diferença na vida das famílias e das crianças autistas em suas comunidades.

A sua contribuição pode fazer toda a diferença na vida dessas pessoas. Ao doar para o Instituto C, você está possibilitando que mais famílias tenham acesso a serviços essenciais. Sua doação ajuda a construir um ambiente mais acolhedor e inclusivo para aqueles que tanto precisam.

Juntos, podemos promover uma sociedade mais solidária e empática, onde todas as pessoas, independentemente de suas condições, tenham a oportunidade de alcançar seu pleno potencial. Faça parte dessa causa e faça a diferença na vida de quem precisa. Doe para o Instituto C e ajude a transformar vidas!