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Uso dos recursos da NOTA FISCAL PAULISTA em 2019

A Nota Fiscal Paulista agora também é um programa de transformação social, porque todos consumidores do Estado de São Paulo podem doar os créditos da nota paulista para as ONG’s de forma automática!

Ano passado atingimos 88.698  notas doadas  que reverteram  R$ 491.000 para o Instituto C.  Com este valor foi possível cobrir custos institucionais como aluguel, condomínio, fornecedores ,custos de equipe backoffice (como financeiro, captação e comunicação) além dos remédios que o SUS não fornece que são doados para as famílias mensalmente. Agradecemos a todos que colaboraram se inscrevendo no programa da nota paulista, ajudando a equipe e os projetos do Instituto C!

Participar do programa é muito simples, após o pequeno cadastro do site da nota fiscal paulista é só informar seu CPF no momento da compra. Dessa forma, parte do imposto ICMS do produto é revertido para a instituição escolhida de modo automático. As ONG’s recebem 200 vezes mais créditos em comparação com o consumidor. Para você ter uma ideia, cada doador da Nota Fiscal Paulista está gerando em média R$300,00 por mês para o Instituto C! E o melhor é que os doadores automáticos concorrem a sorteios mensais de 1 milhão de reais da NFP!

Você que já é doador não esqueça de renovar anualmente seu cadastro e continue pedindo o CPF na nota sempre que realizar uma compra. Para mais informações de como doar, acesse o destaque “DOE AGORA” fixado em nosso feed do Instagram ou acesse nosso site!

Para ver os relatórios da auditoria externa acesse: https://institutoc.org.br/relatorios/

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Você conhece o Janeiro Branco?

Em meio a tantos períodos comemorativos, uma campanha com temática interessante se destacou no início de 2020: o Janeiro Branco. A campanha tem como finalidade convidar as pessoas a discutirem sobre a essência de seus objetivos, a autoestima de cada pessoa e o quanto, de fato, estamos alertas aos sinais que o corpo e a mente apresentam.

A Campanha Janeiro Branco foi criada por psicólogos brasileiros, surgindo em Minas Gerais com o intuito de gerar novas possibilidades para tratamentos nos aspectos emocionais e mentais na nossa vida.

Com foco nesta questão, a equipe do PAF – Plano de Ação Familiar está se reunindo ao longo do mês com as famílias envolvidas no projeto para conversarem mais afundo a importância da saúde mental e da qualidade de vida. Desta forma, pais e filhos se unem na biblioteca do Instituto C para assistirem a um vídeo e uma explanação das profissionais do projeto, que busca introduzir o tema da psicoeducação, e combater o adoecimento emocional por meio de rodas de conversa, debates e reflexões em conjunto.

Segundo a OMS – Organização Mundial da Saúde,o Brasil está atualmente em 1° no ranking internacional de países com maior número de pessoas que sofrem de transtornos de ansiedade, e o 4° com maior número de vítimas de depressão. A segunda maior causa de afastamento do trabalho é por motivos de saúde mental, apontam estatísticas.

Devido ao preconceito estabelecido ao redor do tratamento de doenças psíquicas, a sociedade está deixando de lado a necessidade de combater estas complicações, piorando o quadro de doenças mentais e emocionais no país. O estilo de vida influencia no desencadeamento de doenças psicológicas, assim como o ambiente em que se vive, com altos índices de violências e instabilidade financeira, por exemplo. Tais doenças podem estar diretamente ligadas também a saúde física e ao relacionamento interpessoal.

Portanto, ao identificarmos uma situação de sofrimento psíquico é essencial comunicar o próximo e sempre procurar ajuda.

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Doações de leite integral garantem estoque de 6 meses

Estamos muito contentes com os resultados das doações de leite feitas em 2019!

Agradecemos a todos pela colaboração. Além da campanha para doação de leite em pó integral realizada pelo Instituto C ao longo do semestre passado, na qual foram arrecadados 879 pacotes de leite em pó integral, foram doados também 4.142 unidades pelo Banco Santander, Instituto Stop Hunger e McKinsey & Company.

