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Desmistificando dúvidas sobre alimentação

Você sabe a diferença entre os açúcares disponíveis no mercado? Conhece as principais gorduras para cozinhar alimentos e quais são as mais saudáveis? Saiba mais sobre esse encontro a respeito da nutrição e alimentação saudável com poucos recursos que acontece bimestralmente no Instituto C.

As famílias atendidas nos projetos do Instituto C participaram de encontros no mês de abril, com rodas de conversa sobre alimentação saudável que abordaram o tema “Desmistificando dúvidas sobre alimentação”. Essa ação tem o apoio do FUMCAD (Fundo Municipal da Criança e do Adolescente), CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente), Secretaria Municipal dos Direitos Humanos e Cidadania, Cozinha de Verdade, Brazil Foundation e Katia Francesconi Fund.

Os participantes retomaram alguns pontos que já haviam sido tratados nos encontros de nutrição do ano passado, além de novas informações que elucidam principalmente sobre a diferença entre certos alimentos que comumente são consumidos, tais como: a diferença entre light e diet; os tipos de açúcar que são vendidos e suas principais características; diferença entre suco, néctar e refresco; melhores e piores gorduras para cozinhar; diferença entre manteiga e margarina.

CLIQUE AQUI para acessar o material preparado para especialmente para o encontro. Leia, e compartilhe com os seus familiares essas importantes dicas de nutrição!

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A história da Analiude e sua família

Irapuã e Analiude vieram para o Instituto C por conta do filho Vitor Gabriel, diagnosticado com neurofibromatose, um distúrbio genético que causa tumores no sistema nervoso. A condição de Vitor foi descoberta em Recife, cidade natal da família, e devido a complicações na coluna aos três anos de idade, era imprescindível que ele realizasse uma cirurgia. Em Recife, porém, não havia hospitais especializados na área, o que obrigou a família a realizar o procedimento em outro Estado. Irapuã e Analiude conseguiram o encaminhamento para a Santa Casa de São Paulo depois de um longo tempo de espera.

Em julho de 2008, Vitor, então com três anos, e os pais chegaram a São Paulo. O menino ficou internado por um mês, entre cirurgia e recuperação. Foi um período difícil. Apenas uma pessoa podia ficar com ele, de modo que pai e mãe se revezavam. Como eles não tinham condições de alugar moradia próxima ao hospital, quem não acompanhasse o garotinho era obrigado a perambular pelos quarteirões, ao relento. A situação só melhorou um pouco quando o governo liberou a ajuda de custo garantida aos que precisam se transferir para outro Estado para tratar problemas de saúde.

Após a cirurgia, Vitor ficou engessado da cintura para cima, envolvendo inclusive a cabeça, por oito meses. Como as idas ao ambulatório eram mensais, a família resolveu fixar moradia em São Paulo. Vitor tomava leite por sonda e seu tratamento necessitava de vários medicamentos, além de acompanhamento psicológico. O quadro se agravou também devido a um AVC que acometeu Analiude nesse período, o que a impossibilitava de cuidar do filho, e Irapuã trabalhava o dia todo para sustentar a família.

Aos 13 anos, Vitor precisou fazer outra operação bastante delicada, para ajustar a coluna ao seu crescimento. Foi nessa época, em 27 de abril de 2018, que a família foi encaminhada ao Instituto C por uma assistente social do setor de Pediatria da Santa Casa. O casal foi informado de que, aqui, receberia apoio em suas necessidades, com profissionais para ajudá-los nas questões escolares do filho, com os remédios, documentações e atendimento em áreas complementares, como psicologia, nutrição, renda e serviço social.

“Por mais conhecimento que tivéssemos sobre nossa situação e sobre a doença de nosso filho, se não fosse o Instituto C, hoje estaríamos com muitas necessidades”, constata Irapuã. “Os psicólogos nos ajudam a enfrentar melhor os problemas. Aprendi com o pessoal da Renda a administrar corretamente nossas finanças, além de receber apoio para escrever meu currículo e para o encaminhamento a capacitações. As nutricionistas sempre nos alertam sobre a boa alimentação. Incentivados por elas, fizemos uma hortinha em nosso quintal. Já as técnicas da Educação estão nos dando apoio em relação à matrícula do Vitor na escola. Até então, os médicos não tinham liberado nosso filho para estudar fora. Apesar do pouco tempo que disponho e das limitações físicas de minha mulher, conseguimos alfabetizá-lo razoavelmente em casa também graças aos atendimentos que recebemos aqui”, continua o pai.

