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Uma noite incrível de reencontro e muita celebração!

DJ Gui Pimentel no Evento anual do Instituto COntem, dia 17 de novembro, realizamos o nosso 8º Evento Beneficente do Instituto C, no Espaço Priceless localizado no Rooftop do Shopping Light. Após um hiato de 2 anos sem poder realizar eventos presenciais por conta da pandemia, a noite de ontem foi marcada por reencontros e celebração das inúmeras conquistas do Instituto C.

Um evento para celebrar as conquistas de 2022

Somente no último mês fomos eleitos pela 6ª vez uma das 100 Melhores ONGs do Brasil e estamos entre as três finalistas na categoria de Melhor ONG do Estado de São Paulo, além disso recebemos da Secretaria Municipal dos Direitos Humanos e Cidadania o Selo de Direitos Humanos e Diversidade e o Selo de Igualdade Racial, reconhecimentos importantes que atesta o nosso compromisso com a promoção dos direitos humanos, diversidade e igualdade racial.

Em um ambiente muito agradável, ao sabor da culinária do recém premiado chef do ano pela Comer & Beber Onildo Rocha, nossos mais de 200 convidados desfrutaram de uma vista privilegiada do Centro Histórico de São Paulo e participaram de sorteios e leilões de itens exclusivos como joias, obras de arte, camiseta da Seleção Brasileira autografada, entre outros itens doados ao Instituto C.

Nada disso seria possível sem o apoio de muitas pessoas comprometidas com a nossa missão de ajudar famílias na superação de suas vulnerabilidades e por isso queremos agradecer com muito carinho os nossos patrocinadores Vidigal Brokers, Amaral Lewandowski Advogados, La Pastina e World Wine que com seus vinhos e espumante deixaram a noite ainda mais agradável; ao Espaço Priceless que nos atendeu com muito carinho e competência; ao DJ Gui Pimentel que comandou o som da nossa noite; a Raquel Correia Joias, Emar Batalha, Mixed, Porcelanas Schmidt, Terral, Esporte Club Corinthians e o nosso conselheiro José Luis Lima que nos doaram os itens para os sorteios e leilões; a toda nossa equipe, voluntários e conselheiros que são fundamentais para a existência do Instituto C e finalmente queremos agradecer as mais de 3.500 famílias que já atendemos, tudo isso é por elas.

Até o nosso próximo encontro.

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Novo site promove mais interação com internautas. Conheça!

O site do Instituto C que você vê por aqui já existe há cerca de sete anos – e agora passou por uma reformulação completa, promovendo mais interação entre nossos leitores e ainda mais informações sobre os serviços. Claudio Pucci, coordenador de comunicação do IC, afirma que as principais mudanças envolveram a questão de atualização tecnológica e a praticidade em administrar o conteúdo de uma WebPage. “Nosso novo site é mais adaptável a diferentes dispositivos como laptop, celular e tablet”, inicia a conversa.

Hoje, plataformas como WordPress, a opção escolhida para construir o novo site, permitem que qualquer pessoa autorizada faça alterações no conteúdo e crie rapidamente páginas novas, dando mais liberdade para a produção de conteúdo. Com isso em mente, o planejamento desse modelo começou em abril deste ano. “A ideia principal é que o novo site fosse mais fácil de navegar para o usuário. Também queríamos que os conteúdos fossem mais fáceis de serem  encontrados, sejam campanhas, notícias e atualizações – pensando sempre em mostrar como é, de fato, o Instituto, nossa gestão e organização de uma maneira bem transparente, rápida e fácil”, afirma Diego Schultz, Diretor  Administrativo.

“Pensamos nas funcionalidades e facilidades que o site poderia ter a quem navegasse por ele. Então, fizemos bastante mudanças”, conta Claudio.

 

Uma delas é a Home Page, ou seja, a página principal do Instituto C – que agora está mais completa e com mais informações relevantes sobre a instituição. “E querendo mostrar quem faz o IC,  a nova plataforma possui uma página com toda a nossa equipe que tem ainda permite envio de e-mails diretamente ao profissional, facilitando a comunicação de pessoas de fora da organização”, acrescenta. 

Além disso, relatórios e documentos oficiais do Instituto C poderão ser encontrados e baixados mais facilmente, prezando sempre pela transparência, e a página de doações é subdividida por tipos possíveis de serem feitos. 

E fazer parte do IC ficou mais fácil com o novo site, porque é possível não só se voluntariar online para a Instituição, como também cadastrar seu currículo em um banco de talentos para futuras vagas. Uma novidade bem importante também é a versão em inglês do site, pensando na captação de recursos internacionais. “Não é que a gente tem apenas uma página, mas todo o site em si foi vertido para o inglês”, diz Diego.

Todas essas mudanças reforçam o objetivo do Instituto C, que é realmente facilitar o contato de uma pessoa externa à organização em si, com todos os dispositivos do Instituto, seja informação, contato ou qualquer outra necessidade. “Também haverá todo um planejamento em torno de SEO e buscas pelo Google, para que o Instituto C, e sua missão, estejam mais visíveis nesse mundo online”, afirma Claudio – que reforça também o compromisso de tornar a organização ainda mais conhecida, facilitando contatos, doações e até parcerias.

“Queremos que o usuário se engaje e interaja com o Instituto C – por meio do site, das redes sociais, do voluntariado, pela doação. Enfim, do jeito que ele puder”, finaliza Diego.

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Você sabe como funcionam os bastidores de uma ONG?

Você com certeza já teve contato com uma ONG, isto é, uma Organização Não Governamental. Conhecidas também como empresas do terceiro setor, são atividades beneficentes desenvolvidas em favor da sociedade e sem objetivo de lucro. O conceito foi criado nos Estados Unidos e define como primeiro setor aquele que é constituído pelo Estado e o segundo pelos entes privados que buscam fins lucrativos.

