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Primeira Infância faz Live para CEI Pinocchio III e IV

Na última quinta-feira, a psicóloga do Primeira Infância, Zelaine dos Anjos, fez uma live para 36 professores das escolas CEI Pinocchio III e CEI Pinocchio IV com o tema Ansiedade, Isolamento Social e Teletrabalho, a roda de conversa também esteve aberta para participação da equipe do Instituto C.

A demanda veio por conta do início do teletrabalho no dia 15 de abril que liberou chamadas de vídeos e whastapp como canais de comunicação oficiais com os alunos durante a quarentena. “Foi uma conversa fluída e leve, compartilhei experiências e desafios. Além de profissional e trabalhar de casa, também sou mãe, então, a gente consegue se entender muito bem.”, comentou Zelaine. 

A ideia é fazer uma live por semana com temas enviados pelos próprios profissionais, além de estender o formato para o projeto Educação em Rede. “A quarentena trouxe impactos significativos na execução do nosso trabalho, principalmente nos projetos em que realizamos atividades in loco. Os medos e as incertezas de como seguiríamos trabalhando estavam presentes, mas ao longo dos dias, pudemos arregaçar as mangas e nos adaptarmos a essa realidade. Então, ver a concretização dos encontros que conseguimos fazer à distância com nossos parceiros tem sido extremamente significativo para nós, porque fortalece as nossas relações e permite que possamos nos sentir próximos, mesmo à distância.” explica a analista dos projetos Talita Lima. 

Para Zelaine, a proposta também é um aprendizado importante para as profissionais do Instituto C. “Como profissional, me sinto super realizada, apesar do frio na barriga, afinal de contas, foi a primeira vez que fiz algo neste formato. Fazer esta troca e estar neste lugar de acolhimento é muito rico para todos nós.”.

Hoje, 29 de abril, a nutricionista do Primeira Infância, Ana Luiza Cicolo, falará sobre Hábitos Alimentares na Quarentena às 15 horas.

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Atendimento às famílias participantes do Educação em Rede

Mesmo com o fechamento das escolas, anunciado pelo Governo do Estado e a Prefeitura da capital paulista no dia 13 de março, a equipe do Educação em Rede tem mantido contato com todas as famílias participantes e escolas parceiras do projeto a fim de seguir dando a assistência necessária em tempos de isolamento social e priorizando um atendimento humanizado e humanizante.   

 

“Desde o início as famílias trazem suas angústias, aflições e preocupações.” explica Vanessa Gonçalves, Assistente Social do projeto. “Enquanto profissional estava me sentindo impotente. Simplesmente porque eu amo minha profissão e não ter o atendimento presencial com as famílias no começo foi difícil. Entretanto, agora as coisas estão fluindo e estou orientando as famílias na garantia e efetivação do acesso aos seus direitos.”, acrescenta.

 

Além de terem acesso limitado a condições mínimas como saneamento básico e viverem em moradias precárias, as famílias atendidas pelo projeto agora precisam se preocupar diretamente com os estudos das crianças e adolescentes. “Durante este processo de isolamento social o contato via telefone está sendo essencial para manter o diálogo com as famílias e poder dizer: estamos junto com vocês.”, comenta Vanessa.

 

Vanessa cita uma reflexão da Maria Lúcia Martinelli como alento aos profissionais que, diante desse cenário mundial, atuam com trabalho social atendendo às famílias com clareza, eficiência e qualidade. "A nobreza de nosso ato profissional está em acolher aquela pessoa por inteiro, em conhecer a sua história, em saber como chegou a esta situação e como é possível construir com ela formas de superação deste quadro. Se reduzirmos a nossa prática a uma resposta urgente a uma questão premente, retiramos dela toda a sua grandeza, pois deixamos de considerar, neste sujeito, a sua dignidade humana".

 

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Atendimentos às famílias ganha ainda mais atenção e afeto.

Por Nayara Oliveira

Hoje, enquanto escrevo, penso que eu e você que lê, estamos frente a impotência de muitos desejos e diante muitos medos. Por isso, recorro a arte, para enfrentar um pouco a vida. Assim, empresto de Drummond de Andrade o trecho que diz “tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo”. Uso esse “exagero” refletindo sobre meu lugar no mundo, minha força e minhas impossibilidades. Sinto, às vezes, que poderia ter muitas e muitas outras mãos, um coração maior pra caber mais alegrias e dar conta das dores, que houvesse mais horas no meu dia pro tanto que penso, sinto e quero. Tenho apenas duas mãos e o desejo de transformar o mundo. Agora, parece até que sai do poema para os desenhos em quadrinhos onde me imagino e me transformo naquela super-heroína que salva o dia.