Esta quantidade de leite recebida irá garantir 6 meses de distribuição de leite integral para nossas famílias.

Desde 2012, os benefícios entregues as famílias são parte integrante do projeto PAF – Plano de ação familiar, aliados aos atendimentos gratuitos oferecidos pela nossa equipe multidisciplinar. Distribuímos mensalmente cestas básicas, fraldas infantis e geriátricas, leites integrais, fórmulas infantis, além dos remédios que o SUS – Sistema Único de Saúde não fornece.

Lembrando que embora a campanha tenha chegado ao fim, as doações são sempre bem-vindas! Para doar, envie um e-mail para paloma.costa@institutoc.org.br , ou um whatsapp para 11 94581-9225 Se preferir, doe em dinheiro diretamente para Banco Itaú – Agência 7800 / Conta corrente 05000-2 – CNPJ: 14644881/0001-98

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A história da Joselma

Joselma Galdino da Costa (43) é natural de Natal, no Rio Grande do Norte. Acompanhando o esforço dos pais para cuidar dos oito filhos, aos 16 anos parou de estudar e resolveu mudar-se para o Rio de Janeiro para trabalhar e ajudar no sustento da família. A tia que a recebeu logo lhe conseguiu um emprego de babá, com direito a moradia.  Após três anos, um primo, que morava em São Paulo, lhe falou sobre um casal, dono de restaurante, que precisava de alguém de confiança para cuidar de suas duas meninas. “O salário era bem melhor, daria para mandar mais dinheiro aos meus pais”, conta Joselma, que decidiu arrumar as malas e, desde então, vive na capital paulista.

 

Morando no emprego, ela pouco saia, mas um dia conheceu Olívio. Foram viver juntos e tiveram dois filhos, Edvan, hoje com 20 anos, e Letícia, agora com 18. A união não deu certo, em pouco tempo Joselma se viu sozinha com as crianças. “A ironia é que eu tinha que pagar uma creche de período integral para os meus filhos enquanto cuidava dos filhos dos outros”, relembra. Depois de seis anos da separação, seu primo lhe apresentou um amigo, 17 anos mais jovem do que ela. “Eu não pensava mais em me relacionar com ninguém, nem tempo eu tinha para isso. Só que Jonas mexeu comigo, nos apaixonamos e resolvemos morar juntos”. O sonho de Jonas era ser pai. Já Joelma tinha filhos adolescentes e estava totalmente envolvida no trabalho, engravidar não fazia parte de seus planos. No entanto, a insistência do companheiro a convenceu. A primeira gravidez, em 2017, foi interrompida de forma natural aos quatro meses. Devido à curetagem, os médicos da Santa Casa de São Paulo a alertaram para não ficar grávida antes de um ano. “Não consegui evitar. Seis meses depois descobri que iria ser mãe novamente”.

 

Apesar de ter ficado um mês de repouso, a gestação correu bem. Nessa época Joselma cuidava de uma criança autista, trabalhou até os sete meses de gravidez, quando um dia sentiu dores na barriga. Após o expediente desse dia seguiu para a Santa Casa onde foi feito um ultrassom. O médico decidiu interná-la, pois o bebê estava em sofrimento. “Foi tudo muito rápido. No dia seguinte, 27 de abril de 2018, Miguel nasceu de cesariana. Fiquei em choque quando o vi, ele era muito pequenininho, pesava 1 quilo e 800 gramas. Meus outros filhos nasceram com mais de 3 quilos”. Tranquilizada pela equipe da pediatria, Joselma entendeu que era devido ao baixo peso que o menino ficaria na UTI. Três dias depois ela teve alta, mas o que viria pela frente transformou definitivamente sua história.

 

Levada à UTI neonatal uma equipe médica a esperava. A pediatra explicou que o bebê nasceu com síndrome de Down. Joselma conta que na hora até sentiu certo alívio, pois supunha ser algo pior.