Apesar desta divisão, segundo e terceiro setor possuem uma estrutura muito semelhante para o bom funcionamento. “Em termos de estruturação, não existe muita diferença entre uma ONG e uma empresa. O diferencial é o que a gente vende, que no nosso caso é o impacto social”, afirma Vera Oliveira, Fundadora e Diretora Executiva do Instituto C.

Flávia Almeida, Analista Administrativa Financeira do IC, completa nove anos de trabalho no terceiro setor e lembra-se da diferença que sentiu ao ingressar no time do Instituto e deixar uma metalúrgica. “Eu tenho o meu salário e ele é muito importante, mas não é ele que motiva a gente levantar todos os dias da cama”, conta. E, assim como qualquer empresa, uma ONG também tem seu setor de Recursos Humanos, Administrativo, Financeiro, Comunicação e outros. “Aqui, o que entra para a gente não é proveniente da venda de uma mercadoria, mas sim de doação”, analisa.

Além dessa estrutura semelhante ao segundo setor, também existem as contas a pagar – como salários, fornecedores e aluguel. “Esse é o grande desafio das ONGs, a migração para um apoio institucional, de forma geral, para que a própria organização tenha maturidade em saber como investir o dinheiro”, afirma Vera, relembrando que os quase 30 funcionários do Instituto C possuem carteira assinada e recebem os benefícios garantidos por lei. “É um trabalho mesmo”, brinca. Inclusive, dados do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), em 2019, mostram que as organizações do ramo empregam, formalmente, 3 milhões de pessoas.

Em contrapartida, um grande diferencial das empresas do terceiro setor está na transparência e gestão na auditoria financeira. “A gente precisa zelar pela acuracidade do que a gente faz para ter o retorno necessário que garanta a continuidade de nosso trabalho”, afirma Vera. “As burocracias existem e muitas vezes são até maiores”, afirma Diego Schultz, Diretor Administrativo.

Diego também comenta que as pessoas que decidem trabalhar no terceiro setor têm uma ambição maior que a financeira. “Todos recebem salários dignos, é claro, mas o foco principal faz parte de um entendimento coletivo – e todos têm o mesmo objetivo. Além disso, outro grande diferencial é que em uma ONG você vê a mudança acontecendo, bem na sua frente, e isso traz uma energia maior para o trabalho. A mudança de vida através do impacto social, ou seja, o nosso produto de venda, é visível”, diz.

Sendo assim, o produto que uma ONG tem para entregar, pode ser relacionado ao meio ambiente, segurança, alimentação ou outros. “O Instituto C entrega impacto social, não um serviço como no segundo setor, e esse produto é revertido para a sociedade. Todos saem ganhando”, finaliza Vera.

Áreas de atendimentoInstitucional

Mães sim, mas antes de tudo: mulheres

A potência feminina tem protagonismo no Instituto C. Entre mães, avós, irmãs, tias e até mesmo colaboradoras e profissionais que trabalham nos atendimentos, as mulheres ocupam grande parte do espaço. Dados de 2021 mostram que 40% das famílias atendidas são compostas apenas por mães. No PAF (Plano de Ação Familiar), 61% são chefiadas por mulheres.

“Aqui, esse protagonismo da mulher fica ainda mais evidente. Muitas vezes, quando a criança recebe um diagnóstico, são as mães que tomam à frente da situação”, conta Katia Moretti, coordenadora do projeto, que é realizado desde 2012.

No Projeto Cidadania em Rede não é diferente. “São elas que cuidam, que falam e que vêm nos atendimentos. São elas que batalham pelos direitos de seus filhos, mesmo quando têm um companheiro dentro de casa”, diz Talita Lima, líder do projeto.

Para Nayara Oliveira, psicóloga do PAF, esse cenário faz parte de uma estrutura social e política produzida com base na divisão sexista de tarefas, também de raça e classe. “Isso reverbera na possibilidade de negligência de si porque a potência dessas mulheres é ensinada tendo o amor como doação aos seus filhos e aos outros. Força elas têm, mas falta apoio para dar conta de tudo”, relata.

Mães no Instituto C: Protagonismo e Empoderamento

O Instituto vai na contramão desse histórico social e reforça o empoderamento feminino, o autocuidado e a autoconfiança dessas mães que, sobretudo, são mulheres.

“Faz parte do nosso trabalho ser uma rede de apoio para que elas consigam exercitar não só a maternidade, como também a sua potência enquanto mulher em várias outras instâncias”, explica Nayara.

 

Isso é muito por conta de um recorte predominante nos atendimentos: a família itinerante. “Atendemos muitas mulheres que vieram de outros estados para São Paulo em busca de trabalho e aqui acabam ficando sozinhas. Percebemos pela fala delas que elas se esquecem delas mesmas como pessoas por se doarem demais”, diz Talita.

Katia também lembra uma situação muito comum dentro do PAF: “As mulheres que passam por aqui costumam estar frequentemente em hospitais e lá elas são tratadas como ‘mãe’ e ‘mãezinha’, elas não têm nome. Aqui a gente faz questão de chamá-las pelos nomes”.

O Dia das Mães, então, não é uma data celebrada pelo Instituto C – assim como outras datas comemorativas, como Dia das Crianças e Dia dos Pais, por entenderem que cada família tem uma composição. Assim, mais do que lembrá-las de que são mães, a tarefa é exaltá-las como mulheres.

“As crianças e adolescentes são de responsabilidade do estado, da sociedade civil, e também da família como um todo, não só dessas mulheres que já dão conta de muito – e ainda precisam dar conta de si!”, finaliza Nayara.