Essa quarentena parece estar escancarando o que dissemos uns aos outros, independente da crença, que o amanhã não nos pertence. E como e o que fazer com o hoje, com o tanto de não saber e preocupações? Desde a vontade de sair de casa, até a de proteger dentro de um lugar bem, mas bem guardadinho, as pessoas que a gente ama, proteger da doença, do medo, da fome, do frio, da falta de emprego, e por aí vai, cada um, com seu mundo inteiro particular. 

O que fazer com nossas apenas duas mãos e o sentimento do mundo? Nem o Carlos, dono do poema, nem eu, temos boas respostas… pois estamos diante de uma situação nunca antes vivida, para aprendermos com o passado a enfrentar o presente.

Temos mudado nosso jeito de estar com o outro e conosco em todas as esferas, e nos atendimentos isso também está vigorando. Aquele abraço apertado depois da confiança de partilhar um momento difícil de sua vida, virou gesto em vídeo. Conversas que dependem do sinal telefônico, áudios cheios de afetos, dúvidas do que fazer com o tempo que já não gastamos mais no transporte público, como ensinar coisas da escola que já nem se lembra mais, ou outros novos desconhecidos ou antes experimentado.

O que está ao alcance das minhas mãos (e agora literalmente, rs) tem sido ouvir as aflições, a singularidade de suas histórias, acolher e estar, um dia de cada vez, juntos. Não sabemos mesmo o que virá amanhã, mas estamos pensando juntas e juntos maneiras de como retomar, inventar e reinventar as forças para suportar e estar no hoje. O que estamos ativamente fazendo, com os recursos e possibilidades que temos para informar e proteger quem amamos. O uso da máscara, por exemplo, é uma metáfora bonita sobre, quando a uso, protejo o outro, se o outro também usa, ele me protege. Ou seja, juntos, mesmo que distantes, somos mais fortes. Sinto isso, diariamente, quando mesmo sem respostas, sentimos que não estamos sozinhos, e é isso também que recebo das famílias. 

Nayara Oliveira é Psicóloga do Plano de Ação Familiar (PAF).

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Instituto C inicia depósitos nas contas das famílias do PAF

Essa semana, o Instituto C iniciou o depósito dos valores nas contas das famílias atendidas pelo Plano de Ação Familiar (PAF) para compra de itens de alimentação e higiene durante o mês de abril, uma vez que a necessidade de isolamento social impediu a retirada destes itens (cesta básica, leite, fórmulas nutricionais, fraldas e medicamentos não fornecidos pelo SUS) na sede do Instituto, como acontece normalmente.

 

Para garantir o cumprimento desta ação, o Instituto C começou uma campanha para arrecadação de R$ 37.750,00 reais, montante necessário para beneficiar as 151 famílias participantes do projeto atualmente. Isso porque, com a suspensão das atividades presenciais, os recursos financeiros que financiam parte do projeto também foram suspensos pelos fundos públicos Fumcad e Condeca. 

 

Hoje, 9 de abril, o valor arrecadado é de R$ 27.230,00 reais. Por este motivo, os depósitos acontecerão semanalmente seguindo o cronograma de atendimento das famílias. “A gente só tem que ser grato e agradecer sempre a Deus por todas as provisões que ele está fazendo em nome de vocês, porque eu não estou em condição nenhuma de comprar esses remédios. E, graças a Deus, vocês vão me mandar, porque ela precisa mesmo, porque ela tem bronquite asmática e é para o pulmãozinho dela.”. escreveu Valnice de Castro Silva, mãe da Quézia de Castro (12), atendida pelo PAF desde novembro de 2018.

 

O Plano Emergencial prevê uma contribuição média de R$ 250,00 por família, sendo que cada família recebe o valor de acordo com as suas necessidades reais, levantada anteriormente pela equipe do Instituto. Para garantir a transparência do processo, os comprovantes de depósitos nas contas de cada uma das famílias serão disponibilizados aos doadores. Por outro lado, todas as famílias deverão apresentar os cupons fiscais das compras realizadas com esse recurso assim que os atendimentos presenciais forem retomados.

Mesmo sem os atendimentos presenciais, a equipe do Instituto C segue orientando as famílias por meio de whatsapp e telefone. “Eu sempre falei que vocês eram uma família, uma grande família que ajuda a gente. E agora vocês estão provando, mais do que nunca, que vocês são essa família, mesmo a gente não tendo esse contato pessoal, mas vocês estão nos ajudando, mandando mensagem, nos orientando, dando o apoio que a gente precisa. Porque é um momento bem difícil que todos estamos passando, cheio de necessidades com remédio e comida e é muito bom saber que podemos contar com vocês. Vou colocar sempre vocês, o Instituto C, em minhas orações.”, completou Valnice.