 

Os primeiros cinco meses de vida de Miguel foram complicados, pois devido aos pulmões malformados e ao problema de comunicação interventricular (quadro em que existe uma espécie de buraco entre os dois lados do coração), foi preciso inúmeras internações, que o obrigavam a ficar entubado o tempo todo. Para agravar, Joselma já não estava mais com Jonas e entrou em depressão profunda, quase não comia, praticamente se arrastava para acompanhar o filho, pois não tinha quem fizesse isso por ela. “Não sei como encontrei forças para cuidar sozinha de nós quatro. Meus filhos maiores ajudavam a comprar alimentos, mas eles ganham muito pouco, e meus parentes do Nordeste, para os quais eu sempre mandei dinheiro, são tão necessitados quanto eu”. Impossibilitada de trabalhar, devido ao tratamento de seu caçula, à base de medicamentos fortíssimos que a deixavam prostrada, Joselma pediu demissão. Sem o salário, não pode mais pagar o aluguel do local em que viviam. Letícia e Edvan, seus filhos mais velhos, foram morar com os namorados e ela e o bebê Miguel, com uma amiga.

 

Diante do cenário de sofrimento de Joselma, os médicos da Santa Casa a encaminharam para o Instituto C. “Foi o melhor presente que já recebi. Assim que contei minha história para a equipe de atendimento fui inserida em seu projeto PAF – Plano de Ação Familiar”. Desde então, ela vem sendo auxiliada na medicação de alto custo de Miguel, que não é fornecida pelo SUS. Além disso, todo mês ela recebe o leite especial da criança, fraldas e uma cesta básica. O pessoal da renda tem lhe orientado para que os poucos recursos da família sejam bem aplicados e as assistentes sociais lhe mostraram o caminho para conseguir benefícios, como bilhete único. E Joselma tem progredido muito em suas conversas com as psicólogas do IC. Sente-se mais forte física e emocionalmente e tem plena certeza que em breve voltará a trabalhar e retomar sua missão de sustentar os pais. “Estou aprendendo a ter calma, afinal isso tudo é só uma fase de minha vida, daqui a pouco passa. Graças a vocês não me sinto mais abandonada. A verdade é que toda vez que venho aqui, saio renovada, cheia de esperança. O Miguel adora o pessoal da recreação, brinca feliz, é até difícil convencê-lo a ir embora. Sem falar nas novas amizades que fiz com mães que enfrentam dramas tão sérios quanto os meus. Rimos e choramos juntas, o que nos dá ânimo de seguir em frente”.

 

Agora, com um ano e cinco meses, finalmente Miguel foi liberado pelos médicos para frequentar a creche. Os tratamentos continuam regularmente (fonoaudiólogo e fisioterapia) e os cuidados da mãe têm sido fundamentais para o fortalecimento do pequeno. “A alimentação dele é super saudável, mantenho a casa o mais limpa possível e arejada para que sua asma e alergia não piorem. Não descuido um minuto de meu menininho. Tem dado certo. As internações na Santa Casa estão cada vez mais espaçadas”, comemora Joselma.

 

Apoie famílias como a da Joselma:

 

Por meio da ajuda de madrinhas e padrinhos que acreditam no nosso trabalho, conseguimos dar conta dos itens emergenciais básicos que entregamos às famílias atendidas, como alimentos, fraldas, fórmulas nutricionais infantis e remédios que o SUS não fornece, além do atendimento multidisciplinar. Tendo em vista o crescimento dos nossos atendimentos, atualmente as nossas doações cobrem 70% deste projeto. Ajude agora e faça parte dessa transformação social! CLIQUE AQUI

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A história da Joana

Joana dos Santos Lima é paraibana e chegou a São Paulo há vinte anos com seu primeiro marido. Na capital paulista, engravidou de Natan, hoje com 17 anos. Quando o filho completou cinco anos, o casal se separou. Depois de um tempo, Joana conheceu João Paulo. Do relacionamento, nasceu uma menina, Laura, em 3 de junho de 2017.

 

Com uma gravidez tranquila e acompanhada pelo obstetra, Joana não passou por nada de anormal nessa fase. No entanto, assim que Laura nasceu na Santa Casa de São Paulo, foi diagnosticada a síndrome de Down. A mãe se surpreendeu, pois a aparência do bebê não denunciava isso. Os olhos amendoados, característicos da doença, eram parecidos com os do pai, mas os exames comprovavam o diagnóstico. João Paulo preocupou-se com a notícia, pois tinha medo de que a filha não pudesse andar nem falar. A médica logo explicou que a menina não corria esse risco e o casal deixou o hospital mais confiante.