A área do Serviço Social do IC também orientou a família a buscar seus direitos à moradia. “Agora já vislumbro sair do aluguel. Com emprego e com os documentos encaminhados para o programa governamental Minha Casa Minha Vida, esse sonho em breve vai virar realidade”, alegra-se o pai de Victor. Irapuã conta ainda mensalmente com o fornecimento de remédios para seu filho não disponíveis nos Postos de Saúde, bem como fraldas e cesta básica. “Ana e eu só temos a agradecer ao Instituto C. Eles passaram a ser nossa família. É uma alegria estar aqui nos dias de atendimento, principalmente pela acolhida calorosa por parte de todos os profissionais, sempre dispostos a nos ouvir e nos dar uma palavra de incentivo e de carinho”.

No mês de abril, arrecadamos R$ 33.390,00 com madrinhas e padrinhos que acreditam no nosso trabalho. Com esse valor, conseguimos dar conta dos itens emergenciais básicos que entregamos às famílias atendidas, como alimentos, fraldas, fórmulas nutricionais infantis e remédios que o SUS não fornece. Tendo em vista o crescimento dos nossos atendimentos, a nossa meta é atingir um volume mensal de R$ 40.000,00 reais em doações até o final de agosto. Ajude agora e faça parte do nosso trabalho: CLIQUE AQUI

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Famílias do Educação em Rede encerram seu ciclo

Entre os meses de abril e maio de 2019, algumas famílias encerraram seu ciclo de atendimentos no Projeto Educação em Rede, que tem o apoio do Instituto Credit Suisse Hedging-Griffo. Ao longo desse processo, crianças, adolescentes e suas famílias foram atendidos nas áreas da Cidadania, Geração de Renda e Psicologia, recebendo acolhimento e orientação de toda a equipe multidisciplinar.

O encerramento foi um momento importante para que as famílias avaliassem o processo de atendimentos e refletissem sobre suas trajetórias dentro do Instituto C; os responsáveis fizeram considerações sobre a importância da participação no processo de escolarização de seus dependentes e observaram a necessidade de uma boa interlocução com as escolas. O Educação em Rede atende famílias de crianças em risco social que apresentam desafios de aprendizagem para auxiliar o aluno e sua família na melhora do desempenho escolar, dinâmica familiar e questões socioassistenciais. Além dos atendimentos, as famílias participam de rodas de conversa que aproximam os responsáveis das famílias do processo de aprendizagem de seus filhos.

A finalização do ciclo foi registrada por meio da produção de um azulejo (pintado pelas mãos de todos os membros do núcleo familiar) que, de forma simbólica, marca o percurso realizado pela família no projeto.

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“Conflitos familiares” foi tema das rodas do PAF

No mês de maio, as famílias atendidas no PAF – Plano de Ação Familiar participaram de rodas de conversa com o tema “conflitos dentro de casa”. A partir da exibição do filme “Era uma Vez uma Família”, que retrata de forma lúdica situações das relações interpessoais no dia a dia, os presentes puderam construir reflexões sobre a convivência entre pais e filhos.

 

Com o início da roda de conversa, e com a mediação de um técnico da área da psicologia, as situações passadas em vídeo foram pouco a pouco sendo esclarecidas à luz do que as próprias famílias traziam das relações que possuem dentro de seus núcleos familiares. Com as ocorrências do filme e as vivências dos participantes da roda, adicionadas às considerações trazidas pelos técnicos do Instituto C, os presentes observaram que o diálogo e a conversa, ao invés de atitudes agressivas e gritos, auxiliam um ambiente mais positivo, além de contribuírem para o desenvolvimento das crianças, que vivem um tempo e emoções diferentes. E hoje em dia, em espaços pequenos e com a tecnologia, elas precisam lidar com situações que antigamente não aconteciam.

