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Nasce o terceiro polo do Instituto C, em parceria com o “Alimentando o Bem”!

Nasce o terceiro polo do Instituto C!

Já era esperado dentro do planejamento estratégico da instituição o nascimento de mais um polo de atuação, o que a equipe não imaginava que surgiria tão rápido, e mais: no território do Perequê, no Guarujá, litoral de São Paulo.

Inicialmente, a gente previa essa expansão a médio prazo, mas aconteceu mais cedo do que esperávamos”, comemora Nayara Oliveira, Psicóloga Institucional.

Alimentando o Bem 

 O “Alimentando o Bem” nasceu em 2020 na unidade de conservação da Área de Proteção Ambiental (APA) Serra do Guararu, no início da pandemia de Covid-19, para ajudar moradores do Perequê que já enfrentavam graves problemas com as fortes chuvas que haviam atingido a região.

Emar Batalha, fundadora do projeto, e Vera Oliveira, Diretora Executiva do Instituto C, foram apresentadas por um conhecido em comum e, de um propósito semelhante, começaram a trocar informações – as conversas foram se desdobrando.

Nós, como Instituto C, percebemos que poderíamos somar ao projeto, expandindo nossa metodologia de atendimento social, multiplicando o nosso trabalho e atingindo territórios que, talvez, a gente nem exploraria inicialmente, como o Guarujá”, explica Nayara.

Um dos princípios da Organização no Guarujá é o desenvolvimento local, com o intuito de transformar aquela comunidade estruturada por tantas desigualdades – muito do que o Instituto C também acredita.

Entendemos que, quando uma família se desenvolve, ela também modifica toda a organização a sua volta”, acrescenta.

Já Emar afirma que aprender junto, e com o outro, é uma troca fundamental. “A parceria faz encurtar um caminho, economiza erros e poupa sofrimentos. Acredito que existe um aprendizado nas duas pontas“, diz a fundadora do “Alimentando o Bem”. 


“O propósito nasce de lugares diferentes, mas, no final, caminhamos juntos para o mesmo rumo da transformação social” – Nayara Oliveira

Como vai funcionar o terceiro polo do Instituto C?

De propósitos semelhantes e conversas aprofundadas, surgiu a parceria que culminou no terceiro polo do Instituto C.

Lá, a metodologia do Instituto C será aplicada e adaptada para as demandas particulares do território. “Juntos, construiremos uma equipe multidisciplinar que irá atender de forma cuidadosa famílias em vulnerabilidade social, promovendo a efetividade da garantia de direitos”, pontua Nayara.

Liliane Moura, Assistente Social Institucional, acredita que a parceria é muito potente e frutífera – muito por conta das intenções semelhantes. “Ambos têm como propósito a transformação social por meio do enfrentamento das vulnerabilidades sociais. E hoje temos condições de ampliar a nossa metodologia, sempre com o cuidado de olhar para cada território e entender as suas diferenças e particularidades, é claro”, acrescenta.


“Caminhamos juntos com missões, intenções, desejos e sonhos muito parecidos” – Liliane Moura

Assim, Nayara e Liliane foram as responsáveis por estudar e entender as singularidades do território do Perequê. “Não temos a intenção de chegar com um saber verticalizado. Estamos imersas no local para entender como construir o que faz sentido ali”, reforça Nayara.

Liliane explica que, inicialmente, foi desenhado um cronograma que contempla a participação do Instituto C de forma remota e também presencial. “Estamos entendendo a necessidade de estarmos na região fisicamente para contribuir com o início do treinamento e da coleta de dados que geram indicadores do desenvolvimento dessas famílias”, diz. “E isso faz todo o sentido para a gente, porque priorizamos estar presente para que o trabalho seja sustentável a longo prazo. A gente aposta em acompanhar o projeto e as melhorias ao longo do tempo”, acrescenta Nayara.

Informações – Alimentando o Bem 

O “Alimentando o Bem” tem cerca de 400 famílias cadastradas em sua base e, um de seus projetos internos, é o “Moradia Digna”. “Por conta das chuvas, o projeto decidiu ramificar as suas áreas de atuação e, nesta, famílias são convidadas para saírem das áreas de risco com um aluguel social”, explica Nayara. São essas famílias que terão prioridade no atendimento multidisciplinar pela questão de vulnerabilidade da moradia. “Começaremos com esses 70 atendimentos e expandindo aos poucos”, acrescenta.

De toda essa parceria, quem ganha são as famílias.

“A gente aproveita o conhecimento e a experiência do Instituto C, e a equipe do mesmo tem a possibilidade de experimentar uma vivência em uma região completamente diferente do que estão acostumados. Ganham os dois institutos, mas principalmente a comunidade”, comemora Emar. 

A construção e a cocriação tem feito muito sentido para nós, que já estamos há uma década trabalhando nessa metodologia. Acreditamos muito em sua potência, e em seu poder de transformação e impacto em outros territórios também”, celebra Liliane.

Clique e conheça mais sobre o terceiro polo IC: Instituto Alimentando o Bem.