 

Tudo corria bem até que, cinco meses após o nascimento de Laura, uma tragédia abalou a família. Um grave acidente de carro tirou a vida de João Paulo, aos 34 anos. Joana sofreu demais, mas não abandonou o tratamento da filha. No primeiro retorno pediátrico de Laura após a morte do pai, o médico se sensibilizou com o drama da mãe, que agora tinha que cuidar dos filhos sozinha apenas com o salário de atendente, sua profissão na época. “O doutor foi muito prestativo. Chamou a assistente social da Santa Casa e pediu que ela nos encaminhasse ao Instituto C”, conta Joana.

 

A reviravolta na família não foi maior porque Giovana, uma das filhas de João Paulo, veio morar com a madrasta. Foi uma ajuda imprescindível para que Joana continuasse a trabalhar e para que Laura não parasse com a fisioterapia duas vezes por semana, bem como com as idas à creche. “Eu só consigo licença no trabalho para as consultas da Laura com o cardiologista e o oftalmologista. Se não fosse por Giovana, não sei como seria”, desabafa Joana.

 

Além disso, ela nos conta que o apoio do Instituto C foi primordial não só nas despesas com remédios, fraldas e alimentação, mas também na parte dos atendimentos, principalmente na área psicológica. “Eu já tinha uma ideia do trabalho incrível do IC por meio de mães que fazem tratamentos de seus filhos na Santa Casa, mas não imaginava a abrangência do PAF, o projeto de Plano de Ação Familiar. Até orientação sobre os direitos sociais de minha filha eu obtive”, conta, emocionada. E ela continua: “Sem falar nas palestras a que assisto nos dias de atendimento. Chego sempre em casa cheia de novidades para contar aos meus filhos que, por sinal, sempre que podem vêm comigo. Aqui se aprende e também se diverte. É sem dúvida um lugar abençoado”.

 

Joana encontra-se em estágio avançado dentro do PAF, projeto que atende famílias, em sua maioria compostas por mães que são chefes de família, que possuem crianças com doenças crônicas ou graves. Em breve, ela vai encerrar seu ciclo de atendimentos, podendo prosseguir cuidando de si e da sua família com muito mais autonomia.

 

Apoie famílias como a da Joana:

 

Por meio da ajuda de madrinhas e padrinhos que acreditam no nosso trabalho, conseguimos dar conta dos itens emergenciais básicos que entregamos às famílias atendidas, como alimentos, fraldas, fórmulas nutricionais infantis e remédios que o SUS não fornece, além do atendimento multidisciplinar. Tendo em vista o crescimento dos nossos atendimentos, atualmente as nossas doações cobrem 70% deste projeto. Ajude agora e faça parte dessa transformação social! CLIQUE AQUI

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Rodas de conversa de novembro focam a Educação

Com qual escola nós sonhamos? A partir dessa questão, as equipes do projeto PAF – Plano de Ação Familiar e Educação em Rede se uniram agora em novembro para falar sobre a importância da educação como direito ao cidadão e o ambiente escolar para as famílias que atendemos.

 

As crianças, adolescentes e suas famílias se reuniram no espaço da biblioteca do Instituto C, onde foi montado um cine pipoca com a exibição do filme Educação.doc – Diretor de Harmonia | Episódio 2, que retrata por meio de documentário e entrevistas diferentes experiências e visões a respeito do sistema educacional no Brasil, seus problemas e necessidades e também a construção de caminhos para a transposição desses obstáculos visando a construção de uma educação mais eficiente, humana e inclusiva.

 

Cada vez mais educadores, pais e alunos são chamados a pensar sobre as questões-chave que permeiam o processo de aprendizagem dentro do ambiente escolar, que é a relação interpessoal, a participação ativa da família além de reflexões sobre as principais causas de problemas criados por situações de violência dentro desse ambiente.