 

O fenômeno da naturalização foi abordado, na medida em que hábitos de violência dentro de casa são replicados de geração em geração e são tratados com naturalidade muitas vezes não somente pelos que produzem a violência, como também pelas pessoas que são vítimas dela. Alguns presentes disseram que pelo estresse do dia a dia acabam descontando no relacionamento com os filhos. E os filhos, por conta do pouco tempo que ficam com os pais, acabam se comportando mal para chamar a atenção. Então a ausência dos pais dentro de casa, reflexo do modo de vida hoje, entrou como um dos principais pontos da reflexão sobre os conflitos familiares e como podemos fazer para transformá-los em boas atitudes.

 

Por fim, a importância e a função da família, seu objetivo quando uma pessoa nasce nesse núcleo, foram questões que concluíram as conversas da roda. Como podemos nos analisar nas vivências e convivências diárias? Como mudamos as nossas atitudes, e fazemos aquilo que gostaríamos de produzir para que nossos filhos e as crianças em geral, no seu tempo de desenvolvimento, possam reproduzir no futuro? Os presentes entenderam que a família norteia os principiais elementos do desenvolvimento das crianças, que são o futuro da nossa sociedade.

 

Clique aqui para assistir ao vídeo reproduzido para as famílias nessa roda.

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A história da Sabrina

BOLETIM DE APADRINHAMENTO – MARÇO 2019 – A HISTÓRIA DA SABRINA

 

Foi num prédio de ocupação irregular no centro de São Paulo que Sabrina e sua mãe encontraram um espaço para morar em 2013. Logo, Sabrina, na época com 19 anos, conheceu Wesley, se apaixonou e engravidou dele. “Tenho pânico de hospital, por isso não quis fazer o pré-natal. Tudo corria bem até que um mês antes da data prevista para Isabele nascer, eu tive pneumonia”, conta ela. O parto teve que ser antecipado, Isabele nasceu prematura, e por essa razão mãe e filha ficaram um mês internadas na Santa Casa de São Paulo.

 

Quando a pequena Isabele completou um ano de idade, Sabrina deu à luz novamente a outra garotinha. Assim como na primeira gestação, nesta também não houve acompanhamento pré-natal e assim que Alana, a nova integrante da família nasceu, foi descoberto uma incompatibilidade do sistema ABO de Alana (quando o sangue da mãe é diferente do sangue do pai e do bebê). Por esse motivo, Alana teve algumas complicações e precisou ficar internada após seu nascimento.

 

Wesley tentava sustentar a família vendendo água na rua, mas as despesas passavam muito de seu faturamento. Foi durante uma internação da recém-nascida Alana que Sabrina tomou conhecimento do Instituto C. “Eu pedi à assistente social da Santa Casa se haveria um jeito de ganhar pelo menos as fraldas para minhas filhas. Ela, então, indicou o Instituto C. Fui tão bem acolhida por eles! Além das fraldas, passamos a receber o leite anti refluxo caríssimo que Alana precisava na época, remédios e recebemos principalmente atendimentos em várias áreas como a psicologia. Nossa vida melhorou muito desde que chegamos aqui”. A família foi encaminhada ao PAF – Plano de Ação Familiar, projeto do Instituto C que acolhe famílias em situação de vulnerabilidade social e que tenham crianças com doenças graves ou crônicas.

 

Em 4 de março de 2018, nasceu a terceira filha do casal, Agatha. Apesar da necessidade de exsanguíneotransfusão, devido à incompatibilidade sanguínea mãe/filha, a recém-nascida nasceu bem. O auxílio das nutricionistas no Instituto C possibilitou acertar na alimentação das crianças e as consultas com as psicólogas ajudaram Sabrina a lidar melhor com as filhas e com a difícil situação financeira na qual a família se encontrava. Já o atendimento de educação está sendo fundamental para que os pais consigam obter a documentação necessária para matricular Isabele, Alana e Ágatha na escola.