Link para doações https://doe.institutoc.org.br/emergenciacovid19/single_step 

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Saiba como doar parte do seu IR para um Projeto Social.

Em março, o Instituto C começou a Campanha para arrecadação de verba por meio de doações de parte do Imposto de Renda devido. Este tipo de arrecadação representou 10% do montante destinado ao Plano de Ação Familiar – PAF, em 2018, projeto que já beneficiou mais de 3.000 pessoas nos últimos 8 anos.

Intitulada A sua declaração de Imposto de Renda só fica completa apoiando um projeto social, a campanha tem como objetivo evidenciar a importância destas doações para conquista de maior autonomia por parte das Organizações Não Governamentais. “Para nós, é importante diversificar a entrada de investimentos, a fim de não depender apenas de uma única fonte de recurso.”, explica Paloma Costa, responsável pela área de Captação de Recursos do Instituto C.

Para Paloma, muitas pessoas não sabem que a doação não representa um custo extra ao declarante e acham o processo um pouco complicado. “Acredito que conseguiríamos um número maior de doadores se esta questão fosse mais clara e se os doadores soubessem que o processo não é tão complicado assim.”.

Se você se enquadra neste perfil, acompanhe a entrevista abaixo com dois dos nossos doadores recorrentes de Imposto de Renda e veja que, além de simples e sem nenhum custo adicional, este é um enorme gesto de solidariedade. Chica Passos faz doações de parte do Imposto de Renda devido desde 2015. Já Zé Luiz começou as doações em 2017 e convenceu a família inteira e amigos a doarem também.

Porque a escolha de doar parte do Imposto de Renda devido ao Instituto C?

Chica Passos – Escolhi doar porque fico satisfeita em poder direcionar os meus recursos para objetivos que acredito, pela transparência do uso destes e pelo seu próprio uso social.

Zé Luiz – A ação direta do Instituto C junto às famílias que têm crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade me dá a certeza que minha doação impactará diretamente às famílias assistidas sem burocracias e perdas. Conheço a metodologia do PAF (Plano de Ação Familiar) e vejo os resultados acontecerem de forma concreta.

Você sentiu alguma dificuldade para realizar esta doação?

Chica Passos – O Instituto C sempre me auxilia a fazer a doação, assim, fica muito mais fácil.

Zé Luiz – O roteiro para realizar a doação que me foi enviado pelo Instituto C é fácil de entender e torna possível fazer a doação com um par de cliques no computador. Muito útil!

A maior parte dos doadores de parte do Imposto de Renda devido para o Instituto C vem de uma cartela já estabelecida nos últimos anos. Você acha que o brasileiro ainda não tem uma cultura forte para doações deste tipo?

Chica Passos – Acho que brasileiros estão aprendendo a cultura de doar. Esta é uma tradição muito forte em culturas anglo saxônicas, mas hoje vejo este movimento sendo muito mais comunicado e disseminado. As pessoas precisam aprender desde gestão de patrimônio como um todo e neste contexto se insere a questão da doação.

Zé Luiz – Acompanho de perto a atuação de entidades do terceiro setor que dependem de doações para continuar atendendo seus assistidos. Vejo muitas pessoas que se mobilizam e contribuem de alguma forma, seja através de doações, seja através de trabalho voluntário. Ainda há muito espaço para expandir este universo de pessoas comprometidas com as mais diversas causas e espero que este momento difícil pelo qual estamos passando fortaleça a cultura de doações em nosso país.

Neste momento de crise, relacionado a pandemia do Coronavírus, como você vê a importância destas doações?

Chica Passos – Diante de momentos como o desta crise, acredito que temos que ver como uma oportunidade, pois todos estão mais conscientes das desigualdades e problemas sociais.

Zé Luiz – Solidariedade e empatia com os mais vulneráveis são fundamentais neste momento. Todos que de alguma forma possam fazer doações para entidades que estão na linha de frente para atender os menos favorecidos tem agora a oportunidade de fazê-lo e quem sabe transformar este ato em um hábito.

Para te ajudar, montamos um documento com o passo a passo, clique aqui e acesse agora mesmo. Qualquer dúvida, basta entrar em contato com a Paloma no e-mail paloma.costa@institutoc.org.br