 

Tanto por meio do vídeo quanto pela conversa dos técnicos dos projetos, as famílias que estiveram nesses encontros foram convidadas a repensar sobre o sistema vigente da educação no nosso país e também sobre a sua relação com esse sistema, já que o foco do encontro era promover o sentimento de participação para que juntos possamos transformar um sistema mais rígido em um sistema muito mais democrático quando todos podem e devem contribuir com a escola que sonhamos.

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Capacitação com educadores aconteceu no Instituto C

No dia 25 de outubro, a convite da equipe do Projeto Primeira Infância, educadores das creches parceiras Sagrada Família, Pinocchio III e Pinocchio IV participaram de capacitações nas áreas da Nutrição, Psicologia e Assistência Social, orientadas pela equipe técnica do projeto.

 

Durante todo o período da manhã, com o intuito de promover a importância de um olhar atento às questões que abrangem o período da primeira infância, dentro e fora do ambiente escolar, os convidados participaram de atividades, dinâmicas e palestras, além de poderem tirar dúvidas e trocar ideias, já que o encontro também visava o intercâmbio profissional entre educadores de diferentes unidades de ensino.

 

O Projeto Primeira Infância, que tem o apoio do Instituto Samuel Klein, visa não só a capacitação de profissionais que atuam nas creches parceiras, como também diagnósticos, criação de indicadores, encaminhamentos e atendimentos multidisciplinares que focam nas crianças e suas famílias.

 

As dinâmicas desse dia exploraram as questões ligadas ao universo infantil, de modo que os participantes pudessem experimentar de forma prática e lúdica como o poder da interação transforma e renova as relações e promove o bom desenvolvimento de bebês e crianças.

 

Partindo do princípio de que é na primeira infância que ocorrem as questões mais importantes ligadas ao desenvolvimento dos sujeitos, a equipe do projeto compilou tópicos fundamentais dentro das áreas de atendimento com o intuito de capacitar e tirar dúvidas específicas dos educadores presentes.

 

No final das atividades, todos esboçaram uma grande satisfação pelo dia de aprendizados e pela energia de todos, confirmando mais uma vez que atuar na área da educação reclama muita força de vontade e também muito amor.

 

Saiba mais sobre o Projeto Primeira Infância: CLIQUE AQUI

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Bate-papo sobre empreendedorismo social

No dia 24 de outubro, na sede do Instituto C, foi promovido um encontro com interessados pelo terceiro setor cujo tema abordou a trajetória da fundadora do IC, Vera Oliveira, desde a fundação da ONG. Na ocasião foram abordados temas como, questões jurídicas para formalização de organizações sociais, elaboração e gestão de projetos, captação de recursos e outros assuntos que permeiam as principais dúvidas de quem pretende empreender na área social.

 

Vera contou que, “desde muito jovem, quando entrei para o mundo corporativo, sempre ficou em mim o sentimento de fazer algo para melhorar a vida das pessoas, mas até conhecer a atuação da Associação Saúde Criança, no Rio de Janeiro, eu não tinha exatamente um norte nesse sentido”.

 

Os presentes ficaram sabendo que o Instituto C, originalmente Saúde Criança São Paulo, nasceu do contato entre a Vera Oliveira com a Associação Saúde Criança do Rio de Janeiro, uma organização social que atende famílias em situação de vulnerabilidade social que possuem crianças com doenças crônicas ou graves, focando na melhora tanto do tratamento dessa criança quanto nas condições de sua família. Para promover o nascimento do Instituto C, Vera expôs aos presentes do encontro que esse tipo de trabalho realizado no Rio de Janeiro fez com que ela ficasse muito interessada, já que é um atendimento assistencial que abarca não só a criança, mas a família como um todo.

 

O PAF – Plano de Ação Familiar, foi, portanto, o primeiro projeto comentado no bate-papo, já que, como foi o primeiro projeto realizado pelo Instituto C, com sua metodologia licenciada pela Associação Saúde Criança, ele sinalizou o começo de toda a etapa de gestão, captação e estruturações diversas do Instituto C.