 

Hoje, Wesley ainda trabalha como ambulante, apesar de não desistir de entregar seu currículo, elaborado com o auxílio da área da renda, e de procurar capacitações profissionais. As três meninas estão saudáveis, apenas Alana passa por exames fonoaudiólogos devido a um problema de fala. “Eu sei que o Instituto C dá aos assistidos um tempo para alcançar as metas. Já estamos quase lá. A cesta básica que recebemos é essencial para nossa subsistência, sem falar no leite da Agatha, pois infelizmente nunca consegui amamentar no peito minhas filhas. Se não fosse o IC, não teríamos condição de alimentá-las com um bom leite”, diz Sabrina, enquanto nos mostra o folheto de um curso de costura recebido durante a reunião daquele dia. “Foram as meninas daqui que me deram isso. Elas sabem que meu marido e eu não somos acomodados, estamos sempre a procura de oportunidades. Se Deus quiser desta vez vai dar certo”, conclui a jovem mãe animada.

 

O Instituto C trabalha com famílias à margem da sociedade, que possuem crianças com doenças graves ou crônicas, endereçando suas necessidades, orientando-as para que conheçam seus direitos, acessem a rede socioassistencial disponível e consigam assim retomar a sua autonomia e dignidade.

 

Conheça mais sobre o PAF – Plano de Ação Familiar, projeto que assiste mães como a Sabrina, clicando AQUI.

 

CLIQUE AQUI para ver o balanço do mês de março.

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Projeto Educação em Rede promove rodas sobre Bullying

O Educação em Rede, que tem o apoio do Instituto Credit Suisse Hedging-Griffo, promove mensalmente rodas de conversa com as famílias vinculadas ao projeto. No mês de março, o tema debatido foi o bullying.

 

Será que, ao assistirmos passivamente ao bullying praticado entre os alunos, nos tornamos cúmplices da violência que se difunde entre os muros da escola? Será que há algo a ser feito? De que forma podemos ajudar a construir relações que prezem pela cooperação e pela solidariedade, afastando assim o medo e a intolerância? O assunto circula há décadas entre todos aqueles que participam – direta ou indiretamente – da educação formal e revela a necessidade de um envolvimento de toda a comunidade escolar na construção de práticas educativas que observem uma formação integral.

 

Primeiramente, o que foi enfatizado para os presentes foi a definição do bullying, que se trata, de um modo geral, de atitudes agressivas, repetidas e intencionais e que ocorrem sem uma motivação evidente, podendo ser praticado de uma pessoa para outra ou de um grupo para outro.

 

As famílias que estiveram conosco, unidas pelo propósito de ampliar a compreensão acerca da temática apresentada, tiveram oportunidade de expor suas considerações e falar sobre suas experiências pessoais, pois no universo do bullying existe ainda muita dúvida sobre a diferença entre essas ações e as brincadeiras, sobre como avaliar a reação de uma vítima de bullying e sobre as consequências sociais e psíquicas acarretadas.

 

Outro assunto abordado e muito atual foi a questão do cyberbullying, que por utilizar dos novos meios de comunicação, provocam novas formas de prática dessa violência. Casos de sucesso na resolução de processos de bullying foram apresentados, como o da escola Regente Feijó, de Lontras (SC), cujo vídeo demonstra a importância do diálogo dentro da escola, lugar onde frequentemente ocorrem circunstâncias desse tipo.

 

Clique aqui para acessar o material apresentado às famílias e para ter acesso ao vídeo da escola Regente Feijó, com o projeto “caixinha anti-bullying”.

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A história do Eraldo

BOLETIM DE APADRINHAMENTO – FEVEREIRO 2019 – A HISTÓRIA DO ERALDO

“Aqui eu aprendi a como cuidar da minha filha, a estar mais presente na saúde e na vida dela”.

Quando chegou ao Instituto C em 2016, Eraldo e sua família estavam completamente perdidos com o diagnóstico que a filha do meio havia recebido, diabetes tipo 1 no auge de sua pré-adolescência.

A doença da Vitória exigiu de toda a família uma mudança de comportamentos e hábitos que não foram fáceis. Ao longo desses anos, o trabalho na área de atendimentos da nutrição dentro do PAF – Plano de Ação Familiar, foi de ensinar pai e filha o princípio da alimentação adequada para um diabético. Foram orientações básicas de como se alimentar, até as mais complexas, relacionadas às reações da doença no corpo. Assim, os atendimentos da área da psicologia integraram essa dimensão nutricional, apoiando ainda mais a questão com a mudança dos hábitos alimentares.