 

Além disso, temas da captação de recursos como editais, fundos governamentais e a Nota Fiscal Paulista foram comentados para que os presentes tivessem uma noção mais ampla de como a administração de organizações sociais pode ser alavancada, tendo saúde financeira suficiente para a continuidade e expansão dos projetos que promove.

 

No final, todos puderam tirar dúvidas mais específicas e trocar ideias que certamente são sementes que podem gerar novos projetos dentro do universo do terceiro setor.

 

O Instituto C promove periodicamente palestras, encontros e bate-papos sobre os diversos temas que compõem o trabalho no terceiro setor. Quer promover algum encontro na nossa sede? Envie um e-mail para contato@institutoc.org.br e conte-nos mais sobre a sua ideia!

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A história da Andreia

Andreia (32), mãe de Myllena (14) e Mellyssa (2), conheceu aos 18 anos o pai das meninas, Jefferson, com quem vive há quinze anos. Encontraram-se pela primeira vez quando ela ainda cursava o segundo grau – ele era irmão de um amigo de seu grupo de dança na escola. Quando se casaram, Jefferson trabalhava como motorista de van escolar e por um ano e meio tudo correu bem na vida dos dois até que começaram a passar sérios problemas financeiros com o afastamento de Jefferson do emprego. Por anos, Andreia e seus pais tomaram a frente na criação de Myllena.

Com a vida um pouco mais estável, Andreia parou de tomar suas injeções de anticoncepcional e engravidou novamente. Tudo parecia normal após o nascimento de Mellyssa, sua nova filha, mas, com um mês de idade, a pequena teve uma gripe e os pais a levaram de volta à maternidade. Ali, constataram que a bebê também estava com icterícia e a encaminharam para o banho de luz. Por dias Mellyssa ficou em observação no Hospital de São Miguel Paulista. E com o prognóstico de ser algo mais grave do que uma bronquiolite, os médicos resolveram transferir a criança para a Santa Casa de São Paulo. Na nova internação, foram feitos vários exames para descobrir de onde vinha seu tom amarelado e o resultado da biópsia hepática mostrou que a criança havia contraído o citomegalovírus, além de possuir má formação genética nas vias biliares. O quadro ocasionou o início de cirrose hepática, o que solicitava uma intervenção cirúrgica de urgência.

Com a realização dessa cirurgia, a pequena pode voltar para casa. Porém, depois de dois meses, o hepatologista que a acompanhava achou melhor continuar o tratamento. Isso porque seus exames apresentavam novas alterações. Em cinco meses a cirrose evoluiu novamente e assim foi preciso interná-la na UTI devido ao sangramento nas fezes.

Foi nesse período que a família, aflita pela condição de saúde de Mellyssa, e pelos problemas financeiros que voltou a enfrentar, foi encaminhada ao Instituto C pela Santa Casa, em agosto de 2017. “A assistente social do hospital me disse que havia uma ONG que poderia nos auxiliar com várias questões, além de fornecer a medicação de minha filha. Aquilo foi uma bênção, pois, com a doença de Mellyssa, não consegui mais trabalhar, e meu marido, devido a problemas com sua documentação, não tinha emprego fixo”, lembra Andreia.

Orientada pela equipe do PAF – Plano de Ação Familiar, projeto do Instituto C –, Andreia conseguiu o bilhete especial de transporte, bem como receber do INSS os benefícios para a filha e a normalizar os documentos do marido. Para ela, essa ajuda, que incluiu ainda cesta básica, leite e fraldas, contou bastante, mas o que mais lhe agrada no Instituto C é a acolhida de todas as equipes: psicólogas, assistentes sociais, nutricionistas, analistas de renda, entre outras.

Em 2019, Andreia doou seu fígado à filha: “não foi fácil acompanhar o drama da Mellyssa, mas ela nasceu para renovar nossa vida. Meu marido tornou-se um novo homem, mais carinhoso, prestativo, um paizão. Seu mundo é a sua família. Dou graças a Deus por tudo”, emociona-se a mãe. Nesse período, porém, a cicatriz do transplante obstruiu o intestino de Mellyssa, que teve que enfrentar sua terceira cirurgia. Mais fortes e confiantes, os pais não se deixaram abater. “Contamos com o apoio psicológico do Instituto C e sua valiosa doação dos remédios imprescindíveis para a não rejeição do órgão transplantado. Sem esse amparo, nossa vida seria muito mais difícil”, diz ela.