Muitas vezes, materiais que o Eraldo recebia para a medição diária da glicose da Vitória estavam em falta no posto de saúde. Nessa época, o Instituto C realizava a compra do material para que eles não deixassem de controlar a diabetes. A compra de medicamentos que estão em falta da rede pública ainda se mostra como uma ação de extrema importância desenvolvida pelo Instituto C. Com supervisão da coordenação e do serviço social do projeto, as famílias são orientadas sobre quais são seus direitos e onde batalhar por eles, mas paralelo a esse ensinamento, é possível contribuir com a compra de medicamentos e insumos; essa ação se caracteriza como uma intervenção emergencial.

Ao encerrar seu ciclo de atendimentos no projeto, Eraldo aprendeu melhor como organizar seu dinheiro, até mesmo para a compra de medicamentos e os materiais do glicosímetro para Vitória.

No ano de 2016, Matheus, o filho mais novo da família, estava frequentando a EMEI, porém apresentava muitos problemas com relação ao seu comportamento escolar. Na época, a área de educação do PAF foi até a escola, conversou com as professoras e desenvolveu com elas novas estratégias para lidar com Matheus, que também estava convivendo com o diagnóstico de sua irmã Vitória e as mudanças de hábitos dentro de casa. Matheus está agora no 3º ano, no final do processo de alfabetização, e conseguindo conviver bem com colegas e professores em uma nova escola.

No seu último de atendimento, Eraldo nos disse: “O que aprendi aqui, além das informações sobre a diabetes da Vitória, é que eu sou responsável por muitas coisas. A responsabilidade da minha filha querer se cuidar é minha, é importante obedecer aos horários dos atendimentos que frequentamos e também ter em dia meus documentos. Obrigado por tudo o que fizeram por mim, e em breve voltarei para dar notícias das crianças”.

Eraldo, nós agradecemos a você por ter deixado uma trajetória de conquistas aqui no Instituto C!

CLIQUE AQUI para ver o balanço do mês de fevereiro.

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Instituto C participa do House of Genius São Paulo

O House of Genius é um encontro mensal de colaboração entre pessoas que não se conhecem e atuam em diferentes áreas, nele é apresentado um desafio real de um empreendedor e o grupo ajuda a solucioná-lo a partir de suas próprias experiências. Todos se apresentam apenas pelo nome e somente ao final do encontro revelam sua trajetória profissional.

 

No mês de fevereiro, o Instituto C foi convidado e nossos representantes Paloma e Diego lançaram o desafio de engajar pessoas a se tornarem doadores automáticos da Nota Fiscal Paulista. Foi um momento muito rico de troca e ampliação da nossa rede. Saímos de lá com muitas ideias e com alguns “genius” já engajados a tornarem-se doadores do Instituto C também.

 

Ao se tornar um doador automático da Nota Fiscal Paulista do Instituto C, você está contribuindo para a manutenção e a ampliação dos nossos projetos, além de poder exercer a sua solidariedade de forma rápida, fácil e sem investir recursos financeiros.

 

Você ainda não é um doador? Clique aqui e venha fazer parte dessa corrente do bem!

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Palestra: O ECA no dia a dia

No dia 11 de março, recebemos o advogado e especialista no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) Ricardo Augusto Yamasaki. O evento, realizado na sede do Instituto C, contou com a presença de profissionais do terceiro setor, interessados no tema e a nossa equipe e voluntários.

 

A palestra foi iniciada com a apresentação do Ricardo, que atua na área de direitos humanos e proteção à infância e à adolescência e cuja trajetória inclui trabalhos desenvolvidos para o Governo do Estado e assessoria jurídica, projetos junto a ONGs e órgãos da segurança pública, com palestras que apresentam e ilustram o tema dos direitos humanos visando a capacitação e a desconstrução de preconceitos.

 

Inicialmente, a questão levantada pelo palestrante foi como tratar dos direitos humanos sob várias perspectivas. Ele apresentou sua metodologia, que abrange a aplicação de tais direitos no dia a dia: aprendemos que direitos humanos são diferentes dos seres humanos, porque os primeiros não são moldados e devem ser aplicados a todos da mesma forma. Já os seres humanos são diferentes uns dos outros e por essa razão pensam diferente, inclusive a respeito dos direitos humanos. “Hoje em dia, o acesso à informação é gigante, porém raso. No universo dos direitos humanos, é preciso atentar às informações qualificadas, pois geram conhecimento. O conhecimento também é uma forma de inclusão social”, discorreu Ricardo na palestra.

 

No campo do Estatuto da Criança e do Adolescente, muitos pontos foram clarificados, de modo que os presentes puderam tirar dúvidas e se capacitar ainda mais, objetivando aplicar esses conhecimentos na prática dos atendimentos. Segundo Ricardo, o ECA possui um guarda-chuva de atuação, que seria um princípio da proteção integral, ou seja, abaixo dele existem outros princípios, como o da prioridade absoluta (preferências de atendimento, quando a prioridade da criança é irrevogável). No orçamento público, inclusive, as políticas devem priorizar as crianças e os adolescentes. O segundo princípio é o do melhor interesse, ou seja, o melhor interesse é sempre o da criança e do adolescente, desde que a escolha seja boa (também aplicado nos casos de divórcio com guarda). O terceiro é o princípio da condição peculiar da pessoa em desenvolvimento, quer dizer, devemos saber como nos portamos perante seres humanos ainda em formação física e psicológica. O quarto se refere às crianças e adolescentes como sujeitos de direitos, sejam eles individuais, coletivos ou difusos (quando muitas pessoas forem atingidas, por exemplo, no caso de propagandas que ferem algum princípio do ECA).

 

A ideia de Rede foi explorada na palestra quando se trata de proteção à infância e à adolescência. Sua importância foi frisada na medida em que existem redes disponíveis para acesso dentro de um atendimento, sendo uma rede sócio espontânea, composta por pessoas que espontaneamente se colocam para ajudar em determinados casos, como um tio, uma madrinha, um amigo, etc. Uma rede sociocomunitária, que muitas vezes não é espontânea, mas tem relação com algum equipamento da comunidade dessa criança ou desse adolescente, como um clube, uma igreja, etc. Uma rede de serviços públicos, como defensoria, hospitais, conselho tutelar, CREAS, CRAS, etc. Uma rede de serviços privados, composta por organismos privados parceiros que podem auxiliar de alguma forma. Uma rede do terceiro setor, composta por fundações ou associações. E, por fim, uma rede de grupos de estudo, que concentra pessoas com diferentes formações e de diferentes áreas e que contribui com discussões sobre os diferentes assuntos relacionados com o tema da criança e do adolescente, culminando em projetos e ações da sociedade civil.

 

Para o Ricardo, conhecer todos os princípios abordados é importante para difundir e justificar os direitos humanos e principalmente os da criança e do adolescente.

 

Agradecemos imensamente a presença do Ricardo e de todos que contribuíram para que esse evento fosse um sucesso.

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Doação Imposto de Renda 2019

Transforme o seu Imposto de Renda em solidariedade! Indivíduos podem doar parte do imposto de renda com 100% de abatimento.

 

O Instituto C – Criança, Cuidado, Cidadão, é organização social sem fins lucrativos, fundada em 2011, com a missão de auxiliar famílias de crianças e adolescentes em risco social a alcançarem o pleno exercício de sua autonomia e cidadania. Com apenas 7 anos de atuação na cidade de São Paulo, o Instituto C já transformou a vida de 621 famílias, beneficiando 2.732 pessoas. Em 2017 e 2018, foi eleito uma das 100 melhores ONGs do Brasil, pela Revista Época e Instituto Doar.

 

Você pode apoiar esse importante trabalho sem nenhum custo, utilizando o incentivo fiscal do IRPF para dar um destino solidário ao seu imposto. O direcionamento do valor do imposto pode ser de até 3% e não gera nenhum custo adicional ao declarante. Este direcionamento pode ser feito, inclusive, para contribuintes com restituição a receber.

 

Entre em contato conosco para ver como é fácil! Daremos a você toda a assessoria: paloma.costa@institutoc.org.br