Hoje em dia, em estágio avançado dentro do ciclo de atendimentos do PAF, a família encontra-se com outra visão de mundo e muito mais engajada para as conquistas dentro e fora de casa. “A gente se sente à vontade conversando com eles no Instituto C. Aprendi muito nesses dois anos de atendimento. Todos passaram a fazer parte da minha família. Foi triste ficar três meses longe devido à minha convalescência da retirada do fígado. Ainda bem que estou ótima e pude retomar nosso contato”, conclui Andreia, que em breve começará seu curso gratuito de manicure, indicado pelo Instituto C.

Apoie famílias como a da Andreia:

Por meio da ajuda de madrinhas e padrinhos que acreditam no nosso trabalho, conseguimos dar conta dos itens emergenciais básicos que entregamos às famílias atendidas, como alimentos, fraldas, fórmulas nutricionais infantis e remédios que o SUS não fornece, além do atendimento multidisciplinar. Tendo em vista o crescimento dos nossos atendimentos, atualmente as nossas doações cobrem 70% deste projeto. Ajude agora e faça parte dessa transformação social! CLIQUE AQUI

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Brincar é um direito da criança

Você sabia que brincar é um direito da criança?

 

Na continuidade do ciclo de atendimentos de setembro do PAF – Plano de Ação Familiar, projeto do IC que atende famílias em vulnerabilidade social que possuem crianças com doenças crônicas ou graves, a técnica mediadora das rodas de conversa do mês, a assistente social Priscilla, trouxe para as famílias o tema do brincar, sua importância no desenvolvimento infantil e as nuances desse assunto dentro do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

 

Foi frisado para os participantes que o principal atributo das atividades lúdicas na infância é a sua relação com o desenvolvimento da comunicação e os ganhos positivos que a criança tem na relação interpessoal. É nos primeiros estágios do crescimento que as brincadeiras exercem um papel fundamental na constituição do indivíduo, que aos poucos aprende a entender a sua comunicação com os outros e assim vai desenvolvendo capacidades psicológicas que o integram à sociedade.

 

Ainda, os presentes ficaram sabendo que existe no nosso país o “direito de brincar”, o que na verdade se traduz em resoluções asseguradas pela Constituição Federal e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. Assim, foi possível tratar desse tópico, que aponta o direito à liberdade e à dignidade como pessoas humanas em desenvolvimento, compreendendo, dentre vários itens, os aspectos do brincar, praticar esportes e divertir-se. E além disso, os deveres dos pais e responsáveis em relação a esses direitos.

 

Como pais e responsáveis, todos devem possibilitar que seus filhos tenham pleno acesso a equipamentos públicos ou privados direcionados a atividades de lazer. A participação familiar no processo das brincadeiras é parte do direito de brincar, e, portanto, havendo a necessidade, os responsáveis podem e devem se unir para reivindicar às administrações das cidades em que vivem para que reformem ou criem equipamentos e espaços públicos de lazer em seus bairros.

 

E como o processo da brincadeira não acontece apenas com crianças, a assistente social Priscilla propôs a todos uma atividade para reflexão, quando os presentes participaram do jogo das emoções: alguém retirava uma carta contendo o nome de alguma emoção e tentava passar essa mensagem por meio da mímica, enquanto isso os outros deveriam adivinhar sobre qual emoção estava sendo tratado. Surpresos com as suas próprias capacidades de expressar emoções por meio de gestos, os participantes aprenderam na prática os benefícios do processo lúdico.

 

Para a Priscilla, “Sempre é possível arranjar maneiras diferentes de brincar, independentemente da idade! É preciso potencializar o que nos faz bem”!

 

Quer conhecer mais sobre os direitos das crianças? CLIQUE AQUI e acesse agora mesmo o conteúdo oficial do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA.